۞ ADM Sleipnir
Arte de Mark Leo Mendoza |
Maui (Māui) é o grande herói cultural da mitologia polinésia, e histórias sobre suas façanhas são contadas em quase todas as terras do Pacífico. Na maioria delas, ele é considerado como sendo um deus completo ou como um semideus; mas em alguns lugares, ele é considerado como sendo alguém meramente humano. Embora as nuances de suas histórias possam diferir entre localidades, a notável similaridade entre elas leva a maioria dos estudiosos a considerar Maui como um personagem unificador, desempenhando feitos extraordinários em ilhas separadas por milhares de quilômetros de oceano.
Existe uma grande variação nas representações de Maui de uma região para outra, desde a de um belo jovem a um velho e sábio sacerdote errante. Embora muitas vezes seja descrito como malandro, suas ações aparentemente maliciosas frequentemente visavam a melhoria da vida de seus semelhantes. Desde obter o fogo a erguer o céu e capturar o sol, Maui é um herói cujo legado perdurou por mais de 1.000 anos, enquanto suas histórias viajaram 4.000 milhas pelo oceano Pacífico.
Diversas lendas e mitos ressaltam os poderes sobrenaturais de Maui. Na mitologia havaiana, ele é considerado um membro da classe de seres com habilidades sobre-humanas conhecidos como Kupua. Na Nova Zelândia, ele possuía como ferramenta um osso maxilar mágico pertencente a um de seus ancestrais, enquanto no Havaí ele possuía um poderoso anzol chamado Manaiakalani. Independente da versão, Maui é retratado com características notavelmente humanas: habitando casas de palha, cuidando de sua mãe, e brincando com seus irmãos e irmãs, muitas vezes envolvendo-os em todo o tipo de aventuras.
Parentesco
Os parentes de Maui variam de acordo com a região da Polinésia onde a história é contada. Na mitologia havaiana, Maui é mais conhecido como sendo filho de Hina, a deusa da lua, e de um mortal chamado Akalana, embora uma lenda aponte seu pai como sendo chamado Ru. Hina em particular também pode aparecer como sua esposa ou irmã, dependendo da lenda e da região onde é contada. Na mitologia maori, Maui é filho de Taranga com Makeatutara, um guardião do submundo. Na mitologia de Mangareva, seu pai chama-se Ataraga e sua mãe, Uaega.
Mitologia
Nascimento
De acordo com a mitologia maori, Maui nasceu prematuro, então sua mãe Taranga cortou um tufo de cabelo, envolveu Maui nele, e depois jogou-o na arrebentação e entregou-o à Tangaroa, o oceano. Algumas criaturas marinhas cuidaram dele, escondendo-o em algas até que uma tempestade o mandou de volta à praia. Seu avô, Tama-nui-a-rangi , o encontrou e o trouxe de volta à vida, e o educou.
Encontrando sua Família
Muitas estações se passaram e o bebê se tornou uma criança. A criança era inteligente e agora conhecia tanta magia da terra e do céu quanto o velho e sábio Tame-nui-ke-ti-Rangi. Então, um dia, Tame-nui-ke-ti-Rangi disse para ele procurar sua família, pois seu tempo com ele havia acabado. Então Maui deixou Tame-nui-ke-ti-Rangi e, transformando-se num pombo, embarca em uma jornada para encontrar sua família.
Ao chegar à aldeia onde sua família vivia, seus irmãos mais velhos duvidam de sua identidade, mas Maui, persistente, revela sua história desde o nascimento à beira-mar até os cuidados de Tame-nui-ke-ti-Rangi. Reconhecido por sua mãe, Taranga, como Maui-tikitiki-a-Taranga, ele se integra à família. No entanto, Taranga desaparece todas as manhãs, intrigando Maui. Ao descobrir uma passagem subterrânea, ele voa transformado em pombo e acaba chegando ao submundo, onde encontra sua mãe e seu pai, Makeatutara. Taranga o apresenta ao seu pai, que realiza então o ritual dedicatório de seu filho. Porém, Makeatutara cometeu erros durante ritual, e por isso, Maui tornou-se fadado a morrer um dia.
Elevando o céu
Quando jovem, Maui notou que as pessoas estavam sendo pressionadas pelo céu. Elas não conseguiam ficar de pé, tendo que rastejar de um lugar para o outro, e o fato do céu ser baixo também inibia o crescimento de plantas e árvores. Vendo o sofrimento do povo, Maui resolveu fazer algo a respeito.
