25 de setembro de 2015

Trauco

۞ ADM Sleipnir


O Trauco (Trauko, Chauco, Thrauco ou Huelle) é uma criatura mítica semelhante a um duende ou goblin, que vive nas profundas matas da ilha de Chiloé, no sul do Chile. Ele é conhecido por seduzir e molestar mulheres, preferencialmente aquelas que ainda são virgens. 

Ele é geralmente descrito como sendo uma criatura humanóide, possuidora de baixa estatura e de uma aparência repugnante. Ele geralmente veste um chapéu e roupas feitos de vinhas. Suas pernas são deformadas, terminando em tocos simples e sem pés.  Ele caminha pelos bosques de Chiloé carregando consigo um bastão trançado chamado Pahueldún e também um pequeno machado de pedra encantado, o qual dizem ser capaz de cortar qualquer árvore com apenas três golpes.


Poderes

O Trauco é temido pelos homens de Chiloé, pois reza a lenda de que o seu olhar pode ser mortal. Além disso, ele possui um poderoso magnetismo sexual, semelhante a um Íncubo, sendo capaz de atrair todos os tipos de mulheres, desde as mais jovens até mulheres de meia-idade. As mulheres escolhidas por um Trauco certamente iram até ele, mesmo se estiverem dormindo e, incapazes de resistirem à sua atração mágica, elas terão relações sexuais com ele. Assim, o Trauco muitas vezes é utilizado como explicação para uma gravidez indesejada, principalmente a de mulheres solteiras; as pessoas assumem que o Trauco é o pai ausente, isentando assim a culpa da mulher, pois o poder do Trauco é irresistível.

Fiura

De acordo com o mito, o Trauco possui uma esposa maligna e tão feia quanto ele, chamada Fiura. Ela possui a habilidade de lançar um "feitiço de doença" contra qualquer um que rejeita seus avanços sexuais. Apesar de sua aparência, ela geralmente é irresistível para os homens e, depois de ter relações com eles, ela leva a loucura.


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22 de setembro de 2015

Huracán

۞ ADM Sleipnir


Huracán (também Hurakan Jurakan, Deus K, sign. "Uma Perna") era o deus maia dos ventos, das tempestades e do fogo, além de ser uma das divindades criadoras, participando ativamente do processo de criação do mundo e da humanidade, ao lado de Kukulcán (Quetzalcoatl para os astecas) e do deus do céu, TepeuComo seu nome indica, Huracán possuía apenas uma perna (sendo por isso representando geralmente nas artes como uma serpente), porém seus braços eram enormes, e ele criava poderosas ventanias girando-os velozmente. 


De acordo com o Popol Vuh, Huracán ficou encarregado de eliminar os homens de madeira, que haviam sido criados após os deuses terem falhado em criar uma raça capaz de louvá-los. A primeira tentativa falha foram os animais, que se expressavam por meio de sons indistinguíveis pelos deuses. A segunda tentativa, os homens feitos de barro, foram moldados com terra e água, mas no fim, além de não conseguirem pronunciar nenhuma palavra reconhecível, eram incapazes até de ficarem de pé, e por isso foram colocados na água, e vieram a se tornar as criaturas do mar. Na terceira tentativa, os deuses criaram os homens de madeira, a primeira população humana da terra. Eles eram plenamente capazes de falar, porém não falavam sobre os deuses e nem os louvavam. Por essa ofensa contra aqueles que os criaram, os homens de madeira foram destruídos por Huracán, que usou seu poder para criar uma tempestade de lava e por um fim a eles.

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21 de setembro de 2015

Ga-gorib

۞ ADM Sleipnir


Ga-gorib é um monstro temível e lendário presente na mitologia dos Khoikhoi, um grupo étnico do sul da África. De acordo com o mito, ele vive empoleirado dentro de um profundo buraco no chão, e dele desafia qualquer um que passe por perto a jogar uma pedra nele para tentar derrubá-lo no buraco. Para o azar dos que aceitavam o desafio, a pedra lançada sempre era rebatida, voltando contra o atirador e o matando. Seu cadáver caia dentro do buraco, para a alegria do Ga-gorib, que dessa forma garantia o seu alimento.

Ga-gorib é eventualmente superado por Heitsi-Eibib, um bravo guerreiro e sábio dos khoikhoi, venerado por eles como um deus da caça.  Desafiado por Ga-gorib, Heitsi-eibib distraiu Ga-gorib e acertou embaixo de sua orelha com uma pedra; ela caiu dentro do fosso. Numa versão alternativa, Heitsi-eibib foi perseguido ao redor do buraco até que escorregou e caiu dentro dele. Mais tarde ele acabou escapando e empurrou Ga-gorib no fosso.

Arte de William McAusland
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17 de setembro de 2015

Uldras

۞ ADM Sleipnir


Os Uldras são pequenos seres do folclore escandinavo, encontrados no extremo norte dos países da Escandinávia. Eles se assemelham a gnomos, mas são um pouco maiores e mais magros do que eles. A maioria possui cabelos brancos ou cinza claro, e tendem a ter a tez pálida. Eles geralmente usam roupas de cores monótonas e a maioria deles usa um chapéu cônico, longo e de cor escura. Eles se unem em grandes famílias ou tribos, e vivem em cavernas ou tocas subterrâneas .

