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28 de fevereiro de 2023

Luferlang

 ۞ ADM Sleipnir

Luferlang (Spinacaerulea tresarticulosus) é uma criatura pertencente ao folclore norte-americano. Dentre as muitas criaturas existentes no folclore lenhador, ela é uma das mais agressivas e perigosas em temperamento e comportamento, e certamente uma das mais escandalosas não apenas de se encontrar, mas também em aparência física. 

O Luferlang é descrito como um ser semelhante a um cavalo, mas com algumas diferenças importantes. Ele possui uma faixa azul ao longo da espinha, e sua a cauda é espessa, giratória e centrada no meio das costas para afastar as moscas. Também é dito que suas pernas são tri-articuladas, o que faz com que essa criatura se mova rápido em qualquer direção para pegar aqueles que a olham com uma única mordida mortal. O Luferlang tem quatro minúsculos bigodes felinos, barba e sobrancelhas curtas e espessas, cílios longos e dentes constantes e não possui crina. Ele erroneamente costuma ser representado como um cavalo com corpo de aranha.

Um Luferlang ataca e mata tudo que encontra pelo caminho, sejam animais silvestres ou seres humanos, e absolutamente não mostra nenhum remorso por suas ações. Felizmente, seus ataques ocorrem somente durante o verão norte americano, e especificamente no dia 12 de julho. Dizem que vestir roupas verdes de todos os tons e/ou tonalidades deixa o Luferlang com uma fúria incontrolável, e por isso devem ser evitadas nesse dia. Por outro lado, usar um lenço laranja fará com que ele o deixe em paz. Outra forma de evitar seu ataque é segurar um grande espelho ao seu lado. Ao olhar para o seu próprio reflexo, o Luferlang se assustará com a sua horrível aparência e sairá correndo com medo, logo procurando outro alvo para matar. 

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27 de fevereiro de 2023

Biwa-bokuboku

۞ ADM Sleipnir

Arte de ksmkg

Biwa-bokuboku (japonês 琵琶牧々 ou びわぼくぼく) é um yokai do folclore japonês, e um dos muitos do tipo tsukumogami (japonês 付喪神, "espírito artefato"), surgido a partir de um biwa, um tradicional alaúde japonês feito de madeira frequentemente usado para cantar histórias e poemas. 

Ao passar muitos anos sem ser utilizado, um biwa de construção extremamente fina pode se transformar em um yokai, desenvolvendo um corpo como o de um humano e passando a perambular pelas ruas como um padre cego, empunhando uma bengala e tocando música em troca de dinheiro. Ele também pode vagar pelos cômodos de uma casa habitada, lamentando ruidosamente o descaso para consigo enquanto ainda era um instrumento comum. Alternativamente, um Biwa-bokuboku se reúne com outros tsukumogamis, e juntos promovem festas barulhentas.


Biwa-bokuboku foi inspirado em dois biwas lendários, chamados Bokuba e Genjo. O Bokuba era um biwa que tocava músicas magicamente sozinho, quando ninguém estava olhando. Dizem que as músicas que esse biwa tocavam eram tão belas que foram capazes de aplacar um Oni. Já o Genjo era um biwa que se recusava a ser tocado por qualquer um sem talento. Presumia-se que um Oni o havia roubado invisivelmente do palácio do imperador, mas acontece que foi o próprio biwa e o escolheu, frustrado por ter sido negligenciado por tanto tempo.

Arte de bouten abarewanko

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24 de fevereiro de 2023

Markupo

۞ ADM Sleipnir

Arte de Elartwyne Estole

Markupo (ou Marcupo) é uma criatura pertencente às crenças do povo Hiligaynon nas Filipinas, descrita como sendo semelhante à uma enorme serpente com uma crista vermelha na cabeça e uma longa língua farpada. Ela possui duas grandes presas e sua cauda se divide em duas na ponta.

