22 de março de 2021

As Poderosas Armas da Mitologia Hindu

۞ ADM Sleipnir

Arte de Oleg Mironishin

A mitologia hindu é repleta de histórias onde deuses, asuras (demônios) e humanos combatem uns contra os outros ou entre si, e nesses confrontos, muitas vezes o vencedor é definido pelo uso de uma poderosa arma. Nesta postagem, trago um resumo com as mais famosas e poderosas delas.

Antes de começar a listar essas armas, é necessário falar sobre as Astras, pois é um termo que aparecerá o tempo todo nessa publicação. Na mitologia hindu, uma Astra (sânscrito अस्त्र) era uma arma sobrenatural, regida por uma divindade específica. Conjurá-las ou utilizá-las requer o conhecimento de um mantra ou invocação. A divindade invocada então abençoava a arma, tornando impossível bloqueá-la por meios comuns. Cada astra tinha condições específicas de uso, e a violação dessas condições poderia ser fatal. Devido ao poder dessas armas, seus conhecimentos eram passados de professor para discípulo exclusivamente por via oral, e somente após verificar que o aluno era de bom caráter. No caso de determinadas astras, o conhecimento de seu mantra era insuficiente: elas deviam ser recebidas diretamente das mãos da divindade que as possuía.

Nem todas as armas citadas nessa postagem são astras, mas quando forem, ficará claro no parágrafo, seja pelo nome da arma (que geralmente trás o sufixo astra no final), ou porque será especificado que se trata de uma.

Parashu

Parashu (também chamado Vidyudabhi) é o machado divino pertencente à Parashurama (sexto avatar de Vishnu), dado a ele por Shiva e depois passado para o deus Ganesha. Invencível e indestrutível, esse astra é dito ser o melhor para combates em curta distância. Ele possui quatro arestas de corte, uma em cada extremidade da cabeça da lâmina e uma em cada extremidade do eixo. Parashurama usou esse machado para exterminar todos os xátrias da face da terra. Confira a história de Parashurama AQUI.

Agneyastra

Agneyastra é a astra pertencente ao deus Agni, capaz de produzir chamas ditas serem impossíveis de serem extinguidas por meios normais. Quando conjurada, Agneyastra se manifesta como um grande projétil e ocupa todo o firmamento. Em seguida, ilumina todo o campo de batalha e cria incêndios por todo o céu que chovem como meteoros causando enorme destruição ao inimigo.

Arjuna recebeu esta astra das mãos de seu preceptor, Droṇa. Em uma ocasião, ele foi capaz de aniquilar um milhão de inimigos num único disparo dessa astra. Outro que foi capaz de invocar essa astra foi o guerreiro Ashwatthama, durante o 15° dia da Guerra de Kurukshetra. Nessa ocasião, Ashwatthama aniquilou um akshauhini (de acordo com o épico Mahabharata, uma formação de batalha composta por 21.870 carros; 21.870 elefantes; 65.610 cavalos e 109.350 de infantaria). 

Varunastra

Varunastra é uma poderosa astra criada pelo deus marinho Varuna, de acordo com as escrituras hindus. Diz-se que ela é capaz de assumir a forma de qualquer arma conhecida, e ao ser utilizada, produz torrentes catastróficas de água, provocando inundações e varrendo grandes exércitos. Já foi utilizada para combater as chamas provocadas pela Agneyastra de Agni, e também já foi neutralizada pela Visoshanastra do deus Indra.

As escrituras dizem que esta arma pode ser obtida meditando em Varuna ou Shiva, e deve ser usada com grande cuidado e habilidade. O seu uso não é possível para nenhum guerreiro inexperiente, pois um leve erro cometido e o próprio usuário poderia ser destruído. De acordo com vários textos hindus, esta astra foi utilizada por inúmeros personagens, como Rama, Lakshmana, Hanuman, Ravana, Meghanada, Vishvamitra, Vasishta, Arjuna, Karna, Krishna , Satyaki, Abhimanyu, Pradyumna, Drona, Bhishma, dentre muitos outros.

Visoshanastra

Visoshanastra (ou somente Visoshana), cujo nome significa "aquilo que seca", é uma das astras de Indra e utilizada por Arjuna durante um dos eventos ocorridos no Mahabharata. Descrita como "terrível e flamejante", Vishosana é capaz de secar toda fonte de água por perto, sendo assim considerada a oposição perfeita contra a Varunaastra. 

