30 de abril de 2018

Abura-sumashi

۞ ADM Sleipnir


Abura-sumashi (japonês: 油 すまし ou あぶらすまし, "espremedor de óleo") é uma rara espécie de yokai dita habitar as regiões montanhosas da cidade de Amakusa, distrito de Kumamoto. São descritos como pequenos seres humanóides, com uma enorme cabeça semelhante a uma batata ou uma pedra e vestindo uma capa feita de palha. Embora suas origens sejam um mistério, comumente acredita-se que os Abura-sumashi sejam fantasmas de homens que durante a vida roubaram óleo de residências e de templos religiosos.

Em tempos anteriores ao advento da eletricidade, o óleo era uma mercadoria essencial para  iluminar e aquecer ambientes durante a noite. Como tal, o roubo de óleo, particularmente o de templos e santuários, era considerado um crime grave. Acredita-se que os ladrões de óleo que morreram sem terem sido punidos pelo seus crimes durante suas vidas reencarnavam na forma deste yokai.


fonte:


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27 de abril de 2018

N-dam-keno-wet

۞ ADM Sleipnir

Arte de Traci Shepard

N-dam-keno-wet é uma criatura pertencente a mitologia da tribo Abenaki. Trata-se de um ser cujo corpo possui partes tanto de peixe como de homem, embora geralmente haja uma tendência para o rosto ser o de um ser humano. 

Ao contrário de outras criaturas aquáticas norte-americanas, o N-dam-keno-wet não afoga nem devora seres humanos. Em vez disso, ele gosta de espiar e molestar mulheres enquanto se banham em rios e lagos.

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16 de abril de 2018

Geras

۞ ADM Sleipnir


Geras (em grego: Γηρας) era o deus grego ou espírito personificado (daimon) da velhice. Era um dos filhos auto-gerados da deusa primordial da noite, Nix (segundo o poeta Hesíodo) ou filho dela com Érebo, o deus primordial da escuridão (segundo o poeta Higino). Seu equivalente na mitologia romana era o deus Senectus.

Geras é descrito como um homem pequeno e enrugado. Alguns vasos gregos datados do séc. V a.C. mostram uma cena de Geras de frente para o herói Héracles, que acredita-se tratar de uma alegoria da vitória do herói sobre a velhice, pois Héracles morreu jovem, e uma vez levado ao Olimpo, casou-se com a deusa da juventude, Hebe.


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13 de abril de 2018

Anzu

۞ ADM Sleipnir

Arte de Kyle Pearson

Anzu (também conhecida como Zu ou Imdugud) é um enorme criatura alada pertencente à mitologia mesopotâmica e servo do deus do ar Enlil. Algumas fontes consideram Anzu uma criatura meio-demoníaca, meio-divina com aspectos sinistros e benevolentes, e nos mitos sumérios, era uma criatura mitológica propensa a travessuras. As mitologias acadiana e babilônica geralmente creditavam Anzu como um pássaro ou dragão das tempestades. Anzu nasceu na montanha Hehe, embora algumas fontes dizem que ele aninhava-se no topo das montanhas Sabu.

Iconografia 

Anzu possui várias descrições. Às vezes, ele é descrito como um homem com o corpo de uma águia e as patas de um leão. Outras vezes é descrito como um leão com a cabeça de uma águia, ou uma águia com cabeça de leão. Outras vezes, ele é descrito como tendo a cabeça de uma águia e o torso de um homem barbudo. Seu bico é como uma serra, e sua pele é mais resistente do que onze couraças. 


Mitologia

Em uma versão da história onde Anzu possui um caráter travesso, ele rouba a Tábua dos Destinos (sumério: namtarak, acadiano: tupsimati) de Enlil, desconhecendo o seu grande poder e a deposita em seu ninho como um ovo. O poder da tábua auxiliava Enlil em seu governo do universo, e por isso ele enviou seu filho Ninurta para recuperá-la. Quando Anzu se recusou a devolvê-la, Ninurta arrancou suas asas e o decapitou, devolvendo a Tábua dos Destinos para Enlil.

