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27 de fevereiro de 2017

Grand Bois

۞ ADM Sleipnir


Grand Bois ("Grande Lenho" em francês, também chamado Grans Bwa, Bran Bwa ou Ganga-Bois) é o Loa mestre da natureza no vodu haitiano. Ele é um espírito elemental, sintonizado com a terra e as selvas, e intimamente associado com plantas, árvores e ervas de todos os tipos. Grand Bois é o protetor de todos os animais selvagens, detém todos os segredos da medicina herbal, e é um mágico poderoso em seu próprio direito.

Grand Bois é geralmente representado como um ser meio-homem, meio-árvore, com um corpo como o tronco robusto de uma árvore, com ramos como  dedos e raízes como pés.

Ao lado de Kaifu (Carrefour) e de Baron Cimitière, forma a chamada Tríade de Magos, que representam a jornada da vida: Grand Bois representa a terra rica onde nascemos e as madeiras escuras onde tropeçamos; Maitre Carrefour representa as várias estradas e caminhos por onde passamos durante a vida, e Baron Cimitère representa o final da nossa jornada.

Kaifu (esquerda), Grand Bois (centro) e Baron Cimitère (direita) 

Embora Grand Bois possua um grande senso de humor, ele é um Petro loa (*), e como tal, 
pode ser selvagem e imprevisível, bem como perigoso. 

Culto 

Suas cores são o verde, marrom e vermelho. Seu dia sagrado são as terças-feiras. Oferendas a ele incluem: batata doce, inhame, banana verde, porco preto, cabra, rum destilado, bagas silvestres, bolotas e qualquer tipo de alimento da mata, folhas, flores, tabaco, rum, farinha de milho, bolos de amendoim e pão de mandioca.

Quando Grand Bois "baixa" em uma cerimônia, geralmente não está com fome, e prefere não ser visto. Suas oferendas são deixadas em um makout (uma espécie de saco de palha), pendurado em uma árvore próxima do corredor do templo ou no telhado do mesmo. Seus servos regularmente visitam bosques ou florestas para homenageá-lo. Árvores nos jardins de um templo são consideradas os santuários do loa, e são muitas vezes pintadas ou decoradas. Pequenas ofertas e velas acesas são freqüentemente colocadas entre as raízes.

No catolicismo, Grand Bois é sincretizado com São Sebastião.


(*): "Petro" loas são uma classe de loas, muitas vezes considerados raivosos ou demoníacos, geralmente usados em trabalhos "magia negra. Eles se originaram no Haiti, sob as duras condições da escravidão, e seu temperamento pdoe ser relacionado as condições ásperas e inimagináveis que os escravos tiveram que suportar.

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24 de fevereiro de 2017

Serápis

۞ ADM Sleipnir

Arte de Seth Fitts

Serápis
(em grego: Σέραπις ou Σάραπις; latim: Serapis) foi uma divindade sincrética criada por Ptolemeu I Sóter (fundador da dinastia ptolemaica). 
Ele era uma combinação dos deuses egípcios Osíris e Ápis (o touro sagrado de Mênfis) com aspectos dos deuses gregos Zeus (o rei dos deuses), Dionísio (o deus grego do vinho), Hélios (a personificação do sol ), Hades (o deus do submundo) e Asclépio (deus da medicina). Linguisticamente, seu nome é o resultado da fusão de Osiris e Apis, e há evidências de que um culto a Osarapis existia antes do Período Ptolemaico, mas a versão ptolemaica era uma concepção muito mais grega.

Serápis personificava a majestade divina e representava o sol, a fertilidade, a cura e a vida após a morte. Sua consorte era Ísis, originalmente a consorte de Osíris e a deusa mais popular durante o Período Ptolemaico.

Iconografia

Serápis era representado como um homem de idade madura e semblante grave, trajando vestes gregas e usando barba e longos cabelos. As imagem gregas mostram-o sentado em um trono e acompanhado do cão de 3 cabeças Cérbero.


O seu atributo é a corbelha sagrada dos mistérios, símbolo da abundância, juntamente com a serpente de Asclépio, uma vez que ele era, igualmente, um deus curandeiro.  

