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17 de junho de 2024

Dragão de Banyoles

۞ ADM Sleipnir

Arte de Javier Prado

O Dragão de Banyoles (também conhecido como Drac de Banyoles ou Mon-mon) é uma criatura lendária dita habitar uma caverna conhecida como "La Draga", localizada nas margens do lago de Banyoles, na comarca da região de Pla de l'Estany, na Catalunha. Ele é descrito como tendo o corpo coberto de escamas, e dotado de um par de asas, garras e espinhos afiados em suas costas. Conta-se que ele soltava chamas pelos olhos e seu hálito venenoso secava plantas e contaminava a água, espalhando doenças. Embora tivesse asas, ele era incapaz de voar devido ao seu enorme tamanho.

Lenda

A lenda do Dragão de Banyoles remonta ao final do século VII, quando a criatura começou a atacar animais e pessoas que se aproximavam do lago. A notícia dos ataques chegou aos ouvidos de Carlos Magno, que enviou seus soldados para combater a criatura. No entanto, os soldados foram derrotados, e o próprio imperador precisou enfrentar o dragão. As crônicas divergem sobre o resultado deste confronto: algumas dizem que Carlos Magno venceu, mas não conseguiu matar a besta; outras afirmam que ele quase perdeu a vida e implorou por misericórdia.

A Intervenção de São Emério

Com os ataques continuando, os habitantes de Banyoles recorreram a São Emério, um monge narbonês. Ele conseguiu retirar o dragão de sua caverna e levá-lo à praça da cidade, proclamando que a fera era inofensiva e se alimentava apenas de grama. Aparentemente, os verdadeiros responsáveis pelos desaparecimentos eram as tropas de Carlos Magno, que raptavam pessoas para alistá-las e abatiam o gado para se alimentar.

São Emério

O Retorno do Dragão

O Dragão de Banyoles teria voltado a aparecer no final do século XIX, quando teria saído da água para atacar  diligências que faziam o trajeto entre Olot e Banyoles. Em 1913, ele foi considerado responsável pelo naufrágio de um barco turístico. O evento mais recente atribuído ao Dragão de Banyoles foi o afundamento do barco L'Oca em 1998, que resultou na morte de 20 das 141 pessoas a bordo. Embora a superlotação pareça ser a causa mais provável do acidente, os locais lembraram mais uma vez do lendário dragão.


fontes:


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