O Cherufe é uma gigantesca criatura antropofágica da mitologia mapuche, da cultura sul-americana no Chile. Ele tem uma forma humanóide, composta de pedras e magma, e diz-se que habita as piscinas de magma encontradas no fundo dos vulcões chilenos, sendo responsável por provocar terremotos e erupções vulcânicas. Cherufes também são ditos serem a fonte de pedras mágicas ardentes (meteoritos e pedras vulcânicas) que causam danos em regiões vulcânicas.
A única maneira de diminuir o apetite de destruição de um Cherufe é saciar o seu gosto por carne humana. O povo mapuche desenvolveu um terrível sistema sacrificial onde jovens virgens eram jogadas na boca dos vulcões. O gosto peculiar do Cherufe por virgens é semelhante aos dos dragões europeus.
Diz a lenda que uma vez que o Cherufe termina de consumir as partes mais delicadas de suas vítimas, ele pode deliciar-se com um jogo macabro onde ele incendeia as cabeças decepadas das jovens que foram sacrificadas a ele, e depois as arremessa da boca de sua casa vulcânica.
De acordo com a mitologia mapuche, para proteger a população local, o deus do sol enviou suas duas filhas guerreiras para imobilizar o Cherufe. As guerreiras trouxeram consigo espadas mágicas que foram capazes de congelar a criatura mas, de vez em quando, o Cherufe é capaz de escapar e assim causar erupções vulcânicas.
De acordo com a mitologia mapuche, para proteger a população local, o deus do sol enviou suas duas filhas guerreiras para imobilizar o Cherufe. As guerreiras trouxeram consigo espadas mágicas que foram capazes de congelar a criatura mas, de vez em quando, o Cherufe é capaz de escapar e assim causar erupções vulcânicas.
Arte de Boris Vallejo e Julie Bell |
Na criptozoologia, o Cherufe é descrito como uma grande criatura humanóide reptiliana ou draconiana. As lendas sobre o Cherufe podem ter surgido para explicar as causas dos fenômenos naturais como terremotos e erupções vulcânicas, para as quais as pessoas daquela época não tinham nenhuma explicação científica. Investigadores criptozoológicos também consideram a possibilidade de que as lendas do Cherufe possam se basear, ainda que vagamente, em possíveis avistamentos de uma entidade biológica real, que teria sido capaz não só de sobreviver, mas progredir, no incrível calor da rocha derretida. Isso pode ser semelhante aos animais que crescem no enorme calor encontrado na rica exaustão mineral de fontes hidrotermais no fundo do oceano.
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