31 de julho de 2020

Piuchén

۞ ADM Sleipnir

Arte de Deathares

Piuchén (também conhecido como Peuchen, Pihuchen, Pihuychen, Pihuichen, Piguchen ou Piwuchen) é uma temível criatura pertencente as mitologias mapuche e chilota. É uma espécie de metamorfo, que geralmente toma a aparência de uma gigantesca serpente alada, mas pode assumir a forma de outros animais e até mesmo uma forma humanóide. Conta-se ainda que seu corpo seria coberto de grama, arbustos, chifres e outras estruturas salientes. 


Um Piuchen possui uma incrível longevidade e grande força física, sendo capaz de derrubar árvores de grande porte, e ainda pode gerar ondas gigantes, capazes de destruir embarcações. Geralmente vive perto de lagos e rios, onde a sua presença traz grande pânico, pois acredita-se que ele produz uma substância tão irritante que, quando transmitida através do ar ou de água, provoca erupções cutâneas semelhantes a sarna. Sua alimentação consiste basicamente de sangue de ovelhas, cabras e outros animais, os quais ele paralisa com seu olhar antes de atacá-los. Apesar de não ser um hábito comum, também pode atacar humanos e se alimentar de seu sangue. 


Acredita-se que quando o gado enfraquece sem causa aparente, é porque há um Piuchén na região. Uma vez que seja detectada a ação de um Piuchén numa localidade, somente um/uma machi (xãma) mapuche pode combatê-lo, conduzindo uma cerimônia mágica para expulsá-lo da região. 

Uma curiosidade: o nome Piuchén também designa o morcego-vampiro comum (Desmodus rotundus). Por isso, alguns criptozoologistas acreditam que o Desmodus rotundus tenha originado a lenda; no entanto outros outros acreditam que o Piuchen pode estar relacionado com o Chupa-cabras ou ser o mesmo criptídeo. 
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29 de julho de 2020

Cagn

۞ ADM Sleipnir

Arte de CristianAC

Cagn
 (corruptela de ǀKágge̥n / ǀKaggən, também chamado de Kaang, Kho ou Thora
é o deus criador do mundo e de todas as pessoas e coisas nele, de acordo com a mitologia dos povos bosquímanos, habitantes do sudoeste da África. Ele possui uma consorte chamada Coti, e muitos filhos e filhas, dentre os quais os mais famosos chamam-se Cogaz Gewi.

Cagn é um deus trapaceiro, capaz de se transformar em qualquer tipo de criatura. Suas formas favoritas eram a de louva-a-deus e de um elande, espécie de bovino muito importante para os bosquímanos como símbolo religioso e como sua principal fonte de alimento. Em artes rupestres dos bosquímanos, Cagn era frequentemente descrito como um xamã cavalgando entre os dois chifres de um elande. Cagn, como praticamente todos os trapaceiros divinos das mitologias mundiais, possui aspectos criativos e destrutivos.


Mitos

Existem muitos mitos ligados a Cagn, que por sua vez possui muitos nomes e aspectos. Isso se deve ao grande número de diferentes grupos tribais nos quais os bosquímanos estão divididos. Os bosquímanos podem ser a mais antiga cultura africana sobrevivente, com pinturas rupestres datadas de cerca de trinta mil anos e encontradas em uma grande área do sul da África. Nos dias atuais, os bosquímanos estão divididos em três subgrupos principais que vivem no deserto do Kalahari e suas margens: AuenHeikum Kung.

Criação do Mundo

De acordo com um mito, Cagn criou o mundo e tudo o que nele vive. Ele mantinha um relacionamento amigável com sua criação, principalmente com os seres humanos; porém, após os homens começarem a demonstrar desrespeito e se oporem a ele, Cagn enviou o fogo ao mundo, trazendo morte e destruição. Depois, Cagn deixou a terra para viver em algum lugar distante no céu. De acordo com os bosquímanos, apenas os antílopes sabem exatamente onde ele está. Diz a lenda que houve uma segunda criação do mundo, onde os filhos e netos de Cagn aprenderam a controlar o fogo e usá-lo. Dessa maneira, a força destrutiva de Cagn foi combatida e tornou-se serva da humanidade. 

A Criação dos Elandes

Arte de Gerald Mei

Um dos primeiros animais criados por Cagn, e seu favorito, foi o elande. O primeiro elande nasceu diretamente de Coti, consorte de Cagn, e ela o escondeu em um penhasco isolado para que ele pudesse crescer. Cogaz e Gewi, filhos de Cagn e Coti, estavam em uma de suas caçadas rotineiras quando se depararam com esse elande. Sem saber que ele era o animal favorito de seu pai, eles o mataram. Cagn ficou muito zangado e disse a Gewi para colocar o sangue do elande morto em uma panela e agitá-lo. O sangue espirrou da panela no chão e se transformou em cobras. 

