28 de abril de 2017

Ugajin

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Ugajin (jap:宇 賀 神, Uga-jin; também conhecido como Uka-no-kami) é uma obscura divindade das águas na mitologia japonesa, adorada no início do período medieval japonês. Estreitamente relacionada a colheitas e rios, estudiosos sugerem que ela é um símbolo de fertilidade. 

Ugajin é representada como um ser com o corpo de uma serpente e com uma cabeça humana, podendo esta ser representada como a cabeça de um homem ou de uma mulher. No Budismo Tendai, Ugajin foi sincretizada e fundida com a deusa budista Benzaiten, que se tornou conhecida como Uga Benzaiten ou Uga Benten. Estátuas de Benzaiten às vezes carregam em sua cabeça a efígie de Ugajin.


26 de abril de 2017

Bloody Bones

۞ ADM Sleipnir


Bloody Bones (literalmente "ossos sangrentos"; também conhecido como Rawhead and Bloody-Bones, Tommy Rawhead ou somente Rawhead) é um boogeyman (bicho-papão) usado para assustar crianças na Grã-Bretanha. 

De acordo com as histórias, ele habita em lugares escuros, como dentro de armários ou debaixo de escadarias, e aqueles que forem corajosos o suficiente para espiar esses lugares, tem a pavorosa visão de uma criatura esqueletal, coberta de sangue, e sentada sobre uma pilha de ossos, que de acordo com as histórias pertenciam a crianças que se comportam mal.

Histórias sobre ele eram comuns nas cidades de Lancashire e Yorkshire, e eventualmente migraram para a América do Norte, tornando-se comuns no sul dos EUA. Sua figura já apareceu em inúmeras histórias e filmes, sendo o mais famoso Rawhead Rex (no Brasil "Monster - A Ressurreição do Mal"), dirigido por George Pavlou e escrito por Clive Barker.


24 de abril de 2017

Monaciello

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Monaciello (ou Munaciello, "pequeno monge" em língua napolitana) é uma espécie de fada ou goblin exclusivo do folclore da comuna de Nápoles, na Itália. Ele é normalmente retratado como espécie de homem pequeno e gordo, vestido com as longas vestes de um monge e usando um chapéu de abas largas.

De acordo com o folclore, o Monaciello assombra a cidade de Nápoles e os arredores, pregando peças sobre as pessoas. Dentre suas brincadeiras, está roubar roupas dos varais, roubar colchas de quartos e perseguir mulheres, esta última a sua brincadeira favorita. Apesar disso, o Monaciello é tido como uma entidade benévola, e guia pessoas necessitadas até tesouros escondidos. Conta-se que ele aparece para essas pessoas sempre durante a noite, acenando silenciosamente para que o sigam. Se a pessoa tiver coragem para fazê-lo, o Monaciello a leva a algum lugar onde um tesouro está escondido, sem estipular nenhuma condição ou favor em troca. Porém, a pessoa que recebeu a ajuda de um Monaciello não deve nunca se vangloriar disso, ou o tesouro pode desaparecer completamente.

Dizem que muitas pessoas obtiveram riquezas de forma repentina através da ajuda de um Monaciello, e sempre que alguém tem algum tipo de ganho súbito de fortuna, as pessoas dizem: Forse avrà il Monaciello in casa ("talvez tenha recebido o Monaciello em sua casa").


21 de abril de 2017

Pixiu

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Pixiu (chinês: 貔) é uma mítica criatura híbrida pertencente a mitologia chinesa, muitas vezes confundida com outras criaturas, como os Cães de Fu ou com o Qilin. Para os praticantes de Feng Shui, ela é considerada uma criatura auspiciosa, capaz de atrair riquezas de todas as direções.

Representações

O Pixiu é frequentemente representado como um leão alado, com duas grandes presas em sua boca, e dotado de um ou dois chifres. Ás vezes é representado com o rosto ou com o corpo inteiro de um dragão.

Quando o Pixiu possui apenas um chifre, ele É chamado de Tianlu (chinês: 天祿), e é considerado um atraidor de riquezas. Acredita-se que ter a estátua de um Tianlu em sua casa ou em seu escritório atrair riquezas, ou as impede de ir embora. Se o Pixiu possui dois chifres, ele é chamado de Bixie (chinês: 辟邪), e é considerado um ser que afasta os espíritos malígnos. Acredita-se que ter uma estátua sua em casa ajuda pessoas com problemas de mau Feng Shui.

