17 de maio de 2017

Mistérios da 2ª Guerra Mundial

۞ ADM Sleipnir



A Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, foi o conflito mais abrangente da história, envolvendo as principais potências mundiais da época e mudando o panorama político e a estrutura social do planeta. Também foi o conflito mais sangrento da história da humanidade. Mais de 100 milhões de militares participaram dela, tendo como resultado  60 milhões de mortes (entre conflito, ataques a civis e  holocausto).

Contudo, durante a guerra também ocorrerem alguns incidentes bizarros, lendas e fatos misteriosos que nunca foram explicados. A seguir, confira alguns fatos misteriosos e pouco conhecidos sobre a Segunda Guerra Mundial:

O desaparecimento do Voo 19


Esse é um dos incidentes mais misteriosos de todos os tempos e a mais famosa lenda do Triângulo das Bermudas. Ele aconteceu após alguns meses do fim da guerra, embora envolva o exército norte-americano e um avião pilotado durante a Segunda Guerra Mundial, o desaparecimento do Voo 19 continua a intrigar os historiadores até hoje. Alguns meses depois do fim da guerra, durante um treinamento no Atlântico que envolveu cinco aviões torpedeiros TBF Avenger da Marinha dos EUA, todas as aeronaves — e 14 pilotos — desapareceram sem deixar vestígios. 

Anteriormente toda a tripulação havia tido premonições para não embarcar no voo amaldiçoado. O líder da operação, o tenente Charles Taylor, enquanto voava comunicou por rádio que as bússolas não estavam funcionando. Em uma das transmissões de rádio o piloto dizia “o céu está todo errado aqui”. 

Os destroços nunca foram encontrados  e a causa oficial do acidente foi definida como “desconhecida”. A última transmissão de rádio foi uma mensagem distorcida e incompreensível. Os operadores só conseguiram identificar os sinais de chamada dos aviões "FT…FT…FT…". Como os corpos dos tripulantes e as aeronaves nunca foram encontrados, a verdade por trás do voo 19 continua um mistério.

Aviões fantasmas


Mesmo nos dias atuais, quase 70 anos após o final da Segunda Guerra, ainda existem relatos sobre avistamentos de aviões daquela época, e até de esquadrilhas inteiras, que surgem do nada e desaparecem em seguida. 

Muitas dessas histórias incluem detalhes sinistros, como pilotos com semblantes tristes acenando para os vivos, aviões que pousaram sem ninguém em seu interior, e aeronaves com os tanques vazios que surgiram com toda a tripulação morta a bordo.

Uma das lendas mais famosas é a de um avião norte-americano que surgiu na costa da Califórnia várias horas após o ataque a Pearl Harbor, visivelmente avariado e deixando um rastro de fumaça. Testemunhas afirmaram ter visto o piloto a bordo, mas, depois que a aeronave caiu, nenhum corpo jamais foi encontrado entre os destroços.

A maldição da tumba mongol


No dia 21 de junho de 1941, arqueólogos soviéticos abriram a tumba e removeram o esqueleto de um grande Khan Mongol chamado Timur, mesmo com o aviso de moradores locais que alertavam sobre uma grande guerra que iria acontecer caso o esqueleto fosse removido de lá.

Coincidência, ou não, no dia seguinte a operação Barbarossa (a mais longa e mais brutal operação da 2º guerra mundial), aconteceu lá. Centenas de milhares de pessoas morreram.

Os Foo Fighters


Durante a guerra ocorreram vários relatos de pilotos, tanto aliados quanto nazistas, sobre estranhas esferas luminosas que surgiam inesperadamente e costumavam voar em grupo, acompanhando os aviões. Geralmente, quando esses objetos estavam próximos, os radares dos aviões apresentavam falhas.

Esses objetos aéreos desconhecidos eram chamados de foo-fighters (‘feu’, fogo em francês / fighter, do inglês "avião de caça ").

Esses misteriosos objetos foram descritos como bolas de fogo brilhantes vermelhas, brancas ou alaranjadas. Alguns pilotos disseram que elas pareciam com luzes da árvore de Natal, sendo que elas variavam de tamanho entre cerca de 91 metros e 30 centímetros. Os foo fighters não podiam ser derrubados ou superados.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, os Aliados descobriram que não havia o menor fundamento na hipótese de se tratar de alguma espécie de dispositivo nazista, afinal investigações posteriores revelaram que os pilotos alemães e japoneses também reportam terem visto objetos semelhantes.


Havia muitos relatos de pilotos da Luftwaffe sobre essas misteriosas máquinas voadoras que em 1944 foi criado um projeto de investigação pelo governo nazista, apelidado de Operação Uranus.

Durante a Segunda Guerra, esses acontecimentos foram amplamente estudados, até mesmo por cientistas renomados. Todavia, o fenômeno nunca foi explicado, uma vez que a maioria das informações sobre o acontecido foi mantida sobre sigilo e nunca foi revelada por nenhuma inteligência militar.

O Submarino Nazista e o Monstro Marinho


Em 1943, no auge da Segunda Guerra Mundial, o capital do HMS Coreopsis, um navio de patrulha britânico, capturou alguns marinheiros alemães que estavam à deriva no Mar do Norte.