 

Na versão suméria da lenda, Anzu rouba a Tábua dos Destinos de Enkique nessa história detém a posse da Tábua ao invés de Enlil. Ninurta ataca Anzu em pleno voo, fazendo-o deixar a tábua cair em Abzu, o domínio de Enki.

Em outra variação da história, Anzu era um poderoso pássaro das tempestades designado por Enlil para guardar a sua câmara de banho. Anzu vigiava a entrada da câmara enquanto a divindade se banhava, e em sua posição, Anzu observava a Tábua dos Destinos constantemente. Um dia, enquanto Enlil se banhava, Anzu agarrou a Tábua com as suas garras e voou para as montanhas. 

Assim, Anzu tornou-se o governante do mundo. O poderoso deus An/Anu ordenou que os deuses recuperassem a Tábua. Algumas lendas dizem que todas as divindades temiam o poder de Anzu, exceto Ninurta, que travou uma intensa batalha contra o pássaro e conseguiu mata-lo, recuperando a Tábua dos Destinos. 


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11 de abril de 2018

Kisosen

۞ ADM Sleipnir

Arte de EyeOfGalyx

Kisosen
(Kee-zos-en, literalmente "portador do sol") é uma divindade solar pertencente à mitologia da tribo Abenaki. O pouco que se sabe sobre ela é que é representada como uma águia, cujas asas abertas trazem a luz do dia, e quando fechadas trazem o anoitecer.


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9 de abril de 2018

Church Grim

۞ ADM Sleipnir

Arte de Sally Gottschalk
Church Grim (inglês), Kirk Grim (sueco), Kyrkogrim (finlandês) ou Kirkegrim (dinamarquês) é um espírito guardião presente no folclore inglês/escandinavo, dito proteger a igreja ao qual está associado de todos aqueles que possam tentar profaná-la, incluindo ladrões, vândalos, bruxos e até mesmo o próprio Diabo. Ele geralmente assume a forma de um grande cão negro, mas também pode assumir a forma de outros animais, como um carneiro, um cavalo, um galo ou um corvo, ou ainda assumir a forma de um pequeno homem deformado e de pele negra. 

Para se criar um Church Grim, era necessário enterrar um cão negro ainda vivo sob a pedra fundamental de uma igreja. Após sua morte, seu fantasma passaria a servi-la como um guardião.


Em algumas partes da Europa, como a Grã-Bretanha e os países escandinavos, acreditava-se que a primeira pessoa enterrada em um novo cemitério tinha o dever de protegê-lo contra o Diabo. A fim de impedir que uma alma humana tivesse que cumprir tal dever, um cão negro era enterrado na parte norte do adro da igreja como um substituto. 

Como outros cães negros do folclore, o Church Grim também é conhecido como um precursor de morte, tocando a campainha da igreja à meia-noite para alertar sobre a morte de um importante membro da comunidade. Durante o funeral do mesmo, o clérigo da igreja pode ver o Church Grim observando da torre da igreja, e pode julgar pela sua expressão e comportamento se a alma do morto está destinada ao Céu ou ao Inferno.



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6 de abril de 2018

Heviossô

۞ ADM Sleipnir

Arte de Monroe Rodriguez D'Bara Oxala

Heviossô
 (também Hebiosso, Kheviossô, Xêvioso ou Xêbioso) é o deus (ji-vodun) do céu, na mitologia fon-daomeana, que se manifesta em forma do trovão e raio. Ele é o segundo filho de Mawu e é considerado um vodun de justiça que castiga ladrões, mentirosos, criminosos e malfeitores (incluindo feiticeiros e pessoas que praticaram alguma injustiça). Os seus símbolos são o raio, o carneiro e o fogo, e seus emblemas são a cor vermelha, o sô-kpé ("pedra de raio") e o sossiovi (machado de uma lâmina com forma de cabeça de carneiro). Heviossô tem vários filhos, entre os quais estão Sogbo, Aklonbé e Avlékété.

