31 de maio de 2013

The Bunnyman (O Homem Coelho)

۞ ADM Sleipnir


The Bunnyman (O Homem Coelho) é uma lenda urbana americana que provavelmente se originou a partir de dois incidentes em Fairfax County, Virginia em 1970, mas que se espalhou por toda a área de Washington DC. Existem muitas variações para a lenda, mas a maioria envolve um homem vestindo uma fantasia de coelho, e que ataca as pessoas com um machado. Muitas variações da história ocorrem em torno da Bunnyman Bridge (Ponte do Homem Coelho), um túnel de concreto sobre um viaduto ferroviário ao sul da estrada Colchester em Clifton. Variações da história incluem a origem do homem coelho, os nomes, os motivos, as armas, as vítimas, a descrição da roupa de coelho, e da possível morte do homem coelho. Em alguns relatos o fantasma/espectro do homem coelho  é dito sair do local de sua morte a cada ano no Halloween para comemorar a sua morte. Em alguns relatos, os corpos das vítimas são encontrados mutilados.

Bunnyman Bridge - Clifton, Virginia


Por mais de 25 anos as histórias do Coelho Man foram mantidas vivas, principalmente entre a população adolescente. Ao longo dos anos a história evoluiu para uma história de fantasmas, adequada para festas, saídas de campo, e qualquer ocasião que tais histórias são contadas. 

Uma versão nomeando um suspeito e um local específico foi enviada para um site no final de 1990 por um tal "Timothy C. Forbes". Esta versão afirma que em 1904, um manicômio em Clifton, Virginia foi fechado por uma petição bem sucedida da crescente população de moradores de Fairfax County. Durante a transferência dos detentos para uma nova instalação, o transporte dos presos sofreu um acidente, onde alguns prisioneiros escaparam e outros foram encontrados mortos. A equipe de busca encontrou todos, menos um deles.

Durante este tempo, os moradores supostamente começaram a encontrar centenas de peles claras, carcaças limpas meio comidas de coelhos pendurados nas árvores nas áreas circundantes. Outra varredura da área foi feita e desta vez a polícia localizou os restos de Marcus Wallster, deixados de uma forma similar às carcaças de coelho que penduram em uma árvore perto ou debaixo da Bunnyman Bridge, ao longo das faixas ferroviárias da Estrada Colchester. Os oficiais citam o último preso que faltou ser localizado, Douglas J. Grifon, como seu suspeito e passam a chamá-lo de "O Homem Coelho".



Nesta versão, as autoridades finalmente conseguem localizar Grifon, mas, durante a sua tentativa de prendê-lo no viaduto, ele quase escapa antes de ser atropelado por um trem, onde o original de transporte caiu. Eles dizem que depois que o trem passou a polícia disse que ouviu um riso vindo do local. Revela-se eventualmente que Grifon foi institucionalizado pela morte de sua família e as crianças no domingo de Páscoa.

Durante anos após a morte do Homem Coelho, conforme a época do Dia das Bruxas se aproxima, dizem que carcaças  podem ser encontradas penduradas no viaduto e nas áreas circunvizinhas. A figura é declaradamente vista por transeuntes fazendo o seu caminho através do túnel da ponte.




30 de maio de 2013

Jormungand

۞ ADM Sleipnir

Arte de Aleksandr Kipriyanov

Na mitologia nórdica, Jormungand (Jörmundgander ou Jormungandr, "serpente-lobo") é a maligna serpente que rodeava o mundo, mordendo a própria cauda.  Ela também era conhecida como a serpente de Midgard, ou a serpente do mundo, porque o seu corpo enrolado em torno de toda a terra debaixo dos oceanos, e a Terra era chamada de Midgard na cosmologia nórdica. O eterno inimigo da serpente era o deus do trovão Thor. Jormungand foi um dos três filhos monstruosos do deus Loki e a giganta Angrboda. Os seus irmãos eram o gigante lobo Fenrir, a quem os deuses tinham aprisionado, e a deusa Hel, a rainha do submundo. O seu tamanho era imenso e o seu veneno era totalmente venenoso. Um dia, o pai dos deuses, Odin, lançou a serpente para o mar, onde seus movimentos eram responsáveis ​​por tempestades mortais e maremotos.

Edda em prosa relata como Thor quase matou Jormungand. Na terra dos gigantes, Thor foi pescar com o gigante pescador Hymir. Hymir, sem saber que seu companheiro era o deus do trovão, recusou-se a recomendar qualquer isca particular, assim Thor cortou a cabeça do maior boi de Hymir, chamado Himinhriot, e colocou-a no barco. Thor remou com habilidade, levando o barco para o mar aberto, muito além do local onde o gigante geralmente pescava. Ele prendeu a cabeça do boi no gancho e lançou a isca ao mar. A serpente de Midgard, definhando no leito do oceano, esticou sua boca ao redor da cabeça de boi e foi rapidamente pega pelo gancho. 

