Khonsu (Khonshu, Chonsu, Khons, Chons, Khensu) era um deus egípcio da lua e do conhecimento, também associado à cura e a passagem do tempo. Seu centro de culto era localizado em Tebas, onde ele fazia parte de uma tríade com seus pais, Amon e Mut. Khonsu também foi um dos companheiros do deus Thoth (que também foi associado com a lua e a medição do tempo). Os egípcios acreditavam que Khonsu poderia influenciar a fertilidade dos homens e de seu gado e um mito (gravado nas paredes do templo ptolomaico de Khonsu em Karnak) lhe dá um papel de destaque na criação do universo.
Khonsu também foi reverenciado como um deus da cura, como está registrado na história da "Princesa de Bekheten". Dizia-se que ele curou pessoalmente o faraó Ptolomeu IV (que recebeu o epíteto de "amado de Khonsu que protege o rei e afasta os maus espíritos" em agradecimento pela ajuda dos deuses) e acreditava-se que ele estendia sua proteção para as pessoas comuns. Como resultado, muitos egípcios receberam seu nome. No entanto, Khonsu também tinha um lado mais sombrio. Durante a primeira parte da história egípcia, Khonsu parece ter sido considerado um deus violento e perigoso. Ele aparece no "Hino Canibal" (parte dos Textos das Pirâmides) como uma divindade sedenta por sangue que ajuda o rei falecido a apanhar e comer os outros deuses e os "Textos dos Sarcófagos" descrevem-lo como "Khonsu que devora os corações". No entanto, durante o Novo Reinado ele foi adorado principalmente como o filho gentil e compassivo de Ámon e Mut.
Existem controvérsias sobre o significado do nome de Khonsu. Alguns estudiosos têm sugerido que ele representava a placenta real (transliterado como h-nisw), mas atualmente é considerado que é derivado da palavra "khenes" (hns) que significa "atravessar" ou "viajar" (referindo-se a sua jornada pelo céu). No entanto, Khonshu também era conhecido por nomes mais específicos; "Khonsu-en-Tebas-Neferhotep" (em Tebas) foi descrito como o "Senhor de Ma'at", um epíteto que ele compartilhava como o deus Ptah.
Em noites de lua nova, ele era conhecido como o "poderoso touro" e durante noites de lua cheia, ele foi associado com um touro castrado. Khonsu não governava apenas o mês, mas ele também supostamente possuía poder absoluto sobre os espíritos malignos que infestavam a terra, o ar, o mar e o céu, e que eram hostis aos homens, atacando seu corpo sob a forma de doenças e dores, e provocando decadência, loucura e morte. Ele era, além disso, quem fazia as plantas crescerem, frutos amadurecerem, animais se reproduzirem. Para homens e mulheres, ele ainda era o deus do amor.
Em noites de lua nova, ele era conhecido como o "poderoso touro" e durante noites de lua cheia, ele foi associado com um touro castrado. Khonsu não governava apenas o mês, mas ele também supostamente possuía poder absoluto sobre os espíritos malignos que infestavam a terra, o ar, o mar e o céu, e que eram hostis aos homens, atacando seu corpo sob a forma de doenças e dores, e provocando decadência, loucura e morte. Ele era, além disso, quem fazia as plantas crescerem, frutos amadurecerem, animais se reproduzirem. Para homens e mulheres, ele ainda era o deus do amor.
Como Khensu-pa-khart ("Khonsu, o Bebê"), Khonsu era considerado a personificação da luz da lua crescente. Acreditava-se que ele ajudava as mulheres a engravidarem e o gado a reproduzir com sucesso. Este aspecto do deus também tem uma associação com o ar fresco, e, portanto, com o deus Shu. Khonsu
pa-khered ("Khonsu, a Criança") foi descrito como o "primeiro grande filho de Ámon", o filho da deusa Nut, e um aspecto do deus Ra. Como Ra-Horakhty, Khonsu era considerado uma criança pela manhã e um velho à noite.