Os Uldras tem autoridade e tutela sobre todos os grandes animais selvagens das florestas e tundras, como ursos, alces, lobos e renas. Embora prefiram permanecer no subsolo o tanto quanto for possível, eles emergem até a superfície durante o inverno para alimentar qualquer animal hibernando que esteja sob seus cuidados. Por permanecerem tanto tempo debaixo do solo, os uldras são tão sensíveis à luz do dia quanto morcegos, e por isso, quando precisam vir a superfície, o fazem durante a noite. Uma vez na superfície, eles montam nas costas de uma rena ou entre os chifres de um alce, usando sua montaria para realizar seu trabalho enquanto viajam em conforto.

Uldras tendem a serem amigáveis com os humanos, porém não gostam de ser menosprezados ou maltratados pelos mesmos. Os Lapões que vivem em território dos uldras são um povo migratório que vagueia sobre as vastas terras cobertas de neve em busca de musgo para alimentar seus rebanhos de renas. Às vezes, quando estes param em um local para montar suas tendas, eles ouvem o barulho dos uldras movendo-se no subsolo. Eles entendem isso como uma advertência dos uldras para que montem suas cabanas em um outro local, pois seu acampamento está bloqueando o acesso dos uldras à superfície. Se os Lapões não puderem seguir em frente, ou fizerem qualquer coisa que possa soar ofensivo aos uldras, estes certamente irão se vingar.

Um dos seus métodos de vingança é espalhar uma espécie de pó venenoso sobre o musgo que o rebanho de renas se alimenta. Após se alimentarem deste musgo, um grande número delas acaba morrendo, fazendo com que os nômades lapões percam seus meios de subsistência. Outras vezes, um uldra pode roubar um bebê humano e substituí-lo por um bebê uldra. Uldras bebês possuem dentes longos e afiados e rostos cobertos com cabelos pretos, de forma que a troca pode ser facilmente notada. Os meios para se recuperar de recuperar o bebé humano são semelhantes aos utilizados para recuperar crianças roubados por outros tipos de fada. Estes métodos incluem medidas drásticas como bater na criança uldra com um galho de árvore queimando até que os gritos da criança fazerem a mãe uldra voltar para buscá-lo Um método antagônico ao anterior consiste em simplesmente cuidar bem do bebê uldra , dando-lhe todo o amor e carinho possível. Acredita-se que a mãe uldra, em sinal de gratidão pelo amor demonstrado pelo seu filho, irá retornar para buscar seu próprio bebê e trazer de volta a criança humana sequestrada.

fonte:
  • Magickal Mystical Creatures: Invite Their Powers into Your Life, de D.J. Conway
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15 de setembro de 2015

Hespérides

۞ ADM Sleipnir


Na mitologia grega, as Hespérides (do grego Ἑσπεριδες, "da noite") são primitivas deusas primaveris que representavam o espírito fertilizador da natureza, donas do jardim das Hespérides, situado no extremo ocidental do mundo. A rigor, o termo Hespérides designa dois grupos distintos de divindades, que com frequência são confundidos. O primeiro, e mais antigo, é o das três deusas hespérides, que personificam a luz da tarde e o ciclo do entardecer. Segundo Hesíodo, são filhas de Nix (a noite) e Érebo (a escuridão). Há, no entanto, outras versões para a sua ascendência. Uma delas as dá como filhas de Éter (luz celeste) e Hemera (luz do dia).

O outro grupo é o das sete ninfas hespérides, ou ninfas do poente, cuja origem é também controversa. Segundo a versão mais corrente, são filhas do titã Atlas com a deusa Héspera. Também são descritas como filhas de Zeus e Têmis ou de Fórcis e Ceto.

As deusas

As deusas Hespérides passeiam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Desta forma, fazem parte do ciclo do dia: Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o ciclo com a noite.

As três deusas Hespérides são:
  • Egle, "a radiante" - deusa da luz avermelhada da tarde;
  • Erítia, "a esplendorosa" - deusa do esplendor da tarde;
  • Héspera, "a crepuscular" - deusa do crepúsculo vespertino.
As Hespérides possuem atributos semelhantes aos das horas (que presidem as estações do ano) e também das graças. Junto de Hemera (o Dia), compunham o séquito de Hélio (o Sol), de Eos (a Aurora) e de Selene (a Lua), iluminavam o palco e mostravam a dança das horas, de quem se tornaram companheiras.

Como às graças, as hespérides cantavam em coro, com voz maravilhosa, junto às nascentes sussurrantes que exalam ambrósia e costumavam ocultar-se através de súbitas metamorfoses.


As ninfas

As ninfas hespérides, também chamadas de ninfas do poente, habitavam o extremo Ocidente, não longe da ilha dos bem-aventurados, nas margens do oceano. Tinham o dom da profecia e da metamorfose. Eram belas, jubilosas e simbolizavam a fertilidade do solo. Moravam em um belo palácio localizado à frente do jardim das árvores dos pomos de ouro. À medida que o mundo ocidental foi sendo mais bem conhecido, precisou-se a localização do país das hespérides com o junto ao monte Atlas.

A paternidade destas ninfas é muito controversa. Uma versão diz que elas são filhas de Zeus e Têmis, outra, que descendem de Fórcis e Ceto. A interpretação evemerista diz que Héspero, o astro da tarde, teria tido uma filha chamada Hespéride, que junto de Atlas, seu tio, deu à luz as ninfas Hespérides .