Arte de Luka Brico

Usando sua força tremenda, Thor puxou a serpente e fixou os olhos nela. Thor estava prestes a matar a serpente com um golpe de seu martelo mágico, Mjolnir, quando Hymir, em pânico, que seu barco estava para virar e aterrorizado com a visão da serpente, cortou a linha da isca com a faca. A serpente escapou e afundou no mar. Thor jogou o martelo depois, e enquanto alguns acreditavam que a serpente havia morrido, o Edda em prosa diz: "a Serpente de Midgard ainda vive e reside no mar que rodeia". Thor cerrou seu punho e acertou um golpe no rosto de Hymir, que caiu no mar, e depois o deus retornou sozinho a terra firme.

Em outro encontro, um gigante chamado Utgarda-Loki testa a força de Thor, desafiando-o a levantar um gato cinzento. O gato era tão pesado que Thor só conseguiu levantar uma pata do chão. Embora o gigante fingisse desprezo pela ação insignificante, mais tarde ele confessou que estava surpreso com o feito de Thor, porque o gato era a serpente de Midgard que havia sido transformada por ele e Thor tinha levantado-a "não muito longe do céu."

No final dos tempos, durante o Ragnarok, a batalha final entre as forças do bem e do mal, Thor está destinado a encontrar Jormungand novamente. Ele finalmente irá matá-la com um golpe de seu martelo Mjolnir, mas ele só conseguirá sobreviver apenas o tempo suficiente para dar nove passos antes de sucumbir ao seu veneno. Desta forma, Jormungand e Thor mataram um ao outro.

Arte de Edouard Groult

29 de maio de 2013

Dampiros

۞ ADM Sleipnir


Os Dampiros (também conhecidos como Dunpeal ou "Daywalkers") são seres originários do antigo folclore Balcã, e existentes nos contos do povo cigano balcã. Dependendo do mito, podem ser o fruto de uma relação entre um vampiro e uma mulher humana, ou o filho de um Dampiro e um ser humano, tornando-o um terço vampiro.O termo "Dampiro" é um aportuguesamento recente do termo eslavo dhampir, que acredita-se ser derivado do albanês vamp, Dham, dhem, dhembe - "dentes" e pi, pire, "beber", assim dhampir significa "aquele que bebe com os dentes".

O  folclore diz que os dampiros nascem com todos os poderes de vampiros e nenhuma de suas fraquezas. Além disso, dampiros seriam capazes de ver vampiros, mesmo quando eles estão invisíveis, e acredita-se que eles são especialmente vocacionados para os matar. 

Um Dampiro é o híbrido perfeito de um vampiro. Eles são fortes, sem fraquezas e podem matar vampiros melhor do que qualquer outro. Por serem metade humanos, eles não estão restritos a andar somente à noite, podendo fazê-lo a qualquer hora do dia, pois a luz do sol não os afeta. 

D, protagonista de "Vampire Hunter D"

Sobre a aparência dos dampiros, algumas lendas afirmam que ele são criaturas de vida curta, possuidoras de um corpo gelatinoso, sem ossos e unhas, e muito sujos. Eles não tem sombra e seus olhos são de cores não comuns, além de seus cabelos serem pretos, brancos ou prateados. É dito também que eles possuem uma profunda marca em suas costas. 

Nos mitos, os dampiros muitas vezes rejeitam seu sangue de vampiro e se tornam caçadores de vampiros extremamente bem sucedidos, devido às suas habilidades avançadas. No entanto, apesar de ajudarem a raça humana, eles são continuamente rejeitados, por causa de seu sangue de vampiro. Assim, dampiros quase sempre passam a vida como nômades, rejeitados tanto pelos vampiros como pelos seres humanos. 

Cultura Popular

Dampiros são personagens recorrentes e populares na cultura moderna. A animação Vampire Hunter D (lançada em 2000) possui como protagonista o dampiro "D". Na trilogia de filmes Blade, Wesley Snipes estrela um dampiro caçador de vampiros, adaptado dos quadrinhos da Marvel. Outras referências culturais notáveis aos dampiros ​​são as franquias de games BloodRayne e Castlevania,  e também os RPGs Dungeons & Dragons: Ravenloft e Vampiro: A Máscara.

Alucard, protagonista de alguns jogos da franquia "Castlevania"



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28 de maio de 2013

A Estátua de Zeus em Olímpia

۞ ADM Dama Gótica


A Estátua de Zeus em Olímpia era uma grandiosa estátua de Zeus que teria sido construída no seu próprio templo na cidade grega de Olímpia, no século V a.C. pelo escultor grego Fídias, numa homenagem ao rei dos deuses gregos.

