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26 de junho de 2019

Bush Dai Dai

۞ ADM Sleipnir

Arte de candid-silence
Bush Dai Dai é uma obscura criatura dita assombrar a selvas da Guiana na América do Sul, e com raízes no folclore caribenho. Trata-se de um ser metamorfo, normalmente aparecendo como um jaguar ou um enorme morcego (ou uma mistura dos dois), e que assume a forma de uma linda mulher para seduzir seus alvos.

Ela aparece para viajantes ou em acampamentos de mineiros, e convence um homem fraco a segui-la até um lugar mais reservado. Após se relacionarem, ela toma novamente sua forma animal e devora sua vítima enquanto ela dorme. 

Arte de Autumn Haynes

O Bush Dai Dai faz parte de um grupo de monstros conhecidos como Jumbies. De acordo com o folclore caribenho, um Jumbie é um ser humano que praticou o mal durante sua vida e após a morte e amaldiçoado a se tornar um monstro sanguinário. 


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24 de junho de 2019

Astrape & Bronte

۞ ADM Sleipnir


Arte de Kristina del Valle
Astrape (grego Αστραπη, "relâmpago") e Bronte (grego Βροντη, "trovão") eram as deusas gregas que personificavam o relâmpago e do trovão, respectivamente, sendo auxiliares de Zeus. As duas foram invenções clássicas tardias, sendo citadas na obra Eikones ("Imagens") do filósofo Filóstrato, o Velho. No antigo mito grego, os ciclopes anciãos Brontes e Estéropes personificavam os mesmos fenômenos.

No vaso apúlio abaixo, Astrape é retradada ao lado do trono de Zeus, carregando seus relâmpagos. Ela também segura uma tocha e é coroada com uma auréola brilhante.

 imagem retirada do site Theoi.com
Astrape, imagem retirada do site Theoi.com
fonte:
  • theoi.com
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21 de junho de 2019

Tu Er Shen

۞ ADM Sleipnir


Tu Er Shen  (chinês: 兔兒神, "espírito lebre") ou Tu Shen (chinês: 兔神, "deus coelho") é uma deidade pertencente a mitologia chinesa, e que rege o amor e o sexo entre homossexuais. Sua história está presente em um conto do Zi Bu Yu (chinês: 子不語), uma coletânea de contos reunidos por Yuan Mei durante a Dinastia Qing, cujo nome significa "aquilo que Confúcio não falou" e reunia uma tradição oral que era parte do confucionismo, mas não estava dentro do esquema pregado pelo seu fundador.

Tu Er Shen era originalmente um homem chamado Hu Tianbao (chinês: 胡天保), um soldado que havia se apaixonado pelo inspetor imperial da província de Fujian. Hu Tianbao tentou combater seus desejos pelo inspetor, mas como era responsável por protegê-lo, o acompanhava para todos os lugares na província, e foi impossível não ver seus sentimentos crescerem ainda mais. 


Mesmo quando não era necessário, Hu fazia questão de estar presente, o que não passou despercebido pelo inspetor, porém ele não sabia nada do que se passava dentro do coração do outro. Um dia, porém, ele foi pego espiando o inspetor tomando banho. Ele foi carregado pelos guardas até os pés do inspetor que, após dar-lhe uma surra com varas de bambu, o fez confessar o que ele estava fazendo ali. Hu Tianbao admitiu que estava apaixonado pelo inspetor, que tomado de nojo, o condenou à morte por espancamento.

Um mês após a morte de Hu Tianbao, ele apareceu para um homem de sua cidade natal em um sonho, alegando que, como seu crime era ter amado alguém, os funcionários do submundo consideraram injusta a sua morte, e decidiram corrigir essa injustiça nomeando-o deus das relações homossexuais. Depois de seu sonho, o homem ergueu um santuário para Tu Er Shen, que se tornou muito popular em Fujian, Porém, durante a dinastia Qing (entre 1644 e 1912), o culto a Tu Er Shen foi perseguido, sendo praticamente extinto. 

Em 2006, o sacerdote taoísta Lu Wei-ming fundou um templo dedicado a Tu Er Shen no distrito de Yonghe, na cidade de Nova Taipei, em Taiwan. Cerca de 9.000 peregrinos gays visitam o templo todos os anos rezando para encontrar um parceiro adequado. 