História

O culto a Serápis teria sido introduzido em Alexandria, por volta do século IV a.C., com o propósito de reunir em um sincretismo as tradições religiosas egípcia e helênica.

Ptolomeu Sóter fez diversos esforços para integrar a religião egípcia com a de seus soberanos helênicos. A política de Ptolomeu consistiu em encontrar uma divindade que conquistasse a reverência dos dois grupos étnicos do país, a despeito das maldições imprecadas pelos sacerdotes egípcios contra os deuses dos antigos soberanos estrangeiros (como o deus Seth, que foi louvado pelos hicsos). Alexandre, o Grande havia tentado usar Amon para este propósito, porém este deus era mais cultuado no Alto Egito, e não tinha tanta popularidade entre os habitantes do Baixo Egito, onde havia maior influência grega.

Os gregos tinham pouco respeito por figuras com cabeças de animais, e portanto uma estátua antropomórfica, no estilo grego, foi escolhida como ídolo, e proclamada oficialmente como equivalente o deus egípcio Ápis, extremamente popular. Foi chamado inicialmente, em egípcio, de Aser-hapi (ou seja, Osíris-Ápis), que se tornou Serápis; era tido como sendo o deus Osíris em sua totalidade, e não apenas a sua Ka (força vital).

O Serapeu

Serapeu (em latim Serapeum) era o nome dos templos dedicados ao culto de Serápis. Ptolomeu construiu o Serapeu em Alexandria como o centro de culto do novo deus, e este permaneceu sendo foco de peregrinação até ser destruído pelo Imperador Teodósio I, em torno de 389 d.C. 

Outros santuários e templos menores foram construídos ou adaptados em todo o Egito, e o culto a Serápis até mesmo se espalhou para os territórios romanos. O Serapeu em Saqqara (a casa do touro Ápis) cresceu em popularidade em meio aos gregos graças à conexão com Serápis, mas os nativos egípcios nunca adotaram realmente esta versão helenizada de Osíris.



fontes:
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23 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Mictecacihuatl

۞ ADM Sleipnir

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22 de fevereiro de 2017

Nguruvilú

۞ ADM Sleipnir



Nguruvilú (também Guirivilo, Guruvilu, Ñuruvilu, Ñirivilu, Ñivivilu, Ñirivilo ou Nirivilo, do mapudungun Nguru "raposa" e filu "cobra") é uma criatura originária da mitologia mapuche. Ela é uma estranha criatura aquática, descrita como sendo espécie de raposa com um longo corpo semelhante ao de uma serpente. Ela possui garras na extremidade de sua cauda, que ela usa tanto para agarrar suas presas quanto para provocar redemoinhos.

Nguruvilus vivem em rios, e costumam atacar e matar aqueles que tentam atravessá-los a nado ou a pé. Eles fazem com que determinados pontos do rio pareçam rasos, encorajando suas vítimas a atravessá-lo a pé. Quando a vítima chega no meio do percurso, a criatura cria um redemoinho que acaba arrastando e afogando a mesma. A única maneira segura de cruzar um rio habitado por um Nguruvilu é usando um barco.


A única forma de livrar o rio de um Nguruvilu é obter a ajuda de um machi (xamã mapuche) ou de um kalku (bruxa ou feiticeiro mapuche versado em magia negra) que aceite ajudar. Para obter o auxílio de um Kalku, deve-se oferecer-lhe presentes, que devem ser entregues a ele assim que terminar o serviço. 

O Kalku ou o Machi irá realizar uma cerimônia que envolve andar a pé através do rio até chegar ao redemoinho provocado pelo Nguruvilú, onde ele mergulha. Mais tarde, ele nada até a superfície, trazendo consigo o Nguruvilú capturado com suas habilidades mágicas. Já na superfície, ele ameaçar mutilar a criatura com uma faca longa e afiada, caso ela ataque qualquer outra pessoa que tentar atravessar o rio, para no fim liberar o Nguruvilu de volta para a água.

