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26 de dezembro de 2018

Labbu

۞ ADM Sleipnir

Arte de Traci Shepard

Labbu
é uma monstruosa criatura quimérica pertencente à mitologia babilônica, e dita ter sido criada pelo deus Enlil para destruir a raça humana, que o perturbava com o barulho que fazia. Ela é geralmente descrita como uma mistura de leão e serpente, alada e de tamanho colossal.

Labbu aterrorizou as criaturas do mar, do ar e da terra, incluindo as cidades dos homens. Os outros deuses, temendo o poder da criatura, alistaram um herói, chamado Tishpak, para matá-la. Os deuses lhe deram todo o suporte para que ele executasse a tarefa, embora os detalhes da luta tenham sido perdidos. Acredita-se que a lenda da batalha entre Tishpak e Labbu seja uma versão babilônica da suméria entre Ninurta e Anzu.



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24 de dezembro de 2018

Cocollona

۞ ADM Sleipnir

Arte de Tony Castro

Cocollona (junção das palavras catalãs Cocodril, "Crocodilo" e Papallona, "Borboleta") é uma criatura folclórica da cidade de Girona, na Espanha. Trata-se de um monstro do rio que, segundo a lenda, foi no passado uma freira, mas por criticar a vida que as irmãs levavam, ela foi punida e aprisionada na masmorra do mosteiro da cidade, de onde só podia sair para ir até o rio que corta a cidade - o rio Onyar. 

Após muitos anos, devido à sua desnutrição e isolamento, escamas começaram a surgir em seu corpo, até que ela se transformou completamente em uma criatura parecida com um crocodilo. Apesar dessa punição, ela ainda era de alguma forma santa, e essa santidade se manifestou em seu corpo na forma de um par de asas de borboleta.


Algum tempo após sua morte, seu fantasma começou a assombrar o rio Onyar, geralmente próximo das antigas pontes, onde às vezes ela era vista por pescadores. Nos tempos atuais, dizem que sua forma translúcida só pode ser vista sob a luz da lua cheia, e somente por aqueles sensíveis ao sobrenatural.

A origem da lenda é incerta, mas acredita-se que a figura da Cocollona tenha sido criada por guias turísticos em um esforço para adicionar uma nova criatura ao bestiário do folclore de Girona.




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21 de dezembro de 2018

Tsurara-onna

۞ ADM Sleipnir

Arte de ebonydragon

Tsurara-onna (japonês つらら女 ou つららおんな, "mulher sincelo", também chamada Tsurara nyōbō) é um yokai do folclore japonês, que segundo as lendas surge através do sentimento de solidão de homens solteiros durante o inverno. Quando um homem olha saudosamente para um belo e forte sincelo (pingente de gelo) pendurado em um telhado e reflete sobre sua solidão, uma Tsurara-onna pode aparecer logo em seguida. 

Uma Tsurara-onna possui a aparência de uma mulher comum, embora seja excepcionalmente bela, assemelhando-se bastante a outro yokai do inverno, a Yuki-onnaApesar de suas origens gélidas, Tsurara-onna pode ser um espírito muito caloroso e amoroso, ao contrário da Yuki-onna que é impiedosamente mortal. De fato, muitas histórias contam sobre uma Tsurara-onna que se apaixonou e se casou com um humano. Esses casamentos no entanto, sempre terminam de forma trágica. A Tsurara-onna inevitavelmente desaparece quando a primavera chega, deixando seu companheiro confuso e de coração partido, e quaisquer encontros futuros no inverno seguinte geralmente não terminam bem para nenhuma das partes.

Por parecer e se comportar como mulheres humanas comuns, é muito difícil identificar um Tsurara-onna. Um sinal reconhecível é a sua falta de vontade de entrar no banho. Ocasionalmente, as histórias falam de uma mulher que se recusa a tomar um banho, não importa o quanto o marido a pressione. Eventualmente, cansada de resistir, ela cede e entra no banho. Mais tarde, quando o marido vai ao banheiro checar, tudo o que ele vê são alguns pequenos fragmentos de gelo flutuando na banheira, e sua esposa não está em lugar nenhum.

Existem incontáveis ​​contos envolvendo uma Tsurara-onna. Eles podem ser encontrados em todas as prefeituras onde a neve cai, e cada um tem sua própria reviravolta. No entanto, existem alguns temas comuns (amor, casamento e traição) encontrados na maioria das versões da história. Muitos deles são semelhantes ou até idênticos às histórias sobre a Yuki-onna. 

