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29 de outubro de 2018

Mundilfari

۞ ADM Sleipnir


Mundilfari é um jotun (gigante) da mitologia nórdica. Ele é atestado no Vafþrúðnismál, o 3º dos onze poemas da Edda Poética, como o pai de Sól e Mani, os deuses do sol e da lua:

Se chama Mundilfari,
aquele que é o pai de Máni
e também de Sól;
eles viajam pelo céu
todos os dias
para contar o tempo para os homens."

No Gylfaginning (a primeira parte do Edda em prosa de Snorri Sturluson), é relatado que Mundilfari achava seus filhos tão belos quanto o sol e a lua, e por isso lhes deu o nome dos astros. Essa atitude de orgulho e soberba ofendeu os Aesir, que decidiram tomar seus dois filhos e colocá-los no céu, obrigando-os a servirem os verdadeiros astros celestes. Sól e Mani foram obrigados a conduzir as carruagens que puxam os astros no céu dia e noite.


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26 de outubro de 2018

Sínis

۞ ADM Sleipnir

Sínis, arte de Fang Zheng

Sínis (grego Σίνης) era um gigante e um temível bandido da mitologia grega, filho do deus Poseidon. Cruel e sádico, ele era conhecido pela alcunha de "Vergador de Pinheiros", pois tinha o costume de vergar dois pinheiros e amarrar entre eles os viajantes que ele roubava. No momento em que ele soltava os pinheiros, a vítima era esquartejada. Uma versão da lenda diz que ele obrigava suas vítimas a vergarem um pinheiro junto com ele, e quando o pinheiro estava completamente vergado, ele o soltava, atirando sua vítima longe.

Sínis foi morto pelo herói Teseu, enquanto o mesmo passava pelo istmo de Corinto em sua viagem para Atenas, para encontrar seu pai e reivindicar seu trono. Sínis fez com que Teseu vergasse um pinheiro junto com ele, mas quando ele soltou, se assustou com o fato de que Teseu não foi atirado para longe, mas manteve sozinho o pinheiro vergado. Achando que o pinheiro havia quebrado, Sínis se aproximou para checar, e nesse momento Teseu soltou o pinheiro, acertando Sínis no queixo e o deixando inconsciente. Teseu então vergou o pinheiro novamente e amarrou os braços de Sínis. Vergou um segundo pinheiro e nele amarrou os tornozelos do gigante. Em seguida, soltou os dois pinheiros, partindo Sínis ao meio.


Conta a lenda que Sínis tinha uma filha chamada Perigune, que enquanto Teseu lutava com seu pai, se escondeu em um campo de aspargos. Posteriormente se uniu a Teseu e teve um filho, Melanipo, que, por sua vez, foi pai de Ioxo, cujos descendentes reverenciavam os aspargos.


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24 de outubro de 2018

Yilbegän

۞ ADM Sleipnir

Arte de Cassie Yan

Yilbegän (também Yelbeghen ou Yelbegän) é uma monstruosa criatura pertencente a mitologia dos povos turco-mongólicos da Sibéria e também dos tártaros. Sua descrição varia bastante de mito para mito. Em algumas histórias, Yilbegän é retratado como um dragão ou serpente alada dotada de muitas cabeças (geralmente sete, mas o número pode variar), enquanto em outras ele é retratado como um gigantesco ogro montado em um boi com 99 chifres. 

Em uma lenda do povo Altai, Yilbegän é dito ser o responsável pelos eclipses lunares. Diariamente ele perseguia o sol e a lua no intuito de devorá-los, mas o deus Ulgen disparava flechas contra ele para detê-lo. Ele às vezes mastigava as estrelas em sua boca e depois as cuspia em pedaços, por isso, as estrelas costumavam fugir dele no céu.

Quando há um eclipse lunar, os altai costumam dizem: "Novamente, Yilbegän comeu a Lua..."

Arte de ömer tunç
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22 de outubro de 2018

Pukwudgies

۞ ADM Sleipnir



Pukwudgies (literalmente "pessoas do deserto") são uma raça de criaturas mágicas pertencente ao folclore de várias tribos norte-americanas, dentre elas a Algonquin, Abenaki e Wampanoag. Geralmente considerados espíritos da floresta, os Pukwudgies assemelham-se aos gnomos ou fadas do folclore europeu. São geralmente descritos como tendo entre 60 e 90 cm de altura. 

Em algumas tradições, eles possuem um cheiro doce e estão associados as flores. Pukwudgies possuem poderes mágicos que variam de tribo para tribo, mas podem incluir a capacidade de se tornarem invisíveis, confundir as pessoas ou fazê-las esquecer as coisas, transformar-se em pumas ou outros animais perigosos, ou causar dano às pessoas só de olhar para elas.


Histórias sobre os Pukwudgies são contadas em todo o nordeste dos Estados Unidos, no sudeste do Canadá e na região dos Grandes Lagos. No entanto, sua natureza varia no folclore de diferentes tribos. Entre os Ojibwe e em outras tribos dos Grandes Lagos, o pukwudgie é considerado uma criatura travessa, mas basicamente bem-humorada, que prega truques nas pessoas, mas não é perigosa. Entre os Abenaki e em outras tribos do nordeste algonquiano, pukwudgies podem ser perigosos, mas apenas para aqueles que os tratam com desrespeito. 