Segundo Evêmero as ninfas hespérides são sete donzelas :
  • Aretusa (ou Hesperaretusa = Aretusa do ocidente)
  • Hespéria
  • Hespéris
  • Egéria
  • Clete
  • Ciparissa
  • Cinosura
As ninfas possuíam o dom de controlar a vontade de feras selvagens e eram consideradas guardiãs da ordem natural, das fronteiras entre o dia e a noite, dos tesouros dos deuses, e também das fronteiras entre os três mundos (a Terra, o paraíso e o mundo subterrâneo, ou inferno).

O Jardim das Hespérides

O jardim das hespérides era considerado o mais belo de toda a Antiguidade. Quando Hera se casou com Zeus, recebeu de Gaia como presente de núpcias, algumas maçãs de ouro. Hera as achou tão belas que as fez plantar em seu jardim, no extremo Ocidente.

O jardim das hespérides era conhecido como jardim dos imortais, pois continha um pomar que abrigava árvores mágicas de onde nasciam os pomos de ouro, considerados fontes de juventude eterna.


Para chegar até o jardim havia muitos obstáculos, tais como a gruta das greias e a gruta das górgonas. O próprio jardim era povoado de monstros que o protegiam, tais como um terrível dragão, filho de Fórcis e Ceto, e também Ladão, o dragão de cem cabeças filho de Tifão e Equidna.

Plínio e Solino relatam apenas dois mortais (heróis) que encontraram os jardins das hespérides: Perseu quando fora enfrentar Medusa; e Héracles em um dos famosos os Doze trabalhos de Hércules.

Do jardim das hespérides saiu também o famoso "pomo da discórdia", pelo qual Atena, Hera e Afrodite se submeteram ao julgamento de Páris.

O mito do jardim das Hespérides tem as suas descrições literárias mais precisas na Teogonia de Hesíodo, que refere os "formosos, áureos pomos", e nas odes corais de Eurípides, que menciona as "nascentes de ambrósia" daquela "terra divina, geradora de vida" e a "serpente de fulvo dorso", guardiã dos pomos de ouro.

Héracles no jardim das hespérides


As ninfas possuíam grandes rebanhos de carneiros (um jogo de palavras a respeito do termo grego que tanto pode significar "maçãs" como "carneiros"). O rei do Egito, Busíris, vizinho do reino das Hespérides, tinha enviado bandidos para devastar-lhe os rebanhos e raptar as ninfas. Quando Héracles chegou ao país, matou os bandidos, arrebatou-lhe os despojos, libertou as Hespérides e entregou-as a Atlas. Este, como recompensa, entregou ao herói "o que ele vinha buscar" (não se sabe se eram as maçãs, ou os carneiros) e, além disso, ensinou-lhe a Astronomia (pois, na interpretação evemerista, Atlas era considerado como o primeiro astrônomo).

Outra tradição diz que Héracles recebeu o conselho das ninfas do Erídano (filhas de Zeus e Têmis) de que deveria pedir a ajuda de Prometeu. Héracles parte então para o Cáucaso onde liberta Prometeu, derrotando o abutre que o atormentava. O titã aconselha Héracles a pedir ajuda a Atlas, pai das Hespérides, que é o único que pode chegar ao jardim das maçãs de ouro sem problemas, pois conhece bem os caminhos e os obstáculos. Héracles então troca de lugar com Atlas e suporta o peso do firmamento enquanto o Titã busca os pomos de ouro. Atlas traz os pomos, mas ameaça não destrocar com Héracles. Este o lembra ser filho de Zeus, e afirma que ele seria severamente castigado por este comportamento. Atlas então volta a suportar o peso do firmamento.


fonte: Wikipédia


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14 de setembro de 2015

3 Anos de Blog!

Olá pessoal!

Hoje, o nosso blog completa mais um ano de existência; é o 3° aniversário do Portal dos Mitos. Gostaria de mais uma vez agradecer a todos que acompanham nosso trabalho aqui no blog, na nossa página do facebook e também no nosso canal no Youtube. Nesses três anos o Portal dos Mitos ultrapassou a marca de 1 milhão de visualizações e também já possui quase 3000 comentários, mostrando que o nosso trabalho tem tomado o rumo certo.

Aproveito o momento para informá-los que as postagens deixaram de entrar de segunda a sexta-feira, passando a não terem data para entrar no blog. Já temos mais de 850 postagens publicadas e devido aos nosso projetos pessoais não tem sobrado muito tempo para fazer pesquisas para o blog. Eu particularmente não quero simplesmente copiar conteúdo da Wikipédia e de outros blogs e postar aqui sem mais nem menos, só para cumprir uma meta. Mas não pensem que o blog ficará abandonado! Dentro do possível tentarei manter o ritmo e postar o máximo que puder durante a semana. Peço que nos ajudem enviando textos, temas, sugestões, críticas, ou qualquer coisa que possa nos ajudar a dar prosseguimento com o nosso trabalho aqui

Obrigado a todos!!!
Rodrigo Viany (Sleipnir)

Equipe Portal dos Mitos

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11 de setembro de 2015

Urisk

۞ ADM Sleipnir


Urisk é uma espécie de criatura feérica oriunda da mitologia escocesa,  que de acordo com as lendas, assombra bosques, cachoeiras e outras fontes d'água na região das Altas Terras Escocesas. É descrita como sendo semelhante a um sátiro/fauno, possuindo a parte superior do corpo de um homem e a parte inferior de uma cabra. 