Uma histórica icônica vem da província de Echigo, parte da prefeitura de Niigata nos dias atuais. Ela conta sobre um homem jovem e solteiro, que em certa noite invernal admirava melancolicamente de sua janela a adorável paisagem nevada. Em seu coração, ele desejava poder encontrar uma esposa tão bela quanto os pingentes de gelo pendurados em seu telhado. De repente, ele ouviu uma batida em sua porta. A voz de uma mulher chamou e era tão bonita e clara como gelo.

-"Desculpe! Eu estava viajando por essa estrada, mas a tempestade de neve tornou-se muito feroz e não posso viajar mais. Posso me hospedar em sua casa durante esta noite?"

Arte de Hallowie29

O jovem naturalmente aceitou, e ficou encantado ao ver que o rosto da mulher era tão belo quanto sua voz. Ele trabalhou duro para garantir que sua estadia fosse a mais agradável possível.

Vários meses depois, a mulher ainda permanecia hospedada na casa ... Na verdade, ela e o jovem haviam se apaixonado profundamente e ela se esqueceu completamente de sua jornada. Eles se casaram e ficaram muito felizes juntos.

Certo dia, a linda jovem saiu para fazer compras, mas não retornou. O jovem esperou por seu retorno dia após dia. A neve derreteu, as flores de ameixa floresceram e logo chegou a primavera. O jovem perguntava a todos que encontrava se eles haviam visto sua esposa. Ele a procurou por todos os lugares, mas não havia nenhum sinal dela. Ninguém que ele encontrou soube dizer-lhe qualquer coisa também. Ele lentamente se forçou a aceitar que ela o havia deixado. Com o tempo, o coração partido do jovem se curou e ele se casou novamente com uma jovem de sua aldeia.

No inverno seguinte, durante uma nevasca, o jovem viu-se olhando pela janela os longos pingentes de gelo pendurados no telhado. De repente, houve uma batida na porta. A bela jovem que havia desaparecido ao final do inverno passado estava do lado de fora de sua casa. O jovem ficou chocado.

-“Eu procurei por você todos os dias! Qual o significado disso? Como você pode simplesmente desaparecer assim sem uma palavra? ”-  ele gritou.

-“Tenho meus motivos … mas prometemos nos amar para sempre. Você disse que o nosso vínculo era tão longo e sólido quanto os belos pingentes pendurados no teto. E ainda assim ... você se casou novamente"ela lhe respondeu, saindo da casa com uma expressão triste em seu rosto.

O jovem ia atrás dela, quando de repente ouviu uma voz de dentro da casa. Era sua nova esposa, perguntando o que estava acontecendo.

-"Não é nada. Fique aí dentro."

De repente, houve um estrondo seguido por um grito perto da frente da casa. A nova esposa correu para a porta da frente para ver o que havia acontecido. Lá, deitado no jardim da frente, estava seu marido. Ele estava morto, perfurado na cabeça por um enorme pingente de gelo que havia caído do telhado.



fonte:


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19 de dezembro de 2018

A Carreta Nagua

۞ ADM Sleipnir

Arte de Nestor Rizo

A Carreta Nagua é uma antiga lenda popular da Nicarágua, que fala sobre uma carroça assombrada guiada pela própria Morte e puxada por dois bois esqueléticos. Segundo a lenda, se a Carreta Nagua parar na frente de uma casa, é certo que algum morador desta morrerá. 

Dependendo da versão da história, a Morte é representada por um ou dois esqueletos trazendo uma vela em suas mãos. O barulho das rodas de madeira e das correntes são tão altos e assustadores que ninguém ousa ir até a janela de sua casa para olhar para fora. Algumas histórias relatam que a Carreta Nagua desaparece ao chegar ao fim de uma rua, reaparecendo subitamente em outra rua.


Acredita-se que a lenda da Carreta Nagua tenha surgido com os povos indígenas da Nicarágua, e transmitida até os dias atuais principalmente através da tradição oral. No passado, os espanhóis invadiam as aldeias indígenas durante a noite, capturando e acorrentando os índios em carroças, e os levavam para trabalharem como escravos nas minas de prata. Esses índios não eram vistos novamente até que seus cadáveres fossem conduzidos naqueles mesmos carros para serem descartados. Tais carroças tornaram-se um símbolo de morte, e quando se aproximavam, os indígenas fugiam o mais longe possível, geralmente embrenhando-se em meio a floresta.


