Herne, o Caçador é um fantasma equestre associado à floresta de Windsor, na Inglaterra. Ele é considerado um caçador divino, e foi visto em suas caçadas selvagens ostentando um par de chifres na cabeça e empunhando um arco de madeira, montando um cavalo preto e poderoso, acompanhado por uma matilha de cães. Os mortais que tiverem o azar de cruzar seu caminho durante sua caçada selvagem serão levados por ele, e tornarão-se destinados a permanecerem ao seu lado por toda a eternidade. Herne é visto como um prenúncio de mau agouro, especialmente pela família real. Segundo a lenda local, Herne aparece na floresta de Windsor somente quando necessário, como em tempos de crise nacional.
Lenda
Sua figura costuma ser associada ao deus wiccano Cernunnos, devido aos seus atributos de caçador e também por sua aparência que remete ao deus.
Lenda
Segundo o folclore inglês, Herne foi um caçador que um dia serviu ao rei Ricardo II (que reinou entre 1377 e 1399), com quem contraiu uma grande amizade. Um dia enquanto caçava, o rei caiu de seu cavalo e foi atacado por um cervo branco. O cervo tentou atacá-lo, mas Herne corajosamente entrou na frente do rei, salvando sua vida, porém sendo fatalmente ferido pelos chifres do cervo. O rei ofereceu uma enorme recompensa para quem conseguisse salvar a vida de Herne, mas os outros caçadores - que tinham ciúmes da habilidade e da graça de Herne para com o rei - estavam felizes em vê-lo morrer.
Em seguida um misterioso homem chamado Philip Urswick apareceu montando um cavalo negro e se ofereceu para salvar Herne. Ele o levou para sua cabana, onde fixou os chifres do cervo à cabeça de Herne. Em troca da cura, Philip avisou a Herne que ele teria que abdicar de suas habilidades como caçador, e que ele também deveria manter os chifres do animal sobre a sua cabeça para que a magia de cura pudesse fazer efeito. Apesar da tristeza por não poder fazer o que tanto amava, Herne ficou satisfeito com o agradecimento do rei assim como sua amizade.
Após um mês, Herne parecia ter se recuperado completamente, até que se tornou evidente que suas habilidades de caça tinham desaparecido. Em algumas versões da lenda, Herne perde sua posição de chefe de caça, por não poder mais cumprir adequadamente suas funções, e em outras, ele é acusado de roubo por alguns dos outros caçadores (que tinham ciúmes de suas habilidades e queriam se livrar dele), sendo condenado pelo rei a perder tudo o que possuía, bem como seus privilégios.
Profundamente magoado com a injustiça cometida contra ele, Herne foi até o único lugar onde se sentia realmente em casa, a Floresta de Windsor. Ele foi encontrado no dia seguinte ao seu sumiço, morto pendurado em um solitário carvalho. Desde então, muitos são os relatos de pessoas que dizem terem visto um homem com enormes chifres de cervo, andando pelas matas ou sentado aos pés de um velho carvalho. Outros afirmam terem visto um homem com chifres montando um enorme cavalo.
Segundo uma versão da lenda, Herne não teria ficado sozinho na floresta, mas, teria feito seus caluniadores de reféns após a morte. Esses homens que foram diretamente responsáveis pela sua desgraça e suicídio, agora, na morte, tornaram-se seus vassalos e empregados.
Herne, assim como Cernunnos e Odin, lidera a Caçada Selvagem e representa a vida livre e busca por conhecimento e autonomia. É por isso que esse pai de vários nomes é faces sempre foi atacado pela ordem e poderes estabelecidos (sejam religiosos, sociais e tradições) pois eles sempre se opõem a tudo que tira o povo de seu cabresto.
ResponderExcluirLhe pintaram de vilão e lhe chamaram de "demonio" e "diabo", mas quem estuda etimologia sabe que demonio vem do grego daemon (gênio, espírito, poder divino) e diabo vem do grego diabolos (bolos é lançador, dia pode ser através, mas de outro jeito escrito significa divino, celestial).
Legal mas a realidade o termo grego pra Diabo não é esse. é esse: 'Diabo vem do grego "diábolos", [a palavra diabo entrou na língua portuguesa] pelo latim "diabolu", o diabo, [como] o espírito da mentira. serviu para identificar os negativos, alguém que não traz coisa boa, ou se é boa , não dura porque ele se utiliza a matéria para te provocar a sensação momentânea que estas positivo, que sentes bem. Não tinha a ver com a religião cristã porem, por ventura, a palavra se aparentava com o Rival de Deus, cujo qual a palavra rival era conhecida como satã, que também não é o nome dado ao Lucifer, apenas uma classificação dele. logo satã e diabo são adjetivos inclinados pelo cristianismo a Lucifer.
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