Cagn continuava irritado, então Gewi espalhou o sangue pelo chão, e o mesmo se transformou em colheitas. Cagn ainda estava muito irritado, e pediu a Coti que limpasse a panela e colocasse dentro mais sangue do elande, juntamente com gordura do coração. Coti o fez e então Cagn pegou a mistura e a esparramou pela terra. A mistura de sangue e gordura se transformou em um grande rebanho de elandes. Desse forma, Cagn deu ao povo algo que pudessem caçar e comer. Os bosquímanos atribuem a natureza selvagem do elando ao fato de que os filhos de Cagn mataram o primeiro elande antes que ele estivesse pronto para ser caçado.

A Criação da Lua 

Segundo um mito, um dia enquanto Cagn caminhava em meio a escuridão, ele tirou seu calçado, atirou-o em direção ao céu e ordenou que ele se tornasse a Lua. Já outro mito liga a criação da lua ao mito da criação dos elandes. Cagn perfurou a vesícula do elande morto e bílis esguichou em seus olhos, deixando-lhe cego. Assim, foi criada a noite. Cagn então enxugou seus olhos com uma pena de avestruz, e depois a atirou em direção ao céu, onde ela se tornou a lua. A lua, inclusive, é crida por alguns como sendo um aspecto de Cagn, chamado Kho.


A Origem da Morte 

Em uma história sobre a origem da morte, Cagn - em seu aspecto como Kho - enviou um inseto à Terra para entregar aos humanos uma mensagem sua, dizendo que assim como a Lua morria e renascia todos os dias, os humanos também morreriam e renasceriam. Uma lebre alcançou o inseto e se ofereceu para repassar a todos a mensagem, pois ela era mais rápida. No entanto, a lebre acabou transmitindo a mensagem oposta - que, assim como a Lua morria e perecia, o mesmo ocorreria com os humanos. Devido a isso, a morte tornou-se algo permanente para os humanos. Irritado com o que a lebre havia feito, Kho o atingiu no rosto, rachando os seus lábios. 

Outras histórias acerca de Cagn

De acordo com o escritor Andrew Lang em seu livro Myth, Ritual and Religion (1887):
  • A fonte da força e do poder de Cagn reside em um de seus dentes, e que eventualmente ele o emprestava para aqueles que precisassem de sua ajuda;
  • Ele podia transformar suas sandálias em cães e mandá-los contra seus inimigos;
  • Os pássaros eram seus mensageiros, e assim como os corvos do deus nórdico Odin, eles trazem a Cagn notícias de tudo o que acontece pelo mundo;
  • Os babuínos já foram seres humanos um dia, mas foram transformados por Cagn após zombarem dele com uma canção.


fontes:
  • African Mythology A to Z, Patricia Ann Lynch, Jeremy Roberts;
  • Myth, Ritual and Religion, de Andrew Lang;
  • http://www.mythencyclopedia.com;
  • Wikipédia (em inglês).

27 de julho de 2020

Slide-Rock Bolter

۞ ADM Sleipnir

Arte de Blewzen

Slide-Rock Bolter (literalmente "Parafuso Deslizante", conhecido também pelo nome Macrostoma saxiperrumptusé uma bizarra criatura pertencente ao folclore lenhador norte-americano. Dito nas histórias habitar as montanhas do estado do Colorado, o Slide-Rock Bolter é uma criatura extremamente grande, considerado por alguns como sendo maior que uma baleia azul. Tem uma cabeça enorme, olhos pequenos, uma boca enorme e uma cauda semelhante a de um golfinho, porém com ganchos que ele usa para se pendurar no topo das montanhas. Sua pele possui uma coloração que permite que ele se camufle em meio a paisagem.

Segundo as histórias, o Slide-Rock Bolter espera no alto das montanhas por caminhantes ou lenhadores desavisados ​​passarem na área abaixo delas. Assim que estejam em sua mira, a criatura se desprende da montanha e começa a deslizar ladeira abaixo com sua boca aberta, consumindo qualquer coisa que estiver em sua frente e achatando completamente todas as plantas e árvores em seu caminho. Dizem que um líquido lustroso é liberado dos cantos de sua boca, ajudando-o a deslizar de maneira mais rápida e fácil. 


Devido à inclinação da montanha, que precisa ser superior à 45°, e a força e velocidade de sua descida, o Slider-Rock Bolter consegue ir até a próxima montanha, parando exatamente em seu topo. Dessa forma, é só esperar pela próxima refeição.