Existem várias versões desta lenda, mas aqui estão duas originárias do Havaí. Na primeira, Maui procura a ajuda de seu pai, Ru, para que juntos possam erguer o céu. Maui se deita no chão e começa a empurrar o céu para cima com sua grande força. Ele então sinaliza a Ru para começar a empurrar também, e juntos pai e filho empurram o céu alto o suficiente para que as pessoas, plantas e árvores possam crescer altas e fortes. Alguns dizem que se Maui e Ru não tivessem trabalhado juntos, o céu teria caído completamente, tornando a terra inabitável. Trabalhando em conjunto, os dois salvaram a humanidade.
Outra versão tem o semideus visitando um kahuna (sacerdote e curandeiro havaiano) para ajudá-lo a resolver a questão do céu baixo. O kahuna tatuou Maui com um símbolo mágico em seu antebraço, o qual lhe conferiu grandes poderes. Maui também procurou uma kapuna (anciã) e bebeu de sua cabaça, recebendo assim a força necessária para erguer o céu. Após uma grande luta, Maui empurrou o céu a uma altura acima das montanhas, onde ele permanece até os dias de hoje. Dizem que quando nuvens de tempestade se acumulam sobre o vulcão Haleakala, elas têm medo de ficar por muito tempo, por medo de Maui pega-las e arremessa-las tão longe que nunca mais possam voltar.
A captura do Sol
Arte de Lincoln Moa |
O próximo feito de Maui é novamente em prol de ajudar a humanidade. A história de Maui capturado o sol é contada em toda a Polinésia. No mito havaiano, a mãe de Maui, Hina reclama que seu kapa (um tecido feito com casca batida) não seca direito devido ao fato de naquele tempo o sol não ficar muito tempo no céu e por isso o dia era mais curto. Maui então resolve subir até o topo do vulcão Haleakala, e aguardar escondido na borda da cratera o próximo nascer do sol.
No momento em que o sol apareceu, Maui o laçou usando uma corda mágica confeccionada com seu cabelo (ou usou seu anzol mágico, conforme outras versões) e então o puxou para perto ameaçando espancá-lo caso não reduzisse a velocidade de seu trajeto nos céus. O sol cede ao pedido de Maui, e assim não só sua mãe, como o resto da humanidade passou a se beneficiar com o aumento do tempo de luz do sol. Variações desta história incluem Maui sendo ajudado por sua avó e seus irmãos. É uma prova de quão importante é a família na cultura havaiana e polinésia.
Maui e os irmãos capturando Tama-nui-te-rā, a personificação do sol na mitologia maori |
A formação das ilhas do Pacífico
Uma das histórias mais comuns de Maui presentes por toda a Polinésia está relacionada a como Maui pescou as ilhas do Pacífico do fundo do oceano. Existem várias versões desta história aplicadas a diferentes ilhas dependendo da sua constituição natural. No Havaí, por exemplo, uma versão do mito conta que Maui lançou seu anzol mágico no fundo do oceano, e após fisgar o seu solo, enganou seus irmãos dizendo-lhes que ele havia fisgado um enorme peixe e pedindo que eles remassem o mais forte e rápido que pudessem para ajudá-lo a puxá-lo. Ao invés de um peixe, o que eles acabaram puxando para a superfície foi uma massa de terra que deu origem a uma ilha. Os irmãos de Maui no entanto não perceberam o que ocorrera, e Maui repetiu o truque diversas vezes, formando assim todas as ilhas havaianas.
Na versão maori do mito, os irmãos mais velhos de Maui nunca o deixavam pescar com eles. Uma noite, Maui teceu para si uma linha de pesca de linho e a encantou para dar-lhe força. À ela, Maui prendeu o anzol mágico feito da mandíbula de sua/seu avó/avô Muri-ranga-whenua e então se escondeu na canoa de seus irmãos.
Na manhã seguinte, quando a canoa já estava muito longe da terra para retornar, Maui emergiu de seu esconderijo. Todos ficaram bravos com ele e o culparam por não estarem conseguindo pescar nenhum peixe. Maui ordenou que seus irmãos jogassem suas linhas de pesca na água e aguardassem ele recitar um karakia (uma espécie de prece/encantamento), após o qual eles foram capazes de encher a embarcação de peixes. Maui então pediu que os irmãos lhe dessem uma isca para que ele próprio pudesse pescar, mas seus irmãos ainda estavam bravos com ele e se negaram a ajudá-lo. Maui então golpeou seu próprio nariz e banhou seu anzol com seu sangue, enquanto seus irmãos riam dele.
Maui se posicionou na frente da canoa e girou sua linha acima de sua cabeça enquanto recitava seu karakia. Ele lançou seu anzol mágico no mar, arrastando sua linha até as profundezas do oceano, até que ela repentinamente ficou tensa. Seus irmãos pararam de rir e seguraram-se firmemente ao lado da canoa enquanto começavam a acelerá-la através do oceano. Eles gritavam para Maui cortar a linha, enquanto tremiam de medo que seja o que fosse que havia mordido a isca de Maui acabasse virando a canoa. Maui segurou firme sua linha e, lentamente, um peixe gigante chamado Hahau-whenua foi puxado para a superfície.