Templo do Deus dos Coelhos em Taipei, foto por J Green

A gíria para se dirigir aos homens que tem comportamentos homossexuais no final da China imperial era tuzi ("coelhos"), razão pela qual Hu Tianbao é referido como a divindade dos coelhos, embora na verdade ele não tenha nada a ver com coelhos e não deve ser confundido com Tu Er Ye, o coelho na lua. N
o entanto, a associação com a figura do coelho segue forte, e até hoje seus devotos o retratam com orelhas de coelho e fazem oferendas de cenouras em seus altares. 



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19 de junho de 2019

Ngani-vatu

۞ ADM Sleipnir


Ngani-vatu (também conhecido como Ngutu-lei) é um gigantesco pássaro presente no folclore de Fiji, mais especificamente da ilha Sawa-i-Lau. De acordo com o folclore, suas asas são grandes o suficiente para bloquear a luz do sol, e ao batê-las, Ngani-vatu pode provocar tempestades violentas.

Suas presas preferidas são animais e também seres humanos, os quais ele captura e leva para o seu covil para devorá-los. Em um mito, um casal chamado Okova e Tutu-wathiwathi pescava em um barco quando Ngani-vatu desceu dos céus sobre eles, capturando Tutu-wathiwathi com suas garras e levando-a embora. Okova tentou persegui-los, mas logo perdeu o rastro deles.

Okova então buscou a ajuda de seu irmão, Rokoua, e foram juntos até o covil do pássaro na ilha Sawa-i-Lau. Chegando lá, tudo o que encontraram foi um dedo de Tutu-wathiwathi, ao lado de uma pilha de ossos. Okova guardou o dedo em memória de seu amor, e juntamente com Rokoua, aguardaram o retorno de Ngani-vatu. Após algum tempo, Ngani-vatu finalmente retornou, trazendo cinco tartarugas em seu bico e dez botos em suas garras. 


Enquanto o temível pássaro separava suas presas, Okova e Rokoua pularam sobre ele cravando suas lanças em seu intestino. Mesmo ferido, Ngani-vatu levantou voo, mas acabou sucumbindo e caindo no mar. Sua queda provocou uma enorme onda que atingiu as ilhas próximas.

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17 de junho de 2019

Nachtkrapp

۞ ADM Sleipnir


O Nachtkrapp (alemão, lit. "corvo da noite") é um bogeyman (bicho-papão) originário da região sul da Alemanha e da Áustria, onde histórias sobre ele são usadas para assustar crianças e fazê-las irem para a cama. Na maioria das histórias, o Nachtkrapp é descrito como uma espécie de corvo gigante. Ele também pode ser caracterizado como um ser com um corpo humanóide e com a cabeça de um corvo.

As histórias mais comuns afirmam que o Nachtkrapp deixa seu esconderijo durante à noite para caçar. Se ele avistar crianças pequenas, ele as captura e as leva para o seu ninho onde irá devorá-las, primeiramente arrancando seus membros e, em seguida o seu coração. Em algumas versões, o Nachtkrapp somente rapta as crianças, colocando-as em sua bolsa e as levando para longe dos pais.


Existem algumas histórias com variações do Nachtkrapp. Uma dessas variações é o Wütender Nachtkrapp (alemão, lit. bravo corvo da noite). Em vez de raptar crianças, ele simplesmente canta bem alto e agita suas asas, até que as crianças fiquem quietas em silêncio.Há também o Guter Nachtkrapp (alemão, lit. bom corvo da noite), uma versão benevolente do Nachtkrapp. Esta ave entra no quarto das crianças durante a noite e canta suavemente para fazê-las dormir.

As origens das lendas sobre o Nachtkrapp são desconhecidas, mas pode haver uma conexão com infestações de gralhas na Idade Média. Já temidas devido as suas penas pretas e sua dieta carniceira, a concentração em massa delas logo se tornou uma ameaça existencial para os camponeses, e deu as gralhas e corvos o seu lugar no folclore como monstros que tudo devoram. 



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Ruby