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30 de dezembro de 2015

Dragões: Algumas Histórias

۞ ADM Sleipnir


Embora não se saiba ao certo a época em que os dragões apareceram pela primeira vez nos mitos, ela pode ser rastreada até cerca de 4000 a.C. Histórias de dragões aparecem em toda a história e quase todas as culturas tem sua própria ideia sobre dragões. Uma das razões para isso pode ser a descoberta de fósseis de dinossauros. Dragões poderiam ser usados para explicar os ossos indescritíveis de criaturas desconhecidas. Há histórias sobre dragões em todas as partes do mundo, com exceção da Antártica. Mesmo que não houvessem pessoas vivendo na Antártida, o que dessa forma a tornaria atraente para os dragões, o clima seria um grande problema para essas criaturas que gostam do fogo ou de viver na água, mas não água gelada. .

Um tipo de dragão, ou monstro do mar, era temido no tempo de Cristóvão Colombo. Durante esta época, quando o mundo era pensado ser plano, diziam que estes dragões viviam na borda da terra, esperando para devorar qualquer um que se atrevesse a velejar tão longe no oceano. Esta história fez muitas pessoas evitarem explorar o mundo além do que já conheciam. Mapas  marcando o lugar onde esses dragões viviam também eram confeccionados . Na borda do mapa as palavras "Here Be Dragons" eram quase sempre impressas.



Dragões também apareceram nas histórias que remontam ao tempo dos deuses na mitologia. A história de Perseu e o dragão de Poseidon conta a história de uma rainha vaidosa , que quase sacrificou a sua filha para o dragão, se não tivesse sido por Perseu.

Dragões costumam aparecer mais em contos de fadas e mitos. Na maioria dos casos, o dragão é o guardião de um tesouro,que pode ser tanto joias de ouro e pedras preciosas ou uma donzela em desespero. Nessas histórias um cavaleiro deve surgir para resgatar a donzela, ou para recuperar as riquezas, e para fazer isso ele deve matar o dragão.

Quase todas as crianças já ouviram histórias de dragões . Uma história que surgiu a partir da Idade Média é de cerca de um cavaleiro, mais tarde chamado de São Jorge, que salvou uma princesa de um dragão e no retorno foi capaz de batizar os povos pagãos ao cristianismo. A história diz que a cada ano uma donzela era sacrificada para este dragão. Um ano em que a princesa ia ser sacrificada, São Jorge decidiu resgatá-la. Usando sua espada, Ascalon, ele foi capaz de apunhalar o dragão e depois matá-lo. Esta pode ser uma das mais interessantes histórias heroicas envolvendo a morte de dragões, embora existam muitas outras. A história de São Jorge e o dragão foi contada há séculos e esse evento foi pintado pelo grande artista Rafael.



Tal como São Jorge e o Dragão, muitas outras histórias foram contadas sobre dragões e os heróis que os enfrentavam. Uma outra história como essa vem da Noruega. O rei deixou sua filha no castelo enquanto ele partiu em uma longa viagem. Ele deixou um pequeno dragão para ser seu tutor. A princesa era cética quanto à minúscula criatura, temendo que ela não pudesse protegê-la. No entanto , o dragão logo se tornou um grande monstro. Ele se tornou um excelente guardião para a princesa quando ele ficou grande o suficiente para envolver todo o seu corpo em torno do castelo e não deixar ninguém entrar ou sair dele. Quando o rei voltou para casa, nem mesmo ele não foi permitido adentrar o castelo. A única coisa a fazer agora era matar este dragão, e assim o rei ofereceu a mão de sua filha em casamento para quem pudesse matar este dragão. Nenhum homem na Noruega era capaz , mas um homem vindo da Suécia , finalmente, matou o animal . Como recompensa, ele se casou com a princesa e eles voltaram para a Suécia juntos.

Outra história é sobre um outro jovem que lutou contra um dragão pela recompensa de trazer a filha do rei ao seu mestre para o casamento. Nesta história, Tristan é enganado por um outro homem que quer a princesa por sua própria esposa. No final Tristan corta a língua do dragão como prova de sua realização e as mentiras do outro homem foram descobertas.



Durante a era dos dragões na Inglaterra, alguém que matasse um dragão seria premiado cavaleiro. Na Roma antiga, pensava-se que os dragões guardavam os mistérios da terra. Os romanos viam os dragões como uma fonte de conhecimento e os usavam como símbolo de força para seus militares. Eles usaram duas formas de dragões, um que era usado para o heroísmo, para protegê-los, e o outro, um dragão temível, que era usado para ameaça.