Tianlu

Bixie


Mitologia

De acordo com a mitologia chinesa, o Pixiu violou uma lei do céu, defecando no assoalho do Imperador de Jade. O deus puniu o Pixiu, selando o seu ânus e restringindo sua dieta a ouro. Dessa forma, a criatura só pode absorver o ouro, mas não pode expulsá-lo. Esta é a origem do status do Pixiu como um símbolo de aquisição e preservação da riqueza.

Pixiu é também uma criatura feroz. As grandes presas visíveis na boca da criatura são usadas para atacar demônios e espíritos malignos, drenando sua essência e convertendo-a em riqueza. Pixiu também protege os homens contra doenças causadas por esses mesmos espíritos malignos. Em homenagem à sua ferocidade e destreza, Pixiu era um sinônimo do exército na China antiga.

19 de abril de 2017

Ek Chuah

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Ek Chuah (ou Ek Chauah, Ek Chuwah, Ek Chuaj, "Chefe da Guerra Negra"; às vezes referido como Deus M) era um deus maia da guerra, responsável pelo transporte das almas dos mortos em batalha. Além disso, ele era o deus do cacau, e, semelhante ao deus maia Xaman Ek, era um deus protetor dos mercadores e viajantes. 

Ek Chuah possuía uma natureza um pouco contraditória; como o deus da guerra era visto como maligno, mas como um deus dos comerciantes de rua era um deus de caráter benevolente.



Representações

Ek Chuah é a sexta divindade mais comumente descrita nos códices maias, sendo retratado 40 vezes. Ele é geralmente representado com a pele pintada de preto, com um nariz comprido e estreito e um grande lábio inferior. Algumas imagens de Ek Chuah o mostram segurando uma lança (quando representando o deus da guerra) ou um conjunto de bens (quando representando o deus dos mercadores). O hieróglifo de seu nome é um olho com uma borda preta.

Patrono do Cacau

O cacau foi um dos produtos mais importantes comercializados pelos maias e muitas vezes era tratado como moeda. Como Ek Chuah era patrono do cacau, os proprietários das roças de cacau realizavam cerimônias ou festivais especiais em sua honra. Uma delas era realizada durante Muwan, um mês no calendário solar maia (Haab). 



Interações com outras divindades

Ek Chuah era às vezes retratado em combate, na maioria das vezes acompanhado de Buluk Chabtan, o deus da guerra, da violência e sacrifício. No Codex Madrid, Ek Chuah e Buluk Chabtan estão intimamente relacionados e, por vezes, quase indistinguíveis um do outro. Conforme Ek Chuah ganhou influência e importância na sociedade maia, ele acabou suplantando Buluk Chabtan.


17 de abril de 2017

Cuchivilo

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Cuchivilo (ou Cuchivilu) é uma mítica criatura aquática pertencente a mitologia e folclore chilota. Ele é uma criatura robusta, e possui a metade superior do corpo de um porco e a metade inferior de uma serpente marinha. Cuchivilos são odiados pelos pescadores de Chiloé, que dizem serem eles os responsáveis pela destruição dos currais de pesca (sistema utilizado pelos chilotes para capturar os peixes e abandonado durante a década de 80 devido a questões legais).

Segundo as lendas chilotas, Cuchivilos habitam em lugares pantanosos sempre próximos ao mar. Eles vivem enterrados na lama, deixando apenas seu nariz para fora para poderem respirar. Eles eventualmente nadam em rios e lagos, e por isso deve se tomar cuidado ao se banhar nesses lugares, pois se banhar no mesmo local onde um Cuchivilo esteve faz com que seu corpo seja rapidamente coberto de sarna. Conta-se que também é perigoso ouvir o seu grunhido, que de acordo com as lendas é o anúncio de que a pessoa que o escutou terá uma vida curta.



O alimento favorito dos Cuchivilos são peixes e frutos do mar, e por esse motivo, eles invadem currais de pesca para se alimentar e acabam danificando a estrutura. Para os pescadores, o pior problema da visita de um Cuchivilo a um curral de pesca não é a destruição que ele causa, mas a "maldição" que assola o mesmo após ocorrido, fazendo com que o curral nunca mais apanhe nenhum peixe. Para remover essa maldição, o pescador deve realizar uma cerimônia mágica conhecida pelo nome de cheputo ou threputo; onde ele deve acertar as bordas do curral com ramos de louro defumado com "mapucho" (rapé chilote).