Urisks são seres incrivelmente inteligente e bondosos, porém são propensos à solidão. Procuram viver afastados de seres humanos, mas de vez em quando se cansam de viver somente na companhia dos animais selvagens, e buscam interagir com humanos, geralmente lhes trazendo boa sorte e companheirismo. No entanto não conseguem fazê-lo por muito tempo e logo voltam para os bosques e florestas. Crianças que andam nos bosques costumam se assustar com os Urisks devido à sua aparência.

Para obter o favor de um Urisk, é necessário apenas oferecer-lhe a sua amizade, visitando-o no bosque, chamando-o e dizendo que precisa do seu apoio. Ele jamais aceitará nenhum presente em troca de seus favores.


fontes:
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10 de setembro de 2015

Cai Cai Vilu & Ten Ten Vilu

۞ ADM Sleipnir

Arte de Gus-L

Cai Cai Vilu (Coi Coi-Vilu ou Caicai-Vilu, do mapudungun kaykayfilu: "Serpente do mar") Ten Ten Vilu (Trentren-Vilu, do mapudungun trengtrengfilu: "Serpente da Terra") são um par de serpentes mitológicas da mitologia mapuche/chilota. Cai Cai Vilu possui o poder de dominar as águas e tudo relacionado a ela, enquanto Ten Ten Vilu tem o poder de  dominar a terra e os vulcões. 

De acordo com a lenda, essas divindades míticas se enfrentaram a milhares de anos atrás, em uma batalha feroz que culminou na formação do arquipélago de Chiloé e das montanhas do sul chileno.

Arte de Gianina Villagran


Lenda

A milhares de anos atrás, Chiloé era parte do continente. Um dia, o espírito das águas surgiu sob a forma de uma serpente: Cai Cai Vilu. O espírito estava irritado com os humanos, que maltratavam o mar e suas criaturas, e então decidiu destruí-los. Cai Cai Vilu fez com que o nível das águas subisse, causando inundações de planícies, vales e colinas e matando muitas pessoas. Muitos conseguiram fugir subindo para as partes mais altas, onde a água até então não havia alcançado. Os sobreviventes clamaram desesperados pela ajuda de seu grande espírito protetor, Ten Ten Vilu, que dormia entre as entranhas da terra e era o único capaz de combater a ira de Cai Cai Vilu e salvá-los da morte. 

Arte de lete17

Tão logo tomou conhecimento da situação, Ten Ten Vilu ordenou à terra que se enrugasse em vários lugares, a fim de que se erguesse uma sucessão de montanhas onde os sobreviventes poderiam ficar fora do alcance das ondas. Poderoso, Cai Cai Vilu produziu ondas de alturas extraordinárias, superando os obstáculos criados por Ten Ten Vilu e matando mais pessoas. Ten Ten Vilu pediu à terra que amarrotasse ainda mais a sua casca e levantasse montanhas bem mais altas e em resposta, Cai Cai Vilu criou um furacão de espuma que ultrapassou a defesa criada por Ten Ten Vilu e matou a maioria dos sobreviventes. Após um longo e equilibrado combate, e vendo que uma não conseguiria derrotar a outra, Cai Cai Vilu e Ten Ten Vilu cessaram o confronto. Cai Cai Vilu ordenou que as águas se acalmassem e então desapareceu em meio ao oceano. Já Ten Ten Vilu usou seus poderes para trazer todos os mortos de volta a vida, sob a forma de peixes e outros animais aquáticos. 

Entre as montanhas que Ten Ten Vilu havia criado para salvar a humanidade, surgiram enseadas, baías e canais. Cada montanha se tornou uma ilha separada de suas irmãs por um braço de mar, e desta forma, surgiu o arquipélago de Chiloé


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9 de setembro de 2015

Abumi-guchi

۞ ADM Sleipnir


O Abumi-guchi (鐙口, literalmente "boca de estribo", com tradução apropriada "estribo que reclama") é uma estranho e peludo yokai ilustrado por Toriyama Sekien em sua obra Gazu Hyakki Yakō (鳥山石燕 画図百鬼夜行, "A Ilustrada Parada Noturna de Cem Demônios"). Ele é um tipo de tsukumogami (付喪神 - "espírito artefato") formado a partir de um estribo (peça metálica onde se coloca o pé ao montar um cavalo) abandonado em batalha. 

O poema que o acompanha sugere que pertenceu a um homem que havia caído em batalha (ou seja, um soldado) e que agora compartilha a sua desgraça. É dito que o Abumi-guchi esperará onde caiu até o retorno do seu soldado.

「膝の口をのぶかにいさせてあぶみを越して
おりたゝんとすれども、なんぎの手なれば と、
おなじくうたふと、夢心におぼへぬ」。

"Uma flecha é disparada profundamente no joelho e ele cai do seu estribo, o sofrimento paira sobre suas mãos e de repente uma canção é cantada, não a lembro em um sonho"


fonte: 


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8 de setembro de 2015

Tepeyollotl

۞ ADM Sleipnir



Tepeyollotl (do nauátle: "Coração das montanhas", também Tepeyollotli) é o deus asteca / zapoteca das montanhas, terremotos, ecos e também dos jaguares. Ele é um dos "Senhores da Noite" (deuses associados aos dias do ano no calendário asteca) Ele governa o terceiro dia, Calli (casa), e a terceira trezena, 1-Mazatl (veado). 