As histórias de dragões parecem ter vindo de mitos exagerados sobre enormes cobras, lagartos e outros répteis. Um tipo de dragão é chamado de Wyrm, e tem uma forma muito semelhante a uma cobra, com uma cabeça de dragão. Outra forma menor de dragão é chamado de dragonlet. Estes dragões também são venenosos e podem ser mortais. Na história O Dragonlet de São Pilatos, somente um homem com um temperamento ruim e habilidades com a espada era capaz de derrotar este monstro que era a altura do herói. Em quase todas as culturas ao longo da história existem histórias destas criaturas mágicas chamados dragões.



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28 de dezembro de 2015

Ymir

۞ ADM Sleipnir


Ymir foi o primeiro dos jotunn (gigante de gelo) e também o primeiro ser vivo a surgir na cosmogonia nórdica. Ele foi criado a partir do encontro das chamas de Muspelheim (o reino de fogo) e os rios de gelo de Niflheim (o reino das névoas). Uma vez criado, Ymir permaneceu dormindo por várias eras, durante as quais o seu suor gerou incontáveis gigantes, além de outras criaturas malignas. 

Em seu sono, Ymir era alimentado pelo leite da vaca Audumla, que veio a surgir posteriormente da mesma forma que ele. Um dia, enquanto lambia o gelo salgado de uma pedra, Audumla acabou revelando a cabeça de um homem. Audumla continuou a lamber a pedra e, após 3 dias, surgiu o primeiro deus, Buri. Buri deu origem a Bor, que por sua vez se casou com a giganta Bestla, que era descendente de Ymir. Desta união nasceram os primeiros deuses da classe dos Aesir: Odin, Vili e Ve.

Liderados por Odin, os filhos de Bor mataram Ymir, e o volume de sangue que escorreu dos seus ferimentos foi tão grande que quase todos os gigantes de gelo foram afogados pela torrente. Apenas um casal de gigantes, Bergelmir e sua esposa, escaparam da inundação agarrando-se a um tronco de árvore. Eles acabaram chegando em Jotunheim, onde deram continuidade a raça dos gigantes de gelo.


A Criação de Midgard

Odin e seus irmãos  usaram  o corpo de Ymir para criar Midgard, o reino da Terra. Eles colocaram o corpo de Ymir sobre o vazio (Ginnungagap) e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos. Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares. 

Após remexerem o cadáver do gigante, os irmãos encontraram um ninho de vermes. Odin, então, resolveu dar-lhes uma outra morada que não fosse Midgard. Os “vermes” mais turbulentos foram chamados de anões e receberam como morada as profundezas da terra (Svartalfheim). Os demais, que pareciam ter um jeito mais nobre de se portar foram chamados de elfos e receberam as regiões amenas de Alfheim

A abóbada celeste foi formada com o crânio de Ymir, que é sustentado nos céus por quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e VestriO cabelo de Ymir originou a flora, e seu cérebro originou as nuvens. Faíscas de Muspelheim foram colocadas no céu, e assim surgiram as estrelas.. Finalmente, Odin e seus irmãos , usaram as sobrancelhas de Ymir para fazer um grande muro para cercar e proteger Midgard, que se tornaria a morada dos seres humanos.

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25 de dezembro de 2015

Julbock

۞ ADM Sleipnir


O Julbock (inglês: Yule Goat) é um dos mais antigos símbolos de Natal dos países escandinavos e do norte da Europa. A tradução seria algo como cabra ou bode de Natal.

Suas origens são remotas, bem antes da era cristã. Quando os bodes estavam ligados ao deus Thor, que viajou por todo o céu puxado por dois deles. Posteriormente, ele foi então ligado à feitiçaria e ao diabo. Na Finlândia, o Julnock era visto como uma criatura feia que aterroriza as crianças.


A partir do século XVII, os camponeses confeccionavam pequenas cabras de palha. Esse material logo lembrava o nascimento de Cristo, na manjedoura do berço onde estava disponível em grande quantidade. À noite, eles se disfarçavam de cabras e saiam de casa em casa para assustar as crianças. Após as suas visitas, eles deixavam um desses pequenos julbock de palha e um pedaço de papel em que eram escritos algumas más rimas ou zombarias.