O templo seguia um modelo usado em outros grandes templos gregos. Era semelhante ao Parthenon, em Atenas e o templo de Ártemis, em Éfeso. O templo foi construído em uma elevada plataforma retangular. Treze colunas grandes apoiavam o telhado ao longo dos lados e seis apoiavam cada extremidade. Um telhado com acabamentos suaves cobria a construção. Os triângulos, ou "frontões", criados pela inclinação do telhado nas extremidades do edifício estavam cheios de esculturas. Sob os frontões, um pouco acima das colunas, ficava uma escultura que descrevia os doze trabalhos de Hércules, seis em cada extremidade do templo. 

Embora o templo fosse considerado um dos melhores exemplos do projeto dórico, por causa de seu estilo e da qualidade da mão de obra, foi determinado que somente o templo seria simples demais para ser digno do rei dos deuses. Para remediar esta situação, foi decidido que uma estátua seria construída em seu interior. Uma magnífica estátua de Zeus, que se tornaria uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. 

O escultor escolhido para esta grande tarefa foi um homem chamado Fídias. Ele já havia esculpido uma grande estátua deusa Atena, de doze metros de altura para o Parthenon em Atenas e também tinha feito grande parte da escultura no exterior de seu templo. Depois de seu trabalho em Atenas ter acabado, Fídias viajou para Olímpia, em torno de 432 a.C,. para começar a construção da estátua de Zeus. Essa estátua foi considerada sua obra-prima. Os gregos apreciavam bastante seus trabalhos e diziam que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Ao chegar a Olímpia, ele montou uma oficina, à oeste do templo. Ele levaria os próximos 8 anos para completar o projeto. 

De acordo com relatos a estátua, quando finalizada, localizava-se na extremidade ocidental do templo. Ela tinha em torno de 7 metros de largura e de 12 a 15 metros de altura, dependendo da fonte. A figura de Zeus estava sentada em um trono bem elaborado. Sua cabeça ficava rente ao teto. 

O historiador Strabo escreveu: "... embora o templo seja muito grande, o escultor não aproveitou bem as medidas do templo para a imponência do deus. Ele descreveu Zeus sentado, mas com a cabeça quase tocando o teto, de modo que temos a impressão de que, se Zeus se movesse para levantar ele iria destelhar o templo ... " 

Outros historiadores discordam de Strabo e afirmam que a escultura possuía proporções exatas para transmitir o tamanho do poder de Zeus. Ao preencher quase todo o espaço disponível, a estátua foi feita para parecer ainda maior do que realmente era. 

Fídias esculpiu Zeus sentado num trono, onde em sua mão direita estava à estatueta de Nike (deusa da vitória) e em sua esquerda estava um cetro sob o qual se debruçava uma águia. Talvez ainda mais impressionante do que a própria estátua era o trono feito de ouro, ébano, marfim e incrustada com pedras preciosas. Foram também esculpida no trono imagens de deuses gregos e animais místicos, incluindo a esfinge. 


O corpo da estátua de Zeus era composto de marfim, e a barba, cabelo e roupão compostos de ouro. Foi utilizada na construção uma técnica conhecida como chryselephantine (ouro e marfim) onde as partes de bronze e marfim banhadas a ouro foram anexadas a um quadro de madeira. Essa técnica foi empregada porque o clima em Olímpia era muito úmido, e a estátua necessitaria de cuidados especiais para que a umidade não rachasse o marfim. 

Dizem que durante séculos os descendentes de Fídias estiveram  responsáveis por sua manutenção. Para mantê-la em boa forma, a estátua era constantemente tratada com azeite mantido em um reservatório especial no chão do templo, que também servia como um espelho d'água. A luz refletida de fora da piscina da porta também tinha o efeito de iluminar a estátua. 

Acredita-se, que como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrava o semblante franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia o seu rosto, o Olimpo todo tremia. 

O viajante grego Pausanias menciona que quando a estátua foi finalmente concluída, Fídias pediu a Zeus um sinal de que o trabalho era de seu agrado. Zeus teria respondido lançando no templo um raio que não lhe causou nenhum dano. Segundo o relato, uma hídria (jarro de água) de bronze foi colocada no local onde o raio atingiu a estrutura. 

Além da estátua, não havia quase mais nada dentro do templo. Os gregos preferiram o interior de seus santuários sendo simples. 

Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. 

Após 800 anos na cidade de Olímpia, a estatua foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde se acredita ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto. A estatua é a quinta dentre as sete maravilha do mundo antigo. Nenhuma cópia da estátua jamais foi encontrada, e detalhes da sua forma são conhecidos apenas de descrições do grego antigo e representações em moedas. 