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17 de dezembro de 2018

Isitoq

۞ ADM Sleipnir



Isitoq (ou Issitoq, "olho gigante" na lingua inuíte) é um espírito da natureza ou divindade, pertencente a mitologia inuíte. Ele é geralmente descrito como uma espécie de olho gigante e voador, às vezes dito possuir uma boca ou ser coberto por pelos.

Seu olhar é inevitável e atravessa a alma de quem quer que ele encontre, mas apenas aqueles que quebraram um tabu devem temer seu olhar. Nesses casos, o olhar de Isitoq retira a alma do corpo da pessoa e a absorve em sua essência. 

Se a pessoa punida por seu olhar prometer rever suas ações, e realmente estiverem dizendo a verdade, Isitoq irá devolver a alma da pessoa ao seu corpo. Caso contrário, ela viverá dentro dele para sempre.


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13 de dezembro de 2018

Kilmoulis

۞ ADM Sleipnir


Kilmoulis é uma espécie de fada pertencente ao folclore da  fronteira anglo-escocesa. Relacionados aos Brownies escoceses, os Kilmoulis são descritos como sendo terrivelmente feios, sem boca e possuindo um nariz enorme, por onde os mesmos se alimentam. 

Kilmoulis vivem em moinhos, onde costumam ajudar os moleiros em seu trabalho, mas também se deleitam em pregar truques e peças. Embora essas brincadeiras possam ser um obstáculo ao andamento do trabalho, a ajuda dos Kilmoulis é grande o suficiente para compensar os distúrbios que eles causam e a comida que consomem.

Na cultura popular, os Kilmoulis são usados no jogo Dungeons & Dragons como criaturas fada.


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2 de novembro de 2018

Qailertetang

۞ ADM Sleipnir



Qailertetang é uma divindade feminina da mitologia inuíte, guardiã dos animais, dos pescadores e caçadores e também responsável pelo controle do clima. Descrita como uma "mulher enorme e com membros muito pesados", Qailertetang habita no fundo do mar ao lado da deusa Sedna e na companhia de focas, baleias e outras criaturas marinhas.

Qailertetang e Sedna, arte de Liz
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29 de outubro de 2018

Mundilfari

۞ ADM Sleipnir


Mundilfari é um jotun (gigante) da mitologia nórdica. Ele é atestado no Vafþrúðnismál, o 3º dos onze poemas da Edda Poética, como o pai de Sól e Mani, os deuses do sol e da lua:

Se chama Mundilfari,
aquele que é o pai de Máni
e também de Sól;
eles viajam pelo céu
todos os dias
para contar o tempo para os homens."

No Gylfaginning (a primeira parte do Edda em prosa de Snorri Sturluson), é relatado que Mundilfari achava seus filhos tão belos quanto o sol e a lua, e por isso lhes deu o nome dos astros. Essa atitude de orgulho e soberba ofendeu os Aesir, que decidiram tomar seus dois filhos e colocá-los no céu, obrigando-os a servirem os verdadeiros astros celestes. Sól e Mani foram obrigados a conduzir as carruagens que puxam os astros no céu dia e noite.


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26 de outubro de 2018

Sínis

۞ ADM Sleipnir

Sínis, arte de Fang Zheng

Sínis (grego Σίνης) era um gigante e um temível bandido da mitologia grega, filho do deus Poseidon. Cruel e sádico, ele era conhecido pela alcunha de "Vergador de Pinheiros", pois tinha o costume de vergar dois pinheiros e amarrar entre eles os viajantes que ele roubava. No momento em que ele soltava os pinheiros, a vítima era esquartejada. Uma versão da lenda diz que ele obrigava suas vítimas a vergarem um pinheiro junto com ele, e quando o pinheiro estava completamente vergado, ele o soltava, atirando sua vítima longe.