Bhargavastra


Bhargavastra é uma astra criada por Parashurama e transmitida por ele ao seu discípulo Karna. Esta astra contém em si as habilidades de arco de flecha do próprio Parashurama. Ao ser utilizada,  faz com que uma chuva de milhares de flechas ultra-afiadas e incandescentes precipite dos céus sobre os seus inimigos, matando todos aqueles que tentarem se opor a ela. Usada por Karna durante a Guerra de Kurukshetra, causou a morte de centenas de milhares de inimigos. O segredo de como conjurá-la era conhecido apenas por Karna e seu mestre.

Narayanastra

Narayanastra é uma poderosa astra pertencente à Vishnu. Essa astra é descrita como um disco capaz de criar e disparar uma rajada de milhões de flechas (ou mísseis) simultâneas e autoguiados, aniquilando todo um exército de uma só vez. Além disso, se o inimigo tentar resistir ao seu ataque, sua força destrutiva só aumentaria. A única forma de parar seu ataque era abrir mão de suas próprias armas e escudos e se render completamente. De acordo com o Mahabharata, somente Krishna, Drona e Ashwatthama eram capazes de invocar essa astra. Ashwatthama tentou utiliza-la contra o exército dos Pandavas durante a Guerra de Kurukshetra, mas seu efeito foi frustrado por Krishna, que lutava ao lado dos Pandavas e conhecia o método para pará-la.

Um dos detalhes mais interessantes sobre essa arma é que ela só poderia ser usada uma vez durante uma guerra. Se alguém tentasse usá-la duas vezes, destruiria o seu próprio exército.

Twashtarastra

Twashtarastra era uma astra criada por Vishvakarma e possuída por Arjuna. Tudo o que sabemos a respeito dela é que tinha um poder bastante peculiar. Quando utilizada contra um grupo de oponentes (como um exército), ela fazia como que eles se confundissem com inimigos e lutassem entre si.

Chandrahas

Chandrahas é uma espada dita ser indestrutível, pertencente ao demônio Ravana e dada a ele por Shiva. Ravana era um grande devoto de Shiva, e em uma história narrada no Ramayana, enquanto retornava em sua carruagem para o seu reino, ele encontrou o Monte Kailash, morada de Shiva e sua esposa Parvati. Ravana ficou furioso porque sua carruagem não era capaz de cruzar a montanha, então em um estado de fúria, ele ordenou que a montanha cedesse a ele. A montanha recusou, pois era o local de residência do Senhor Shiva e da Deusa Parvati. Ravana então desceu da carruagem e tentou erguer a montanha e removê-la de seu caminho. Shiva empurrou a montanha de volta ao lugar com o dedo do pé, esmagando os dedos de Ravana no processo. Percebendo seu erro, Ravana cantou pela primeira vez um hino chamado Shiva Tandava Strotram, o qual exalta o poder e a beleza de Shiva. O ato de arrependimento de Ravana agradou tanto a Shiva que ele lhe concedeu esta espada indestrutível como recompensa.

Vajra (ou Vajrayudha)


Vajra, também conhecido como Vajrayudha, é a principal astra de Indra. Capaz de disparar poderosos e fulminantes raios, essa astra foi confeccionada pelo arquiteto divino Vishwakarma especialmente para ser utilizada por Indra na luta contra os asuras Vritra e Namuchi. Uma história conta que ela foi confeccionada com os ossos de um sábio chamado Dadhici, devoto de Shiva, que se sacrificou de bom grado em prol do mundo.

Vasavi Shakti (ou Amoghastra)

Vasavi Shakti é outra astra pertencente ao deus Indra, entregue por ele á Karna antes do início da Guerra de Kurukshetra. Esta astra é descrita como um dardo mágico que nunca erra o seu alvo.

Nandaka

Nandaka (também Nandaki) é a espada do deus hindu Vishnu. Geralmente só é retratada na iconografia de Vishnu quando o mesmo é representado com mais de quatro braços. No Vishnu Purana, a espada é comparada ao conhecimento das escrituras hindus, e seu invólucro é a ignorância das mesmas.

Uma história conta que um dia enquanto Brahma meditava, um asura chamado Lohasura tentou perturbá-lo. Da meditação de Brahma surgiu um homem (dito ser uma manifestação de Vishnu) que se transformou em uma espada divina (Nandaka). Os deuses então pediram a Vishnu para empunhar a espada e defender Brahma. Vishnu derrotou o demônio e seus restos mortais se transformaram em metais terrestres.

Pinaka

Pinaka (sânscrito पिनाक) é um astra e o arco divino de Shiva, criado pelo arquiteto divino Vishwakarma, juntamente com o arco de Vishnu, Sharanga. Conta-se que além de ser invencível, infunde no coração dos inimigos de Shiva um grande terror. Diferente de outros arcos da mitologia hindu, Pinaka não pode ser empunhado ou carregado por mortais, talvez devido ao seu enorme peso e tamanho.