É importante que tudo seja testemunhado por todos da área. Depois, geralmente é realizada uma grande festa é realizada e ninguém deve ter medo de atravessar o canal novamente. Os redemoinhos irão encolher e por fim desaparecem, e o rio torna-se ainda mais raso, tornando a travessia segura o suficiente até mesmo para o mais frágil idoso ou para a criança mais jovem. Acredita-se que a criatura se mude para outro lugar, provavelmente indo atormentar os povos rio abaixo.


Arte de Traci Shepard

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21 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Odin

۞ ADM Sleipnir

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20 de fevereiro de 2017

Ticê

۞ ADM Sleipnir

Arte de Natalie Duarte

Ticê
é a deusa do submundo na mitologia tupi-guarani, e consorte do deus do submundo Anhangá. De acordo com a lenda, Ticê foi uma feiticeira muito poderosa e temida pelos grandes conhecimentos que possuía e por seu domínio sobre a maldade e a inveja. 

Uma lenda conta que ela usou seus encantos para não ser atingida pela loucura e morte que eram causados pelos olhos de Anhangá. Assim, ambos puderam olhar para os olhos um do outro e acabaram se apaixonando. Anhangá então levou Ticê para reinar ao seu lado no submundo, tornando-a uma deusa.

Arte de Natalie Duarte


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17 de fevereiro de 2017

Oomukade

۞ ADM Sleipnir


Oomukade (Ōmukade, japonês: 大百足 ou おおむかで, "centopéia gigante") é um gigantesco yokai em forma de centopéia que de acordo com o folclore japonês habitava o Monte Mikami, localizado próximo ao lago Biwa, o maior lago de água doce do Japão e um dos mais antigos do mundo. Carnívoro e muito feroz, Oomukade atacava e devorava tanto homens quanto animais. Ele possuía um poderoso veneno e também o poder de mudar de forma, aumentando ou diminuindo o comprimento de seu corpo conforme sua vontade. 

Oomukade foi derrotada pelo lendário guerreiro Fujiwara no Hidesato, como é contado na história a seguir: 

Tudo começou quando Hidesato atravessava a ponte Seta-no-Karashi, localizada no Lago Biwa. No meio da ponte, havia um dragão adormecido, obstruindo a passagem. Sem se incomodar, Hidesato passou por cima do rabo do dragão e seguiu seu caminho. Depois que deu alguns passos, ouviu uma voz feminina chamando por ele. O guerreiro virou-se e deparou-se com uma linda donzela que o chamava.

Sou a filha do rei Dragão, que tem um palácio no meio deste lago. Há dias que estou aqui na ponte na forma de um tenebroso dragão, tentando encontrar alguém corajoso que não tenha medo de monstros. Todas as pessoas chegavam até a ponte e, quando me viam, saíam correndo. O senhor foi o único que seguiu seu caminho passando por cima de meu corpo.


Se isso é um elogio, eu agradeçodisse Hidesato.

Queria lhe pedir um grande favor.

Se estiver ao meu alcance, terei prazer em atendê-la.

A pedido de meu pai, estava a procura de um guerreiro corajoso e acho que finalmente o encontrei. Uma centopéia gigante desce do Monte Mikami e está devorando todos os membros da minha família. Um a um estão sendo vitimados pelo monstro, que fez de nós, do palácio de Dragão, seu alimento. Creio que serei a próxima vítima, pois minhas irmãs foram todas devoradas pela criatura gigante.

Hidesato, que nada temia e adorava aventuras, concordou prontamente em ajudá-la. Assim, ele seguiu a donzela e foram para o palácio do rei Dragão.

Ao chegar lá, conheceu o rei Dragão, que havia preparado uma grande festa para lhe dar boas-vindas. Foi um grandioso banquete com muitas iguarias deliciosas, regadas com fino saquê. Todos da corte dançavam e cantavam como não faziam há muito tempo, pois estavam esperançosos de que havia chegado o salvador. Em plena festa, o dia começou a escurecer e uma bateria de trovões ribombou nas nuvens.

Hidesato correu para a varanda do segundo andar com arco e flecha em punho. O Monte Mikami estava irreconhecível. Envolta em neblina, dava para perceber uma forma espiral com mil pernas, enrolando completamente a montanha. A centopéia gigante tinha uma enorme cabeça com duas bolas de fogo no lugar dos olhos.