Arte de Monroe Rodriguez D'Bara Oxala
O culto de Heviossô é originário do território Hwedá, ou seja, da mesma área de onde veio o culto de Dangbê, mais particularmente, da cidade de Hevié, a qual originou seu nome Hevié-Sô (o trovão ou fogo, de Hevié), depois ele foi incorporando outras divindades do trovão locais, como Gbamé-Sô, do território Mahi, que mais tarde se tornou Gbadé, além de Djakata, de origem iorubá e outras, que foram identificados como "filhos de Heviossô". Os iniciados de Heviossô trazem na fronte uma marca feita durante a iniciação com escarificações e tatuagem feita com cinzas de certas substâncias e pelo uso de uma gargantilha feita de algodão torcido (hunkan). Em algumas regiões, seus iniciados ainda usam um colar de contas vermelhas de doze fios (hunjevé).

Na cultura fon tradicional, quando uma pessoa morre punida por Heviossô (queimada em incêndio ou fulminada por um raio), seu cadáver não é enterrado imediatamente. O corpo é exposto em um cavalete diante do templo (hunkpame) de Heviossô com dinheiro e presentes, e um sacerdote sai e "come" ritualmente o cadáver, tocando-o repetidamente com a mão direita e levando-a à boca. Depois recolhe o dinheiro e os presentes e asperge o cadáver com substâncias simbolicamente "calmantes". Só então a família pode levar o cadáver para o funeral. O processo pode demorar vários dias, ao longo dos quais a família pode acrescentar mais presentes para o templo.

Arte de Orádia Porciúncula
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4 de abril de 2018

Hrungnir

۞ ADM Sleipnir


Hrungnir (antigo nórdico: “lutador”, "briguento"), foi um dos jotunn (gigantes do gelo) da mitologia nórdica, sendo considerado um dos mais poderosos. Sua cabeça e seu coração eram feitos de pedra, e ele usava uma pedra de afiar como arma, lançando-a em seus adversários. Apesar de sua força, acabou sendo morto pelo deus do trovão, Thor.

A Aposta com Odin

Um dia Odin foi até Jotunheim, a terra dos gigantes de gelo, e ao passar em frente ao castelo de Hrungnir, decidiu fazer uma aposta com o mesmo, dizendo que poderia derrotá-lo facilmente em uma corrida montando Sleipnir, seu veloz cavalo de oito patas, além de colocar sua cabeça como prêmio. Afrontado, Hrungnir não pensou duas vezes em montar seu cavalo de crinas douradas, chamado Gullfaxi, e então deram início a corrida. Apesar de Sleipnir ser superior à Gullfaxi, Odin temia perder a corrida e com ela a sua cabeça, e então resolveu desviar o rumo para Asgard, a morada dos deuses, na tentativa de intimidar Hrungnir. 


A estratégia de Odin acaba surtindo efeito: ao ver que seria imprudente entrar na cidade dos deuses, Hrungir puxa as rédeas de Gullfaxi, dando vantagem a Odin. Em seguida, tomado pela ira, resolve seguir em frente e entrar em Asgard, mas já era tarde, Odin já havia chegado. Odin reconheceu sua trapaça, e afim de acalmar os ânimos do gigante, o convida para um banquete em Valhala.

A Luta contra Thor

Hrungnir se juntou aos deuses em um banquete, e tão logo começou a beber, começou a se exaltar, vangloriando-se de que mataria todos os deuses, com exceção de Freya e Sif, as quais ele levaria consigo de volta a Jotunheim. Os deuses logo se cansaram de suas ofensas e mandaram buscar Thor, que estivera em outro lugar lutando contra outros gigantes.

Quando Thor chegou e tomou conhecimento da situação, rapidamente levantou seu martelo e se preparou para matar Hrungnir ali mesmo. O gigante acusou Thor de covardia, por ter a intenção de matar alguém desarmado, e desafiou o deus do trovão para um duelo, onde ambos usariam uma arma de sua escolha.

O duelo seria realizado em um campo próximo de Jotunheim. Hrungnir chegou primeiro ao local, trajando uma armadura de pedra e empunhando um escudo também de pedra e uma pedra de amolar como arma. De repente, ele viu um raio e ouviu o trovão rompendo acima dele, e Thor surgiu no campo de batalha. 