Ele também foi caracterizado como, um jovem no início do ano, que aparece quando criança depois de se tornar doente e que renova seus nascimentos com o disco lunar.Assim, Khensu-pa-khart era o sol e a lua da primavera, e também a lua no início de cada mês, de fato, o símbolo da luz renovada do sol e da lua e a fonte de criação e reprodução. Nestes aspectos ele pode ser ligado a Hórus, Ra, ou Min. Ele também era conhecido como "Khonsu pa-ir-sekher" ("Khonsu, o provedor" - Quespisiquis para os gregos) e "Khonsu heseb-ahau" ("Khonsu, decisor do tempo de vida").
O Grande Templo de Khonsu foi construído nos arredores do templo de Karnak. Sua construção foi iniciada por Ramsés III, no Novo Império, mas foi expandido por uma série de governantes posteriores. Dentro dele, haviam três templos dedicados a aspectos específicos do deus; "O Templo de Khonsu", "O Templo de Khonsu em Tebas, Nefer-hetep" e "O Templo de Khonsu, que trabalha seus planos em Tebas". Outras formas do deus provavelmente eram adoradas na parte principal do templo como aspectos do deus da lua.
Khonsu também foi associado com uma série de outros deuses. Em Khumnu (Hermópolis), ele foi chamado de "Khonsu-Djehuti", e associado à Thoth. Já em Tebas, Khonsu foi associado com Ra, Shu, Min e Hórus. Durante o período posterior, Osíris e Khonsu eram conhecidos como "os dois touros" e representavam o sol e a lua, respectivamente.
Embora firmemente associado com Ámon e Mut em Tebas, em Kom Ombo Khonsu era considerado o filho de Sobek e Hathor (novamente ligando-o a Hórus) e, em Edfu, ele foi considerado filho de Osíris e conhecido como "o filho da perna "(a perna sendo a parte do corpo do rei morto, que acreditava-se ter sido encontrada naquele nomo).
Iconografia
Khonsu é geralmente descrito como um jovem homem mumificado. Em seu papel como o jovem filho de Ámon, ele geralmente usa uma trança de cabelo (representando a juventude) e a barba curva dos deuses. Ele frequentemente usa como cocar um disco lunar completo sob uma lua crescente, e carrega um cajado e um mangual em suas mãos (ligando-o ao faraó e a Osíris). Ocasionalmente, ele empunha um bastão coberto pelo símbolo Was (representado poder, força e domínio) ou pelo símbolo Djed (representando a estabilidade). Ele geralmente usa um colar solto com um peitoral em forma de meia-lua e um contrapeso na forma de uma fechadura invertida. Em seu aspecto mumiforme, ele se parece tanto com o deus Ptah que a única maneira de diferenciá-los é verificar seu colar, já que o contrapeso usado por Ptah tem uma forma diferente.
Khonsu também costuma ser retratado como um homem com cabeça de falcão, mas ao contrário de Hórus ou Ra, seu cocar é coberto por um símbolo lunar ao invés do símbolo solar. Assim como Thoth, Khonsu também foi associado com o babuíno, mas raramente era retratado nesta forma.
Durante a Época Baixa do Egito, ele era descrito em placas em forma completamente humana ou com uma cabeça de falcão, juntamente com seus pais Ámon e Mut. Ele também podia ser representado de pé sob as costas de um crocodilo, como Hórus também o era. Como "Khensu, o Cronográfo" ele era representado com um disco solar na cabeça e segurando uma caneta na mão direita. Khonsu ainda era tido como um grande amante de jogos, em especial um jogo de tabuleiros chamado Senet, com o qual era freqüentemente representado jogando uma partida contra Thoth.
Cultura Popular
Na Marvel, o herói Cavaleiro da Lua é o avatar de Khonsu, que concede a ele habilidades sobrenaturais para lutar contra o mal em seu nome, mas também lentamente o deixa louco. Na trilogia de filmes Uma Noite no Museu, a Tábua de Ahkmenrah, que dá a objetos inanimados a capacidade de ganhar vida à noite, é alimentada por Khonsu. A tábua precisava ser banhada pela luz da lua para ter seus poderes recarregados. Khonsu figura ainda na trilogia de livros As Crônicas dos Kane, de Rick Riodan, baseada na mitologia egípcia.
fontes:
A serie ta logo pra lançar este mes dia 30 lança no disney+
ResponderExcluirSim, e eu irei assistir com certeza.
ExcluirQuem veio pesquisar por causa da série? kkkk
ResponderExcluirExcelente artigo.
ResponderExcluir✌️
Amei✌️
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