O primeiro conto amplamente divulgado a respeito do Slide-Rock Bolter veio de William Thomas Cox, um guarda florestal de Minnesota, que em 1910 publicou um livro intitulado Fearsome Critter of the Lumberwoods, onde relatava histórias de diversas criaturas supostamente avistadas e relatadas por lenhadores.Uma dessas histórias afirma que um determinado guarda florestal inventou um plano brilhante para eliminar o monstro. Ele criou um manequim cheio de pólvora, o fantasiou como um lenhador e o colocou no pé de uma montanha. O manequim acabou atraindo a atenção do Slide-Rock Bolter, que se desprendeu da montanha e veio com tudo em sua direção para devorá-lo. Quando o monstro colidiu com o manequim, desencadeou uma enorme explosão que o matou e arrasou grande parte do local. Embora esse monstro em particular tenha morrido, acredita-se que seus descendentes ainda assombram as montanhas do Colorado.

Aqueles que duvidam da existência do Slide-Rock Bolder afirmam que os lenhadores que circularam as histórias sobre ele apenas confundiram evidências de deslizamentos de rochas ou atividades ilegais de mineração na região com a atividade da criatura. Apesar disso, muitos turistas que visitam as montanhas do Colorado nos tempos atuais, temem que possam ser os próximos a serem engolidos por ele.


fontes:


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24 de julho de 2020

Makuragaeshi

۞ ADM Sleipnir


Makuragaeshi (japonês: 枕返し ou まくらがえし, literalmente "virador de travesseiro", também conhecidos como Makura-kozō) são yokais do folclore japonês, sendo uma classe de espíritos que assumem a forma de crianças vestidas de monge ou samurai, e assombram os quartos de uma casa. Sua atividade principal é mudar travesseiros de lugar, geralmente tirando-os debaixo da cabeça de uma pessoa e colocando-os em seus pés. Os Makuragaeshi também são conhecidos por outras brincadeiras menores, como correr por todo o quarto deixando pegadas de sujeira por todo lado.

Apesar de descritos como assumindo uma forma infantil, as representações mais comuns desses yokais são na forma de pequenos demônios ou divindades. Isso se deve a ilustração feita por Toriyama Sekien em seu livro Gazu Hyakki Yakō ( japonês: 鳥山石燕 画図百鬼夜行, "A Ilustrada Parada Noturna de Cem Demônios") publicado em 1776.

Makuragaeshi, por Toriyama Sekien

Histórias sobre Makuragaeshi são encontradas em todo o Japão, embora os detalhes sobre eles variem de região para região. Embora a maioria dessas histórias os apresentem como espíritos brincalhões e inofensivos, existem algumas histórias que descrevem os makuragaeshi tendo atitudes mais assustadoras. 

Alguns não mudam apenas os travesseiros de lugar, mas também as pessoas, virando-as de lado na cama ou até mesmo jogando-as para fora da mesma. Outros pegam a cama e a balançam de um lado pro outro, perturbando o sono da pessoa. Outros ainda se sentam sobre o peito das pessoas enquanto elas dormem, pressionando seus pulmões e provocando falta de ar. Ocasionalmente, causam paralisia do sono. Histórias mais extremas dizem que quem vê um makuragaeshi perde a consciência, tendo em seguida sua alma roubada e morrendo logo após.

Existem muitas teorias sobre a origem dos Makuragaeshi. A principal delas afirma que tratam-se dos espíritos de crianças que morreram nos quartos os quais eles assombram. Há também quem atribuí as ações desses yokais a outros yokais capazes de mudar de forma e que adoram pregar peças, como por exemplo o Tanuki


fontes:

22 de julho de 2020

Anat

۞ ADM Sleipnir

Arte de Fipsor

Anat (também conhecida como Anant, Anit, Anti, Anthat e Antit) foi uma antiga divindade semita/canaanita que se tornou popular no antigo Egito no final do Império Médio. Ela foi particularmente popular na área delta do Norte no Segundo Período Intermediário (período no qual os hicsos invadiram o Egito), mas sua adoração sugere que houve uma migração lenta de pessoas do Levante por algum tempo antes da invasão hicsa. 

Embora os faraós do Novo Reino fossem hostis à cultura hicsa, Anat não foi rejeitada após os hicsos serem repelidos e o Egito se reunir sob o comando de Amósis I. De fato, Ramsés II adotou Anat como sua guardiã pessoal em batalha e expandiu o santuário para Anat. quando ele empreendeu a restauração de Tânis. Ele também nomeou seu cão "Anat em vigor" e teve uma filha (que mais tarde se tornou sua esposa) chamada Bint-Anat ("Filha de Anat").

Características

Anat era uma deusa da fertilidade, do amor sexual, da caça e da guerra e, como tal, era uma divindade paradoxal. Ela era considerada a mãe dos deuses, mas também era conhecida como "a Virgem". Ela às vezes era conhecida como “A Devassa” (por causa de seu desejo por sexo e guerra), a "Filha mais bela de Baal", “A Senhora”, “A Destruidora”, “Força Vital” e “A Senhora da Montanha". Ela também possuía vários epítetos que parecem ser peculiarmente egípcios, principalmente Anat-la ("Agradável Anat"), Herit-Anta ("Terror de Anat") e ao redor de Elefantina, primeiro nomo do Alto Egito, o hebraico Beth-El ("Casa de Deus").


