۞ ADM Sleipnir
Um bode expiatório é uma pessoa ou animal que assume os pecados dos outros, ou é injustamente culpado por problemas. Este conceito remonta aos tempos antigos. O termo vem de um ritual hebraico que é descrito no livro de Levítico, no Antigo Testamento da Bíblia. A cada ano, um sacerdote simbolicamente transferia para um bode os pecados do povo de Israel. Depois, ele era abandonado no deserto, e acreditava-se que o seu sacrifício removia os pecados da nação. O ritual era originalmente realizado para pacificar Azazel, um anjo caído que se tornou um demônio do deserto.
Os hebreus não eram o único grupo a praticar rituais de bode expiatório. Na antiga Atenas, dois homens feios eram escolhidos como bodes expiatórios durante o festival de Thargelia. Depois de jantarem em um banquete, esses homens eram conduzidos pelas ruas e açoitados com ramos. Depois, eram levados para fora da cidade ou expulsos dela com pedras. O ritual destinava-se a proteger Atenas do mal.
Os Maias da América Central também realizavam uma cerimônia anual envolvendo um bode expiatório. No final de cada ano, os moradores maias faziam um modelo de argila de um demônio chamado Uuayayah. Eles colocavam o modelo diante de uma imagem da deidade responsável por governar o próximo ano. Depois, carregavam o modelo de Uuayayah para fora da vila, afastando assim o mal.
Na Indonésia e nas Filipinas, bodes expiatórios sob a forma de barcos são utilizados durante epidemias para tentar livrar as comunidades das doenças. Os ilhéus constroem pequenos barcos e os carregam com comida e água. Depois, colocam os barcos à deriva no mar aberto, esperando que os espíritos malignos que trouxeram a doença velejem neles para bem longe.
ironicamente, o ritual dos maias é o melhor dentre esses
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