28 de outubro de 2019

El Sombrerón

۞ ADM Sleipnir



El Sombrerón (também conhecido como El DuendeEl Tzitzimite ou El Tzipitio) é um personagem fictício presente no folclore de alguns países latino-americanos, em especial Colômbia, Guatemala e México. Cada um desses países possui uma variação de sua lenda, onde ele apresenta diferentes características e diferentes modos de agir. Abaixo, trazemos as versões mais conhecidas do personagem.

Versão Colombiana

De acordo com o folclore colombiano, El Sombrerón é um homem com que se veste de preto e anda com um enorme sombreiro. Ele costuma aparecer sempre cavalgando um cavalo negro e algumas vezes é visto acompanhado de dois cães enormes, também negros, presos por correntes bem grossas. É também descrito como um homem maduro, com um rosto sombrio, que vive em atitude de observação permanente, sendo uma pessoa seca e resignada, que não fala com ninguém, e tampouco faz mal ás pessoas; aparece e desaparece sem se saber como.


Por mais que se diga que ele já havia morrido, é possível sentir sua presença. Ele costuma aparecer no caminho de viajantes noturnos, bêbados, encrenqueiros, trapaceiros e viciados em jogos para persegui-los. Aproveita os lugares mais ermos, e em noites de lua cheia é fácil confundi-lo com as sombras que os galhos e arbustos projetam. Chega sempre de noite, a todo o galope, acompanhado de um forte vento gelado, e desaparece rapidamente.

Em 1837, ficou famoso na cidade de Medellín onde, segundo testemunhas, apareceu durante várias sextas-feiras seguidas percorrendo todas as ruas da cidade. Também existem histórias de suas andanças pelos povoados do sudoeste colombiano, como os Andes, Bolívar e Jardín, e pelos povoados á beira dos rios San Juan e Baudó. Em outras regiões colombianas como Tolima, Huila e o oriente do Valle del Cauca, onde também é conhecido como "El Jinete Negro".

Pelo sudoeste da Antioquia, El Sombrerón é também chamado de "El Jinete sin Zamarros", e o descrevem com características distintas das conhecidas em outras regiões. A forma mais comum  atribuída a ele nessa região é de um homem alto e corpulento, com roupas de luto, revelando ser uma caveira, vestindo um enorme chapéu de abas grandes.


Versão da Guatemala

No folclore guatemalteca, El Sombrerón é conhecido como Tzitzimite, e é descrito como sendo um anão usando um enorme chapéu e um violão. Ele viaja montado uma mula e costuma aparecer para as mulheres, para quem costuma cantar serenatas. Quando ele escolhe uma mulher, lhe trança o cabelo, a enlouquece e a leva consigo. Ele adora moças de cabelo longo e olhos grandes. Quando a família de alguma moça que tem essas características observa que ela está sendo rondada pelo Sombrerón, deve-se imediatamente cortar seus cabelos.


Também contam que ele costuma fazer trança na crina dos cavalos e mulas da região. Ele os cavalga durante toda a madrugada fazendo com que fiquem exaustos, com o pretexto de que podem se tornar hostis aos humanos durante o dia se não trabalharem bastante.

Uma maneira dos guatemaltecos descobrirem se El Sombrerón ronda o lugar é colocando uma mesa e uma cadeira de pinho recém fabricadas perto de um estábulo ou uma sacada, colocar em cima da mesa um copo e uma garrafa de aguardente, e ao lado um violão, em noites de lua cheia. Todos devem ficar em silêncio para ouvir se ele começa a cantar e tocar.


Versão Mexicana

No mito mexicano, mais especificamente no estado de Chiapas, dizem que El Sombrerón veste um charro (vestimenta tradicional de vaqueiros e domadores de cavalos mexicanos) branco, com botões e esporas de prata. Suas aparições vêm precedidas de relâmpagos e sons de gaita. 

Ele percorre os campos montado em um cavalo branco e tocando sua gaita. Sua música tem um efeito de encantamento nos gados, que os seguem obedientes a todos os celeiros, onde os deixa guardados e vai em bora ao trote de seu cavalo. Os rancheiros sabem que El Sombrerón esteve por lá se encontram uma fogueira apagada, uma bituca de cigarro, além de pegadas de botas e de ferraduras.

O México é o lugar onde mais se encontra variações da lenda, pois pode muito bem ser contada da maneira tradicional, a qual se conta nos demais países da América Latina, da maneira citada acima, e também há relatos no país de que El Sombrerón na verdade sequestrava crianças, e que em seu enorme chapéu pendurava brinquedos para atraí-las.


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2 comentários:

  1. uma leve referencia ao brook talvez?

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    1. Não sei se foi referência para o Brook, mas o Oda se liga em mitos de todas as partes do mundo. Basta ver o que ele fez com Joyboy, que ele se inspirou em um personagem de um mito caribenho desconhecido até mesmo para mim a algum tempo atrás.

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