Dizem que o Markupo vive no topo de uma montanha nas ilhas Visayas Ocidentais, onde em noites tranquilas é possível ouvi-lo cantando uma sonora melodia. Seu hálito é extremamente tóxico e letal, matando instantaneamente qualquer ser vivo que tocar nele.


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23 de fevereiro de 2023

As Irmãs Van der Voort

۞ ADM Sleipnir

Janet e Rosetta Van Der Voort foram duas irmãs ditas terem nascido e vivido na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, durante o século XIX. Elas eram integrantes de uma família rica, e seu pai era um homem super-protetor, ao ponto de nunca deixá-las saírem de casa desacompanhadas. A única ocasião onde ele as deixava saírem sozinhas era durante o inverno, quando elas iam patinar no gelo no lago localizado na parte sudeste do Central Park, e esse só o permitia porque o local ficava muito próximo de sua casa.

As irmãs, mantidas a maior parte do tempo isoladas, tornaram-se muito próximas uma da outra. Quando jovens, elas rejeitaram todos os seus potenciais pretendentes. Dizem que elas morreram solteiras no ano de 1880, com poucos meses de diferença uma da outra. Tempos após suas mortes, relatos sobre o fantasma de duas mulheres patinando juntas no Central Park começaram a surgir. Tais fantasmas foram relatados como trajando vestidos antiquados nas colorações vermelha e roxa, ambos com anquinhas. O mais estranho é o fato de seus pés não tocarem o chão. Seus patins prateados são vistos deslizando sobre o gelo fazendo uma série de oitos sem fim. Dizem que os fantasmas das irmãs aparecem com mais frequência quando há pais “super-protetores” visitando o local.


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22 de fevereiro de 2023

Bate-Pedras

 ۞ ADM Sleipnir

Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir)

O Bate-Pedras é uma entidade pertencente ao folclore amapaense, descrito como sendo o espírito de um escravo jovem, forte e canhoto que, empunhando uma marreta, passa os dias quebrando pedras em meio a mata. Dizem que ele provoca dores de cabeça, febre ou mesmo leva à loucura aqueles que olham diretamente para ele. 

Segundo a lenda, o Bate-Pedras foi em vida o filho bastardo do senhor de uma fazenda com uma escrava. Logo após seu nascimento, ele foi escondido pela mãe para que não se tornasse um escravo como ela e os irmãos. Um dia, já em sua adolescência, ele foi descoberto pelo senhor da fazenda, o qual mandou matar a escrava e também furar os olhos do rapaz. Não satisfeito, ele ainda castigou o rapaz condenando-o a quebrar pedras por toda a sua vida. Dia após dia, o jovem trabalhou quebrando pedras e mais pedras. Cansado e fragilizado pelas condições em que vivia, o coitado acabou sucumbindo à morte. No entanto, dizem que nas noites seguintes à sua morte, sua alma continuou a trabalhar incessantemente quebrando pedras. Até hoje suas marretadas podem ser ouvidas na região, o que lhe rendeu a alcunha de Bate-Pedras.

Aqueles que porventura ouvem os sons de suas marretadas em meio a floresta tem por tradição se benzer três vezes, andar três passos para trás e em seguida deixar o local sem olhar para trás. Dizem que essa é uma forma de demonstrar respeito pela entidade, que após o rito se afasta sem causar nenhum mal.

Arte de Honorato Júnior

fonte:
  • Mitos e Lendas do Amapá, de Joseli Pereira Dias.



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21 de fevereiro de 2023

Jiao

۞ ADM Sleipnir


Jiao (chinês 狡, "astuto") é, de acordo com o clássico texto chinês Shan Hai Jing (chinês 山海經,"Clássico das Montanhas e Mares") uma besta dita habitar a Montanha de Jade (Yushan, chinês 玉山). Ela é descrita como tendo a aparência de um cão  e latindo como um. No entanto, a criatura possui chifres como os de um boi e uma pele semelhante a de um leopardo. 

Dizem que se um Jiao for visto pelas pessoas, é um presságio de colheitas abundantes em todo o estado.