14 de abril de 2017

Gwishin

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De acordo com o folclore coreano, os Gwishin (coreano: 귀신) são as almas de pessoas que já faleceram, e que por algum motivo, não foram capazes de ir para o outro mundo. Geralmente, são almas de pessoas que morreram cheias de mágoa e ressentimento, vítimas de um destino injusto. Acredita-se que elas só conseguem deixar esse mundo se conseguirem encontrar a paz. Em busca dessa paz, os Gwishin assombram os vivos até conseguir obter sua vingança, ou se livrar do ódio preso a eles.

Existem vários tipos de Gwishin, que variam conforme as circustâncias da morte de cada pessoa. Os mais famosos são os Cheonyeo Gwishin, Mool GwishinDalgyal Gwishin.

Cheonyeo Gwishin 


As Cheonyeo Gwishin (coreano: 처녀 귀신, "fantasma virgem") são os fantasmas de mulheres que morreram virgens. Há muito tempo atrás, as mulheres nascidas na Coreia sofriam muito, sendo obrigadas desde pequenas a servirem os homens, como seu pai e seu marido. Por isso quando uma virgem morria, se tornava uma Cheonyeo Gwishin.

Elas usam o sobok, uma roupa branca usada em ocasiões de luto, e têm os cabelos longos e despenteados, caídos sobre o rosto. O motivo de usarem o cabelo assim é que a tradição da época obrigava as moças virgens a cobrirem o rosto.


Por terem morrido virgens, as Cheonyeo Gwishin não cumpriram com seu objetivo na vida – o de servir a um marido – e por isso não podem deixar esse mundo. Devido a essa crença, tornou-se costume entre algumas famílias coreanas fazer um “casamento fantasma” para supostamente unir duas pessoas que faleceram e assim poder permitir que eles possam partir desse mundo e ter seu descanso.

As Cheonyoeo Gwishin rondam por lugares grandes que estão velhos ou já abandonados como hospitais, escolas, bosques ou prédios e construções antigas.

Mool Gwishin 


Algumas lendas antigas contam que quando alguém morria afogado, sua alma solitária ficava vagando debaixo da água. Esses são os Mool Gwishin (coreano: 물귀신, "fantasmas da água" ), que por não gostarem de ficar sozinhos no escuro e frio, costumavam arrastar nadadores desavisados para o fundo consigo.

Hoje em dia, porém, essas histórias foram deixadas de lado e o termo Mool Gwishin se tornou apenas uma expressão usada como forma de ameaça. É mais ou menos como dizer: “Se eu afundar, vou levar alguém pra baixo comigo.”

Dalgyal Gwishin

Os Dalgyal Gwishin (literalmente "fantasma cara de ovo") são considerados pela maioria dos coreanos os mais assustadores dentre todos os tipos de Gwishin. As lendas contam que os Dalgyal Gwishin vivem nas montanhas e não possuem um rosto, e que apenas o fato de se olhar para um deles é o suficiente para causar a morte de viajantes que se aventuram nas montanhas desertas na escuridão da noite.

Eles são fantasmas de pessoas que não tinham nenhum parente próximo ou amigos e por isso nunca receberam a devida despedida por sua morte, e por esse motivo estão presos a este mundo.



fontes:

13 de abril de 2017

Portal no Youtube: Dampiros

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12 de abril de 2017

Bestas da Lua

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As Bestas da Lua são criaturas alienígenas descritas no Ciclo dos Sonhos de H. P. Lovecraft. Elas são seres semelhantes a sapos sem olhos e ostentando uma massa de tentáculos rosas no final de seus focinhos. Elas habitam o lado negro da Lua da Terra dos Sonhos (situada em outra dimensão). Ao contrário da lua do mundo real, a Lua da Terra dos Sonhos possui grandes florestas e mares oleosos capazes de sustentar vida. 

Bestas da Lua são comerciantes por natureza, e negociam rubis em troca de ouro ou escravos no porto de Dylath-Leen, empregando os Homens de Leng (humanóides vestindo turbantes que escondem os cascos em seus pés e os chifres em suas cabeças) como seus intermediários.

A razão por trás disso é simples: as Bestas da Lua não podem negociar diretamente com os comerciantes, devido ao fato de que ninguém em sã consciência aceitaria trabalhar com esses seres alienígenas, que, embora sejam comerciantes, ainda são perigosos monstros lovecraftianos que se envolvem em muitos atos horrendos - os quais eles mantêm ocultos da vista dos homens.

Arte de Grumbleputty

fontes:

11 de abril de 2017

Portal no Youtube: Tsukuyomi

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10 de abril de 2017

Nanook

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Nanook (ou Nanuk; Inuktitut ᓇᓄᖅ, "Urso Polar") é um deus urso inuíte, conhecido como o "mestre dos ursos". Os inuítes acreditavam que Nanook era forte e poderoso, e que era "quase humano". Caçadores inuítes o adoravam acreditando que ele decidia se os caçadores teriam ou não sucesso em sua caçada.