Este deus é provavelmente uma variante de outro deus-jaguar asteca, Tezcatlipoca. Ele também é associado ao Deus Jaguar maia. 

Características

Tepeyollotl é descrito como um jaguar ou como um homem vestindo a pele de um jaguar, e pulando em direção ao sol. As manchas de sua pele representam as estrelas no céu. Ao elevar sua voz, Tepeyollotl causa os terremotos e também os ecos.

Histórias sobre ele são quase nulas, tendo em vista de que é um aspecto de Tezcatlipoca. 
A única história existente sobre Tepeyollotl diz que ele persegue o sol diariamente, na tentativa de devorá-lo.


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7 de setembro de 2015

Ents

۞ ADM Sleipnir


Ents são uma raça de árvores humanóides presente na obra de J.R.R. Tolkien, "O Senhor dos Anéis". Aparentam ter sido inspiradas nas árvores falantes de muitos dos folclores mundiais. Na época em que se passa O Senhor dos Anéis, não existem jovens Ents (conhecidos como Entings), pois as Entesposas (Ents fêmea) se perderam.

Etimologia

A palavra “Ent” foi tirada do Anglo-Saxão, onde ela significa “gigante”. (Tolkien extraiu a palavra de fragmentos de poesias Anglo-Saxãs orþanc enta geweorc = "trabalho de sábios gigantes" e eald enta geweorc = "velho trabalho de gigantes". Nesse sentido da palavra, Ents são provavelmente os mais onipresentes de todas as criaturas nas fantasias e folclores, talvez perdendo apenas para dragões. A Palavra Ent como é usada históricamente pode se referir a qualquer número de grandes criaturas humanóides, incluindo, mas não se limitando a, gigantes, trolls, orcs e até mesmo Grendel, do poema Beowulf.

Nesse sentido da palavra, Ents são um dos pilares da fantasia e folclore/mitologia, junto com magos, cavaleiros, princesas e dragões, embora falantes do Inglês moderno provavelmente não os chamem pelo seus nomes tradicionais.

Junto com o Velho Nórdico Jorun, “ent” veio do Germânico Comum *etunaz.

Descrição

Barbárvore, o mais velho Ent vivo, foi descrito como

… uma figura semelhante a um homem, quase semelhante a um troll, de pelo menos quatro metros e meio de altura, muito robusta, com uma cabeça alta e quase sem pescoço. Se estava coberta por alguma coisa semelhante a casca de árvore verde e cinzenta, ou se aquilo era seu couro, era dificil dizer. De qualquer forma, os braços, numa pequena distância do tronco, não eram enrugados, mas cobertos de uma pele lisa e castanha. Cada um dos pés tinha sete dedos. A parte inferior do rosto comprido estava coberta por uma vasta barba cinza, cerrada, quase dura como galhos na raiz, fina feito musgo nas Pontas. Mas naquela hora os hobbits notaram pouca coisa além dos olhos. Uns olhos profundos, lentos e solenes, mas muito penetrantes. Eram castanhos, carregados de uma luz esverdeada.


Os Ents são uma raça muito antiga que apareceu na Terra-média junto com os Elfos. Aparentemente foram criados por Eru Ilúvatar a um pedido de Yavanna após ela descobrir sobre os filhos de Aulë, os Anões, sabendo que eles iriam derrubar as árvores. Ents foram tidos como Pastores de Árvores, para protegerem as florestas dos Orcs, Anões e outros perigos. Embora os Ents fossem criaturas sentientes na época de seu despertar, eles não sabiam como falar até os Elfos os ensinarem. Barbárvore disse que os Elfos “nos curaram de nosso mutismo” que havia sido um grande dom que não deveria ser esquecido. (“Eles sempre desejavam conversar com tudo, os velhos Elfos queriam.”).

Ents são criaturas parecidas com árvores, tendo se tornado muito parecidas com as árvores que eles pastoreiam. Traços individuais variam, da altura (em média quatro metros e meio) ao tamanho, coloridade e o número de dedos das mãos e pés. Também possuem as fraquezas das árvores, e podem ser queimados e derrubados. Um Ent, individualmente, se assemelha muito às espécies específicas que eles guardam. Por exemplo Bregalad (Tronquesperto) guardava Sorveiras e, assim sendo, se parecia muito com uma (alto e esbelto). Na Terceira Era da Terra-média, a floresta de Fangorn era o único lugar conhecido ainda habitado por Ents, embora os Huorns (criaturas parecidas com Ents) ainda tivessem sobrevivido em algum outro lugar, como na Velha Floresta.

Barbárvore se vangloriou para Merry e Pippin sobre a força dos Ents. Ele disse que eram muito mais poderosos do que Trolls, os quais Morgoth (nos Dias Antigos ou na Primeira Era) supostamente os fez como zombaria dos Ents mas não chegou perto de seus poderes. Ele compara isso com como os Orcs eram as imitações de Morgoth dos Elfos. Ents são altos e muito fortes, capazes de partir rochas e pedras. Tolkien os descreve atirando grandes pedaços de pedra e destruindo as muralhas de Isengard “… como migalhas de pão.”

O nome Sindarin para os Ents (como uma raça) é Onodrim, um único Ent é Onod, e o conjunto de Ents é Enyd.