O Memorial Lincoln com a sua estátua e grandes colunas provavelmente foi inspirado no templo de Zeus, porém a estátua do rei dos deuses era mais do que o dobro da altura de Lincoln.


27 de maio de 2013

O Verme da Morte da Mongólia

۞ ADM Sleipnir


O desolado deserto de Gobi é dito ser o lar de uma misteriosa criatura mortal chamada Allghoi khorkhoi, também conhecida como o "Verme da Morte da Mongólia".  É descrita como um animal enorme, de cor vermelho brilhante, semelhante a uma cobra, medindo de dois à quatro metros de comprimento, que é vivamente equiparado a um intestino de vaca. Na verdade, o nome Allghoi khorkhoi significa "verme intestinal". O Verme da Morte é tão temido entre os povos da Mongólia, que muitos consideram a simples menção de seu nome um sinal de má sorte, e isso é atribuído à sua capacidade para matar seres humanos e animais de imediato, em uma gama de vários metros. Acredita-se que o verme pulveriza um veneno extremamente letal, ou que de alguma forma transmite cargas elétricas às vítimas. 

A criatura foi relatada  pela 1ª vez em 1926, pelo O explorador Roy Chapman Andrews, em seu livro chamado "On the Trail of the Ancient Men (Na Trilha do Homem Antigo)" onde conta relatos dos nômades quando esteve na Mongólia.

O principal investigador da criatura foi autor tcheco Ivan Mackerle (falecido em 01/03/2012), que ouviu pela primeira vez sobre a criatura através de uma aluna da Mongólia. Depois Mackerle contou a ela sobre uma expedição de mergulho que ele tinha feito em busca do monstro de Loch Ness, e ela disse-lhe num sussurro conspiratório: "Nós também temos uma criatura horrível vivendo na Mongólia. Nós o chamamos o monstro de Allghoi khorkhoi , e ele vive enterrado nas dunas de areia do deserto de Gobi. Ele pode matar um homem, um cavalo, até mesmo um camelo ".



Intrigado, Mackerle começou a investigar sobre este monstro mongol, mas  informações sobre o monstro eram muito difíceis de encontrar, principalmente porque a maioria dos mongóis tinham medo de discutir sobre o verme da morte. Além disso, o governo comunista da Mongólia mantinha o país isolado, e proibiu a busca pelo Allghoi khorkhoi, alegando que se tratava de um conto de fadas. O comunismo ruiu na Mongólia em 1990, e o novo clima político proveu a Mackerle a liberdade de montar uma expedição para caçar o verme nas areias do deserto.

Mackerle e seus colegas fizeram amizade com alguns nômades mongóis que estavam dispostos a falar sobre o verme da morte, e depois de um par de garrafas de vodka soltaram  as línguas. Eles disseram que o verme esguicha um líquido ácido que imediatamente faz com que tudo o que toca vire amarelo e corroído. Os nômades também disseram que a cor amarela atrai o Allghoi khorkhoi. Eles contaram a história de um garoto que uma vez brincava com uma caixa de brinquedo amarela, quando um verme da morte arrastou-se para dentro dela. Quando o menino tocou o verme, ele foi morto instantaneamente. Os pais do garoto encontraram o corpo e uma trilha ondulada levando para longe na areia. Eles sabiam o que tinha acontecido e seguiram a trilha para matar o verme, mas foram eles quem acabam mortos pelo verme.

Se o verme da morte mongol é real, é muito improvável que ele seja, literalmente, um verme. Anelídeos e invertebrados semelhantes são incapazes de sobreviver à um clima extremamente quente e seco como o deserto de Gobi, porque seus corpos não podem reter a umidade e morreriam rapidamente de dessecação. Tem sido sugerido que o Allghoi khorkhoi possa ser um verme que adaptou um tipo de membrana cutícula para manter a sua umidade, mas um candidato  mais razoável seria uma cobra ou outro réptil.


Mackerle postulou que a criatura poderia ser um skink, uma estranha variedade de lagarto cuja cabeça anódina é difícil de distinguir de sua cauda. Skinks também vivem enterrados sob as areias do deserto. Mas eles têm quatro pernas curtas e escamas, ao contrário do verme, supostamente liso. Mackerle também sugeriu que ele pode ser de um tipo de lagarto chamado de verme lagarto, apesar de que a espécie não é venenosa. Entre os lagartos, apenas o lagarto de contas mexicano e o monstro-de-gila são venenosos, mas eles não fazem o veneno jorrar, e seu veneno não é imediatamente letal em contato.