Certa vez, Brahma queria saber quem era o melhor arqueiro, Vishnu ou Shiva. Brahma criou uma disputa entre os dois, o que levou a um duelo terrível. O impacto de sua luta foi tal que o equilíbrio de todo o universo foi perturbado. No fim Vishnu acabou vencendo o duelo, deixando Pinaka imóvel apenas pronunciando "hum". Após perder a disputa, Shiva entregou Pinaka a um rei ancestral do rei Janaka, pai de Sita (que se tornaria esposa de Rama). Durante uma cerimônia para encontrar um marido para Sita, na qual os pretendentes tinham que manejar o arco divino, Rama não só o empunhou como acabou quebrando-o ao esticar sua corda.

Sharanga

Arte de Bach Zim

Sharanga (também conhecido como Kodanda) é arco divino e uns dos astras de Vishnu. Este arco foi feito pelo arquiteto divino Vishwakarma, juntamente com o arco de Shiva, Pinaka. Dizem que esse arco é capaz de ferir somente os maus.

Após a disputa com Shiva, Vishnu entregou seu arco ao sábio Richika. Com o tempo, o arco foi parar nas mãos de outros personagens como Parashurama, Indra, Krishna, Arjuna e por último Rama. Rama  o utilizou contra Ravana durante a guerra de Lanka, e ao partir desse mundo, levou o arco consigo de volta para o reino de Vishnu, Vaikhunta.

Kaladanda

Arte de cristian huerta

Kaladanda é a clava pertencente ao deus da morte e governante de Naraka, Yama. Conta-se que essa clava executa quem quer que seja o seu alvo, independente das bençãos ou proteções divinas que ele possa ter. 

Em certa ocasião o demônio Ravana desafiou Yama para um combate, e quando estava próximo a ser aniquilado pela Kaladanda, conjurou a  Bhramastra e forçou Yama a se retirar.

Pasha


Pasha (sânscrito পাশ, Pāśa; literalmente "nó" ou "laço") é um laço mítico utilizado por várias divindades, como GaneshaYama Varuna. Representado em esculturas como uma corda ou um laço duplo, ele é geralmente usado para atacar os braços e pernas de um inimigo ou para caçar animais. 

O Pasha simboliza o apego mundano, bem como o poder dos deuses para conter e controlar o mal. É um atributo comum de Ganesha, que o utiliza para unir e remover obstáculos. Já Yama, o utiliza para extrair a alma de um corpo no momento de sua morte.

Rudrastra

Rudrastra é uma das mais poderosas e devastadoras astras à disposição de Shiva. Após conjurada, ela libera um raio que reduz a paisagem à cinzas e conta-se que também é capaz de destruir seres divinos. Uma vez lançada, só pode ser interrompida por uma astra presidida por Vishnu.

Karna utilizou esta arma durante a Guerra de Kurukshetra, atingindo Arjuna no peito, que só não morreu porque trajava uma armadura divina (kavach) dada a ele por Krishna (avatar de Vishnu). Apesar de não ter morrido, Arjuna acabou perdendo parte do seu controle sobre o seu arco Gandiva.

Vijaya


Vijaya (sânscrito: विजय) é o arco divino pertencente à Karna, e projetado para garantir a vitória de seu portador. Foi criado pelo arquiteto divino Vishvakarma à pedido de Shiva, que tinha como propósito destruir a cidade de Tripura, construída pelos filhos do asura Tarakasura. Na ocasião, Shiva usou o Vijaya para disparar outra de suas armas, a poderosa Pashupatastra, aniquilando completamente a cidade dos asuras.

Posteriormente, Shiva deu o arco de presente à Indra, o governante do céu. Indra por sua vez presenteou este arco à Parashurama, que mais tarde o presenteou ao seu aluno Karna.

Gandiva

Gandiva é uma astra na forma de um arco, criado pelo deus Brahma. Inicialmente de propriedade do deus Shiva, este arco passou pelas mãos de várias divindades até chegar às mãos do deus Varuna, que por fim o entregou ao mítico guerreiro Arjuna.

Usado por Arjuna durante a Guerra de Kurukshetra, conta-se que esse arco o tornava praticamente invencível, considerando que qualquer ser humano comum não seria capaz nem mesmo de erguê-lo. O arco possuía 108 cordas, dando ao seu usuário uma vantagem significativa em combate. As cordas soltavam um trovão sempre que um arco era disparado e emitiam um clarão tão forte que a maioria nem conseguia olhar diretamente para ele. 

