6 de novembro de 2025

Skeljúngur

 ۞ ADM Sleipnir

Skeljúngur (“baleia concha”; também conhecida como Svarfhvalur, Suarfhualur, "Baleia de Ferro"; Skútuhvalur, "Escola Baleia"; Tigrishvalur, "baleia tigre"; Hnúfubakur, "Baleia Jubarte")  é uma das Illhveli (“baleias do mal”), grupo composto por dez baleias míticas que dizem terem vagado durante os tempos medievais pelas águas que rodeiam a Islândia. Ela é escrita como uma baleia de grandes proporções, com comprimento variando entre 20 e 45 metros. Possui um corpo volumoso, nadadeiras curtas, ausência de nadadeira dorsal e é inteiramente coberto por conchas que produzem um som característico ao se movimentar. Essas conchas provocam uma coceira constante, levando o animal a esfregar a cabeça em rochedos nas águas profundas do litoral.

Apesar de sua aparência corpulenta, a Skeljúngur é extremamente veloz, o que lhe rendeu o apelido de "baleia tigre". Ela mergulha verticalmente e costuma dormir na mesma posição, com a cabeça projetada para fora da superfície da água. Não há consenso nas fontes sobre a presença de dentes ou barbatanas filtradoras (barbas).

Ao contrário de outras baleias malignas, o Skeljúngur é comestível, o que paradoxalmente a torna ainda mais perigosa, pois pode atrair caçadores humanos. Em casos raros, relatos folclóricos descrevem o Skeljúngur como benevolente. Um episódio narra que um exemplar jovem da espécie auxiliou os heróis Hjalmper e Olvir durante um combate contra outra Illhveli, a Hrosshvalur (baleia-cavalo).

O comportamento de uma Skeljúngur em relação a embarcações é hostil. Ela se posiciona deliberadamente no caminho de navios, dificultando a navegação, e caso a embarcação tente evitá-la, ela continuará bloqueando o trajeto. Uma colisão com uma Skeljúngur geralmente resulta na destruição total do navio, sendo comum que ela o arremesse com força ou o golpeie com suas nadadeiras e cauda. Sua carapaça de conchas a torna praticamente invulnerável à maioria dos ataques, e ela é conhecida por simular a própria morte para atrair embarcações para uma emboscada. Um caso notório envolve o navio baleeiro Minerva, próximo à ilha de Grímsey. A tripulação acreditava ter matado uma Skeljúngur, mas a criatura recuperou-se rapidamente e destruiu o bote enviado para abatê-la definitivamente.

Uma das peculiaridades mais marcantes de uma Skeljúngur é sua extrema sensibilidade ao som de ferro sendo limado ou afiado. Diante desse som, a criatura entra em estado de pânico e, em muitos casos, encalha deliberadamente para escapar da fonte sonora. Em razão dessa característica, ela também é conhecida pelo nome Svarfhvalur, que significa literalmente "baleia de ferro".

Embora retratado como uma entidade sobrenatural, o nome Skeljúngur é também usado, em certos contextos, como sinônimo da baleia-jubarte (hnúfubakur), uma espécie real encontrada nas águas do Atlântico Norte. 


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