Outra possibilidade é que o Verme da Morte seja um membro da família de uma cobra chamada Deathadder, "víbora da morte". Esta espécie tem uma aparência semelhante às descrições do Allghoi khorkhoi, e elas pulverizam o seu veneno. Mas, embora a Víbora da Morte possa conseguir sobreviver no ambiente de Gobi, elas são encontradas apenas na Austrália e na Nova Guiné. Depois, há a questão da habilidade de renome do verme da morte para matar suas vítimas à distância, mesmo sem disparar veneno. Alguns propuseram que isso pode ser realizado com um choque elétrico de algum tipo. Esta hipótese pode ter surgido a partir de uma associação com a enguia elétrica, mas a enguia e todos os animais semelhantes que descarregam eletricidade são peixes, e nenhum deles tem a capacidade de viver em terra, muito menos em um deserto. Muito provavelmente, essa lenda sobre a capacidade de matar à distância seja um exagero baseado no medo. E o próprio verme da morte é muito provavelmente uma ficção baseada em alguma cobra moradora do deserto ou réptil, e que não é realmente tão mortal quanto a sua reputação sugere. A menos, claro, que realmente seja uma espécie que nunca foi identificada antes. Na verdade, qualquer animal que pode instantaneamente matar qualquer um que tentar observá-lo tem uma boa chance de escapar da classificação científica.


26 de maio de 2013

Kratos

۞ ADM Sleipnir

Kratos, protagonista da franquia de jogos "God Of War"

Na mitologia grega, Kratos (grego Κράτος, "força", também grafado Cratos e Cratus) é a personificação da força e do poder. Ele é filho do titã Palas e da oceânide Estige, e seus irmãos são Nike (deusa grega da vitória), Bia (deusa grega da força) e Zelo (deus grego da rivalidade). Os quatro eram frequentemente descritos como os protetores alados de Zeus, e foram os primeiros a ficar ao lado de Zeus, enquanto ele defendia o Monte Olimpo do ataque do monstro Tifão. Kratos não desempenha um grande papel no mito grego, mas sua influência na mitologia moderna parece ser forte.

Na mitologia moderna

Apesar de Kratos na mitologia grega ser o deus do poder, o seu nome  é provavelmente mais conhecido nos tempos modernos por batizar o personagem principal da popular série de jogos da Sony, God of War. Aparentemente, o título de deus da guerra não se refere à Kratos , mas ao deus grego da guerra, Ares, que desempenha um papel na trama.

Embora o caráter de Kratos na série supostamente não ser derivado do deus do poder, há muitos indícios dentro do jogo e da sua criação, que sugerem que a conexão é mais forte do que se pode acreditar. Por exemplo, a história se passa na Grécia antiga e tem muitos dos famosos deuses e deusas gregos envolvidos. O personagem Kratos é um mortal que tem uma relação tênue com os deuses. Mas várias das características do personagem Kratos vêm do mito grego. Os designers alegaram que eles queriam que ele parecesse o mais "grego e brutal" possível, o que se encaixa bem com a imagem do Kratos da mitologia grega.


Mais revelador, talvez, seja fato de que as correntes são um importante item do personagem, tanto no uso físico e como armamento. Isso poderia ser visto como um vínculo ao  papel do Kratos da mitologia grega, na história de Prometeu, pelo menos de acordo com o antigo poema "Prometeu Acorrentado" de Ésquilo. No poema, Kratos, em nome de Zeus, diz ao deus ferreiro Hefesto para acorrentar Prometeu às rochas de uma montanha para que lhe sirva de punição por dar o fogo ao humanos.

Abaixo, um trecho de "Prometeu Acorrentado":


[A cena é o pico duma montanha deserta. Chegam Kratos e Bia, que trazem preso Prometeu; segue-os, coxeando, Hefesto, carregando correntes, 
cravos e malha.]

Kratos: Eis-nos chegados a um solo longínquo da terra, caminho da Cítia, deserto ínvio. Hefesto, é mister te desincumbas das ordens enviadas por teu pai, acorrentando este celerado, com liames inquebráveis de cadeias de aço, aos rochedos de escarpas abruptas. Ele roubou uma flor que era tua, o brilho do fogo, vital em todas as artes, e deu-a de presente aos mortais; é preciso que pague aos deuses a pena desse crime, para aprender a acatar o poder real de Zeus e renunciar o mau vezo de querer bem à Humanidade.

Hefesto: Kratos e Bia, a incumbência de Zeus para vós está terminada; nada mais vos embarga. Eu, porém, não me animo a agrilhoar à força um deus meu parente a um píncaro aberto às intempéries. Todavia, é imperioso criar essa coragem; é grave negligenciar as ordens de meu pai. Filho de Têmis bem avisada, cheio de ousados intentos, vou, grado meu, mau grado teu, prender-te com cravos de bronze impossíveis de arrancar a este penhasco deserto, onde não ouvirás a voz nem verás o vulto de nenhum mortal. Crestado pela chama ardente do sol, perderás o viço da pele; o manto matizado da noite, para teu gáudio, virá cobrir a luz, e o sol dissipará de novo as brumas da aurora, mas serás triturado pelo acabrunhamento da desgraça, sempre presente, porque ainda está por nascer o teu libertador. Eis o que te rendeu o vezo de querer bem à Humanidade. Tu, um deus, não te encolheste de medo à cólera dos deuses e entregaste, com violação da justiça, as suas prerrogativas aos mortais; em paga, montarás guarda a este penhasco desprezível, de pé, sem dormir, sem dobrar os joelhos. Debalde exalarás gemidos e ais sem fim, porque inexorável é o coração de Zeus; todo poder recente é implacável.