Anjalikastra

Anjalikastra é outra astra pertencente ao deus Indra, capaz de decapitar seu alvo ao atingí-lo. Apesar de não ter um poder destrutivo tão absurdo quanto outras astras, foi a astra que Arjuna utilizou para matar Karna durante a Guerra de Kurukshetra.

Brahmastra


Brahmastra é uma astra baseada em energia criada por Brahma e  usada em raras ocasiões por poderosos guerreiros descritos nos antigos textos da Índia, como o Ramayana, Mahabharata e os Puranas. Esta astra é tida por muitos como a mais poderosa das astras, sendo capaz de sobrepujar qualquer outra. Uma vez usada, ela não erra seu alvo, e por isso deve ser usada com bastante perícia, seja contra um único inimigo ou um exército, pois o seu alvo enfrenta a aniquilação completa. Se essa astra for lançada sem nenhum propósito ou intenção realmente necessária, pode causar grande destruição de escala mundial ou até mesmo universal.

A arma é considerada causadora de graves danos ambientais. A terra onde a arma for usada torna-se estéril e toda a vida dentro e ao redor dessa área deixa de existir, pois tanto as mulheres quanto os homens se tornam inférteis. Há também uma diminuição drástica nas chuvas e o surgimento de rachaduras na terra, como em uma seca. Isso pode ser devido à grande quantidade de radiação emitida pela arma. Algumas pessoas se referem a esta astra como arma nuclear e acreditam que os antigos possuíam o conhecimento de armas nucleares.

Por todos esses efeitos danosos ao mundo, essa arma era geralmente utilizada como um último recurso em batalha, quando seu usuário não tem mais nenhuma outra alternativa para vencer um combate. Essa astra também nunca foi utilizada por ninguém em sua potência máxima. De acordo com as lendas, apenas Arjuna era perito na utilização da Brahmastra, embora inúmeros outros guerreiros fossem capazes de conjurá-la. Karna tentou conjurá-la para derrotar Arjuna durante o combate dos dois na Guerra de Kurukshetra, mas esqueceu o mantra para invocá-la devido a uma maldição lançada sobre ele por seu mestre Parashurama.

Brahmashirsha astra

A Brahmashirsha astra é uma arma basicamente idêntica à Brahmastra, porém dita ter um potencial destrutivo quatro vezes maior que a mesma. Além disso, conta-se que essa arma pode destruir tanto a criação quanto os deuses. Ao ser atirada, manifestasse na forma das quatro cabeças de Brahma, que convocam uma chuva de fogo e meteoros contra os inimigos. Poucos personagens da mitologia hindu possuíam o conhecimento para conjurar essa astra, dentre os quais destacam-se Arjuna e Ashwattama.

Trishula

Trishula é o tridente do deus Shiva, e talvez a mais reconhecida e famosa das astras hindus, sendo usado como um importante símbolo no hinduísmo e também no budismo. De acordo com o Vishnu Purana, o arquiteto divino Vishwakarma criou o Trishula usando parte da matéria solar, e o deu a Shiva. O tridente é dito ser capaz de cortar qualquer coisa, seja no mundo físico, no espiritual ou mesmo a mente de uma pessoa.

De acordo com as crenças do Xivaísmo (braço da religião hindu que cultua o deus), é a arma mais poderosa de todas, e após atirada contra um alvo, só pode ser detida pelo próprio Shiva. Apesar disso, Atikaya, filho de Ravana, certa vez enfureceu Shiva e o deus atirou o Trishula contra ele. Atikaya foi capaz de apanhar o Trishula com as mãos, e após prestar reverências a Shiva, recebeu do deus os segredos para conjurar armas divinas.

Em uma história famosa, Shiva corta a cabeça de Ganesha usando esta astra, após o deus não permitir que Shiva entrasse em casa sob ordens da deusa Parvati.

Sudarshana Charka

O Sudarshana Chakra é uma astra em forma de disco semelhante a uma shuriken com 108 lâminas serrilhadas, pertencente ao deus Vishnu e também utilizada por seu avatar Krishna. Foi forjada pelo arquiteto dos deuses, Vishwakarma, a partir da poeira do sol e de lascas retiradas do tridente de Shiva, Trishula.

De acordo com as lendas, Sudarshana Chakra é infalível; uma vez lançada, só retorna ao seu dono após ter destruído seu alvo, ou pela vontade do próprio Vishnu. Outro detalhe sobre ela é que nunca fica parada, estando em perpétuo movimento nos dedos do seu dono. 