Durante o século XIX, o papel dos Julbock mudou e se tornou presentes natalinos que eram distribuídos. As crianças faziam suas cabras de Natal com talos de trigo durante a noite de Natal. Esses presentes se popularizaram e foram para outros países que buscavam presentes para presentear. Atualmente, o julbock foi substituído pelo Julenisse, uma espécie de duende que distribui presentes. A cabra ainda está presente e acompanhou-o em seus ciclos.

O Julbock é ainda uma decoração natalina popular nos países escandinavos.


O Bode de Gävle

O bode de Gävle (em sueco: Julbocken i Gävle ou Gävlebocken) é a versão gigante do tradicional julbock, erguido em Slottstorget, no centro da cidade de Gävle. Foi erguido pela primeira vez em 1° de dezembro de 1966 por Stig Gavlén, que queria atrair clientes para as empresas localizadas na parte sul da cidade. Anualmente, desde 1966, o bode é montado no dia 1º de dezembro e destruído (geralmente incendiado) no dia 31 de dezembro. Em 2009, o bode de Gävle foi incendiado no dia 24 de dezembro, depois de um ataque vândalo. Foi a primeira vez que ele foi incendiado antes do dia 31 de dezembro.



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24 de dezembro de 2015

Mari Lwyd

۞ ADM Sleipnir


Antigamente, no auge do inverno, uma estranha cena podia ser vista nas vilas do leste de Gales, na região de Gwent e Glamorgan. Um crânio de cavalo, vestido com um fino tecido branco, usado como um véu, ornamentado com fitas e guizos, era carregado pelas ruas, seguido por uma procissão de jovens. Se eles batessem à porta de alguém, era porque a Mari Lwyd havia escolhido aquela casa para receber suas oferendas. Dado o forte enfoque Celta para a poesia, haveria uma disputa de versos, que falavam sobre a época fria em que se vivia, sobre o destino final de todas as pessoas (a morte, um tema comum à essa época) bem como sobre o futuro que a nova estação prometia, com seu Sol e seu calor. Se o desafiado desistisse, a Mari Lwyd era carregada para dentro de sua casa e o caos estaria instalado. Se não, os jovens da procissão apenas pediam alimentos como oferenda, em uma tradição próxima ao do Halloween, e partiam para a próxima casa. 


O nome Mari Lwyd é normalmente traduzido como “Égua Cinzenta”, mas a palavra Galesa para égua é caseg, portanto, a tradução é improvável, sendo que o nome atual provavelmente tem sua origem ligada à tradição cristã, significando “Maria Cinzenta”, ligado à época difícil em que a cerimônia acontecia, e que voltou a acontecer. Apesar da ligação com o Cristianismo, a base da cerimônia é bem pouco cristã. Um crânio de cavalo carregado como troféu, ornamentado, e com teor de reverência, é um retorno a características totêmicas que o Judaico-Cristianismo já ignorava em tempos medievais, mas que os povos Cristianizados ainda carregavam como sobrevivência de suas antigas crenças. Por sua localização nas províncias do Leste do País de Gales, há uma probabilidade de a prática não ser de origem Celta, mas sim Germânica, mas sua ausência na Inglaterra nos sugere que a Mari Lwyd é, sim, uma prática galesa, e de possível origem Britônica. Uma cerimônia com características fortemente sazonais, e associada à terra, cuja vida começa a retornar no Solstício de Inverno, com a presença sempre forte da poesia natural (em Galês, claro), e a possível representação das deusas-égua da soberania, a ligação da Mary Lwyd com as tradições Celtas é bastante forte. 


A prática da Mari Lwyd permaneceu dentre o povo dos vilarejos de Glamorgan e Gwent nos tempos medievais e na Renascença, aparentemente sem sofrer realmente perseguição das autoridades Católicas ou Protestantes, com apenas alguma condenação da Igreja Metodista no século XIX. De qualquer modo, nessa época, a festa passou a ser associada com bandos arruaceiros e sua importância começou a diminuir, praticamente sumindo no início do século XX. Sua prática foi continuada em Llangynwyd e em tempos mais recentes, foi revivida em algumas cidades. Hoje, a Mari Lwyd está novamente viva em Gales.