O guerreiro preparou a flecha no arco e retesou a corda o quanto pôde. A flecha partiu em direção ao brilho dos olhos do monstro e acertou-o no meio da testa. Porém, o gigantesco inseto continuou avançando em direção ao palácio, como se nada tivesse acontecido.

Imediatamente, Hidesato colocou outra flecha no arco e disparou. E mais uma vez nada aconteceu. Só lhe restou uma flecha das três que ele levara para a varanda. A centopéia gigante estava bem perto. A princesa e o rei Dragão estavam apavorados e tremendo de medo. Ao colocar a última flecha no arco, o guerreiro lembrou que as crianças brincavam cuspindo em centopéias, pois diziam que a saliva humana era mortal para esse tipo de inseto. Então, colocou, por um momento, a flecha na sua boca, lubrificou-a com saliva e mirou-a na testa do monstro. Quando atirou a flecha, um grito horrível ecoou no palácio. Trovões ribombaram, relâmpagos cortaram o ar, e o palácio parecia desmoronar. Em seguida, as bolas de fogo apagaram-se e começou a cair uma chuva torrencial.

Todas as pessoas do palácio estavam prostradas no chão, tamanho o susto. A tempestade assustadora atravessou a noite, clareando ao amanhecer.


No dia seguinte, o céu estava claro. O sol brilhou radiante. Na superfície do Lago Biwa, boiava o corpo sem vida da centopéia gigante. O rei Dragão e toda a corte festejaram com euforia o fim do pesadelo. Hidesato foi festejado como o grande herói do Lago Biwa.

Quando Hidesato foi se despedir do rei Dragão para continuar suas andanças pelo Japão, recebeu deste alguns presentes: um saco de arroz, um rolo de seda, dois sinos e uma caçarola.

São lembranças simples, mas de todo o coração.

Uma comitiva liderada pela bela princesa Dragão carregou os presentes até a ponte, onde se despediram do herói.

Quando chegou em casa, Hidesato descobriu que os presentes não eram nada comuns. O rolo de seda, quando se cortava um pedaço para fazer quimonos, aumentava automaticamente na mesma proporção, portanto, nunca acabava. Da mesma forma, o saco de arroz, à medida que era esvaziado, tornava a se encher. Era inesgotável. Então, quando a vizinhança ficou sabendo disso, passaram a chamá-lo de Tawara Touda, ou seja, "Senhor Saco de Arroz".

Por sua vez, a caçarola cozinhava mesmo sem fogo, e os sinos, cujo som ecoava até os limites da província Oomi (atual Shiga), foram doados ao Templo de Mii para serem tocados em horas determinadas, servindo de marcador de horas para toda a população.


fonte:



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16 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Sagari

۞ ADM Sleipnir

Nosso vídeo falando sobre o Sagari, um horripilante yokai que assombra as florestas japonesas. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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15 de fevereiro de 2017

Gremory

۞ ADM Sleipnir

Arte de Daniel Kamarudin

Gremory (ou também  Gamory, Gemory, Gomoryé, de acordo com a demonologia,um poderoso duque do inferno, e possui sob o seu comando vinte e seis legiões de demônios. De acordo com a Goetia, ele é o 56° espírito dentre os 72 espíritos de Salomão. Ele é geralmente representado como uma bela mulher, com a coroa de uma duquesa amarrada em sua cintura, e cavalgando sobre um camelo.



Sua especialidade é fazer os homens serem amados pelas mulheres, desde as jovens até as mais velhas. Gremory também discerne passado, presente e futuro, e também revela tesouros ocultos.