Sínis foi morto pelo herói Teseu, enquanto o mesmo passava pelo istmo de Corinto em sua viagem para Atenas, para encontrar seu pai e reivindicar seu trono. Sínis fez com que Teseu vergasse um pinheiro junto com ele, mas quando ele soltou, se assustou com o fato de que Teseu não foi atirado para longe, mas manteve sozinho o pinheiro vergado. Achando que o pinheiro havia quebrado, Sínis se aproximou para checar, e nesse momento Teseu soltou o pinheiro, acertando Sínis no queixo e o deixando inconsciente. Teseu então vergou o pinheiro novamente e amarrou os braços de Sínis. Vergou um segundo pinheiro e nele amarrou os tornozelos do gigante. Em seguida, soltou os dois pinheiros, partindo Sínis ao meio.


Conta a lenda que Sínis tinha uma filha chamada Perigune, que enquanto Teseu lutava com seu pai, se escondeu em um campo de aspargos. Posteriormente se uniu a Teseu e teve um filho, Melanipo, que, por sua vez, foi pai de Ioxo, cujos descendentes reverenciavam os aspargos.


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24 de outubro de 2018

Yilbegän

۞ ADM Sleipnir

Arte de Cassie Yan

Yilbegän (também Yelbeghen ou Yelbegän) é uma monstruosa criatura pertencente a mitologia dos povos turco-mongólicos da Sibéria e também dos tártaros. Sua descrição varia bastante de mito para mito. Em algumas histórias, Yilbegän é retratado como um dragão ou serpente alada dotada de muitas cabeças (geralmente sete, mas o número pode variar), enquanto em outras ele é retratado como um gigantesco ogro montado em um boi com 99 chifres. 

Em uma lenda do povo Altai, Yilbegän é dito ser o responsável pelos eclipses lunares. Diariamente ele perseguia o sol e a lua no intuito de devorá-los, mas o deus Ulgen disparava flechas contra ele para detê-lo. Ele às vezes mastigava as estrelas em sua boca e depois as cuspia em pedaços, por isso, as estrelas costumavam fugir dele no céu.

Quando há um eclipse lunar, os altai costumam dizem: "Novamente, Yilbegän comeu a Lua..."

Arte de ömer tunç
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22 de outubro de 2018

Pukwudgies

۞ ADM Sleipnir



Pukwudgies (literalmente "pessoas do deserto") são uma raça de criaturas mágicas pertencente ao folclore de várias tribos norte-americanas, dentre elas a Algonquin, Abenaki e Wampanoag. Geralmente considerados espíritos da floresta, os Pukwudgies assemelham-se aos gnomos ou fadas do folclore europeu. São geralmente descritos como tendo entre 60 e 90 cm de altura. 

Em algumas tradições, eles possuem um cheiro doce e estão associados as flores. Pukwudgies possuem poderes mágicos que variam de tribo para tribo, mas podem incluir a capacidade de se tornarem invisíveis, confundir as pessoas ou fazê-las esquecer as coisas, transformar-se em pumas ou outros animais perigosos, ou causar dano às pessoas só de olhar para elas.


Histórias sobre os Pukwudgies são contadas em todo o nordeste dos Estados Unidos, no sudeste do Canadá e na região dos Grandes Lagos. No entanto, sua natureza varia no folclore de diferentes tribos. Entre os Ojibwe e em outras tribos dos Grandes Lagos, o pukwudgie é considerado uma criatura travessa, mas basicamente bem-humorada, que prega truques nas pessoas, mas não é perigosa. Entre os Abenaki e em outras tribos do nordeste algonquiano, pukwudgies podem ser perigosos, mas apenas para aqueles que os tratam com desrespeito. 

Entre os Wampanoag e em outras tribos do sul da Nova Inglaterra, os Pukwudgies são criaturas caprichosas e perigosas, que podem usar truques inofensivos nos humanos ou até mesmo ajudá-los, mas têm a mesma propensão para roubar crianças humanas ou cometer atos mortais, como empurrar pessoas de um penhasco ou ataca-las com facas ou lanças. De acordo com algumas histórias dos Wampanoag, os Pukwudgies eram inimigos do herói Maushop, e inclusive responsáveis ​​pela sua morte (ou pela morte dos seus filhos).