Kratos: Basta! Para que te atardares em lástimas perdidas? Por que não abominas o deus mais odioso aos deuses, que entregou aos mortais um privilégio teu?

Hefesto: O parentesco e a amizade são forças formidáveis.

Kratos: Concordo, mas como se podem transgredir as ordens de teu pai? Isso não te infunde medo?

Hefesto: Tu és sempre cruel e audacioso.

KratosLamentos não curam os seus males; não te canses à toa em lástimas ineficazes.

Hefesto: Oh! Que ofício detestável!

Kratos: Detestável por quê? Tua arte, francamente, culpa nenhuma tem nestas aflições.

Hefesto: Ainda assim, oxalá ela o quinhão dalgum outro.

Kratos: Todos os quinhões foram negociados, menos o de comandar os deuses; ninguém é livre senão Zeus.

Hefesto: Bem sei; a isso não posso replicar.

Kratos: Então, mãos à obra! Envolve-o nas cadeias; que teu pai não te aviste parado.

Hefesto: Ele pode ver-me com as correntes nas mãos.

Kratos: Põe-lhe as cadeias em torno dos braços, martela com toda a força e prega-o na rocha.

Hefesto: O trabalho avança e sai a contento.

Kratos: Bate mais forte, aperta, não deixes folga; ele é hábil em descobrir saídas até onde não existem.

Hefesto: Este braço está preso, de não se poder soltar.

Kratos: Fixa também este solidamente, para ele aprender que sua astúcia não é tão ágil como a de Zeus.

Hefesto: Ninguém poderá reclamar com razão de meu trabalho, exceto ele.

Kratos: Agora, finca-lhe firmemente no peito o dente duro duma cunha de aço.

Hefesto: Ai! Prometeu, gemo baixinho por teus sofrimentos.

Kratos: Estás outra vez remanchando e lastimando um inimigo de Zeus? Cuidado, não venhas um dia a chorar por ti mesmo!

Hefesto: Não estás vendo um espetáculo triste de ver?

Kratos: Eu o vejo receber o que merece. Vamos, passa-lhe um cinto em torno dos flancos.

Hefesto: Não posso evitar de fazê-lo; não precisas exortar-me.

Poder: Pois não só te exortarei, mas até instarei contigo. Desce e mete-lhe à força umas grilhetas nas pernas.

Hefesto: Pronto. Não deu muito trabalho.

Kratos: Crava-lhe agora agora fortemente umas peias penetrantes; quem fiscaliza a obra é rigoroso.

Hefesto: Tua linguagem afina-se com tua figura.

Kratos: Sê brando tu, mas não censures minha rigidez e a crueza de minha índole.

Hefesto: Podemos ir. Seus membros já estão amarrados.

Kratos (a Prometeu): Abusa, agora! Furta aos deuses seus privilégios para entregá-los aos seres efêmeros. Que alívio te podem dar deste suplício os mortais? Errados andaram os deuses em te chamarem Prometeu; tu mesmo precisas de alguém que te prometa um meio de safar-te destes hábeis liames!

[Retiram-se Kratos, Bia e Hefesto.]




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25 de maio de 2013

Tamamo-no-Mae

۞ ADM Sleipnir


Tamamo-no-Mae (japonês 前 ou たまものまえ, literalmente "senhora lentilha-d'agua") é uma figura lendária da mitologia japonesa. No Otogizoshi (御伽草子), uma coleção de prosa japonesa, escrito no período Muromachi, Tamamo-no-Mae era uma cortesã ao serviço do Imperador japonês Konoe. Haviam rumores de que ela era a mulher mais inteligente e bonita de todo o Japão, e notava-se que suas roupas nunca ficavam amassadas ou sujas, e que ela sempre emitia um cheiro maravilhoso. Tamamo-no-Mae não era apenas bonita, mas ela possuía um infinito conhecimento em todas as disciplinas. Embora ela parecesse ter apenas vinte anos de idade, não havia dúvida a qual ela não pudesse responder. Ela respondia a cada pergunta feita a ela, seja sobre música, religião e astronomia. Por causa de sua beleza e inteligência, todos na Corte Imperial adoravam-na, e o Imperador Konoe caiu profundamente de amores por ela.