Selo de Gremory

Cultura Popular
  • Assim como outros espíritos goetianos, Gremory aparece na franquia de jogos Shin Megami Tensei, além de aparecer na franquia Bloodstained e em Final Fantasy XI online;
  • No cardgame Future Card Buddyfight Card Game, há uma carta de monstro chamada Pregadora da Beleza, Gremory;
  • No anime/mangá High School DxDo clã Gremory é um dos remanescentes clãs demoníacos dos 72 Pilares, e uma das famílias mais famosas e de mais alta classificação (Duque). Seu atual líder é Zeoticus Gremory. Sua sucessora direta é a protagonista Rias Gremory.
Arte de Victor Ferraz


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14 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Skadi

۞ ADM Sleipnir

Nosso vídeo falando sobre Skadi, a deusa do inverno e da caça na mitologia nórdica. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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13 de fevereiro de 2017

Lua Mater

۞ ADM Sleipnir

Arte de muju

Lua Mater
(ou somente Lua) foi uma antiga deusa romana, geralmente convocada durante as batalhas para destruir as armas dos inimigos. Ao final de uma batalha vitoriosa, os primeiros soldados romanos reuniam as espadas e os escudos do exército inimigo em uma pilha e dedicavam esses despojos a deusa.

Ela também tinha a tarefa de proteger a cidade de Roma, mas as pessoas não tinham permissão para falar o seu nome. Por isso, ela era conhecida como a "inefável" ou inominável deusa padroeira de Roma. Uma das responsabilidades de Lua era proteger as pessoas contra pragas e trazer aos inimigos doenças para destruí-los.

Lua era às vezes referida como a esposa de Saturno, deus romano equivalente ao grego Cronos, e nesse papel, ela era conhecida como Lua Saturni.

Arte de RinRinDaishi
fonte: 
  • Livro Greek and Roman Mythology A to Z, 3º Edition, de Kathleen N. Daly
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10 de fevereiro de 2017

Mictecacihuatl

۞ ADM Sleipnir


Mictecacihuatl (literalmente "Senhora dos Mortos", também conhecida como Mictlancihuatl) é a deusa da morte na mitologia asteca. Juntamente com seu marido, o deus da morte Mictlantecuhtli, ela governa Mictlan, o submundo asteca. Ela era geralmente representada como uma mulher com a face pintada de caveira, usando uma saia feita de serpentes e com os seios flácidos a mostra.

A sua principal função era a vigiar os ossos dos mortos. Segundo a mitologia asteca, os ossos dos mortos de um mundo anterior ao nosso foram usados pelos deuses para se criar os primeiros seres humanos deste mundo, e por isso, era possível que em algum momento os ossos dos mortos fossem necessários para criar as pessoas de um mundo posterior, o que justifica a necessidade deles serem cuidadosamente guardados.

Outra função de Mictecacihuatl era presidir os antigos festivais dos mortos, festivais estes que com o passar do tempo evoluíram das tradições astecas para o moderno Dia dos Mortos, após a síntese com as tradições espanholas.  Por isso, seu culto muitas vezes se confunde com os cultos mexicanos em honra de Santa Muerte.


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9 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Shu

۞ ADM Sleipnir

Nosso vídeo falando sobre Shu, o deus egípcio do ar. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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8 de fevereiro de 2017

Sunna

۞ ADM Sleipnir

Arte de Javier Bahamonde

Sunna (também Sól, Sun, Sunnu ou Gull) é a deusa nórdica que personifica o Sol, atestada na Edda poética, compilada no século XIII a partir de fontes tradicionais anteriores, e na Edda em prosa, escrita no século XIII por Snorri Sturluson. Ela é irmã de Mani, o deus que personifica a Lua. Na Edda em prosa, Sunna é adicionalmente descrita como a esposa de Glenr, de quem não se tem mais informações.

Os pais de Sunna e Mani são os gigantes Mundilfari e Glaur. Diz a lenda que seus filhos eram tão belos que o casal decidiu dar a eles os mesmos nomes dos astros celestes, que foram originalmente criados pelos deuses Odin, Vili e Ve através das faíscas de Muspelheim. Este fato foi considerado uma audácia pelos deuses, que furiosos, tomaram Sunna e Mani de seus pais e os colocaram no céu, onde se tornaram responsáveis por guiar as carruagens do sol e da lua.


Para conduzir sua carruagem, Sunna segurava um chicote e um escudo chamado Svalin ("o esfriador"), para proteger também a terra e os seres humanos do calor excessivo e destrutivo de sua luz. Puxada pelos cavalos Allsvinn ("O mais rápido") e Arvak ("Aquele que acorda cedo"), a carruagem solar é perseguida diariamente pelo lobo Skoll, que durante os eventos do Ragnarok finalmente engolirá Sunna. 