História

Primeira Era

Quase nada é conhecido da história antiga dos Ents. Após os Anões terem sido postos para dormir por Eru para aguardarem a chegada dos Elfos, Aulë disse a Yavanna, sua esposa que “ama a todas as coisas que crescem na terra”, sobre eles e ela reagiu com: “Eles escavarão a terra, e as coisas que crescerm e vivem sobre a terra eles não ouvirão. Muitas árvores sentirão a mordida de seus machados sem piedade.” Depois disso ela foi até Ilúvatar e apelou a ele para que protegesse as árvores, e os Ents foram o resultado de seu apelo. Yavanna então avisou Aulë “agora avise os seus filhos! Pois caminhará um poder nas florestas cuja ira eles inflamarão quando em perigo”.

Ali eles são mencionados como os “Pastores das Árvores”. Barbárvore falou sobre uma época onde aparentemente toda Eriador era uma imensa floresta e parte de seu domínio, mas essas imensas florestas foram cortadas pelos Numenoreanos da Segunda Era, ou destruídas na calamitosa Guerra dos Elfos e Sauron no 17º século da Segunda Era. As palavras de Barbárvore são suportadas pelas ressalvas que Elrond fez no Conselho de Elrond, onde ele disse “Houve um tempo em que um esquilo poderia ir, de árvore em árvore, de onde é hoje o Condado até a Terra Parda, a oeste de Isengard”, indicando que toda Eriador foi uma vez uma única floresta primitiva, da qual a floresta de Fangorn era apenas “a Parte Oriental dela” de acordo com Barbárvore.

Há apenas uma referência em “O Silmarillion” aos Onodrim em Beleriand, que aparece após Beren Erchamion e uma força de Elfos Verdes emboscaram a força dos Anões que estavam voltando para Nogrod, nas Montanhas Azuis. Os Anões são derrotados pelas forças de Beren e se espalham floresta adentro onde os Pastores de Árvores se encarregariam de que nenhum escaparia. Talvez essa referência ao historico conflito Anão-Ent contribua para a apreensão de Barbárvore quando Gimli entra em Fangorn, em “As Duas Torres”.


Entesposas

Existiam as Entesposas (literalmente “mulher-Ent”), mas elas começaram a se mover para longe dos Ents pois elas gostavam de plantar e controlar coisas, enquanto os Ents gostavam de deixar as coisas tomarem o seu rumo natural, e então elas se mudaram para a região que ficou conhecida como Terras Castanhas, depois do Grande Rio Anduin, embora os Ents ainda as visitassem. As Entesposas, ao contrário dos Ents, interagiram com a raça dos Homens e lhes ensinaram muito sobre agricultura.

Aparentemente os Ents e as Entesposas apresentavam um grau de dimorfismo sexual; os Ents sempre se pareciam com árvores selvagens das florestas que eles guardavam (carvalhos, sorveiras, etc.), porém as Entesposas guarfavam plantas agrícolas, e assim seria provavel que se assemelhassem às várias plantas de agricultura e árvores que guardavam: Barbárvore frisa que os cabelos delas eram amarelos como os grãos de milho.

As Entesposas viviam em paz até seus jardins serem destruídos por Sauron (mais provavelmente durante a Guerra da Última Aliança), e então elas desapareceram. Os Ents procuraram por elas mas nunca as encontraram novamente. Foi cantado pelos Elfos (Ents se contentavam em apenas “cantar os belos nomes delas”) que um dia os Ents e as Entesposas se encontrarão novamente. De fato, em O Retorno do Rei, Barbárvore implora para que os Hobbits não se equeçam de mandar notícias para ele se “souberem de quaisquer novidades” de Entesposas “em suas terras”.

Em A Sociedade do Anel, Samwise Gamgee menciona que seu primo Hal diz ter visto um gigante parecido com árvore, que se assemelhava a um Olmo, não apenas em tamanho mas em aparência, ao norte do Condado. Durante o episódio de Fangorn, Merry e Pippin disseram a Barbárvore sobre o Condado e Barbárvore disse que as Entesposas teriam gostado daquela terra. Isso, combinado pela visão do gigante-árvore pelo primo de Sam mencionada acima, levaram à algumas especulações pelos leitores de que as Entesposas tivessem vivido perto do Condado. O próprio Tolkien passou muito tempo considerando o que realmente acontecera às Entesposas (em um ponto simplesmente dizendo que até ele mesmo não sabia), entretanto ele declarou em Cartas #144: “Eu acho que de fato as Entesposas desapareceram para sempre, sendo destruídas com seus jardins na Guerra da Última Aliança…”

Ao final da estória após Aragorn ser coroado rei, ele prometeu a Barbárvore que os Ents poderiam prosperar novamente e se espalhar para novas terras com o final da ameaça de Mordor, e renovar as suas buscas pelas Entesposas. Entretanto, Barbárvore tristemente lamenta que as florestas poderiam se espalhar mas os Ents não o fariam, e ele predisse que os poucos Ents remanescentes permaneceriam em Fangorn até eles lentamente minguarem em número ou se tornarem “arvorescos”. “Ovelhas  ficam como pastores e pastores ficam como ovelhas. […] Mas é mais rápido e próximo, com árvores e Ents”, ele disse.

Entings

Embora nunca vistos e brevemente mencionados, Entings são jovens Ents. Quase não há descrições de Entings, mas é presumível das descrições de Bregalad (um jovem e apessado Ent) e os comentários de Barbárvore como sendo mais “curvados” do que os outros, e eles são muito como os brotos e talvez como mudas em sua idade mais nova. Não está certo se eles nascem como as árvores que eles pastoreiam ou se eles se tornam daquela maneira, ou mesmo como eles são gerados.

