Laelaps (grego Λαῖλαψ Lailaps, "vento de tormenta", também chamado de Lélape) era um cão mágico presente na mitologia grega, do qual nenhuma presa era capaz de escapar. De acordo com a lenda, ele foi dado por Zeus de presente para Europa e, posteriormente, foi dado de presente a um de seus filhos, o rei Minos de Creta.
Sendo filho de Zeus, Minos tinha o mesmo dom de seu pai em ter amantes. Cansada de ver seu marido se deitando com outras mulheres, sua esposa Pasífae lançou-lhe uma maldição, que fazia com que escorpiões e serpentes nascessem de seu corpo sempre que ele copulasse com outra mulher, que por sua vez acabava morrendo. De acordo com o Pseudo-Apolodoro, Minos veio a ter um caso com Prócris, filha de Erecteu e esposa de Céfalo, que antes já havia sido flagrada pelo marido em pleno ato sexual com Pteleon, e havia fugido para Creta quando foi descoberta. Minos ofereceu a ela Laelaps e também uma flecha que jamais errava o alvo e esta, em troca, ofereceu a ele uma erva mágica que permitiria que fossem para cama. No entanto, temendo a ira de Pasífae, Prócris retornou para Atenas, onde se reconciliou com Céfalo e lhe deu de presente Laelaps e a flecha.
A caça à Raposa Teumessiana
A Raposa Teumessiana era uma raposa gigante, protegida por Poseidon, e enviada à Tebas, como castigo por algum crime ou ofensa não especificada cometido contra ele. Ela era uma verdadeira besta sanguinária, que além de espalhar o terror e a destruição por onde quer que passava, possuía um dom divino que a tornava impossível de ser capturada por qualquer homem ou animal. Seguindo a orientação de um oráculo, os tebanos entregavam a raposa todos os meses uma criança do sexo masculino para que ela a devorasse, mas este era um recurso cruel e que no fim das contas não resolvia o problema.
A caça à Raposa Teumessiana
A Raposa Teumessiana era uma raposa gigante, protegida por Poseidon, e enviada à Tebas, como castigo por algum crime ou ofensa não especificada cometido contra ele. Ela era uma verdadeira besta sanguinária, que além de espalhar o terror e a destruição por onde quer que passava, possuía um dom divino que a tornava impossível de ser capturada por qualquer homem ou animal. Seguindo a orientação de um oráculo, os tebanos entregavam a raposa todos os meses uma criança do sexo masculino para que ela a devorasse, mas este era um recurso cruel e que no fim das contas não resolvia o problema.
Creonte, o rei de Tebas naquela época, resolveu delegar a impossível tarefa de capturar a raposa à Anfitrião (marido de Alcmena, mãe de Héracles), que vivia exilado em Tebas, prometendo ajudá-lo a vingar seus irmãos caso ele fosse capaz de cumprir a tarefa. Após várias tentativas sem sucesso, Anfitrião recebe a ajuda de Céfalo, rei de Atenas, que lhe cedeu o cão mágico Laelaps para auxiliá-lo na caça.
Assim que farejou o cheiro da raposa, Laelaps partiu em sua caçada, e então, deu-se início a uma paradoxo divino. A raposa não podia ser capturada e Laelaps nunca perdia sua caça, e esse paradoxo era um verdadeiro problema, não só para Anfitrião e a cidade de Tebas, mas também para os deuses. Se Laelaps conseguisse pegar a raposa, seria como se a palavra das Moiras, as deusas do destino, estivesse errada. Além disso, Tebas poderia ser castigada por Poseidon, que era o protetor da raposa. Por outro lado, se Laelaps não conseguisse capturar a raposa, seria como se seu dom não valesse de nada, e traria a tona a ira de Zeus, que certamente iria exigir a vitória de Laelaps.
Após muita reflexão, Zeus encontrou uma solução para o impasse, que foi aceita por todos. Ele transformou tanto Laelaps quanto a raposa em estátuas de pedra. De acordo com outra versão, ele os transformou em constelações: Laelaps se tornou a constelação de Cão Maior, e a Raposa Teumessiana a constelação de Cão Menor.
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