Passado algum tempo, com Konoe esbanjando o tempo todo o seu carinho pela bela Tamamo-no-mae, o Imperador ficou doente súbita e misteriosamente. Ele foi a muitos sacerdotes e adivinhos para obter respostas, mas eles não tinham nenhuma. Finalmente, um astrólogo, Abe no Yasuchika, disse o Imperador, que a Tamamo-no-Mae era a causa de sua doença. O astrólogo explicou que a jovem mulher bonita era na verdade um maligna raposa de nove caudas (Kyuubi no Kitsune), que fazia o imperador ficar doente, em um enredo tortuoso para tomar-lhe o trono. Após a revelação, Tamamo-no-Mae desapareceu da Corte.

O imperador enfurecido ordenou a seus guerreiros mais poderosos, Kazusa-No-Suke e Miura-No-Suke, que caçassem e matassem a raposa. Depois de iludir os caçadores por algum tempo, a raposa apareceu para ao Imperador Konoe em um sonho. Mais uma vez, na forma da bela Tamamo-no-Mae, a raposa previu que seus guerreiros iriam matá-la no dia seguinte, e implorou por sua vida, mas o Imperador recusou.


Mais tarde, no dia seguinte, os caçadores encontraram a raposa na planície de Nasu, e Miura-no-suke atirou e matou a criatura mágica com uma seta. O corpo da raposa tornou-se num obelisco chamado Sessho-seki, ou "Pedra Assassina", que mata qualquer um que entrar em contato com ela. O espírito de Tamamo-no-Mae se tornou numa entidade que passou a assombrar a pedra.

O espírito de Tamamo-no-Mae passou a assombrar a pedra na prefeitura japonesa de Nasu, até um dia que um sacerdote budista chamado Genno parou para descansar perto da pedra e foi ameaçado por ela. Genno realizou certos rituais espirituais, e implorou ao espírito que considerasse sua salvação espiritual, até que finalmente Tamamo-no-Mae cedeu e jurou nunca mais voltar a assombrar a pedra.

No famoso livro de Matsuo Bashō, "A Profunda Estrada Estreita do Norte" (Oku no Hosomichi), Bashō conta sobre a visita à pedra na prefeitura japonesa de Nasu. Essa lenda é a base tanto na tradicional peça de teatro “Sessho-seki”, quanto na peça kabuki “Tamamo-no-Mae”.



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24 de maio de 2013

Ogmios

۞ ADM Sleipnir



Ogmios (também conhecido como Ogmius, grego: Ὄγμιος) era o deus celta da eloqüência, conhecido como Ogma pelos irlandeses. Ele se parecia com uma versão mais antiga do herói grego Héracles. Ele também era um deus da ligação, que usava seus poderes de persuasão para ligar os homens à si mesmo e, em seguida, levá-los para o submundo.nMesmo que não haja muitas fontes sobre a história do Ogmios, podemos dizer que ele era uma poderosa divindade adorada pelos gauleses, os povos celtas da França. Ao olhar para os registros e arte datadas do período da conquista romana dos gauleses, não há evidências de sua existência.

Em tempos antigos, Ogmios foi retratado como um homem calvo e um semblante sorridente, muitas vezes carregando um arco e uma clave gigantesca. Em muitas aparições, ele surge com um bando de homens atrás dele seguindo-o, e ligados a ele (muitas vezes, em sua língua) por correntes. Ele é às vezes chamado "Ogmios do Rosto Solar" e aparece enrugado ou com queimaduras solares.

Ogmios é considerado um deus de ligação e um psicopompo, ambas as posições muito poderosas. Como um deus de ligação, ele tem a capacidade de unir as pessoas em si mesmo e controlar suas ações. Ele também pode criar defixiones, que são tábuas  com maldições que podem se ligar a outras pessoas. Há duas defixiones conhecidas, recuperadas de Bregenz, na Áustria, que dizem terem sido criadas por Ogmios. Não se sabe muito sobre a história por trás das defixiones, mas sabe-se que uma tal tábua invoca Ogmios para lançar maldição sobre uma mulher estéril para que ela não possa se casar com um homem. Ogmios também é uma psicopompo que é como um deus de ligação, exceto que um psicopompo liga as almas dos mortos em si mesmo e as guia para a vida após a morte.


Comparações com outras culturas

Quase todo o conhecimento sobre Ogmios vem das comparações dele a outras divindades ou heróis divinos de diferentes culturas antigas. Por volta de 51 a.C.,  o Império Romano havia conquistado a Gália e os gauleses desapareceram, assim como Ogmios. No entanto, a existência de Ogmios ainda pode ser vista na mitologia irlandesa. Sua divindade, Ogma, tem muitas semelhanças com Ogmios, o que poderia significar que eles eram a mesma divindade. Essas duas divindades têm muito em comum, tanto que não está claro se Ogmios e Ogma estão relacionados ou se são a mesma divindade Ambos são conhecidos como as divindades da eloqüência e representados sorrindo o tempo todo. É possível que ambos são relativos aos mesmos divindades. Ogmios parece ter existido antes de Ogma, mas quando Ogmios lentamente desapareceu com os gauleses, Ogma apareceu tomando o seu lugar.

