۞ ADM Sleipnir
Segundo uma lenda do povo indígena caingangue, originário da região Sul do Brasil, em tempos remotos, o fogo era um recurso escasso e monopolizado pelo guerreiro Minarã. Apenas ele detinha o segredo do fogo, enquanto o restante da tribo sofria com a falta de calor nas noites frias e era obrigado a consumir alimentos crus.
A única oca aquecida na aldeia pertencia a Minarã e era mantida acesa por sua filha, Iaravi. Minarã, egoísta, não compartilhava o fogo com os outros membros da comunidade. Nesse cenário, um jovem inteligente chamado Fiietó decidiu tomar o controle do fogo de Minarã. Fiietó transformou-se em uma gralha chamada Xakxó e, um dia, quando Iaravi estava se banhando no rio Gôio-Xopin, ele se lançou na água disfarçado de gralha. Iaravi, cuidadosa, socorreu a gralha e a levou para a oca próxima ao fogo para secar suas penas. Xakxó, assim que suas penas secaram, pegou uma brasa com o bico e voou.
Minarã perseguiu a gralha até que ela se escondeu em uma caverna com a brasa. Minarã tentou atingir a gralha com uma vara, que acabou manchada de sangue. Pensando que havia matado a gralha, Minarã retornou à sua oca. No entanto, Fiietó, esperto, simulou o sangue ferindo o próprio nariz para enganar Minarã.
Liberto do guerreiro egoísta, Fiietó voou até um pinheiro e reacendeu a brasa quase apagada em um ramo de sapé. O vento forte espalhou o fogo pelo campo e o propagou para matas e florestas distantes. Assim, não apenas os caingangues, mas também outros povos indígenas, passaram a conhecer o fogo. Desde então, cada aldeia preserva suas brasas e tições para garantir calor em suas casas e não mais passar frio.
fontes:
ai que passarinho azul lindo, achei ele mt fofo, ele até se parece com o passarinho do Twitter, ele é mt fofo
ResponderExcluir