Cultura Popular

No universo de Harry Potter, Pukwudgie é o nome e símbolo de uma das quatro casas que pertencem a Escola de Magia e Bruxaria Ilvermorny, que dizem representar o coração de um bruxo e favorecer os curandeiros.


fontes:
  • Wikipédia (em inglês)
  • http://www.native-languages.org
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19 de outubro de 2018

Penchapechi

۞ ADM Sleipnir


Penchapechi é um fantasma pertencente ao folclore bengali, dito assumir a forma de uma coruja e assombrar as florestas de Bengala. De acordo com as histórias, o Penchapechi persegue viajantes perdidos pela floresta, assobiando e ficando à espreita até que estejam completamente sozinhos. 

Uma vez que suas vítimas encontram-se sozinhas, ele as mata e consome o seu cadáver, de maneira semelhante a alguns vampiros ou ghouls.


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17 de outubro de 2018

Koro-pok-guru

۞ ADM Sleipnir


Koro-pok-guru (em japonês: コロポックル, também escrito Koro-pok-kuru, Korobokkuru ou Koropokkur) é uma raça de pequenos homens pertencente ao folclore dos Ainus, povo indígena habitante das ilhas do norte do Japão. Os Ainus acreditam que os koro-pok-guru eram o povo que habitava a terra dos Ainus antes deles próprios viverem lá. Descritos como seres de baixa estatura, ágeis e habilidosos na pesca, eles viviam em poços com telhados feitos de folhas de butterbur.


Uma lenda conta que há muito tempo atrás, os koro-pok-guru tinham uma boa relação com os Ainus, e enviavam-lhes cervos, peixes e outros animais além de trocar mercadorias com eles. No entanto, eles odiavam ser vistos, e sempre iam até os Ainus durante a noite, cobertos pela escuridão, para fazerem suas entregas.

Um dia, um jovem Ainu decidiu que queria ver um koro-pok-guru com seus próprios olhos, e então ficou de tocaia perto da janela onde normalmente os presentes eram deixados por eles. No momento em que um koro-pok-guru deixava algo no local, o jovem agarrou-o pela mão e o arrastou para dentro da casa. O koro-pok-guru capturado era uma linda mulher, que ficou tão enfurecida com a grosseria do jovem que seu povo não foi visto pelos Ainus desde então. 


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15 de outubro de 2018

Baubas

۞ ADM Sleipnir


Baubas é uma espécie de bogeyman (bicho-papão) pertencente a mitologia lituana. Ele é geralmente descrito como uma criatura dotada de braços longos e magros, dedos enrugados e um par de olhos vermelhos. Também pode ser descrito como uma criatura de cor escura que se esconde debaixo de um tapete ou em um canto escuro de uma casa.

Segundo as histórias, ele atormenta as pessoas arrancando seus cabelos ou sufocando-as. Pais costumam usar histórias ao seu respeito para assustar crianças mal-comportadas, dizendo que o Baubas virá pegá-las se não se comportarem.


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3 de outubro de 2018

Djieien

۞ ADM Sleipnir


Djieien ("aranha" na língua seneca) é um espírito aranha gigante pertencente a mitologia dos senecas, povos indígenas dos Estados Unidos. Segundo as histórias, Djieien possuía dois metros e meio de altura, e era virtualmente imortal, pois a única forma de matá-lo era destruindo seu coração, e ele o mantinha escondido abaixo do solo. Apesar disso, Djieien acabou sendo derrotado pelo herói Othegwenhda.

O pai de Othegwenhda, Hagowanen, havia sido capturado por Djieien, e então o herói partiu em um jornada para resgatá-lo. Após muitos desafios, Othegwenhda descobre a localização do coração de Djieien e o destrói, matando-o e salvando seu pai.

fontes:
  • Encyclopedia of Beasts and Monsters in Myth, Legend and Folklore, de Theresa Bane;
  • Wikipédia (em inglês)

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1 de outubro de 2018

Punga

Punga ("pedra âncora" na língua maori") é na mitologia maori uma divindade ancestral dos tubarões, lagartos, arraias e de todas as coisas consideradas feias pelo povo maori. Ele é considerado o pai de todos os seres feios e estranhos, existindo até uma expressão relacionada a ele para denotar uma pessoa feia: Te aitanga a Punga ("um filho de Punga").

Ele é filho do deus do mar Tangaroa, e possui dois filhos, Ikarete Tu-te-wehiwehi. Na ocasião em que o deus das tempestades, Tawhirimatea, atacou Tangaroa, os dois filhos de Punga tiveram que fugir por suas vidas. Ikatere fugiu para o mar e se tornou o ancestral de certos peixes, enquanto Tu-te-wehiwehi se refugiou na floresta e se tornou o ancestral dos lagartos.