Os textos cuneiformes a descrevem como uma deusa agressiva e cruel que destrói os inimigos de Baal, atravessando poças repletas de sangue. Ela até caça e mata Mot (o deus da morte canaanita) após este matar Baal. No entanto, ela também possuía um lado mais gentil. Como deusa da sexualidade, Anat era considerada a mais bela dentre todos os deuses e, como deusa da fertilidade, protegia as pessoas, os animais e as plantações.

Associações

Anat era originalmente considerada filha de El e irmã e esposa de Baal. No Egito, ela era considerada filha de Ra e esposa de Seth (que era associado a Baal) junto com sua irmã Astarte. No entanto, em Mênfis, ela também era filha de Ptah, e os trabalhadores hebreus da décima oitava dinastia (Novo Reino) a consideravam esposa de Andjety, que era associado a Osíris. Os egípcios também a associaram a Neith (deusa da guerra do Delta que também era associada à tecelagem). Como Neith, Anat era frequentemente representado com uma lança ou um eixo. Ela também estava associada ao precioso corante conhecido como púrpura tíria (que apesar do nome às vezes era quase vermelho-sangue) e ao caramujo Murex do qual o corante era feito.


Representações e Culto

Os fenícios geralmente descreviam Anat como uma mulher nua com órgãos sexuais exagerados, portando um arco e flecha (às vezes substituídos por uma lança ou um eixo de tecelagem). Ela era frequentemente acompanhada por um leão, seu animal sagrado. No Egito, muitas vezes era representada usando uma coroa emplumada que lembrava a Coroa Branca (Hedjete) e carregava uma lança, machado de batalha e escudo ou um cetro e um ankh.

Ela era adorada em Mênfis com todos os principais deuses e deusas egípcios, mas também tinha santuários em Tânis (capital dos hicsos) e Beth-Shan (na Palestina). Anat também foi adorada no templo de Yahweh pelos colonos judeus na ilha de Elefantina.

fonte:

20 de julho de 2020

Caruaras

۞ ADM Sleipnir

Arte de Douglas Nogueira

Os Caruaras (ou Caroaras) são uma espécie de duende pertencente ao folclore amazônico, geralmente descritos como sendo bem pequenos, com uma aparência muito semelhante a um bicho-pau e empunhando um arco e flechas envenenadas. 

Camuflados e virtualmente invisíveis em meio a natureza, os Caruaras costumam atacar mulheres, em especial aquelas que estão em seu período menstrual, atirando flechas em seus joelhos ou tornozelos. Conta-se que eles também possuem uma "mãe", que assim como eles, ataca mulheres menstruadas  à flechadas.

O veneno das flechas dos Caruaras provocam dores terríveis no local atingido, semelhante as dores causadas por artrite ou reumatismo, além de inchaço e dificuldade de articulação. Dizem que o cheiro das mulheres nesse período os atraem, por isso é recomendado que se resguardem, evitando caminharem em trilhas de mata, ou até mesmo em quintais.

Não se conhece o motivo pelo qual Caruaras possuem essa aversão as mulheres. O que se sabe é que aos homens, os Caruaras não representam qualquer perigo. 

Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir)

fonte:
  • Dicionário do Folclore Brasileiro, de Câmara Cascudo.

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17 de julho de 2020

Senhora da Montanha de Cobre

۞ ADM Sleipnir
A Senhora da Montanha de Cobre (em russo: Хозяйка медной горы), também conhecida como a Donzela Malaquita, é uma criatura lendária da mitologia eslava e uma personagem de conto de fadas russos, o espírito da montanha das lendas dos mineiros Urais e a senhora dos Montes Urais da Rússia. A chamada "Montanha de Cobre" é a mina Gumyoshevsky, a mais antiga das Montanhas Urais, localizada na cidade de Polevskoy, na região de Sverdlovsk, na Rússia.

Nos contos populares e lendas, a Senhora da Montanha de Cobre é retratada como uma donzela de olhos verdes e extremamente bonita, de cabelos negros e trançados, trajando um vestido feito de malaquita e usando uma tiara também decorada com malaquitas e outras pedras preciosas. Diz-se que ela está sempre cercada por seus criados, pequenos lagartos que podem ser verdes, azuis, dourados ou luminosos. Ela própria costuma ser retratada como um lagarto usando uma coroa. 