Maui pediu aos irmãos para que o aguardassem enquanto ele ia até a terra firme buscar um tohunga (uma espécie de sacerdote) para realizar as cerimônias apropriadas antes de partilhar sua pesca. Eles, porém, não esperaram o retorno de Maui e começaram a cortar o peixe, que se contorceu em agonia, fazendo-o se dividir em montanhas, penhascos e vales. Se os irmãos tivessem ouvido Maui, a ilha seria uma planície plana e as pessoas poderiam viajar com facilidade em sua superfície.
Derrotando a enguia Kuna Loa
A história de Maui e da enguia é outra que pode ser ouvida em todo o Pacífico, do Havaí à Nova Zelândia. A versão havaiana do mito conta que um dia Hina foi até um riacho para se banhar, onde acabou sendo abordada por uma grande enguia. No Havaí, essa enguia é conhecida como Kuna Loa, e ela ansiava pela beleza e companhia de Hina. Após ter seus avanços rejeitados por Hina, Kuna Loa se torna vingativo e cria uma barragem no riacho, fazendo com que a caverna onde Hina e sua família viviam começasse a inundar. Após ouvir o pedido de socorro da mãe, Maui chega e consegue romper a barragem e liberar o fluxo de água.
Kuna Loa continuou a assediar Hina, e sempre que a encontrava na margem do riacho a atingia e depois a cobria com lodo. Após isto ocorrer algumas vezes, Hina resolver contar a Maui, que decide por um fim na enguia. Maui então coloca armadilhas por todo o riacho, e logo Kuna Loa acabou caindo e sendo preso em uma delas. Usando um machado, Maui matou Kuna Loa e cortou seu corpo em pedaços. Após jogá-los no mar, cada pedaço do corpo de Kuna Loa deu origem a novas criaturas marinhas, incluindo as enguias de água salgada. O sangue de Kuna Loa que fluiu para o riacho se transformou nas enguias de água doce. A cabeça de Kuna Loa em particular foi enterrar por Maui perto da costa, e no local nasceu a primeira palmeira, da qual nasceram os primeiros cocos.
Outras versões da lenda nomeiam a enguia como Tuna, e o alvo dos seus assédios são as esposas de Maui.
Descobrindo como produzir fogo
São várias as versões de como Maui descobriu o segredo de como produzir fogo. A versão havaiana desse mito conta que, cansado de viver à base de peixe cru e vegetais, Maui desejava comer comida cozida, além de prover a sua mãe a capacidade de cozinhar e se aquecer com uma fogueira. Certo dia enquanto pescava com seus irmãos, o semideus testemunhou uma pequena nuvem de fumaça branca ao longo da costa. Determinado a descobrir sua origem, ele foi até o local e descobriu uma 'alae' ula (galinha-d'água havaiana, também conhecida como Gallinue) pisando e tentando esconder uma pequena fogueira.
Maui resolveu esperar escondido para observar a 'alae' ula acender outra fogueira. No dia seguinte, a ave percebe a ausência de Maui na canoa com seus irmãos e assim não tenta acender uma fogueira. Percebendo que estava sob suspeita, Maui colocou um grande tronco moldado na forma de um humano na canoa com seus irmãos, enquanto se escondeu próximo ao local onde as 'alae' ula estavam. Acreditando que Maui estava junto aos irmãos, a 'alae' ula se sentiu a vontade para acender sua fogueira, e então começou a juntar gravetos e folhas para acende-lo. Enquanto isso, Maui observa as 'alae' ula esfregando os gravetos. Saindo de seu esconderijo, ele captura uma delas pelo pescoço, exigindo que ela o ensinasse a fazer fogo.
A princípio, a 'alae' ula tenta enganar Maui, instruindo-o a esfregar plantas aquáticas, depois galhos molhados, o que acaba resultando em tentativas mal-sucedidas. Cansado de suas mentiras, Maui aperta o pescoço da ave e a força a revelar o seu segredo. A 'alae 'ula finalmente cede e o instrui a esfregar um pedaço de madeira seca em um pedaço de casca de sândalo e fibras de hau até que uma chama apareça. Tendo finalmente conseguido produzir fogo, Maui decide punir a ave por sua trapaça. Maui queima a crista no topo da cabeça da ave, e é por isso que nos dias de hoje a 'alae' ula adulta possui uma crista vermelha.