Pashupatastra

Pashupatastra é a astra mais poderosa de Shiva, e a personificação de sua energia e poder. Quando  disparada, uma manifestação feroz de Shiva aparece no céu, dotada de mil cabeças, mil olhos, mil estômagos e mil pés. Essa manifestação envolve todas as direções e despeja diversas armas sobre o inimigo, causando enorme destruição, comparável a explosão de uma bomba de hidrogênio. Quando disparada pelos braços do próprio Shiva, ela tem o potencial de destruir todo o universo em menos da metade do tempo necessário para um piscar de olhos.

O conhecimento de como conjurar essa astra só pode ser obtido diretamente de Shiva, e de acordo com o Mahabharata, o mesmo foi passado para Arjuna, que nunca chegou a usá-lo; primeiro porque não foi necessário, e segundo porque o uso dessa astra não era permitido contra mortais. 

Menções honrosas

  • Vayuastra: astra de Vayu, o deus do vento, capaz de provocar vendavais capazes de levantar exércitos do chão;
  • Suryastra: astra de Surya, o deus sol, capaz de produzir uma luz que dissipa toda a escuridão;
  • Parvatastrauma astra capaz de fazer montanhas caírem do céu sobre a terra;
  • Nagastra: Utilizada por Karna, se transforma em uma serpente ao atingir o alvo, picando-o e injetando-lhe um veneno mortal. Uma variação sua, a Nagapasham, cria um redemoinho de serpentes ao redor do seu alvo;
  • Garudastra: astra pertencente a Garuda, se transforma em água após ser atirada, sendo a contra-medida perfeita contra a Nagastra. 

fontes:

  • Wikipedia;
  • Puranic Encyclopedia: A Comprehensive Work with Special Reference to the Epic and Puranic Literature, por Vettam Mani;
  • Encyclopedia of Mythological Objects, por Theresa Bane;
  • https://www.hinduscriptures.com/
  • https://www.quora.com
  • https://nykdaily.com/2020/06/8-powerful-astras-weapons-mentioned-in-vedas
  • http://www.thelivingmoon.com/43ancients/02files/India_Brahmastra.html

PARTICIPE! Deixe seu comentário, elogio ou crítica nas publicações. Faça também sugestões. Sua interação é importante ajuda a manter o blog ativo! Siga o Portal dos Mitos no Youtube, TikTok e Instagram!

15 comentários:

  1. Sensacional! Não é exagero dizer que essas armas são todas apelonas! rsrsrsrs! Boa matéria!

    ResponderExcluir
  2. Eu te critico, porquê eu quero o seu bem. Mas eu te enalteço, quando você faz um ótimo trabalho. Nem precisa publicar (é só uma mensagem para você). Por isso, eu repito: EXCELENTE trabalho; e fique na paz.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E o pior, é que foi publicado.������

      Excluir
    2. Obrigado, na verdade os comentários são publicados automaticamente. Críticas positivas ou negativas fazem parte e ambas somam para melhorarmos.

      Excluir
  3. Respostas
    1. Você apagou o comentário anterior então não sei do que se trata, mas sugestões são sempre bem vindas.

      Excluir
  4. Preciso! Quero a minha Astra no próximo Natal ! Saindo da lista dos que encarnaram sem conhecer esses mitos! Que privilégio chegar aqui nesse texto! Valeu ;)

    ResponderExcluir
  5. Parabens pelo Trabalho! poderia fazer as Poderosas Armas da mitologia Egipcia/ Grega!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado. Estou para fazer um da mitologia grega, mas da egípcia eu não conheço nenhuma arma em particular.

      Excluir
  6. Sera q essas armas não eram na verdade artefatos Tecnológicos ?

    ResponderExcluir
  7. Rola fazer uma postagem sobre as montarias desses deuses? É uma parte que não aparece muito por aí.

    ResponderExcluir



Seu comentário é muito importante e muito bem vindo, porém é necessário que evitem:

1) Xingamentos ou ofensas gratuitas ao autor e a outros comentaristas;
2)Comentários racistas, homofóbicos, xenófobos e similares;
3)Spam de conteúdo e divulgações não autorizadas;
4)Publicar referências e links para conteúdo pornográfico;
5)Comentários que nada tenham a ver com a postagem.

Comentários que inflijam um desses pontos estão sujeitos a exclusão.

De preferência, evite fazer comentários anônimos. Faça login com uma conta do Google, assim poderei responder seus comentários de forma mais apropriada, e de brinde você poderá entrar no ranking dos top comentaristas do blog.



Ruby