Punga, na arte de Dmitriy Yadrov
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24 de setembro de 2018

Nanaue

۞ ADM Sleipnir

Arte de Kenneth R Tryal
Nanaue (também conhecido como Kaneana ou Makua Charlie) é um homem-tubarão pertencente a mitologia havaiana, filho do deus tubarão Ka-moho-ali'i com uma donzela havaiana chamada Kalei.

Segundo a lenda, Kalei viveu há muito tempo, na Grande Ilha do Havaí, mais precisamente no vale de Waipio. Todas as noites, ela caminhava até as águas na foz do vale para se banhar no mar. Certa noite, porém, ela não estava sozinha. Ka-moho-ali'i, o rei de todos os tubarões da região, estava nadando logo abaixo da superfície das águas onde Kalei se banhava. Sob o luar cintilante, ela despiu-se e deslizou para as águas quentes, como fazia todas as noites.

Ka-moho-ali'i viu Kalei e ficou fascinado por sua beleza única. Sendo um metamorfo, ele resolveu que na noite seguinte assumiria sua forma humana e procuraria em terra por aquela linda e misteriosa mulher. Ele caminhou por alguns dias misturando-se com o povo do vale de Waipio, à procura de Kalei, até que um dia finalmente a encontrou.

Os dois se apaixonaram e se casaram, e com o tempo, Kalei ficou grávida. Antes que a criança nascesse, porém, Ka-moho-ali'i tinha esgotado seu tempo transformado em humano, e precisava voltar ao mar. Ele nunca revelou sua verdadeira identidade para Kalei. Ele a instruiu a dar à luz sozinha e cuidar de seu filho, nunca permitindo que a criança comesse a carne de qualquer animal. Relutantemente, Ka-moho-ali'i deixou Kalei e voltou para o oceano. Os dois nunca mais se veriam novamente.

Em uma noite escura, enquanto os ventos sopravam furiosamente pelo vale, a bela Kalei deu à luz o filho do rei tubarão. Kalei sentiu um misto de medo e tristeza ao ver que o bebê, que ela nomeou Nanaue, havia nascido com uma deformidade nas costas - um grande buraco que mais parecia a boca aberta de um peixe. Ela o envolveu em uma manta fina de tecido de tapa para esconder a deformidade dos outros.

Conforme Nanaue crescia, Kalei procurava mante-lo longe de qualquer carne, assim como Ka-moho-ali'i havia instruído, mas ela não pôde protegê-lo por muito tempo. Nos tempos antigos, homens e mulheres não podiam comer juntos.


Quando Nanaue atingiu a maioridade, seu avô o levou para comer com os homens. Ele foi alimentado com carne pela primeira vez e desenvolveu um apetite voraz e insaciável. Na boca que havia em suas costas cresceram fileiras de dentes afiados. Após esse dia, Kalei levou Nanaue para se banhar no riacho, onde ela assistiu com horror e fascinação seu filho tomar a forma de um jovem tubarão. Ele nadava e brincava na água em forma de peixe, perseguindo e comendo as criaturas menores no riacho. 

Conforme Nanaue cresceu e se tornou um homem, ele também cresceu como tubarão. Sempre que ele entrava no oceano para nadar com seus amigos, um grande tubarão saía da água os despedaçava, e somente ele voltava vivo. O povo do vale de Waipio logo ficou desconfiado: por que Nanaue nunca era atacado? Eles começaram a suspeitar que ele tinha poderes especiais, sem saber que era ele quem estava realmente matando seus amigos após transformar-se em tubarão.

Um dia, os aldeões descobriram a grande boca nas costas de Nanaue, e então descobriram que era ele o causador das mortes por tubarões nas águas pacíficas da ilha. Os aldeões ficaram muito zangados e decidiram capturá-lo e matá-lo, mas Nanaue fugiu para o mar, transformando-se em tubarão e migrando para o leste da ilha de Maui. Lá ele tomou a forma de um homem novamente, e se casou com uma chefe havaiana. 