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20 de fevereiro de 2023

Lete

۞ ADM Sleipnir

Arte de ArtOfBeng

Lete (em grego Ληθη, "esquecimento") é na mitologia grega um nome associado à daimona (espírito personificado) e deusa do esquecimento e também a um dos cinco rios que correm pelo submundo. Os dois costumam ser considerados um só, embora hajam fontes que façam distinção entre eles.

A deusa, oposta à deusa da memória Mnemósine, é filha sem pai de Éris, a deusa da discórdia, e irmã de Ponos (pena), Limos (fome), Algos (dor), Hisminas (disputas), Macas (batalhas), Fonos (matanças), Androctasias (massacres), Neikea (ódio), os Pseudologos (mentiras), as Anfilogias (ambiguidades), Disnomia (a desordem), Ate (a Ruína e a Insensatez) e Horcos (Juramento). Alguns autores lhe atribuem a maternidade de Dioniso e das Graças. 


O rio Lete (também conhecido como Ameles Potamos, "rio da distração") é o rio do submundo onde os mortos bebem de suas águas para esquecerem suas vidas mortais. Na verdade, bastava apenas tocar suas águas para experimentar o completo esquecimento.

De acordo com o poeta Statius, ele formava a fronteira entre o Hades e os Campos Elísios.  Na Eneida, o poeta Virgílio escreve que somente após os mortos terem suas memórias apagadas pelas águas do Lete é que eles podem reencarnar.

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17 de fevereiro de 2023

Taumafiskur

۞ ADM Sleipnir

Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir)

Taumafiskur (“peixe de freio”; também conhecida como Taumhveli, "baleia de freio"; Taumur, Taumi, "Bridão", "Listrado"; Stóri-hnýfill, "Grande Shorthorn") é uma das Illhveli (“baleias do mal”), grupo composto por dez baleias míticas que dizem terem vagado durante os tempos medievais pelas águas que rodeiam a Islândia. Ela é a mais perigosa e temida dentre as Illhveli e, assim como as outras, sua carne não é comestível e ela aparecerá se seu nome for dito em voz alta.

Seu nome é derivado das listras brancas ou rosas que se estendem dos seus olhos até sua boca, e da sua boca para fora. Estas contrastam nitidamente com sua cor negra e dão a aparência de um freio. Nos fiordes orientais, ela é conhecida como “big shorthorn”, distinguindo-a da “little shorthorn” ou baleia-de-minke, que é menor e possui barbatanas mais curtas. Uma Taumafiskur é ligeiramente maior que uma Stökkull em tamanho.

Taumafiskurs são cruéis, destrutivas e maldosas; pior do que isso, elas possuem uma excelente memória e guardarão rancor enquanto viverem, rastreando e caçando qualquer um que tenha escapado de um de seus ataques. Uma história fala sobre um homem da vila de Fáskrúðsfjörður, que sobreviveu ao ataque de uma Taumafiskur agarrando-se aos destroços de seu barco. Desde então, ele não conseguiu mais ir para o mar sem que a baleia o atacasse novamente, procurando matá-lo de uma vez por todas.

Outra história fala sobre uma tripulação de um barco de pesca dinamarquês, que certa vez avistou uma Taumafiskur ao redor da geleira Snæfellsnes. Eles teriam sido destroçados pela baleia, se não fosse o raciocínio rápido e a habilidade nas artes das trevas de seu capitão, que mergulhou ao mar com uma pequena bolsa na mão e, quando voltou, garantiu que a Taumafiskur não os incomodaria mais. E de fato, ela não foi vista novamente por eles naquele dia e nem nunca mais. O que exatamente o capitão usou para repelir a Taumafiskur é desconhecido. Substâncias conhecidas por serem repugnantes para as Taumafiskurs (e provavelmente para outras Illhveli) incluem: angélica mastigada, isca podre, água de porão, óleo de fígado de bacalhau, fogo vivo em um balde, zimbro, esterco de vaca ou ovelha, enxofre, testículos de raposa picados, e mil-folhas. Acreditava-se que atear fogo a essas substâncias antes de jogá-las ao mar as tornavam mais potentes. Taumafiskurs também podem se distrair com barulhos altos e barris jogados na água, e navegar ao sol pode ofuscá-las e fazê-las desistirem da perseguição.