A Senhora da Montanha de Cobre é a padroeira dos mineiros, sendo a protetora e proprietária de riquezas subterrâneas ocultas, e aquela que pode permitir ou impedir a mineração de pedras e metais em certos lugares. De acordo com as lendas, aquele que vê a Senhora da Montanha de Cobre fica sob o seu feitiço. Ela demonstra bondade com pessoas boas e artesãos qualificados, ajudando-os a encontrarem jóias e ouro, mas se suas condições não forem atendidas, a pessoa perde toda a sua sorte, habilidade e pode até morrer. 


Em algumas regiões dos Montes Urais, a Senhora da Montanha de Cobre está conectada a outra personagem feminina dos contos populares locais, Azovka, uma garota ou princesa encantada que vive dentro do Monte Azov.

A Senhora da Montanha de Cobre tornou-se uma personagem bastante famosa por sua aparição na coleção de contos folclóricos dos montes Urais (chamados skazs) do escritor russo Pavel Bazhov, chamada Malakhitovaya Shkatulka ("A Caixa de Malaquita"). Ela aparece no terceiro skaz, "A Senhora da Montanha de Cobre" e em 9 outras histórias da coleção, incluindo "A Flor de Pedra", "As Solas das Botas do Gerente" e "Sochen e suas Pedras".


fonte:
  • https://en.wikipedia.org

15 de julho de 2020

Thánh Gióng

۞ ADM Sleipnir


Thánh Gióng (vietnamita; "São Gióng") também conhecido como Phùng Thiên Vương ("Rei dos Céus de Phùùng"), Ông Gióng ("Senhor Gióng") e Xung Thiên Thần Vương ("Santo Rei dos Céus")  é um herói mítico vietnamita, e um dos Quatro Imortais (Tứ bất tử), grupo composto por quatro personagens míticos que teriam ajudado figuras históricas vietnamitas ao longo da história.

Segundo a lenda, Thánh Gióng nasceu, através da concepção imaculada, na vila de Phù Đổng (também conhecida como Vila Gióng) durante o reinado do sexto rei da dinastia Hồng Bàng de Văn Lang, tornando-se um herói por repelir os invasores do norte. 


Lenda

A lenda começa com um casal que morava em uma pequena vila no interior. Mesmo casados ​​há muitos anos, não tiveram filhos e a esposa nunca engravidou. Um dia, enquanto a mulher estava indo trabalhar no campo, avistou uma enorme pegada no chão. Ela resolveu colocar seu pé dentro da pegada só para ver quantas vezes o seu próprio pé caberia nela. No momento que fez isso, teve uma estranha sensação, e no dia seguinte, ela descobriu que estava grávida. 

Exatamente um ano depois, a mulher deu a luz a Gióng. O casal ficou muito feliz, porém ao passar do tempo, perceberam que o bebê não emitia qualquer tipo de reação. Não sorria, chorava, muito menos se comunicava com os pais ou com outras pessoas da vila. Ele apenas ficava parado seja onde quer que fosse colocado.


Quando Gióng tinha apenas 3 anos de idade, o país foi invadido e muitas aldeias foram destruídas. O rei enviou um mensageiro as vilas em busca de pessoas para recompor o exército e enfrentar os invasores. Enquanto o mensageiro passava pela vila de Gióng, ele se levantou de repente e pela primeira vez falou, dizendo à mãe que ele queria se juntar ao exército. Assim que se recuperou da surpresa de ter ouvido seu filho falar pela primeira vez, ela chamou o mensageiro do rei até sua casa. Gióng pediu ao mensageiro para dizer ao rei que se ele providenciasse um cavalo de ferro, uma armadura e um bastão, ele expulsaria os invasores do reino.


O mensageiro então retornou ao rei e entregou-lhe a mensagem de Gióng. Enquanto isso, o apetite de Gióng cresceu de maneira voraz, e seu corpo começou a crescer a ponto dele não ter mais roupas que lhe coubessem. Os vizinhos ajudaram trazendo-lhe mais comida e roupas novas. Quando o mensageiro retornou com as coisas que Gióng havia pedido, surpreendeu-se com o mesmo, que estava completamente crescido, aparentando ter uns 20 anos de idade.

Após vestir a armadura, Gíong empunhou seu bastão de metal e montou em seu cavalo, partindo em seguida para o campo de batalha. Gióng lutava ferozmente, golpeando seus inimigos com o bastão e derrubando-os como se fossem moscas. Quando seu bastão quebrou, ele arrancou uma vara de bambu do chão e passou a usá-la como arma. Enquanto isso, seu cavalo lançava fogo de suas narinas em cima dos inimigos.


No fim, os invasores se retiraram para sua terra natal, enquanto Gióng e seu cavalo foram para o topo de uma montanha conhecida como Soc Son. Ele fez uma reverência a seus pais e a todos os moradores, e então ascendeu aos céus, e nunca mais foi visto. O rei construiu um templo em homenagem ao grande herói em Phù Đổng, e o canonizou como santo. Um festival em homenagem ao seu heroísmo é comemorado até os dias de hoje, no 9º dia do 4º mês lunar.