Algumas fontes afirmam que Sunna terá uma filha, que após sua morte e o alvorecer do Novo Mundo, continuará a realizar o mesmo percurso de sua mãe nos céus.

Arte de Sol Devia


fontes:
  • Wikipédia (inglês)
  • https://pontedeasgaard.wordpress.com
  • http://www.pantheon.org
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7 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Sucellus

۞ ADM Sleipnir


Nosso vídeo falando sobre Sucellusdeus celta/galês  da agricultura e das bebidas. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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6 de fevereiro de 2017

Gorjala

۞ ADM Sleipnir

Arte de Francisco Andrade

O Gorjala é uma espécie de gigante negro, com um só olho e com a boca escancarada, pertencente ao folclore das regiões Norte e Nordeste do Brasil. De acordo com as lendas, ele atua como um guardião das florestas, perseguindo e devorando qualquer um que invada os seus domínios. Ele costuma ocultar-se nas serras e nos penhascos cobertos de fraturas e escarpas pois adora, nos seus momentos de ação, empreender longas caminhadas sobre os abismos e os precipícios, vencendo-os em largas passadas como se nada fossem.

Conta-se que o Gorjala possui o hábito de colocar a sua presa debaixo do sovaco e ir comendo-a aos poucos. Suas presas são geralmente caçadores perdidos, e para o Gorjala, seus gritos de socorro soam como o canto dos pássaros.

Sua figura é certamente uma importação das lendas de gigantes e ciclopes europeus, trazida para o Brasil e adaptada ao nosso folclore. O próprio nome Gorjala remete à indumentária medieval europeia: gorjal era uma peça da armadura dos cavaleiros andantes, destinada a proteger a garganta, ou a gorja, como se dizia arcaicamente (“Mentes pela gorja, vilão!”, era um dos reptos preferidos das velhas gestas portuguesas). Dessa associação, passou-se inevitavelmente à imagem de um ser com a boca desproporcional. 

Imagem do livro O Mais Assustador do Folclore - Monstros da Mitologia Brasileira, de Luciana Garcia


fonte: 
  • As 100 Melhores Lendas Do Folclore Brasileiro, de A. S. Franchini.

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3 de fevereiro de 2017

Nu Kwa

۞ ADM Sleipnir

Arte de Andantonius

Nu Kwa (em chinês 女媧, também Nuwa, Nu WaNu Gua, Nyuwa) é uma antiga figura mitológica chinesa que aparece em formas ligeiramente diferentes em vários mitos. Ela é frequentemente representada como sendo metade mulher, metade serpente (ou dragão segundo outras versões). Seu nome e símbolo vem das palavras para "cabaça" ou "melão", ambos símbolos de fertilidade.

Em algumas versões de sua história, Nu Kwa é relacionada como irmã/esposa do lendário rei Fu Xi (伏羲), o primeiro dos chamados "Três Augustos" (considerados reis-deuses ou semi-deuses que usaram seus poderes mágicos para melhorar a vida das pessoas). Antigos artistas costumavam retratar os dois como tendo corpos humanos e caudas de dragão entrelaçados. 


Os mitos relacionados a Nu Kwa envolvem principalmente histórias sobre a criação da humanidade e sobre grandes inundações. 

A criação da raça humana

Nu Kwa criou a raça humana a partir do barro, inicialmente moldando alguns tomando por base seu próprio corpo. Após terminar as primeiras criações, ela achou que a cauda de serpente não combinava com a criação, e então deu pernas às criaturas. A criação desses novos seres foi um processo muito longo, e quando terminou, Nu Kwa viu que o trabalho compensou, pois os seres que criara eram belos. Entretanto, em pouco tempo ela percebeu que não haviam pessoas o suficiente para preencher o mundo, e tratou de criar mais, porém dessa vez tratou de fazê-lo mais rápido. 