De acordo com Barbárvore não existem Entings sobre a Terra-média durante a Terceira Era e não existe nenhum desde há muito tempo. E nunca mais haverão outros Entings “pois não há mais Entesposas”.



A Última Marcha dos Ents

Em As Duas Torres, os Ents – geralmente um povo muito e deliberativo – se enfureceram contra Saruman, cujos exércitos estavam cortando grandes números de suas árvores. Eles convocaram um Entebate, um encontro dos Ents da floresta de Fangorn em Valarcano.

Após sua demorada deliberação (três dias, embora sob a perspectiva dos Ents, isso é uma ação bem rápida), eles marcharam para a fortaleza de Saruman em Isengard: A Última Marcha dos Ents. Foram consuzidos por Barbárvore, o Ent mais velho, e acompanhados pelos Hobbits Merry e Pippin. Os Ents que marcharam contra Isengard eram em torno de 50, mais os Huorns. Eles destruíram Isengard em um assalto massivo, destruindo a muralha que a cercava, e se tornando tão enfurecidos que o poder de suas vozes sozinho já causava destruição – “Se o Grande Mar tivesse se levantado em ira e caído sob as colinas com tempestade, não teria feito maior estrago”. – e aprisionaram Saruman na torre de Orthanc. Tolkien mais tarde notou que a destruição de Isengard pelos Ents foi baseada em seu desapontamento com Macbeth; quando “a Floresta de Birnham vier para Dunsinane”, Tolkien estava menos do que entusiasmado ao descobrir que eram apenas homens andando no palco com folhas em seus chapéus. Ele decidiu que quando ele fizesse aquela cena para si próprio, ele faria direito.

Ents Nomeados

Na narrativa de O Senhor dos Anéis, seis Ents são identificados por nome. O principal personagem Ent e o primeiro a ser encontrado pelos leitores e Hobbits, é Fangorn (Barbárvore). Os outros Ents são Ossofaia, Bregalad, Fimbrethil, Finglas e Fladrif

  • Fangorn: Também conhecido como Barbárvore. Ao final da Terceira Era, ele, Casca-de-Pele e Mecha-de-Folha, eram os últimos remanecentes dos primeiros Ents que apareceram na Terra-média na Primeira Era das Estrelas, e como tais, estavam entre as criaturas vivas mais velhas do mundo. Na longa passagem do tempo, o domínio dos Ents foi gradativamente reduzido para a floresta de Fangorn, nomeada com o Sindarin para Barbárvore
  • Finglas: Traduzido do Élfico como Mecha-de-Folha. Durante a época da Guerra do Anel, Mecha-de-Folha havia se tornado sonolento e arvoresco. Começou a ficar sozinho em uma campina e dormia durante o verão, no começo ele acordava durante o inverno, porém ultimamente ele ficava adormecido por mais de ano. Se cobria com cabelos folhosos. (Não está claro se Tolkien derivou o nome de Finglas em Dublin, Irlanda, ou se é apenas coincidência.)
  • Fladrif: Traduzido do Élfico como Casca-de-Pele. Ele viveu em sopés de montanhas a oeste de Isengard. Os Orcs de Saruman devastaram essa área, cortando árvores e matando Ents. Casca-de-Pele chegou a ser ferido por eles e recuou bem para cima dos sopés das montanhas para viver entre as bétulas que tanto gostava e se recusou a descer novamente.
  • Ossofaia: Um Ent que foi queimado e morto pelas artimanhas de Saruman. Sua morte endureceu o resto dos Ents. Na adaptação de Peter Jackson para o cinema, um Ent tido como Ossofaia é rapidamente visto apagando o fogo de seu corpo na enchente que envolve Isengard e depois é tido como continuando vivo.
  • Bregalad: Também conhecido como Tronquesperto, Bregalad era um Ent relativamente jovem na época da Guerra do Anel, aparentemente “na flor da idade” e não necessariamente tão velho quanto Barbárvore (embora já fosse um adulto; não haviam filhos de Ent desde o desaparecimento das Entesposas). Bregalad guardava as sorveiras, e muito se assemelhava à elas. A palavra “tronquesperto” é uma palavra dialética Inglesa para uma sorveira. Seu nome Sindarin (Bregalad) traduz parcamente “Tronquesperto” (de bragol “súbito” e galad “árvore”). Ele recebeu esse nome quando disse “sim” antes de um outro Ent ter terminado de lhe fazer uma pergunta; isso mostrou que ele era incomumente “apressado” para sua raça. No Entebate, correspondeu à sua reputação de apressado, sendo o primeiro a decidir por atacar Isengard, pois os Orcs de Saruman haviam destruído muitas de suas sorveiras. Vendo que a decisão de Bregalad já havia sido tomada, Barbárvore o enviou para cuidar de Merry e Pippin enquanto o debate entre os outros Ents continuava. Mais tarde ele desempenhou um importante papel no ataque à Isengard, quase capturando o próprio Saruman. Embora Tronquesperto não apareça implicitamete na adaptação de O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, há um “Ent Sorveira” visto na filmagem que muitos fãs assumem ser Tronquesperto relegado à uma participação sem falas.
  • Fimbrethil: A esposa há muito perdida de Barbárvore, também conhecida como Pés-de-Fada, a dos passos leves. O casal era apaixonado desde antes de Morgoth se tornar poderoso durante a juventude do mundo. Traduzido, seu nome significava de acordo com o Índize de 1966 ‘delgada-bétula’ (de acordo com o Apêndice F ‘esbelta-faia’). Assim como todas as outras Entesposas, Fimbrethil se perdeu desde quando as forças de Sauron destruíram os jardins das Entesposas durante a Segunda Era. Na época da Guerra do Anel, Barbárvore não via a sua amada por mais de 3.000 anos