Uma lenda diz que se um urso polar morto por um caçador fosse tratado corretamente, ele espalharia a notícia entre outros ursos, e estes então estariam dispostos a ser mortos por ele. Após matar um urso, toda a sua carne, com exceção do fígado, deveria ser comida, e sua pele usada para confeccionar peças de vestuário. Os caçadores honravam Nanook pendurando a pele do urso em um lugar especial em seu iglu por vários dias, e ao espírito do urso eram oferecidos presentes: se o urso fosse do sexo masculino, eram oferecidos armas e ferramentas de caça, e se fosse do sexo feminino, caixas de agulha, raspadores de pele e facas. Os inuítes acreditavam que os ursos polares permitiam que os caçadores os matassem a fim de obter as "almas" (tatkoitdessas ferramentas, as quais levariam consigo para o além-vida.

Se um caçador violasse alguma dessas regras, o espírito do urso compartilharia a informação com outros ursos, que iriam evitá-lo e assim ele não seria bem sucedido em sua caça.

Arte de CunningFox

7 de abril de 2017

Romãozinho

۞ ADM Sleipnir

Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir)

O Romãozinho é um personagem do folclore brasileiro, cuja lenda é conhecida nos estados da Bahia, Goiás, em parte do Mato Grosso e também na fronteira do Maranhão com Goiás. Ele era um menino que desde cedo, mesmo antes de aprender a falar, já demonstrava sinais de maldade. Ele tinha o hábito de morder quem colocasse a mão em seu rosto, e também mordia o peito de sua mãe quando ela o amamentava. Já durante a infância, ele vivia maltratando os animais, destruindo plantas e prejudicando as pessoas.

Certa vez, sua mãe pediu para que ele fosse até a roça levar o almoço de seu pai. Com muita má-vontade, Romãozinho obedeceu a mãe, mas no meio do caminho, ele abriu a marmita de seu pai, comeu a galinha assada que sua mãe havia preparado, deixando somente os ossos. 


Quando o pai abriu a marmita e viu somente ossos ao invés da galinha assada, perguntou ao filho o significado daquilo. Maldosamente, Romãozinho disse-lhe: "Minha mãe me deu a marmita assim ... Acho que ela comeu a galinha com o homem que vai sempre a nossa casa quando o senhor sai para trabalhar, e enviou somente os ossos para debochar do senhor". Tomado pela fúria, o homem voltou correndo para casa, e sem nem ao menos dar chance para a mulher desmentir o filho, ele puxou um punhal e a matou ali mesmo. 

Romãozinho, mesmo testemunhando a morte da mãe, não desmentiu o que havia falado para o pai. E enquanto a mãe agonizava no chão, ele ainda ria dela e de como havia sido esperto enganando a todos. Mas antes de morrer, sua mãe o amaldiçoou, dizendo: "Você não morrerá nunca! Você não conhecerá o céu ou o inferno, nem repousará enquanto existir um ser vivente sobre a terra! Seu tormento será eterno!"Mesmo diante dessa maldição, Romãozinho não se intimidou, e ainda riu mais uma vez antes de ir embora da casa. O pai, vendo como havia sido enganado pelo filho, suicidou-se. Desde então, Romãozinho nunca mais cresceu, e dizem que ele costuma andar pelas estradas e fazer travessuras com qualquer um que tenha o azar de cruzar o seu caminho. 


Apesar de sua má fama, existe uma história onde ele acaba fazendo o bem. Essa história conta sobre uma mulher grávida que entrou em trabalho de parto enquanto estava sozinha em casa. Desesperada, ela chamou pelo Romãozinho, e este atendeu ao chamado indo até a casa da parteira, que naquele momento depenava uma galinha. A galinha de repente saiu da sua mão voando, e a parteira saiu correndo atrás dela. Romãozinho pegou a galinha e a jogou dentro da casa da mulher que estava em trabalho de parto, fazendo com que a parteira fosse ao encontro dela.

Existem várias versões sobre a lenda do Romãozinho. Em algumas, ele teria matado o pai de susto, já em outras, sua mãe teria vivido e amaldiçoado o filho posteriormente a morte do pai. Existe ainda uma versão em que dizem que o menino também vira uma bola de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos. Já outros, dizem que ele teria se tornado o próprio Corpo-Seco, um ser cuja alma era tão ruim, mas tão ruim, que nem o céu nem o inferno o quiseram, e por essa razão ele vaga pelo mundo assustando as pessoas.