Entre os Wampanoag e em outras tribos do sul da Nova Inglaterra, os Pukwudgies são criaturas caprichosas e perigosas, que podem usar truques inofensivos nos humanos ou até mesmo ajudá-los, mas têm a mesma propensão para roubar crianças humanas ou cometer atos mortais, como empurrar pessoas de um penhasco ou ataca-las com facas ou lanças. De acordo com algumas histórias dos Wampanoag, os Pukwudgies eram inimigos do herói Maushop, e inclusive responsáveis ​​pela sua morte (ou pela morte dos seus filhos).



Cultura Popular

No universo de Harry Potter, Pukwudgie é o nome e símbolo de uma das quatro casas que pertencem a Escola de Magia e Bruxaria Ilvermorny, que dizem representar o coração de um bruxo e favorecer os curandeiros.


fontes:
  • Wikipédia (em inglês)
  • http://www.native-languages.org
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19 de outubro de 2018

Penchapechi

۞ ADM Sleipnir


Penchapechi é um fantasma pertencente ao folclore bengali, dito assumir a forma de uma coruja e assombrar as florestas de Bengala. De acordo com as histórias, o Penchapechi persegue viajantes perdidos pela floresta, assobiando e ficando à espreita até que estejam completamente sozinhos. 

Uma vez que suas vítimas encontram-se sozinhas, ele as mata e consome o seu cadáver, de maneira semelhante a alguns vampiros ou ghouls.


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17 de outubro de 2018

Koro-pok-guru

۞ ADM Sleipnir


Koro-pok-guru (em japonês: コロポックル, também escrito Koro-pok-kuru, Korobokkuru ou Koropokkur) é uma raça de pequenos homens pertencente ao folclore dos Ainus, povo indígena habitante das ilhas do norte do Japão. Os Ainus acreditam que os koro-pok-guru eram o povo que habitava a terra dos Ainus antes deles próprios viverem lá. Descritos como seres de baixa estatura, ágeis e habilidosos na pesca, eles viviam em poços com telhados feitos de folhas de butterbur.


Uma lenda conta que há muito tempo atrás, os koro-pok-guru tinham uma boa relação com os Ainus, e enviavam-lhes cervos, peixes e outros animais além de trocar mercadorias com eles. No entanto, eles odiavam ser vistos, e sempre iam até os Ainus durante a noite, cobertos pela escuridão, para fazerem suas entregas.

Um dia, um jovem Ainu decidiu que queria ver um koro-pok-guru com seus próprios olhos, e então ficou de tocaia perto da janela onde normalmente os presentes eram deixados por eles. No momento em que um koro-pok-guru deixava algo no local, o jovem agarrou-o pela mão e o arrastou para dentro da casa. O koro-pok-guru capturado era uma linda mulher, que ficou tão enfurecida com a grosseria do jovem que seu povo não foi visto pelos Ainus desde então. 


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15 de outubro de 2018

Baubas

۞ ADM Sleipnir


Baubas é uma espécie de bogeyman (bicho-papão) pertencente a mitologia lituana. Ele é geralmente descrito como uma criatura dotada de braços longos e magros, dedos enrugados e um par de olhos vermelhos. Também pode ser descrito como uma criatura de cor escura que se esconde debaixo de um tapete ou em um canto escuro de uma casa.

Segundo as histórias, ele atormenta as pessoas arrancando seus cabelos ou sufocando-as. Pais costumam usar histórias ao seu respeito para assustar crianças mal-comportadas, dizendo que o Baubas virá pegá-las se não se comportarem.


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3 de outubro de 2018

Djieien

۞ ADM Sleipnir


Djieien ("aranha" na língua seneca) é um espírito aranha gigante pertencente a mitologia dos senecas, povos indígenas dos Estados Unidos. Segundo as histórias, Djieien possuía dois metros e meio de altura, e era virtualmente imortal, pois a única forma de matá-lo era destruindo seu coração, e ele o mantinha escondido abaixo do solo. Apesar disso, Djieien acabou sendo derrotado pelo herói Othegwenhda.

O pai de Othegwenhda, Hagowanen, havia sido capturado por Djieien, e então o herói partiu em um jornada para resgatá-lo. Após muitos desafios, Othegwenhda descobre a localização do coração de Djieien e o destrói, matando-o e salvando seu pai.

fontes:
  • Encyclopedia of Beasts and Monsters in Myth, Legend and Folklore, de Theresa Bane;
  • Wikipédia (em inglês)

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1 de outubro de 2018

Punga

Punga ("pedra âncora" na língua maori") é na mitologia maori uma divindade ancestral dos tubarões, lagartos, arraias e de todas as coisas consideradas feias pelo povo maori. Ele é considerado o pai de todos os seres feios e estranhos, existindo até uma expressão relacionada a ele para denotar uma pessoa feia: Te aitanga a Punga ("um filho de Punga").

Ele é filho do deus do mar Tangaroa, e possui dois filhos, Ikarete Tu-te-wehiwehi. Na ocasião em que o deus das tempestades, Tawhirimatea, atacou Tangaroa, os dois filhos de Punga tiveram que fugir por suas vidas. Ikatere fugiu para o mar e se tornou o ancestral de certos peixes, enquanto Tu-te-wehiwehi se refugiou na floresta e se tornou o ancestral dos lagartos.

Punga, na arte de Dmitriy Yadrov
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Ruby