Estátua de Thánh Gióng no topo da montanha Soc, em Hanói, capital do Vietnã.

fontes:

13 de julho de 2020

Shesmu

۞ ADM Sleipnir

Arte de Mauricio Hererra

Shezmu (também Shezmu, Schezemu, Schesmu, Shesemu, Shezmou, Shesmou, Sezmu Sesmué um antigo deus egípcio, mais conhecido como o deus da imprensa do vinho, porém possuidor de uma personalidade complexa. Com base nos Textos das Pirâmides de Unas, descobrimos sua natureza generosa - ele oferece suco de uva a Unas com o qual pode fazer vinho no próximo mundo, e ele ferozmente ataca os inimigos de Unas:

"...Ele lança maldade sobre quem é mau e verdade sobre quem segue a verdade... ” 

Shesmu chefia a prensagem de uvas e azeites de todos os tipos, incluindo azeitona, pinho, mamona, amêndoa e óleo a partir das sementes da moringa, que cresce no deserto e é bastante rara. O óleo da árvore da moringa era usado para produzir perfumes, e Shesmu também se tornou um deus dos perfumes e dos óleos sagrados usados nos rituais do templo e no embalsamamento.

A mitologia egípcia alterna a ideia de vinho tinto e sangue. Era a cor, e não a substância real, que era importante para os egípcios. Quando Shesmu é retratado como um amigo dos mortos, ele lhes oferece vinho para facilitar sua jornada ao Mundo Inferior. Ao mesmo tempo, ele está ligado a Apep, um terrível demônio do submundo, e é mostrado jogando as cabeças dos inimigos em sua prensa de vinho para extrair o sangue como se fosse suco de uva. Para os egípcios, vinho tinto era sinônimo de sangue.

No Hino Canibal, Shesmu ajuda Unas (último faraó da 5ª dinastia egípcia) a ganhar poder no próximo mundo:

"...Eis que Shesmu os cortou para Unas, ele cozinhou pedaços deles em seu caldeirão ardente. Unas comeu suas palavras de poder, ele comeu seus espíritos."

O Livro dos Mortos cita que um dos títulos de Shesmu é "Senhor do Sangue", e no capítulo 175, Osíris ordena que Shesmu desmembre os maus e coloque suas cabeças em um lagar para serem pressionados como uvas e produzir vinho.

Arte de Elena Gomonova


Iconografia

Na maioria das vezes, Shesmu aparece representado como um homem com cabeça de leão ou com cabeça de falcão com um uraeus na cabeça. Seu principal centro de culto era em Faium, mas ele também era adorado em Edfu e Dendera, onde é mostrado nas paredes do templo viajando em um barco solar portando um uraeus e duas estrelas em sua cabeça. Shesmu está ligado a Ra (como o sol poente da cor vermelha), Apep (o deus maligno do submundo e inimigo de Ra), Herishef (que compartilha seu título, "Senhor do Sangue"), Hórus (quando ele assume a cabeça de um falcão), Thoth (como um deus da sabedoria) e Nefertum (como um deus do perfume).


fonte:
  • Egyptian Mythology A to Z, 3ª Edição, por Pat Remler.

10 de julho de 2020

Perseu

۞ ADM Sleipnir


Perseu
(do grego
Περσευς, "destruidor", algumas vezes grafado como Perseus) é um dos mais célebres personagens da mitologia grega. 
É talvez o mais antigo dos heróis gregos, com representações de sua decapitação da Górgona Medusa, estando entre as primeiras cenas da mitologia a aparecerem nas artes. 

Nascimento

Perseu era um semideus, filho de Zeus e de uma mulher mortal, Dânae, que era filha de Acrísio, rei de Argos. Acrísio era casado com Eurícide, filha de Lacedemon, e era aborrecido pelo fato de não ter um filho homem. Após consultar um oráculo, recebeu a notícia de que não teria um filho, mas sim um neto, e este iria matá-lo no futuro. Com medo que a profecia se cumprisse, Acrísio aprisionou Dânae em uma câmara de bronze subterrânea, sob a vigilância constante de guardas, para evitar que ela se relacionasse com qualquer homem.

Ao ver o sofrimento de Dânae, Zeus "se compadeceu dela", e se transformou em uma chuva de ouro, que ao cair sobre Dânae, a engravidou (segundo alguns poetas, Dânae teria sido na verdade violada por Preto, irmão e rival de Acrísio, e a "chuva de ouro" seria na verdade, uma larga soma em dinheiro que Preto teria despejado sobre o colo de Dânae, para compensar a desonra que ele havia causado nela, e os poetas posteriores adotaram a chuva de ouro como figura de expressão).