Enquanto esteve em Maui, Nanaue tentou conter seu desejo por carne humana, mas não conseguiu. Numa noite, sua fome tomou conta dele por completo. Ele sequestrou uma jovem, correu para o oceano, mudou de forma e a devorou ​​à vista de todos. O povo de Maui ficou indignado, e tentou matá-lo atirando lanças contra ele, porém ele nadou rapidamente em direção a ilha de Molokai.

Mais uma vez, após Nanaue chegar à ilha de Molokai, ele tentou manter sua verdadeira natureza em segredo, mas à medida que envelhecia sua fome só ficava mais forte. A essa altura, histórias de um perigoso homem tubarão circulavam pelas ilhas.

O povo Molokai manteve-se atento a este estranho homem tubarão. Finalmente, eles viram Nanaue mudar de forma no mar num momento em que ele pensava não haver ninguém olhando. Eles o prenderam enquanto ainda estava na forma de tubarão e o espancaram com paus até que a água ficou vermelha com seu sangue. Após sua morte, os aldeões cortaram seu corpo em pedaços e o incineraram.


Arte de Gambear1er


fonte:

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17 de setembro de 2018

Ayyappan

۞ ADM Sleipnir


Ayyappan (ou Ayyappa, também escrito como Ayappa) é uma popular divindade hindu, cultuada principalmente na cidade de Querala, no sul da Índia. Acredita-se que Ayyappan nasceu da união entre Shiva e Mohini, o avatar feminino do deus Vishnu. Ayyappan também é comumente conhecido como Manikandan, pois de acordo com a lenda de seu nascimento, seus pais amarraram um sino de ouro (mani) em volta do pescoço (kandan) logo após o seu nascimento. 



De acordo com a lenda, quando Shiva e Mohini abandonaram Ayyappan ainda bebê nas margens do rio Pampa, o rei Rajashekhara, o monarca sem filhos da cidade de Pandalam, o encontrou e o aceitou como um dom divino, adotando-o como seu próprio filho.

Porque os deuses criaram Ayyappan

Após a deusa Durga matar o rei demônio Mahishasur, sua irmã, Mahishi, partiu em busca de vingança por seu irmão. Mahishi possuía uma benção dada a ela por Brahma, que a tornava impossível de ser morta por qualquer adversário, a menos que este fosse alguém nascido dos deuses Vishnu e Shiva. 


Mahishi e Brahma

Para salvar o mundo da aniquilação, Vishnu, encarnado como Mohini, uniu-se com Shiva e, de sua união nasceu Ayyappan.

Infância de Ayyappan

Pouco tempo após o rei Rajashekhara adotar Ayyappan, seu próprio filho biológico, Raja Rajan, nasceu, e ambos foram criados como príncipes. Ayyappan era inteligente e se destacava nas artes marciais, no manejo do arco e flecha e no conhecimento de várias escrituras, além de surpreender a todos com seus poderes sobre-humanos. 



Ao completar seu treinamento principesco e seus estudos, Ayyappan ofereceu ao seu guru uma recompensa, e este ciente do poder divino de Ayyappan pediu-lhe que restaurasse a visão e a fala de seu filho. Ayyappan prontamente colocou a mão sobre o menino e o curou.

Conspiração Real Contra Ayyappan

Quando chegou a hora de nomear o herdeiro do trono, o rei Rajashekhara desejava Ayyappan, mas a rainha queria que seu próprio filho fosse o rei, e conspirou com seu médico para matar Ayyappan. Fingindo estar doente, a rainha fez seu médico pedir um remédio impossível - leite de tigresa. Uma vez que ninguém podia obté-lo sem arriscar a vida, Ayyappan se ofereceu para buscá-lo, mesmo contra a vontade de seu pai.

Durante a busca pelo leite de tigresa, Ayyappan encontrou o demônio Mahishi e o matou nas margens do rio Azhutha. Ayyappan então entrou na floresta em busca de leite de tigresa, onde encontrou Shiva. Ao seu comando, Ayyappan montou a tigresa e voltou para o palácio.



A Deificação de Ayyappan

O rei Rajashekhara já havia descoberto as maquinações da rainha contra seu filho e implorou o perdão de Ayyappan. Ayyappan partiu para sua morada celestial depois de dizer ao rei para construir um templo em Sabari, para que suas memórias pudessem ser perpetuadas na terra. Quando a construção foi concluída, Parashurama, o sexto avatar de Vishnu, esculpiu uma imagem de Ayyappan e a colocou no templo.


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Ruby