Taumafiskur, Arte de Jose Munõz

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16 de fevereiro de 2023

Puyo

۞ ADM Sleipnir

Arte de ENZOMBI

Puyo é uma espécie de criatura quimérica pertencente à mitologia chilota, tida como responsável pelo nascimento de animais deformados. Geralmente, é descrito como um ser que mistura em si dois animais, um masculino e um feminino, resultando em uma criatura horrenda com duas cabeçastrês patas e chifres retorcidos, além de uma pelugem cinza-amarelada. As cabeças são geralmente de cabras, mas podem também ser de outras raças de ungulados domésticos, como vacas, ovelhas, porcos, etc.

Dizem que Puyos vivem nas nuvens, de onde descem em noites de tempestade para acasalarem com as fêmeas animais das fazendas. Antes do amanhecer, eles se afastam a uma velocidade indescritível, deslizando pelo ar até atingirem o pico mais alto das montanhas, de onde partem de volta para as nuvens. As fêmeas que porventura tiveram relações com um Puyo acabam dando luz à proles deformadas. 


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15 de fevereiro de 2023

O "Lobisomem do Acre"

 ۞ ADM Sleipnir

Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir)

O chamado Lobisomem do Acre é uma criatura a qual ataques à bezerros e também a uma criança foram atribuídos e relatados por populares do município de Seringal Sardinha, no Acre, no ano de 1990. Ele foi descrito como sendo uma criatura bípede medindo cerca de três metros de altura, tendo a face semelhante a de um lobo e um corpo coberto de pelos negros. Sua característica mais singular no entanto são os dois olhos que ela possui, um no centro da testa e outro na barriga, o que o aproxima de outra criatura mais famosa de nosso folclore, o Mapinguari.

Na época em que os supostos ataques ocorreram, a polícia local empreendeu uma perseguição à criatura, sendo inclusive acompanhados por um vereador do município chamado Chico Peres. Após três dias no encalço da criatura, a polícia encontrou pegadas redondas enormes, com rastros de garras profundas na terra e restos de outros animais que haviam sido devorados. 

Um suposto ataque a uma criança também teria ocorrido em 22 de julho de 1990, quando a criatura teria tentado raptá-la nas margens da rodovia BR-364, sendo impedida pelo avô da mesma. Após esse ataque, não houveram mais relatos, e a criatura jamais foi vista novamente.

Matéria da época publicada no jornal "Notícias Populares"

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14 de fevereiro de 2023

Sabawaelnu

۞ ADM Sleipnir

Arte de inneryoung

Sabawaelnu ("povo da água", também chamados de Sapowanilnu ou Sapoqwanilnu) são espíritos aquáticos pertencentes às crenças do povo indígena Micmac. Assemelhando-se na aparência às sereias das lendas europeias, os Sabawaelnu são descritos como tendo a parte superior do seu corpo de um homem e a parte inferior de um peixe.

Os Micmac acreditam que os Sabawaelnu possuem certa influência sobre o clima, e embora sejam espíritos geralmente bem-humorados, são capazes de trazer tempestades sobre aqueles que não lhes mostram o devido respeito. As canções entoadas por um Sabawaelnu podem ser usadas por alguém para prever o tempo, desde que sejam entendidas e interpretadas corretamente.

Arte de grunnet

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13 de fevereiro de 2023

Dhenukasura

۞ ADM Sleipnir


Dhenukasura (também conhecido como Dhenuka) é na mitologia hindu um asura/demônio morto por Balarama, o irmão mais velho de Krishna. De acordo com o mito, ele havia sido designado por Kamsa, tio de Krishna e o cruel rei de Mathura, para guardar a floresta de Talavana e matar todos aqueles que tentassem comer dos frutos da mesma. Apenas Kamsa e seus seguidores estavam autorizados a desfrutar das frutas doces da floresta, e Dhenukasura cumpria cuidadosamente seu dever junto com seus seguidores.