Ao descobrir a gravidez de sua filha, Acrísio ficou furioso, colocou Dânae e o filho dentro de um baú e o lançou ao mar. De alguma forma, O baú acabou chegando à ilha de Sérifos, que era governada por PolidectesO irmão do rei, Díctis, que era pescador, pegou o baú em sua rede e puxou-o para terra, libertando Dânae e seu filho.


A Manobra de Polidectes

Perseu cresceu e se tornou um grande homem, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe. Polidectes ouviu falar sobre Dânae e pediu-a em casamento, mas ela o rejeitou. Se não fosse por Perseu, Polidectes teria casado a força com Dânae.

Com medo que Perseu impedisse seus planos de casar com sua mãe, e que a ambição dele o levasse a lhe usurpar o trono, Polidectes  planejou se livrar de Perseu. Para isso, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da górgona Medusauma donzela de cabelos de cobra que transformava a todos os que a olhavam em pedra (segundo outra versão do mesmo mito, todos os convidados em uma homenagem ao rei deveriam dar-lhe um presente; como Perseu era pobre se ofereceu para trazer a cabeça da Medusa como presente) Perseu, conhecendo sua mãe, disse que iria participar do torneio, mas não disse que iria enfrentar a Medusa, com receio de que ela o impedisse. 

A Jornada até a Medusa

Em sua jornada, Perseu recebeu ajuda dos deuses. Atena lhe deu um escudo tão bem polido, que podia-se ver o reflexo ao olhar para ele. Já Hermes o guiou até o local onde viviam as irmãs Gréias, as únicas que conheciam o local onde as górgonas viviam e guardavam o mesmo. As irmãs faziam sua guarda em turnos: enquanto uma delas vigiava, as outras dormiam. Perseu consegue roubar o olho da irmã que vigiava, e após as três caírem num sono profundo, Perseu consegue seguir em frente e encontrar o esconderijo das górgonas.


De acordo com outra versão, havia um oráculo que dizia que apenas alguém que possuísse um par de sandálias aladas, um alforje, chamado híbisis, e também o capacete de Hades, que conferia invisibilidade ao seu usuário, seria capaz de cortar a cabeça da Medusa. Os três objetos estavam em poder de um grupo de ninfas que somente as Gréias sabiam onde viviam. Instruído por Hermes e Atena, Perseu rouba o olho e o dente das Gréias, e as obriga a revelar-lhe a localização dessas ninfas. Sem escolha, as Gréias revelam o local onde as ninfas viviam, e Perseu pode assim obter todos os itens necessários para poder encarar a Medusa.

Perseu entrou na caverna onde viviam as górgonas, guiado apenas pelo brilho de seu escudo e com a ajuda de seu elmo invisível, voou sobre as górgonas com as sandálias aladas e se aproximou da Medusa. 

Arte de John Petersen

Olhando apenas para o seu reflexo em seu escudo, Perseu desferiu um golpe certeiro que cortou-lhe a cabeça e a matou, pois era a única das górgonas que era mortal. Quando Perseu separou a cabeça da Medusa de seu pescoço, duas criaturas nasceram de seu sangue: o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor, resultantes da união profana de Medusa e Poseidon. As outras duas irmãs de Medusa, Esteno e Euríale, perseguem Perseu, mas este escapa devido ao capacete de Hades, que o torna invisível às Górgonas.

O Encontro com Atlas

Em seu caminho de volta para Sérifos, Perseu passou pelo país das Hespérides, onde ficava o titã Atlas, que foi condenado pelos deuses a sustentar a abóbada celeste em seus ombros. Vendo que o lugar era muito bonito, Perseu pediu a Atlas se podia dormir pelos arredores naquele dia, dizendo ao titã: "Se vês uma pessoa pela sua família, saiba que sou filho de Zeus e se, porém, valorizas grandes feitos, saiba que matei a górgona Medusa". 

Após ouvi-lo, Atlas respondeu: "Tu, mortal, mataste a rainha das górgonas? Nenhum mortal teria condições para fazer tal coisa". Revoltado por Atlas não ter acreditado em suas palavras, Perseu mostra a cabeça de Medusa ao enorme titã, que ao encarar os olhos da górgona, teve todo o seu corpo petrificado. Seus ossos se transformam em uma montanha, sua barba em uma floresta e sua cabeça o cume, e os céus continuariam a serem suportados por ele.


Perseu e Andrômeda

Continuando sua jornada de volta para Sérifos, Perseu alcançou a terra dos etíopes, governada pelo rei Cefeu. Lá se deparou com uma linda mulher acorrentada no meio do mar, e não fossem as lágrimas que vertiam de seu rosto, teria confundido-a com uma estátua. Perseu pergunta a jovem o que fez para merecer tal punição, e ela diz a ele: "Eu sou Andrômeda. Minha mãe Cassiopéia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Poseidon enviou um monstro para destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício".