Nu Kwa mergulhou um pedaço de corda no barro e depois a sacudiu de modo que o barro salpicasse o chão. O resultado obviamente não foi bom quanto o anterior e os primeiros seres humanos protestaram. Nu Kwa, no entanto, explicou-lhes que os seres menos perfeitos ficariam com o trabalho mais duro, e criou assim uma sociedade baseada em castas, um sistema mais rígido de classes sociais. Dizia-se que os humanos cuidadosamente esculpidos por Nu Kwa se tornaram nobres e ricos, enquanto aqueles nascidos dos pingos da corda enlameada tornaram-se os humildes, pobres e aleijados.


Após um tempo, Nu Kwa percebeu que os humanos que ela havia criado eram suscetíveis a morte, e então dividiu-os em homens e mulheres para que assim pudessem ter filhos.

Mitos de Inundação

Depois de uma grande inundação causada pelo deus marinho Gong Gong, aldeias e plantações foram destruídas e muitas pessoas e animais morreram pela força das águas e pela falta de alimentos. Para por um fim na inundação, Nu Kwa afastou o céu da terra, e trocou os pilares que antes sustentavam o céu pelas patas de uma tartaruga gigante chamada Ao. Ela então foi até um rio e encontrou cinco cristais muito brilhantes, que ela fundiu e fixou a abóboda celeste, fazendo a chuva parar. Assim, desde então as chuvas acontecem apenas quando são necessárias e o mundo ganhou ordem e ritmo, por exemplo, nas estações de chuva e seca, e nos ciclos de plantio e colheita.


Em outro conjunto de histórias, Nu Kwa e e seu irmão Fu Xi foram ditos serem os únicos sobreviventes de uma grande inundação causada pela ira de Lei Gong, o deus do trovão. Eles viviam juntos na lendária montanha Kunlun, e após o ocorrido, acharam que deveriam se casar, mas não tinham certeza se isso era apropriado. Então eles oraram para o céu pedindo um sinal. Quando o sinal foi concedido, eles se casaram, mas eles fizeram isso com alguma vergonha, cobrindo seus rostos com um leque. Em uma versão do conto eles tiveram filhos e povoaram a terra. Já em outra, Nu Kwa deu à luz uma bola de carne, a qual Fu Xi cortou em pedaços e os espalhou com os ventos para se tornarem seres humanos onde quer que fossem levados.


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2 de fevereiro de 2017

Portal no Youtube: Nuckelavee

۞ ADM Sleipnir


Nosso vídeo falando sobre o Nuckelavee, uma sinistra criatura do folclore das ilhas Orkney. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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1 de fevereiro de 2017

Crocea Mors

۞ ADM Sleipnir


Réplica decorativa da Crocea Mors original
Crocea Mors ("Morte Amarela" em latim) era o nome da espada empunhada por Júlio César, um dos mais famosos governantes romanos. Acreditava-se que ela brilhava no Sol e se dizia que ela matava qualquer pessoa que conseguisse ferir, por isso o seu nome. 

Crocea Mors era uma espada gládio, com um punho decorado que condizia com o status majestoso de César. O gládio era a arma preferida dos romanos, usado principalmente para lidar com feridas na área abdominal - que é letal em muitos casos.



Dita ter sido um presente dado à Cesar pelo próprio deus ferreiro Vulcano, Crocea Mors pertenceu originalmente ao príncipe troiano Enéias, que a teria recebido de sua mãe, a deusa Vênus. Conta-se que ela caiu dos céus sobre onde seria fundada a cidade de Roma, com Enéias ouvindo as palavras "Com isso, conquiste!" em sua mente.

De acordo com o autor Geoffrey of Mormouth (em sua obra Historia Regum Britannia, "História dos reis da Bretanha" em latim), durante a invasão de César à Grã-Bretanha, ele travou uma batalha feroz contra Nênio, um  príncipe britânico. No final, César foi capaz de desferir um ferimento fatal na cabeça do príncipe. No entanto, isso lhe custou sua espada premiada: Crocea Mors ficou presa no escudo de Nênio. Mesmo à beira da morte, Nênio extraordinariamente sobreviveu por mais quinze dias - período no qual ele matou muitos romanos usando a própria Crocea Mors. Após sua morte, a espada foi enterrada junto com o seu cadáver, como símbolo de honra.



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Ruby