A lenda da Mari Lwyd conta com duas versões: uma delas, bem cristianizada, e próxima da prática medieval e atual que conhecemos nos diz que, quando a Sagrada Família escolheu o estábulo onde Maria teria seu filho, a Mari Lwyd e seus potros foram expulsos e desde então, ela vai vagando pelas vilas em busca de um estábulo para passar o Inverno. A outra versão nos diz que, na noite do Solstício de Inverno, os potros da Mari são levados embora, e desde então, em todo meio de Inverno, ela vaga em busca dos seus filhos. Essa lenda guarda uma grande semelhança com a história de Rhiannon, que também tem seu filho levado, e é recuperado. Rhiannon é fortemente associada com a égua, e seu nome normalmente é traduzido como “Grande Rainha” (em Britônico, Rigantona), e ligação das deusas da soberania com a figura da égua é bem conhecida (Epona e Macha são outros exemplos). Além da ligação do mito da criança divina que é roubada, e é recuperada para trazer novamente a fertilidade ao mundo, aqui simbolizada por Pryderi, filho de Rhiannon. Assim, podemos fazer um esquema hipotético de uma deusa da soberania (Rhiannon) que tem seu filho solar (Pryderi) roubado, o que traz um ermo à terra (o Inverno), mas que é buscado novamente no Solstício, quando as noites começam a ficar mais quentes e os dias mais longos. Demorará até que Pryderi cresça, e atinja seu auge, mas ao menos, seu retorno é buscado, e para que a nova estação de cultivo comece. Um esquema hipotético, claro, mas não tão improvável, dadas as imensas semelhanças mitológicas e ritualísticas dessa prática.



fonte do texto: 


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22 de dezembro de 2015

Buer

۞ ADM Sleipnir


Buer é, de acordo com a Goetia, o 10° dos 72 espíritos de Salomão, sendo um grande presidente infernal e possuindo o comando de cinquenta legiões de demônios. Ele é citado pela primeira vez no Pseudomonarchia Daemonum ("falsa monarquia dos demônios"), um apêndice do tratado sobre bruxaria De daemonum de praestigiis, escrito por Johann Weyer (também chamado Wier ou Wierus) em 1577.

Dentre os atributos de Buer, estão a capacidade de ensinar Filosofia Moral e Natural, Lógica, e as virtudes de todas as ervas e plantas. Ele também cura as enfermidades, especialmente a dos homens, e concede bons familiares ao seu invocador.


Selo de Buer

Buer costuma ser retratado de duas formas. A primeira é a forma de um centauro empunhando um arco e flechas. Já a segunda, e mais conhecida, é a forma de uma cabeça de leão rodeada por cinco pernas de cabras, que lhe permite andar em torno de seu corpo e em todas as direções.

Esta 2ª ilustração de Buer tem sido destaque em vários álbuns, incluindo:

  • "Blessed Are The Sick", LP do Morbid Angel;

  • "Wrong Eye/Scope", single da banda Coil;

  • "The Definitive Parte One", álbum da banda Cloven Hoof;



  • "Buer Album", LP duplo do Black Sabbath lançado em 1981;



  • "Evoco Bestias", EP da banda norueguesa Fleurety.



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21 de dezembro de 2015

Anggitay

۞ ADM Sleipnir


Anggitay é uma espécie de criatura mítica pertencente ao folclore filipino, muitas vezes considerada a contraparte feminina do Tikbalang. São criaturas semelhantes as centáurides (centauros femininos), com a parte superior de seu corpo sendo igual a uma mulher humana e a parte inferior do corpo igual a um cavalo. Elas também possuem um chifre no meio da testa, como o de um unicórnio. 

Anggitays habitam um reino invisível e encantado povoado por fadas, anões e eremitas, localizado nas profundezas das florestas filipinas. Elas não são prejudiciais nem úteis aos humanos. São atraídas por jóias e pedras preciosas, e costumam sair para coletá-las. Ocasionalmente, Anggitays podem ser vistas de relance, especialmente quando chove em dias de céu limpo, mais tais avistamentos são muito raros, então considere-se com sorte se ver uma.

Arte de Brian Valeza



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18 de dezembro de 2015

A Estátua Amaldiçoada de Lemb

۞ ADM Sleipnir


As Mulheres de Lemb é uma estátua esculpida em calcário descoberta em 1878 em Lemb, no Chipre — embora ela teria sido confeccionada em 3.500 a.C. Segundo os historiadores, representaria uma entidade desconhecida, considerada uma deusa da fertilidade. A estátua tornou-se conhecida pelos misteriosos e mortais efeitos que supostamente caem sobre os seus proprietários.