Ao serem rendidos pelos britânicos, os alemães não demonstraram resistência e logo se entregaram. Na verdade, pareciam aliviados em ver outras pessoas, mesmo que se tratasse de inimigos. A tripulação pertencia ao submarino U-28 e se resumia a 14 homens. Ao serem interrogados, os prisioneiros relataram uma história medonha e inacreditável.

Segundo os tripulantes, enquanto estavam na superfície, o submarino foi cercado por uma densa neblina, e logo em seguida atacado por um animal aquático gigantesco parecido com um crocodilo. Ele supostamente tinha 60 pés (18,29m) de comprimento, 4 extremidades semelhantes a grandes pés palmados, uma cauda longa e pontiaguda, e uma cabeça que também terminava em ponta.

A semelhança da descrição do monstro com um Mosassauro é notável.



A tripulação, surpresa para dizer o mínimo, começou a atirar contra a criatura que danificou o lacre da escotilha principal do submarino. O oficial contou ainda que o pânico ocasionou um incêndio a bordo. Os homens conseguiram afugentar o gigante que afundou no mar, mas o submarino fora danificado a ponto de não poder submergir.

A tripulação foi então evacuada em 3 botes de emergência com 38 tripulantes. Mas apenas um desses botes foi resgatado pelos britânicos. Uma investigação formal foi conduzida para averiguar os fatos, mas nada mais se apurou desse estranho caso.

Fantasmas e mais fantasmas

Em um conflito onde ocorreram tantas mortes, sofrimentos e desgraças não é de se espantar que surgiram muitos relatos de lugares assombrados, almas penadas, fantasmas e aparições, vistos em antigas bases. Seguem alguns relatos:

Os soldados do canhão anti-aéreo

Em 1956, a Reuters noticiou que os moradores de Hollandia  pediram que fosse feito um exorcismo num canhão anti-aéreo abandonado na praia. Diariamente, à meia noite, segundo eles, alguns fantasmas de soldados japoneses esqueléticos com capacetes enferrujados apareciam para manejar o velho canhão, e ficavam de vigília à espera de um ataque aliado. E isso se repetia todas as noites.

As almas do Pacífico Sul


No fim dos anos 50, um repórter da BBC de Londres noticiou que havia uma casa em Kuala Sengalor, na Malásia, outrora ocupada por oficiais japoneses, onde ainda se ouvia o ecoar de botas militares pesadas. Outras fontes informaram que pescadores da ilha filipina de Corregidor, ferozmente disputada, continuavam a ver batalhas espectrais durante anos após o término da Guerra.
É como se esses soldados fantasmas estivessem perdidos num lapso temporal, repetindo eternamente o mesmo ato que ocorreu no momento de suas mortes.

O relatório dos mortos

Três pilotos dos aviões bombardeiros Douglas DB-7 Boston, após uma missão de bombardeio contra defesas alemãs, voltaram para a base com o terror impresso em suas faces. O oficial que os recebeu, mandou que eles fizessem logo seu relatório e depois os dispensou para que fossem tomar uma cerveja.

Minutos depois, o oficial recebeu a notícia de que os três pilotos haviam morrido em missão. Foi verificar e não os encontrou mais, porém os relatórios estavam lá, prontos... Esse caso é muito interessante, pois deixou provas físicas da manifestação dessas três almas atormentadas. O caso permanece um mistério até hoje.

Anfiteatro Nazista de Heidelberg

Segundo os moradores próximos, é um lugar com uma aura muito carregada, que chega a dar arrepios em quem se aproxima. Esse anfiteatro nazista é um local de convergência de energias espirituais, perto do rio Neckar até o castelo Heidelberg.

Esse local tem um magnetismo espiritual muito forte desde o tempo dos celtas. Lá existem muitas ruínas celtas, as ruínas de um monastério romano do ano 600, e um anfiteatro nazista construído nos anos 1930 para o recrutamento da juventude nazista.  Estórias falam de aparições e lamúrias e de tudo um pouco. Pessoas contam de estranhas sensações elétricas em noites sem lua e a vontade de correr de lá.

O Caronista



Um mecânico de aviões americano, que trabalhava na Inglaterra, narrou a história onde ele avistou um homem parado à beira da estrada, em meio a um denso nevoeiro. O homem estava usando um macacão cinza-azulado e tinha na cabeça um capacete. Sob o seu braço parecia haver um lençol rasgado branco-acinzentado que ele arrastava. Estranhamente o homem o olhava como se estivesse perdido ou em estado de choque. Ao se aproximar, os faróis do carro ficaram fracos, e o motor parou.

Passados alguns dias, na mesma região, um fazendeiro da região encontrara um velho bombardeiro alemão da Segunda Guerra Mundial, com os restos mortais da tripulação ainda a bordo. Todos vestiam um macacão cinza-azulado e usavam um capacete de vôo de couro, igual ao do homem visto naquela noite.
  

Ainda que a 2º Guerra Mundial tenha gerado muitas descobertas, é inegável o terror do holocausto e dos conflitos que permeiam o evento. Além disso, embora muitos pesquisadores e historiadores tenham tentado desvendar os mistérios de um conflito que marcou a história da humanidade, ainda são muitas as perguntas que continuam sem resposta. Basta a nós simplesmente nos aterrorizarmos com tais relatos e suas possibilidades.



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