Já de acordo com a versão maori do mito, Maui queria saber de onde vinha o fogo, então uma noite ele foi entre as aldeias de seu povo e apagou todas as chamas. Sua mãe, Taranga, disse que alguém teria que pedir mais a Mahuika, a deusa do fogo e avó de Maui. Então, Maui se ofereceu para ir até ela. Mahuika vivia em uma caverna em uma montanha em chamas nos confins da terra. Chegando lá, ele recebe dela uma de suas unhas em chamas para reacender o fogo em sua aldeia, mas Maui extinguiu unha após unha até que Mahuika ficou com raiva e enviou fogo para perseguir Maui, que sobreviveu chamando Tāwhirimātea, o deus do clima, para apagá-lo com sua chuva. Mahuika jogou sua última unha em Maui, mas errou e atingindo algumas árvores. Maui trouxe galhos secos dessas árvores para sua aldeia e mostrou ao seu povo como esfregar os galhos e produzir fogo.
Arte de Tommy Fanggidae |
A morte de Maui
Existem várias histórias acerca da morte de Maui. Desde ser derrubado por um sacerdote até ter uma montanha desmoronando enquanto cavava um túnel, em todas elas a natureza travessa de Maui sempre o leva a sua ruína. As histórias mais conhecidas de sua morte são oriundas da Nova Zelândia.
Depois de superar muitos obstáculos e derrotar com sucesso muitos inimigos, Maui ansiava pela vitória sobre a morte. Ele acreditava que a imortalidade deveria ser um presente concedido à humanidade. No entanto, seu pai o avisou que o tempo de seu fracasso e morte certamente chegaria. Maui então perguntou ao pai: “Quem poderia me vencer?” e seu pai respondeu: “Há alguém tão poderosa que nenhum truque lhe será útil”. O pai de Maui então conta a ele sobre sua ancestral, Hine-nui-te-po, a deusa das trevas e da morte, e aquela que detinha o destino final de todos os homens. Mesmo advertindo o filho de que a morte era inevitável, até mesmo para ele, Maui estava determinado a provar o contrário ao pai.
Após persuadir seus irmãos a acompanhá-lo, Maui viajou rumo a morada de Hine-nui-te-po. Lá, ele transformou os irmãos em pássaros para que não fossem descobertos pela deusa. Enquanto seus irmãos ficariam só observando, Maui planejava entrar no corpo da deusa enquanto ela dormia através de sua vagina, cortando seu coração e saindo por sua boca. Se obtivesse êxito, a morte de Hine-nui-te-po traria o dom da imortalidade para a humanidade.
Uma vez que Hine-nui-te-po dormiu, Maui se transformou em um lagarto, e entrou em sua vagina. No entanto, assim que o fez, um de seus irmãos em forma de pássaro soltou uma risada, alta o suficiente para acordar Hine-nui-te-po. Ao sentir o lagarto rastejando dentro de sua vagina, Hine-nui-te-po tratou de esmagá-lo até a morte, usando os dentes de obsidiana que possuía na mesma.
Cultura Popular
Maui aparece como um personagem principal no filme Moana (2016) da Disney, onde é dublado pelo ator Dwayne Johnson. Abandonado por seus pais humanos quando era bebê, os deuses tiveram pena dele e fizeram dele um semideus e lhe deram um anzol mágico que lhe dá a habilidade de mudar de forma. Ele passou a realizar milagres para reconquistar o amor da humanidade, cada um dos quais lhe rendeu uma tatuagem animada. Diz-se que ele roubou o coração de Te Fiti, uma poderosa deusa da ilha que cria a vida. A protagonista do filme, Moana , o convence a ajudá-la a devolvê-lo. Em sua música "You're Welcome", composta por Lin-Manuel Miranda , Maui menciona e leva o crédito por vários dos feitos que lhe são creditados no folclore. Esta versão de Maui incorpora elementos de diversas narrativas polinésias.
Maui também foi o tema da música "Maui Hawaiian Sup'pa Man" de Israel Kamakawiwoʻole em seu álbum mais conhecido, Facing Future, que é o álbum havaiano mais vendido de todos os tempos.
Ainda, Maui é um dos deuses presentes no moba SMITE, integrando seu host desde outubro de 2022.
Maui e sua Golden Skin em SMITE |
fontes:
- https://en.wikipedia.org/wiki/M%C4%81ui
- https://www.tourmaui.com/maui-demigod/
- https://brickthology.com/2017/09/30/maui/
- https://mauikayakadventures.com/maui/legends-of-maui/
- The Hero Maui, por Keith e Sara Kotermartin
- https://www.longlongtimeago.com/once-upon-a-time/myths/maori-myths/maui-how-he-is-born-and-how-he-finds-his-family
- https://sacred-texts.com/pac/maui/maui05.htm
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