14 de junho de 2023

Fantasma do Paquetá

۞ ADM Sleipnir

Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir)

O Fantasma do Paquetá é uma lenda paulista bastante famosa na cidade de Santos, onde teria surgido por volta do ano de 1900. Entre as muitas versões que essa lenda possui, a mais conhecida diz que todos os dias, próximo à meia noite, uma mulher de vestido preto (ou branco) com o rosto coberto por um véu, se aproximava do portão do Cemitério do Paquetá, na Rua Dr. Cochrane, acenava para o interior do espaço com um lenço e depois usava-o para enxugar as próprias lágrimas.

Reclamações a respeito do barulho do choro agoniante da alma penada e do medo dos moradores de cruzar aquela rua, até mesmo de dia, foram levadas aos montes à delegacia do município. Os oficiais, então, decidiram aguardar o fantasma na entrada do cemitério e prendê-lo para pôr fim ao terror e dar sossego à população. O problema foi que, naquela fatídica noite, o fantasma não apareceu. A multidão de moradores, que se reuniu no local para assistir à captura do espírito, ficou indignada e, com os ânimos exaltados, deram início a uma pequena confusão, que foi dissipada pela polícia. Após o episódio, alguns dizem que a alma nunca mais voltou. Porém, outros relataram e relatam até hoje aparições fantasmagóricas no local.


De acordo com o historiador e pesquisador santista Francisco Vazquez Carballa, a identidade do fantasma é uma jovem beata chamada Maria M. Ela teria tido um caso amoroso com um clérigo da velha Igreja Matriz de Santos, e desse relacionamento nasceu uma criança, que morreu pouco tempo depois. O bebê foi enterrado discretamente no Cemitério do Paquetá, onde Maria passou a ir todos os dias à meia noite para velar por sua alma. Sempre vestida de preto, ela se ajoelhava no chão, levantava seu véu e com um lenço enxugava as lágrimas e acenava para dentro do cemitério. Maria faleceria de tristeza e solidão algum tempo depois, mas sua alma continuaria a frequentar o local e a realizar seu ritual todos os dias.

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