A estranha influência do artefato teria começado após a mesma adquirida por Lord Elphont. Em seis anos de posse da estátua, todos os sete membros da família tiveram mortes misteriosas. Os dois donos seguintes da obra de arte, Ivor Manucci e Lord Thompson-Noel, bem como seus familiares, também faleceram em um curto período de tempo após comprarem a escultura.

O quarto comprador, Sir Alan Biverbrook, faleceu junto com sua esposa e duas de suas filhas. Assustados com as “coincidências”, os dois herdeiros sobreviventes dos Biverbrook resolveram doar a estátua para o Museu Real da Escócia, em Edimburgo, onde ela permanece até hoje. Porém, logo após o item chegar ao museu, o chefe da seção na qual o artefato foi armazenado faleceu repentinamente. 

Apesar de nenhum curador admitir que a escultura possua propriedades supernaturais, eles a colocaram por precaução em um domo de vidro e há muitos anos ninguém a manipula. Por tudo isso, a obra foi apelidada de “A Deusa da Morte”.


fonte:
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16 de dezembro de 2015

Itztlacoliuhqui-Ixquimilli

۞ ADM Sleipnir





Itztlacoliuhqui-Ixquimilli (em náuatle "Ponta Curva de Obsidiana - Olho de Adaga")  era o deus asteca da pedra, associado ao frio, inverno, pecado, castigo e miséria humana. Na cultura mesoamericana, criminosos eram comumente punidos por apedrejamento, e pedras eram geralmente associadas com o conceito de castigo. Por isso, Itztlacoliuhqui-Ixquimilli era considerado um deus dos castigos, além de ser associado com a justiça. Ele é considerando um aspecto do deus Tezcatlipoca, e no calendário asteca, governa a trecena 1-Cuetzpalin (lagarto).

Os astecas retratavam Itztlacoliuhqui-Ixquimilli com um rosto de pedra, geralmente com os olhos vendados. Também possui uma flecha com uma ponta de pedra fincada na cabeça.



Mito

Itztlacoliuhqui-Ixquimilli era inicialmente chamado Tlahuizcalpantecuhtli, um deus da guerra e do amanhecer. Quando Tonatiuh (antes Nanauatzin) adquiriu o posto de deus do sol durante a criação do Quinto Mundo, passou a exigir que os demais deuses prestassem obediência e sacrifícios diários a ele. Irritado com a arrogância de Tonatiuh (outra versão da história alega que o motivo foi ciúmes), Tlahuizcalpantecuhtli atirou uma flecha contra Tonatiuh, mas o brilho do deus o fez errar o alvo. Tonatiuh enviou a flecha de volta contra Tlahuizcalpantecuhtli, atingindo-o na testa e transformando-o em pedra. Assim, ele se tornou Itztlacoliuhqui-Ixquimilli, o deus da pedra e da frieza.


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14 de dezembro de 2015

Haokah

۞ ADM Sleipnir



Haokah (também conhecido como Heyokha) é um deus da caça e um espírito de trovões e relâmpagos na mitologia lakota/sioux. Ele usa o vento para tamborilar os céus e, assim, causar os trovões e as tempestades. Os nativos provavelmente o adoravam para trazer a chuva e também para abençoar suas caçadas

Haokah é uma entidade considerada travessa e costumeiramente afeita a contradições. Em algumas tribos, sua mitologia mostra que ele faz tudo ao contrário: anda para trás, veste suas roupas do avesso, fala de trás pra frente, sua quando está frio e se treme quando está calor. Talvez por isso, entre os sioux, sua fama está em rir durante um momento triste ou chorar em um momento alegre. Algo que, dependendo do ponto de vista, é tido como certa virtude ou resistência, principalmente ao rir em momentos tristes. É, dessa forma, uma das versões para o que conhecemos como trickster (brincalhão), em suas origens mais ritualísticas.

Arte de Gabriel Costa
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11 de dezembro de 2015

Ah Muzen Cab

۞ ADM Sleipnir

Arte do MOBA Smite

Ah Muzen Cab (Ah Mucen Cab, Ah Muzencab) é o deus maia das abelhas e do mel. O mel era uma parte importante da dieta das culturas, e um importante bem comercial, por isso Ah Muzen Cab era uma deidade importante no panteão maia. A palavra maia para mel era a mesma usada para mundo, e por isso, acredita-se que Ah Muzen Cab também esteve envolvido no processo de criação do mundo.