Ogmios também é muitas vezes comparado a Hermes, o deus grego que também é um deus da eloqüência e um guia para o submundo, assim como Ogmios. Para os gregos, Hermes era o símbolo da eloqüência, assim como Ogmios é para os celtas. Hermes também é um psicopompo, assim como Ogmios. No entanto, ele é um deus fraco. É por isso que os celtas escolheram Héracles para ser a sua representação de Ogmios; Héracles, como um deus, tem mais poder do que Hermes nos mitos.


23 de maio de 2013

Os Jardins Suspensos da Babilônia

۞ ADM Sleipnir




Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das sete maravilhas do mundo antigo, e envoltos de muito mistério acerca de sua existência. De fato, nenhum texto babilônico descrevendo-os foram encontrados. Nós nem sequer sabemos a data da destruição desta maravilha. Talvez ele seja apenas um produto da imaginação dos gregos? O seu paradeiro tem sido um dos grandes mistérios da antiguidade e a incapacidade dos arqueólogos de encontrar vestígios desse jardim entre os restos da antiga Babilônia levaram alguns até mesmo a duvidar de sua existência.


Os Jardins estiveram supostamente localizados no leste da margem do rio Eufrates, na cidade de Babilônia (50 km de Bagdá) e podem ter sido construídos à 2500 anos atrás, em 600 a.C.. Nenhum historiador grego viu os jardins, eles simplesmente consistem em histórias contadas por soldados, que são uma fonte bastante duvidosa de informações. Acreditava que os soldados que haviam passado pela Babilônia, ficaram fascinados com os jardins, porque suas cidades natais não eram nada parecidas com isso e eles podem ter exagerado ao descrever os jardins. Isso poderia facilmente ser verdade porque Nabucodonosor II, o rei que construiu os jardins suspensos, tinha muitas estruturas surpreendentes construídas. Outros argumentam que a documentação dos jardins foi escrita em grego ou latim, e a tradução desses escritos poderiam estar incorretos. Outra razão pela qual as pessoas pensam que os jardins não existiram é porque foi encontrada uma documentação que listava todas as estruturas da Babilônia naquela época, e os jardins não são mencionados. Se eles existiram, os jardins foram então a segunda mais antiga das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.



Segundo a lenda, o rei Nabucodonosor II (604-562 aC), teria construído os famosos Jardins Suspensos da Babilônia para sua esposa Sémiramis, para lembrá-la a vegetação das montanhas de seu país natal: Mídia (atual Irã). Estes jardins eram compostos de vários andares, cada um era um terraço de 120 m², apoiados por abóbadas e pilares de tijolos. Havia uma imensa escadaria de mármore, conectando os terraços, onde a água era trazida do rio Eufrates por um sistema de parafusos hidráulicos. Foi um verdadeiro jardim botânico, onde estavam localizados animais, plantas e árvores da Mesopotâmia e da Mídia. No primeiro terraço de oito metros de altura foram plantadas árvores de grande porte: plátanos, palmeiras - tamareiras, pinheiros e cedros. No segundo terraço , com treze metros de altura foram cultivados os ciprestes e uma vasta quantidade de árvores frutíferas. E no plano mais alto, nos últimos dois terraços, menos vastos do que os outros, poderíamos encontrar as anémonas, as tulipas, os lírios e as íris ... sem esquecer as rosas, tão apreciados pela bela Sémiramis. Na época, pode ter sido uma inovação: pela primeira vez os gregos veriam jardins suspensos nos telhados. Além disso, a reunião de toda essa diversidade de plantas seria esplêndida e deve ter amplamente satisfeito a rainha Sémiramis.

Algumas pessoas acreditam que as ruínas de outro prédio, que foi nomeado de "Edifício Abobadado", são os restos dos Jardins Suspensos. Há um buraco que alguns acreditam que foi utilizado como um poço, que alguns poderiam sugerir ter sido usados ​​para o sistema de irrigação. O problema com esta teoria, é que o edifício abobadado estaria muito longe do rio Eufrates. A tecnologia durante esse período de tempo não era avançada o suficiente para transportar água muito longe, o que teria sido a milhares de metros. Até maiores evidências dessas ruínas forem encontradas, as pessoas vão continuar a especular que o edifício abobadado poderia ser parte dos Jardins Suspensos da Babilônia ou que talvez os jardins nunca existiram.


Ruby