Perseu diz que a salvará, se em troca ela prometesse casar com ele (outra versão afirma que Perseu se apaixonou de imediato por Andrômeda, e fez um acordo com Cefeu, prometendo matar o monstro marinho em troca da mão de sua filha), mas antes de receber uma resposta, uma grande onda se abriu no meio e o monstro marinho apareceu. Sem pensar duas vezes, Perseu vai de encontro ao monstro, pulando sobre sua cabeça e a decapitando com sua espada, ou petrificando o monstro com a cabeça da Medusa. 



Ao testemunhar sua bravura, Cefeu alegremente concedeu a mão de Andrômeda em casamento a Perseu. Fineu, tio de Andrômeda, ficou enfurecido com a situação pois Andrômeda já havia sido prometida a ele. Durante o conflito que se seguiu, Perseu transformou Fineu em pedra, usando novamente a cabeça da Medusa. Encerrado o conflito, Perseu e Andrômeda  seguem juntos em direção a Sérifos.

Perseu se vinga de Polidectes

Finalmente de volta a Sérifos, Perseu descobriu que Polidectes e seus seguidores perseguiam sua mãe. Perseu obtém ajuda de seus amigos para enfrentar Polidectes, mas mesmo assim estavam em menor número. Quando a batalha parecia perdida, Perseu lembrou-se do que havia acontecido a Atlas quando este fitou os olhos na cabeça de Medusa, e então pediu aos seus amigos que fechassem os olhos. Em seguida, Perseu ergue mais uma vez a cabeça de Medusa, e todos que estavam contra ele, além de alguns amigos que não obedeceram seu aviso, foram petrificados, restando apenas Polidectes que perceber o que lhe aconteceria, virou seu rosto. Ele pede a clemência de Perseu, dizendo: "Por favor, ó Perseu, me deixe viver, eu reconheço que tu és mais forte e que mataste a górgona, então não me mate também". 

Perseu então lhe responde: "Cuidarei bem de você Polidectes! Deixarei você em minha casa para jamais esquecer da covardia que me mostra agora". Perseu vira o rosto de Medusa na direção de Polidectes, petrificando-o na posição de covardia em que ele se mostrava, e então leva sua estátua para casa. 


Posteirormente, Perseu ofereceu a cabeça da Medusa como um presente para a deusa Atena, que a colocou no centro de sua temida égide.

Cumprindo a profecia

Acompanhado de Danae e Andrômeda, Perseu partiu em direção a Argos, disposto a fazer as pazes com Acrísio. Ao tomar conhecimento disso, e ainda recordando da profecia que ouvira anos atrás, Acrísico deixou Argos e foi para Lárissa, na Tessália. Ironicamente, foi justamente para onde Perseu se dirigiu após não encontrar Acrísio em Argos. Teutamides, rei de Lárissa, celebrava jogos atléticos em homenagem a seu falecido pai, e estando na cidade, Perseu resolveu participar. Durante uma prova de lançamento de discos, Perseu acabou fazendo um lançamento desastroso, que acabou acidentalmente atingindo e matando um velho homem que assistia a prova. O homem era ninguém menos que Acrísio, e assim, a profecia se cumpriu.

Dessa forma, Perseu o rei de Argos. Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos, atormentado pelas memórias ruins e também envergonhado de reclamar o trono. Ele foi até Tirinto, que era governada por Megapente, filho de Preto, e fez uma troca com o mesmo. entregando-lhe o trono de Argos, e ficando com o trono de Tirinto.

Depois de algum tempo, ele também fundou Micenas, onde ele e sua esposa Andrômeda viveram felizes por muitos anos e estabeleram uma família de sete filhos: Perseides, Perses, Alceu, Helio, Mestor, Sthenelus, Electrião; e uma filha, Gorgófona. Seus descendentes também governaram Micenas, de Electrião à Euristeu, após os quais Atreu conquistou o trono. Electrião teve uma filha chamada Alcmena, que viria a ser mãe de Héracles, o maior dos heróis gregos, sendo bisneto de Perseu (por parte da mãe) e também seu irmão (por parte do pai, Zeus).

Além de Micenas, Perseu foi o ancestral das casas reais de Elis, Esparta, Messênia e também da Pérsia.

A Morte de Perseu

Perseu é conhecido na mitologia grega como o único semideus (pelo menos dos mais famosos) que viveu sua vida plenamente e morreu de velhice e em paz, enquanto todos os outros heróis como Héracles, Aquiles, Jasão e muitos outros morreram em guerra ou por alguma punição ou maldição.

Porém, de acordo com uma obscura história narrada por Pseudo-Higino, Perseu teria sido morto por Megapente, com quem havia trocado de reino. O motivo teria sido vingança pela morte de Acrísio, mas essa história não é relevante, nem levada em consideração em nenhuma obra.




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