Seshat ("Aquela que Escreve", também chamada Sesha, Sesheta ou Safekh-Aubi) era uma deusa egípcia associada à leitura, escrita, aritmética e arquitetura, e vista como o aspecto feminino de Thoth, como sua filha e/ou sua esposa. Ela e Thoth tiveram um filho chamado Hornub, também conhecido como "Hórus dourado".
Seshat era a escriba do faraó, e registrava todas as suas conquistas e triunfos, incluindo seu espólio e até mesmo o número de cativos capturados em batalha. Acreditava-se também que ela registrava as ações de todas as pessoas sobre as folhas da Árvore da Vida, Persea.
Ela era conhecida pelo epíteto de "Senhora da Casa dos Livros", porque ela cuidava da biblioteca dos deuses e era a protetora de todas as bibliotecas terrenas. Ela também foi a protetora de todas as formas de escrita, incluindo contabilidade, auditoria e a tomada de censo. De acordo com um mito, Seshat inventou a escrita, mas foi seu marido Thoth que ensinou os humanos a escrever. É interessante notar que ela é a única personagem feminina na mitologia egípcia que foi realmente retratada escrevendo. Um número de outras mulheres foram retratadas segurando a paleta e o pincel dos escribas, indicando que poderiam escrever, mas não se ocuparam
realmente na escrita.
Seshat também recebeu o epíteto de "Senhora da Casa dos Arquitetos" e, pelo menos até a Segunda Dinastia, ela foi associada a um ritual conhecido como pedj shes (literalmente "esticar a corda"), que era realizado durante a colocação do fundamento de edifícios de pedra. A "corda" refere-se à corda utilizada para medir as dimensões do edifício. Ocasionalmente, Seshat era associada com a deusa Néftis. Por exemplo, nos Textos das Pirâmides, Seshat recebe o epíteto de "A Senhora da Casa" (nbt-hwt, Néftis), enquanto Néftis é descrita como "Seshat, A mais importante dos construtores".
Até hoje, nenhum templo dedicado especificamente a ela foi localizado, e não existe nenhuma prova documental de que tenha existido algum. No entanto, sua imagem foi retratada em inúmeros templos dedicados a outras divindades, e sabe-se que ela possuía seus próprios sacerdotes, porque o príncipe Wep-em-nefret (dinastia IV) foi descrito como "Supervisor dos Escribas Reais" e "Sacerdote de Seshat". No entanto, parece que, conforme Thoth cresceu em importância, ele absorveu seus papéis e seu sacerdócio.
Arte de MadFretsy (Giorgia) |
Seshat é descrita como uma mulher usando um vestido de pele de leopardo (a mesma roupa usada pelos sacerdotes egípcios nos ritos funerários) e um cocar composto por uma flor ou estrela de sete pontas no topo de um par de chifres invertidos. Ela era ocasionalmente chamada de Safekh-Aubi (ou Safekh-Abwy que significa "A de dois chifres") por causa deste cocar, embora também seja sugerido que Safekh-Aubi era na verdade uma deusa independente (e bastante obscura por sinal).
No entanto, outros sugeriram que os chifres eram originalmente uma lua crescente, representando seu marido (ou alter ego) Thoth. Finalmente, às vezes é sugerido que os "chifres", na verdade, representam um arco. Infelizmente não existe nenhuma evidência clara para confirmar qual visão está correta.
Em outras pesquisas, vi que esse símbolo a cima da cabeça de Seshat é uma folha de canabis e que ela é uma deusa relacionada a maconha. O que acha disso?
ResponderExcluirOs livros e sites que usei como fonte não diziam nada a respeito. Mas pesquisando aqui vi que há muitas discussões sobre o assunto. Pode ser que seja ou pode ser só invenção.
ExcluirÉ a folha de uma planta não lembro o nome agora. Mas dela era feito o papiro.ela era a deusa escriba por isso usava o PAPIRO para registrar livros na biblioteca e desenhos pois tbm era arquiteta.
ExcluirMuito esclarecedor
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