Quando Krishna e Balarama completaram seis anos de idade, obtiveram permissão para levar o gado para pastar. Junto com seus companheiros pastores, os dois irmãos também começaram a levar seu gado para as diferentes florestas e pastagens de Vrindavana.


Um dia, enquanto pastoreavam as vacas, Krishna, Balarama e seus amigos pastores se aproximaram da floresta de Talavana. Os meninos disseram a Krishna e Balarama que estavam com fome, e que sentiam o cheiro de frutas maduras e doces vindo de Talavana. Porém, eles estavam com medo porque sabiam que a floresta era guardada por Dhenukasura, que certamente os mataria caso tentassem adentrá-la.


Ao ouvir isso, Krishna e Balarama decidiram conduzi-los até a floresta de Talavana. Lá, eles começaram a sacudir as árvores e as frutas começaram a cair formando um amontoado de frutas doces debaixo das árvores. Enquanto os meninos comiam as frutas, eles também faziam muito barulho, o que despertou a atenção de Dhenukasura. O asura e seus seguidores se transformaram em burros para ocultar sua verdadeira identidade, e então foram ao encontro dos meninos. Chegando até eles, Dhenukasura e seus seguidores atacaram Krishna e Balarama, golpeando-os com suas patas traseiras. Balarama, sem esforço algum, segurou as patas traseiras de Dhenukasura, girou-o sobre sua cabeça e o atirou no topo de uma enorme palmeira, matando-o instantaneamente. Já Krishna tratou de matar os burros restantes, também atirando-os no topo das palmeiras ao redor. 


Dias após a morte de Dhenukasura e seus seguidores, as pessoas começaram a entrar na floresta de Talavana para colher os frutos, e os animais começaram a voltar sem medo para se alimentar das belas ervas ali cultivadas.

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10 de fevereiro de 2023

Apedemak

۞ ADM Sleipnir

Arte de Hazem Ameen

Apedemak (ou Apademak) era um deus guerreiro adorado pelos povos meroíticos que habitavam a região da Núbia, situada no vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo Egito e pelo SudãoConsiderado um deus da guerra, ele era representado de diversas formas, geralmente como um homem com cabeça de leão, empunhando um arco e uma flecha. Outras representações suas incluem a de  um leão com três cabeças e quatro braços humanos e a de uma serpente com cabeça de leão, saindo do interior de uma flor de lótus.

Os reis núbios acreditavam que Apedemak trazia vitórias aos seus exércitos e a derrota para os seus inimigos. Seus templos foram erguidos, em grande parte, em território núbio e todos eles tinham imagens de leões, bem como da divindade lutando bravamente contra seus inimigos e os exterminando amarrando cordas em seus pescoços. Em alguns templos haviam também textos em hieróglifos elogiando a divindade.


O culto à Apedemak se tornou popular no Egito Antigo durante a XXIVª Dinastia, quando os grandes reis núbios, conhecidos também como os faraós negros, tomaram o poder do território, conseguiram expulsar os invasores estrangeiros e fizeram a economia, a política e a cultura da nação egípcia se desenvolverem consideravelmente. Dessa forma Apedemak foi incorporado à mitologia egípcia como filho de Bastet, divindade egípcia da guerra, e marido da deusa mãe ÍsisE, a partir de então, passou a ser chamado pelos egípcios de o "Leão do Sul".

Antes de ter instaurado o monoteísmo no Egito Antigo, o faraó Aquenáton cultuava frequentemente Apedemak em Amarna, visto que há representações nas paredes dos templos dessa cidade do grande rei e de sua rainha Nefertiti fazendo oferendas à divindade da guerra. Com o passar dos anos, o culto ao deus Apedemak foi associado ao da deusa Sekhmet.

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Ruby