Thor atirou seu martelo Mjölnir em direção a Hrungnir e o gigante atirou sua pedra de amolar em direção ao deus. A pedra atingiu a testa de Thor, se despedaçando e dando origem a todas as pedras de amolar do mundo. Apenas um pedaço dela ficou alojado em sua testa. O martelo de Thor também atingiu a cabeça de Hrungnir, mas nesse caso, foi o crânio do gigante que foi feito em pedaços. Em sua queda, o corpo morto de Hrungnir tomba sobre Thor, deixando o deus enterrado sob uma de suas pernas. Thor tentou em vão mover a perna do gigante, e nem mesmo com a ajuda de seu servo Thialfi, conseguiu movê-la um centímetro. 

No fim Magni, o filho de Thor ainda pequeno, chega ao local e com facilidade consegue mover a perna de Hrungnir de cima do corpo do pai, libertando-o. Como presente, Thor dá a seu filho o cavalo de Hrunginir, Gullfaxi.

De volta a Asgard, Thor procurou o auxílio de uma feiticeira chamada Groa, para remover a lasca de pedra alojada em sua testa. Groa cantou feitiços sobre a pedra para removê-la da testa de Thor, e quando ele sentiu a pedra se movendo, começou a dizer para a feiticeira muitas coisas alegres para encorajá-la, principalmente que ele havia encontrado seu marido perdido, que logo estaria de volta. Groa acabou ficando tão emocionada ao saber que seu marido ainda vivia, que acabou esquecendo seus cantos, e a rocha permaneceu alojada no rosto de Thor até sua morte durante o Ragnarok.

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2 de abril de 2018

Tawhirimatea

۞ ADM Sleipnir

Arte de Shanstudio

Na mitologia Maori, Tawhirimatea (ou Tawhiri) é o deus que controla os fenômenos climáticos, como raios e trovões, vento, nuvens e tempestades. Ele é um dos filhos do casal divino Papa e Rangi, que viviam unidos desde o início dos tempos por um abraço contínuo. 

Tawhirimatea e seus irmãos viviam em meio aos seus pais, e quando um deles propôs que separassem os pais, Tawhirimatea foi o único a discordar da decisão. Um por um, os filhos de Papa e Rangi foram tentando sem sucesso separá-los, até que o Tane, o deus das matas, conseguiu empurrar Rangi em direção aos céus, separando-o finalmente de Papa. Furioso, Tawhirimatea subiu ao céu para permanecer ao lado do pai. Juntos, eles tramaram vingança contra os outros irmãos. Tawhirimatea gerou uma numerosa quantidade de filhos e formou um exército para atacar seus irmãos, agora seus inimigos.

Arte da graphic novel Ngā Atua Māori - Book 1: Te Orokotīmatanga o te Ao/The Beginning of The Universe

Tāwhirimatea atacou primeiro Tane, aquele responsável por separar seus pais. As poderosas árvores do domínio de Tane foram partidas no meio e lançadas ao chão. Em seguida, Tāwhirimātea atacou Tangaroa, o deus do mar, fazendo com que as ondas crescessem tão altas quanto as montanhas. Tangaroa foge, enquanto alguns de seus descendentes fogem para as florestas e dão origem aos répteis. Depois disso, Tawhirimatea atacou Rongo, deus do alimento cultivado e Haumia, deus do alimento não cultivado. Para escaparem, os dois deuses se refugiaram dentro de sua mãe, Papa, que os escondeu até as tempestades de Tawhirimatea cessarem. 

Por último, Tawhirimatea atacou Tumatauenga, o deus da guerra e da humanidade. Tumatauenga permaneceu firme e suportou o clima violento que seu irmão enviou. Tumatauenga desenvolveu feitiços para invocar ventos favoráveis aos humanos e para trazer tempo bom para os céus. Dizem que os dois travam uma guerra até os dias de hoje, e como Tawhirimatea não consegue vencê-lo, ele direciona seus ataques contra os humanos, enviando tempestades e furacões onde quer que estejam, seja na terra ou no mar.


fontes:
  • http://eng.mataurangamaori.tki.org.nz/
  • Wikipédia (em inglês)
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Ruby