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4 de setembro de 2015

Aganju

۞ ADM Sleipnir


Aganju é um orixá relacionado com Xangô, Oxum e Iansã. Segundo a tradição de Oyó, Aganju é sobrinho de Xangô e filho de Dadá Ajacá, alafim deposto pelo irmão. Quando Xangô caiu, Dadá Ajacá voltou à Oyó e reassumiu como o quarto alafim de Oyó. Após sua morte, o trono foi herdado por Aganju, quinto alafim de Oyó e neto de Oraniã. Nos mitos, Aganju é às vezes tratado como uma divindade primordial, associado à terra (em oposição à água) e às montanhas e vulcões.

No Brasil, Aganju, ou Xangô Aganju é considerado uma "qualidade" de Xangô enquanto dono das leis e das escritas e padroeiro dos intelectuais, em contraste com Xangô Agodô (o Xangô mais velho, ou o Xangô propriamente dito), que é principalmente o Orixá da justiça e do equilíbrio. É sincretizado com São José (festa em 19 de março) ou São Miguel Arcanjo.

"Xangô Aganju" também representa Xangô como orixá do ar e em sua relação com a mãe Iemanjá, que por ele teria sido violentada, dando origem aos Ibejis. Nesta concepção se misturam o conceito africano de Aganju como orixá da terra e o do seu filho Orungã, o ar, que teria violentado Iemanjá e dado origem a vários outros orixás.


Na santería de Cuba, Aganyú ou Aganyú Solá é tido como pai de Xangô e identificado com São Cristóvão. Seus colares são marrons e suas roupas, vermelhas-escuras. Seus filhos são homens poderosos e violentos, que facilmente se enfurecem, mas são desarmados pela ternura. São amigáveis para com as crianças e vítimas de mulheres de aparência frágil,que sabem como tirar vantagens deles.

Mitos de Aganju

Do consórcio de Obatalá, o céu, com sua esposa, a terra, nasceram dois filhos: Aganju, a terra firme, e Iemanjá, as águas. Da união com Aganju, Iemanjá deu à luz a Orungã, o ar, o espaço entre a terra e o céu.

Mas Orungã cresce e se apaixona pela linda e sensual Iemanjá. E da união dos dois, o ar e a água, cresce profundo amor. Mas aflita, Iemanjá um dia se desprende dos braços de Orungan e foge alucinada, desprezando a continuidade daquele amor proibido. Orungan então a persegue, mas, prestes a alcançá-la, Iemanjá se deita. O corpo então cresce e, dos seus seios fartos, nascem dois rios que adiante se reúnem, constituindo uma lagoa. Do seu ventre fértil que se rompe, nascem: Dadá Ajacá, orixá dos vegetais; Xangô, deus do trovão; Ogum, deus do ferro e da guerra; Olocum, deus do mar; Oloxá, deusa dos lagos; Oiá, deusa dos ventos e da tempestade; Oxum, deusa das águas doces do rio Oxum; Obá, deusa do rio Obá; Okô, orixá da agricultura; Okê, deus das montanhas e das pedras; Oxóssi, deus das matas e dos caçadores; Ajê Xaluga, deus da riqueza; Xapanã, orixá da varíola e da saúde; Orum, o sol; e Oxú, a lua.

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3 de setembro de 2015

Vahagn

۞ ADM Sleipnir



Vahagn da Armênia foi um rei da Grande Armênia da dinastia orôntida. Segundo a História da Armênia de Moisés de Corene (século V d.C.), Vahagn é um dos filhos de Tigranes Orôntida, o qual teve três filhos: Bab, Tiran e Vahagn. Vahagn sucedeu ao pai. A história de Vahagn está cerca de lendas e mitologia. Segundo a História da Armênia, Vahagn lutou contra dragões e os derrotou, e seus feitos são comparáveis aos de Hércules. Ele se tornou um deus, e havia uma imagem sua na Ibéria Caucasiana (atual Geórgia), que era adorada com sacrifícios. Ele teve um nascimento milagroso, era chamado Vishapakagh, o matador de dragões, livrou a Armênia dos monstros e foi deificado por causa de seu valor. 

Ele se casou com a deusa da beleza e a personificação da Lua, Astghik, segunda filha de Aramazd e Sandramet. Em síntese pode se supor que Vahagn foi um destacado rei armênio cujos feitos se confundiram com mitos e ele foi deificado. Dos descendentes de Vahagn destaca-se Vahē, filho de Vahan, que morreu combatendo o conquistador macedônio Alexandre, o Grande, quando da invasão deste ao Império Persa. Qualquer que seja o valor histórico das informações sobre Vahagn na obra História da Armênia o certo é que nesse período a Armênia é uma satrápia do Império Persa ou na melhor das hipóteses um estado vassalo. Segundo a listra tradicional dos reis armênios desse período, Vahagn foi sucedido por seu filho Hidarnes I.


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Ruby