Ah Muzen Cab é geralmente caracterizado na arte maia com as asas de uma abelha, geralmente estendidas tanto no processo de pouso ou decolagem. Ele está relacionado com Colel Cab, uma deusa da terra maia que também era responsável por abelhas e mel. 

Arqueólogos acreditam que Ah Muzen Cab era o patrono de Tulum (uma antiga cidade maia e hoje um sítio arqueológico) e que a região foi produtora de uma grande quantidade de mel. Alguns tipos de mel são tóxicos e produzem efeitos psicoativos, e é possível que o consumo desse tipo de mel era parte do rito de adoração de Ah Muzen Cab.

Arte de KatZina
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9 de dezembro de 2015

Mamaragan

۞ ADM Sleipnir


Mamaragan (NamarrgonNamarrkon, "Homem Relâmpago") é um destrutivo deus dos trovões e relâmpagos da mitologia aborígene, dito habitar ao oeste da Terra de Arnhem, na Austrália. De acordo com a lenda, durante as estações de seca, Mamaragan habita uma poça d'água, de onde ocasionalmente sai para caçar alimento entre as palmeiras de açaí ao lado de sua morada. 

Nenhum aborígene deve tocar o tronco dessas palmeiras, caso contrário Mamaragan o fulmina com um raio. Além disso, se alguém for tolo o suficiente para atirar uma pedra na poça onde Mamaragan vive, provocará uma desgraça ainda maior: Mamaragan subirá aos céus e provocará uma terrível tempestade que irá matar a todos.


Com o fim da seca e o início da estação chuvosa, Mamaragan deixa sua poça para trás e viaja de um lugar para outro montado no topo de nuvens carregadas. Nesses momentos, ele muitas vezes se torna irritado e ruge em voz alta voz (gerando os trovões), passando a atirar machados de pedra que crescem sobre suas mãos e joelhos, destruindo as árvores e às vezes matando os aborígenes.

Cultura popular

Mamaragan dá nome a uma das técnicas do personagem Enel no anime/mangá One Piece, usuário da Goro Goro no Mi (fruta do relâmpago). Cada um dos golpes de Enel é nomeado em homenagem a alguma divindade do trovão. Na DC Comics, Mamaragan é o nome do mago que escolheu Billy Batson para se tornar o novo Shazam.

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7 de dezembro de 2015

Imortalidade, O Dom Que Separa Os Homens Dos Deuses

۞ ADM Sleipnir


A morte atormenta a consciência dos homens desde que testemunharam a primeira morte e perceberam sua própria e eventual extinção. A inevitabilidade da morte e a especulação sobre a natureza da vida após a morte sempre foi um objeto de obsessão para os místicos e filósofos. A imortalidade é um sonho para os seres humanos, um desejo universal - seja por medo, por sede de conhecimento ou por motivos pessoais. 

Para muitas culturas, a imortalidade é a principal qualidade que separa os deuses dos humanos. Enquanto os seres humanos nascem, submetidos à vontade da natureza e morrer, os deuses dos antigos e dos deuses de hoje são geralmente caracterizados como imortais, imunes à escuridão que aguarda os homens.

Mitologias e crenças de todas as partes do mundo possuem histórias e métodos pelos quais um mortal pode vir a obter a imortalidade. Abaixo você poderá conhecer algumas delas.

Ingestão de Cinábrio (Taoísmo) 

Cinábrio é nada mais que o minério comum de mercúrio e um ingrediente essencial para o elixir da imortalidade taoísta, que foi chamado huandan (ou "Elixir Revertido"). Os taoístas acreditavam que a ingestão de certos materiais, como o cinábrio ou ouro, poderia infundir algumas de suas qualidades e livrar o corpo das imperfeições que impedem o ser humano de obter a imortalidade. Infelizmente, a maioria dos itens que eram ingeridos eram venenosos, e por causa disso, muitas pessoas morreram, incluindo muitos dos imperadores da dinastia Tang. 


