Na mitologia irlandesa, Dian Cecht, também conhecido como Cainte e Canta, era o deus celta da medicina e da cura. Ele era o curandeiro-mestre dos Tuatha Dé Danann e pai de Cian, Cu e Cethé. Seus outros filhos eram Miach, Airmed, Etan e Ochtriullach.
Dian Cecht é uma figura famosa por seu temperamento explosivo e invejoso. Como um dos mais antigos de seu panteão, ele é tratado com respeito e gratidão pelos Tuatha Dé Danann, que muitas vezes necessitam de suas artes de cura, mas mesmo eles reconhecem que o comportamento dele de vez em quando passa dos limites. Dian Cecht, juntamente com sua filha Airmed, é o zelador da maravilhosa fonte de Sláine, cujas águas podem curar qualquer ferida ou doença exceto decapitação total ou morte.
Mitos
Dian Cecht e Miach
Após o grande rei Nuada perder um dos braços em batalha, ele teve que ceder a coroa para o fomoriano Bres, pois segundo as leis da tribo, o rei não podia ser incompleto. Quando se tornou evidente que os Tuatha Dé Dannan estavam sofrendo sob o domínio de Bres, Nuada procurou Dian Cecht e perguntou-lhe se algo poderia ser feito para curá-lo. Usando todos os segredos e habilidades de cura à sua disposição, Dian Cecht projetou uma mão de prata e a implantou em Nuada, com tal astúcia que ela agia exatamente como uma mão real, permitindo-lhe mais uma vez assumir o trono.
No entanto Miach, filho de Dian Cecht, também desejava ajudar o Grande Rei, e depois de muitas noites de trabalho árduo, descobriu uma forma de regenerar a própria mão de Nuada, fazendo renascer nele uma mão verdadeira de carne e sangue. Nuada ficou muito feliz com o retorno de sua mão, mas Dian Cecht ficou furioso com essa afronta ao seu orgulho, e em um ataque de ciúmes matou seu filho por se atrever a ser um curandeiro maior do que ele. Quando Miach foi enterrado, sua irmã, Airmed , chorou sobre o seu túmulo. Airmed também era uma deusa da cura, e onde suas lágrimas caíram cresceram todas as ervas curativas do mundo, as quais ela começou a coletar. Furioso que ela, também competia com ele, Dian Cecht golpeou as ervas e as espalhou aos quatro ventos, fazendo com que a humanidade nunca seja capaz de encontrar todas elas novamente.
Dian Cecht e o rio Barrow
Morrigan, a deusa feroz e guerreira, certa vez deu à luz a um filho do deus Dagda. Quando ele nasceu, ele era tão terrivelmente horrível que os outros deuses o levaram para Dian Cecht para perguntá-lo se algo estava errado com ele e se ele podia fazer algo. Dian Cecht, não menos repugnado pela aparência do bebê do que eles, imediatamente declarou que a criança era uma criatura do mal e que deveria ser destruída antes que pudesse crescer. Ele então rasgou o peito dela e ao abrir o coração, três serpentes venenosas saltaram e o atacaram. Ele matou as serpentes, queimou seus corpos e depois jogou as cinzas próximo ao rio Barrow, o que fez o rio ferver para todo o sempre. Depois ele declarou que o bebê havia sido eliminado e já não era uma ameaça.
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