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6 de abril de 2017

Portal no Youtube: Nike

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5 de abril de 2017

Hombre Caimán

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O Hombre Caimán (em português Homem Caimão ou Homem Jacaré) é uma lenda colombiana sobre um homem cuja mania de espiar mulheres nuas o condenou a ser tornar um ser com cabeça de homem e corpo de jacaré. Essa lenda é famosa no município de Plato, departamento de Magdalena, localizado na costa do Caribe colombiana.

Conta a lenda que há muito tempo existiu um pescador mulherengo, que tinha o hábito de espiar mulheres enquanto estas se banhavam nas águas do rio Magdalena. Temendo que a qualquer momento pudesse ser descoberto em meio aos arbustos, ele resolveu procurar uma bruxa que lhe preparasse uma poção capaz de torná-lo temporariamente em um jacaré, para que pudesse entrar no rio sem levantar suspeitas e assim pudesse satisfazer seus fetiches. A bruxa lhe preparou duas poções, uma vermelha que o transformava em jacaré, e uma branca que que o transformava em homem novamente.


O pescador tarado desfrutou durante algum tempo desse artifício, até que em uma ocasião, o amigo que lhe aplicava o unguento não pode acompanhá-lo. Em seu lugar foi outro que, ao vê-lo transformado em jacaré, se assustou e e acabou deixando o frasco com o unguento branco cair no chão. Antes de se derramar completamente, algumas gotas do unguento respingaram na cabeça do pescador, fazendo com que ela voltasse ao normal, enquanto o resto do seu corpo ficou transformado em jacaré. Desde então, ele se tornou o terror das mulheres, que não voltaram a se banhar naquele rio novamente.

Uma outra história conta que a única pessoa que se atreveu a se aproximar dele depois do ocorrido foi sua mãe. Todas as noites, ela o visitava no rio para lhe confortar e trazer sua comida favorita: queijo, mandioca e pão embebido em rum. Após a morte de sua mãe (que morreu de tristeza por ser incapaz de encontrar a bruxa que fez poções, pois esta também havia morrido), o Hombre Caimán, sozinho e sem ninguém para cuidar dele, decidiu se deixar ser arrastado até o mar pelo rio até Bocas de Ceniza, como se conhece a foz do rio Magdalena no mar do Caribe na altura de Barranquilla. Desde então, os pescadores da província de Bajo Magdalena tomam bastante cuidado ao pescar no rio ou caçar nos pântanos das ribeiras.

Em Plato, é realizado anualmente o Festival del Hombre Caimán. Existe também uma praça e um monumento em sua honra que são património cultural da população. A lenda foi imortalizada na canção "Se va el caimán", do compositor barranquilleiro Jose Maria Peñaranda.


4 de abril de 2017

Enquete Sobre Mudanças na Cor da Fonte do Blog!




Olá pessoal! Temos recebido algumas reclamações sobre a cor da fonte do nossos textos, sobre algumas pessoas não conseguirem ler nada ou então ficarem com a vista irritada ao forçar a leitura. Para mim seria trabalhoso mudar a cor para outra, pois desde o começo eu coloco a cor vermelha manualmente em cada postagem, e por isso, não posso mudar tudo de uma só vez nas configurações. Como já temos mais de 1100 postagens, é inviável para mim. Mas antes de tomar uma decisão definitiva sobre se mudarei ou não a cor dos textos de vermelho para branco, resolvi consultar vocês. 

Comentem nessa postagem o que acham a respeito, se acham que devo mudar a cor dos posts ou se devo manter assim como está. Esse post já foi feito com a fonte na cor branca para dar a vocês um exemplo de como as postagens vão ficar se eu mudar a cor delas.


3 de abril de 2017

Avalerion

۞ ADM Sleipnir

Arte de Manzanedo
Avalerion (ou somente Alerion) é uma ave mitológica, que de acordo com bestiários e geógrafos medievais europeus, viveria na região próxima ao rio Hidaspes, na Índia. De acordo com a lenda, somente um casal de Avalerions pode existir simultaneamente. A cada 60 anos, o casal produz um par de ovos e quando estes se chocam, o casal se suicida se lançando voluntariamente nas águas do mar.

Alguns brasões de armas costumam incluir Avalerions. Na heráldica, o Avalerion é geralmente representado como um pássaro sem bico e com tufos de penas no lugar das pernas. Notavelmente, o brasão de armas da região francesa de Lorraine (Lorena) possui três Avalerions.


Ruby