Uma planta desconhecida (Mitologia Suméria)

Na Epopéia de Gilgamesh, o herói parte numa jornada em busca da fonte da imortalidade, por causa da aflição pela qual passou ao ver seu amigo Enkidu morrer, fazendo-o temer a própria morte. Sua busca acaba levando-o até Utnapishtim, uma figura semelhante a Noé que por sua sabedoria e virtude, foi agraciado com a imortalidade pelo deus Enlil. Utnapishtim tenta fazer Gilgamesh desistir de sua busca, dizendo-lhe que a morte era uma realidade incontornável. No entanto, desafiou-o a ficar acordado durante seis dias e sete noites, prometendo tornar-lhe imortal após esse teste. Gilgamesh, não consegue superar a prova e então percebe finalmente que não é e nem poderia ser diferente dos outros homens, então parte para a sua terra natal, mantendo a sua condição de mortal. Antes de sua partida, porém, Utnapishtim conta-lhe sobre uma planta que vivia no fundo do oceano e que devolvia a juventude a quem se picasse nos seus espinhos. Gilgamesh desceu ao fundo do oceano e com grande dificuldade obteve a planta e guardou-a para experimentar os seus poderes num velho da sua cidade, mas, num momento de descuido, a planta é roubada por uma serpente durante sua jornada de regresso.




Pêssegos da imortalidade (Mitologia chinesa) 

Os pêssegos da imortalidade chineses desempenham um papel muito importante no épico “Jornada para o Oeste”. Sun Wukong, o Rei Macaco, foi escolhido como o protetor dos pêssegos e acabou consumindo um deles, o que lhe rendeu mil anos de vida. Ele escapou de sua condenação no início, porém mais tarde acabou sendo capturado. Como havia se tornado imortal, Sun Wukong não pôde ser executado.

Sun Wukong acabou lutando na guerra contra o Céu e os deuses tiveram que recorrer a Buda, que conseguiu enganar Sun Wukong e prendê-lo durante cinco séculos.Foi após esse tempo que sua missão passou a ser descrita pela obra “Jornada para o Oeste”. O Imperador de Jade (o senhor dos céus e de todos os domínios de existência abaixo, incluindo o homem e o inferno) e sua esposa, Xi Wangmu, foram considerados os plantadores do pessegueiro, que só dava frutos amadurecidos a cada 3 mil anos. Eles alegremente deram os pêssegos das colheitas seguintes aos demais deuses, a fim de que eles também se mantivessem vivos para sempre.




Amrita (Hinduísmo)

Amrita é uma palavra em sânscrito que pode ser traduzida literalmente  para o português como “imortalidade”. Os Devas eram originalmente mortais ou perderam sua imortalidade por causa de uma maldição e estavam constantemente na procura de uma maneira de obter a vida eterna novamente. Eles se uniram com seus inimigos, os Asuras, para agitar o oceano de leite e criar um néctar chamado amrita. Os Devas acabaram ludibriando os Asuras, convencendo-os a não beber o líquido. Para isso, fizeram Vishnu se disfarçar de uma deusa do sexo feminino, e dessa forma poderia inserir um desejo incontrolável no coração de qualquer um. 


Maçãs Douradas (Mitologia Nórdica) 

As maçãs douradas nórdicas são diferentes das suas homólogas gregas, porque elas são de extrema importância para as divindades nórdicas. Todos os deuses nórdicos necessitavam consumir essas maçãs para manterem sua imortalidade e sua eterna juventude. 

Idun, a deusa da primavera, era a guardiã do pomar das maças douradas. Após ser enganada por Loki e ser entregue ao gigante Thiassi, juntamente com as maçãs, os deuses nórdicos começaram a envelhecer e seu poder diminuía a cada instante. Com a sua última gota de força, os deuses forçaram Loki a resgatar Idun e recuperar as maçãs. Com dificuldade, Loki consegue resgatar Idun e as maçãs, e assim os deuses recuperaram sua fonte de juventude eterna. 



Ambrosia (Mitologia Grega) 

Ambrosia é o alimento fonte da imortalidade dos deuses olímpicos, vetado aos mortais. Descrito como um poderoso alimento de sabor divinal e usado como fragrância perfumada, quando os deuses ofereciam o alimento a uma pessoa comum, ao experimentá-lo sentia-se plena de felicidade e tornava-se imortal. Os alimentos dos deuses teriam o poder de cura e podiam até ressuscitar os mortos nas batalhas.

Vários mortais e semideuses, como Héracles, tiveram o privilégio de consumí-lo, enquanto alguns o roubaram e foram punidos. Tântalo, rei mitológico da Frígia, foi enviado vivo ao Tártaro pelos deuses, após roubar-lhes uma porção de ambrosia, além de outros crimes. No Tártaro, ele foi lançado num vale abundante em vegetação e água, onde foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sede, visto que, ao aproximar-se da água esta escoava e ao erguer-se para colher os frutos das árvores, os ramos moviam-se para longe de seu alcance sob a força do vento.

