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| A cidade de Taos, no Novo México, EUA |
29 de janeiro de 2016
O Fenômeno "Taos Hum"

27 de janeiro de 2016
Latarak

Latarak (também transliterado como Lātarāk) foi uma divindade menor da religião mesopotâmica, com papel apotropaico (de proteção contra o mal). Frequentemente associado ao deus Lulal, Latarak era invocado como guardião de portas e protetor contra doenças e espíritos malignos. Ele era cultuado em diversas cidades da Mesopotâmia, como Uruk, Nippur e Assur, e também é mencionado em fontes de Emar e Ugarit.
Etimologia do nome e características
O nome Latarak foi interpretado por estudiosos como uma expressão negativa em acádio, embora sua origem exata seja incerta. Uma antiga explicação sugere que ele vem das palavras lā (“não”) e tarāku (“usar o chicote”), mas essa ideia foi considerada incorreta. Listas antigas ligam seu nome à palavra urgulû, que significa “leão”, o que levou muitos a acreditarem que ele tinha aparência leonina.
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| Arte de Javier Bahamondes |
Ele pode ter sido representado como um homem usando pele de leão ou como um monstro com traços de leão. Imagens mostram essa figura segurando um chicote, o que reforça seu papel de afastar o mal. Algumas fontes também o ligam à estepe, chamando-o de “senhor da terra aberta” em um hino ao deus Shamash. Outro texto fragmentado associa Latarak à proteção de animais domésticos.
Função e atributos
Latarak era invocado como protetor de limiares, especialmente de portas de casas e templos, e como defensor contra doenças. Em rituais mágicos e encantamentos, sua imagem era utilizada como barreira contra o mal. Ele aparece frequentemente ao lado de Lulal, com quem compartilha diversas funções protetoras.
Tentativas de classificá-lo como uma divindade ancestral deificada, semelhante a Yakrub-El ou Itūr-Mēr, foram refutadas por estudiosos como o antropologista Jack M. Sasson.
Relações com outras divindades
Latarak possuía uma associação estreita com o deus Lulal. Em alguns textos, ambos são tratados como deuses distintos com funções similares; em outros, são identificados como aspectos de uma mesma entidade. Em Emar, o nome de Lulal era usado como logograma para Latarak. Há ainda registros que os tratam como irmãos gêmeos.

Culto e Adoração
Latarak foi adorado em cidades como Uruk, e seu culto foi levado para Kish durante o período paleobabilônico. Nomes de pessoas com referência ao deus foram encontrados em Nippur, na época cassita. Uma lista antiga dessa cidade menciona um local possivelmente chamado Bāb-Lātarāk ou Ka-Lulal, o que pode indicar um centro de culto dedicado a ele.
Um documento da Babilônia menciona um sacerdote que recebeu cevada para realizar rituais ligados a Latarak. Na cidade de Mari, ele aparece em um ritual pela manhã, ao lado da deusa Ishtar e de outros deuses. Na Assíria, Latarak continuou sendo cultuado até o período neoassírio. Um santuário dedicado a ele e ao deus da justiça Mīšaru, chamado Ursaĝsumkudda, existia no templo principal de Assur. Há também o registro de um ritual em que Latarak teria sido invocado para afastar Lamashtu, um espírito maligno temido na região.
Em textos mágicos, como o Bīt Mēseri (“Casa de Confinamento”), estátuas de Latarak e Lulal eram colocadas nas portas para bloquear a entrada do mal. Outros rituais, como o Šēp lemutti ("A Pegada do Mal"), indicavam que essas estátuas deviam ser pintadas com pigmento escuro, uma prática comum para representar deuses protetores.
Fora da Mesopotâmia
Latarak é citado em textos da cidade de Emar, onde aparece ligado à cidade de Tuttul. Um calendário religioso menciona uma procissão de três dias em sua homenagem, realizada após a lua nova que marcava o fim do mês de Abî. Também há registros de um portão e uma estrada cerimonial dedicados a ele.
Em Ugarit, Latarak aparece em uma lista trilingue de deuses, onde é associado ao deus Šarrani na versão hurrita e a um nome incompleto na versão ugarítica. No entanto, essa associação parece ser apenas literária, sem ligação direta com o culto real da época.

- WIKIPEDIA CONTRIBUTORS. Latarak. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Latarak>;

25 de janeiro de 2016
Shenlong



22 de janeiro de 2016
Manannán Mac Lir

Manannán Mac Lir é dito ter sido o primeiro governante da Ilha de Man, onde acreditava-se que ele possuía um grande palácio. Os celtas acreditavam que Manannán era "O Senhor do Outro Mundo", e que residia em Emhain Abhlach, a planície de maçãs, um paraíso. Nos primeiros textos celtas, Manannán não é associado aos Tuatha de Danann e nem aparece nas histórias das Batalhas de Magh Tuiredh (Moytura). Sua associação com os Tuatha de Danann só é feita em textos posteriores do século IX em diante. É possível que ele tenha sido uma divindade original da Ilha de Man, e só posteriormente foi incorporado ao panteão.
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| Arte de Danilo Martins |
De acordo com o Táin Bó Cúailnge ("Ataque ao Gado de Cooley"), sua esposa é a bela deusa Fand, uma deusa primeva do mar na mitologia irlandesa, posteriormente descrita como uma "Rainha das Fadas". Certa vez ela apaixonou-se pelo herói Cú Chulainn. Uma vez que um mortal e uma fada não poderiam ficar juntos sem que a fada fosse destruída, Manannan usou seus poderes para fazer um esquecer do outro. Com Fand, Manannán teve uma filha, cujo nome era Niamh dos Cabelos Dourados. Também é provável que Cliodhna seja outra de suas filhas com Fand. Manannán também foi associado com o a deusa do sol Aine, porém algumas fontes a tratam como sua filha, em vez de sua esposa.
Manannán é muitas vezes visto no papel tradicional de pai adotivo, levantando uma série de filhos adotivos, incluindo Lugh e os filhos de Deirdre. Em uma de suas vindas ao nosso mundo, ele propôs ao rei Fiachna vitória nas batalhas em troca de passar uma noite com sua esposa. O rei concordou e Manannan tomou Caíntigern (mulher de Fiachna) sob a forma de seu esposo. Nove meses depois nasceu Mongán, que foi levado para o Outro Mundo, onde viveu ao lado do pai até os dezesseis anos. Mongán se tornou um grande rei abençoado pelos votos de felicidade e longevidade do poderoso deus do mar.


20 de janeiro de 2016
Oberon & Titânia
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| Arte de bobgreyvenstein |
Abaixo, segue um resumo da obra:




18 de janeiro de 2016
Thuan Thien


15 de janeiro de 2016
Xuangui


- A Chinese Bestiary: Strange Creatures from the Guideways Through Mountains and Seas, de Richard E. Strassberg;
- https://abookofcreatures.com

13 de janeiro de 2016
Reshep

11 de janeiro de 2016
Whiro


8 de janeiro de 2016
Psônen


6 de janeiro de 2016
Íris
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| Arte de Genzoman |














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