Outros quase a provaram, mas no último momento acabaram sendo impedidos, como o herói Tideu. Ele era um protegido da deusa Atena, e a mesma apareceu-lhe certa vez trazendo consigo uma porção de Ambrosia, a qual Tideu deveria beber para se tornar imortal. Atena acabou voltando atrás de sua decisão, após ver Tideu devorando o cérebro de um homem.



O Santo Graal (Mitologia cristã) 

Uma das peças mais conhecidas da mitologia cristã é o Santo Graal, o copo (ou taça) no qual Jesus bebeu na Última Ceia, e era uma relíquia amplamente procurada. Acreditava-se também ser o recipiente com o qual José de Arimatéia coletou o sangue de Cristo enquanto o mesmo padecia na cruz. De acordo com a lenda, apenas as almas mais puras seriam capazes de encontrá-lo.

O Santo Graal assume uma representação de imortalidade na história do Rei Arthur. Os Cavaleiros da Távola Redonda tinham a missão de encontrar o Santo Graal, e Galahad, por sua pureza e piedade, é considerado o único a realmente alcançar a taça mitológica.



Obter a imortalidade nem sempre pode ser considerado algo bom. Abaixo segue algumas histórias onde obter a imortalidade é uma verdadeira maldição.

Comer a carne de uma Ningyo (Mitologia Japonesa) 

Na mitologia japonesa, existe uma espécie de criatura similar a uma sereia conhecida como Ningyo. Descrita como um cruzamento entre um macaco e uma carpa, essa espécie vive no mar e, normalmente, traz má sorte ou tempestades se capturada. Se uma dessas criaturas for avistada em terra, trata-se de um presságio de guerra. Um mito particular envolve uma menina conhecida como "A Freira de Oitocentos Anos." De acordo com o mito, seu pai trouxe carne de ningyo para casa sem saber, e após se alimentar da mesma, a menina foi amaldiçoada com a imortalidade. Depois de anos de tristeza vendo seus muitos maridos e filhos morrerem, ela decidiu dedicar sua vida a Buda e se tornou freira. Por causa de sua santidade, ela foi autorizada a morrer quando atingiu a idade de 800 anos.


Zombar de Jesus (Mitologia Cristã) 

Na mitologia cristã, existe uma história sobre um homem judeu que zombou de Jesus durante sua caminhada para ser crucificado. O homem atirou-lhe sapatos, dizendo-lhe para se apressar. Jesus respondeu-lhe então, dizendo que, apesar dele estar indo embora, o homem judeu teria que ficar aqui na Terra até que ele voltasse.

Após perceber o que tinha acontecido, o homem adotou para si o nome de José, se converteu ao cristianismo e foi batizado logo em seguida. No entanto, nada disso o livrou de sua maldição. O homem não era capaz de se sentar ou descansar em momento algum, exceto no Natal. Além disso, a cada 100 anos ele ficava extremamente doente por um período de tempo, passando a ter 30 anos de novo ao final do ciclo.


Provocar a fúria de um Deus (Mitologia Grega) 

Um tema comum em muitos mitos gregos que envolvem os mortais era o castigo e o perigo da arrogância ou do orgulho extremo entre os reles seres humanos. Muitos mortais tentaram enganar ou desafiar os deuses – todos foram punidos, muitos deles por toda a eternidade.

No início de sua vida, Sísifo tentou enganar Zeus e deu um jeito de prender Thanatos, a personificação da morte na mitologia grega. Isso transformou o mundo num lugar onde ninguém poderia morrer, o que realmente incomodou Ares, o deus da guerra. Por sua traquinagem, Sísifo foi punido com a tarefa de ter que rolar uma pedra colina acima todos os dias, só para rolá-la de volta morro abaixo todas as noites.

Outra história envolve o Rei Ixion, que, já em apuros por ter assassinado o sogro, foi até Zeus para pedir perdão. Enquanto estava no Monte Olympus, ele cometeu o erro de tentar estuprar Hera. Zeus descobriu e guiou Ixion de propósito até uma nuvem em forma de deusa. A punição do mortal foi ficar preso a uma roda de fogo para sempre.


traduzido e adaptado de:  
outras fontes de pesquisa:
  • http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/
  • www.megacurioso.com.br
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Ruby