17 de dezembro de 2012

Os Mistérios das Pirâmides de Gizé

#ADM Sleipnir




De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos turistas da atualidade. É uma das sete maravilhas do mundo antigo, é a única que ainda existe. Sua construção data de 2550 a.C., durante os 20 anos que levou para ficar pronta, estima-se que foi utilizado a mão-de-obra de 100 mil homens. Sendo prova da veneração que os egípcios mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de “simplicidade” e “incipiência”. Construído por volta de 2550 a.C., o suntuoso monumento de 137 metros de altura contou com o trabalho de 100 mil homens ao longo de 20 anos. 

A Grande Pirâmide, na verdade, compõe um conjunto de construções que nomeiam as chamadas Pirâmides de Gizé. Sendo somente ela reconhecida como uma maravilha, foi uma obra encomendada pelo faraó Quéops, que pretendeu utilizar aquele grandioso projeto para abrigar o seu sarcófago e todas as outras preciosidades que deveria carregar em sua outra existência. Até a construção da torre Eiffel, no século XIX, a pirâmide desse faraó deteve o posto de mais alta construção do mundo. Nos escritos das pirâmides, gravados durante o Império Antigo, existe um texto destinado ao faraó e sua pirâmide. Estes textos indicam a função da pirâmide; conter a “essência” do faraó por toda a eternidade. Segundo os mesmo textos, o faraó ressuscita e ascende aos céus para viver eternamente entre os deuses (transformado em estrela). 


As pirâmides mostram, para sua época, o grande conhecimento dos técnicos egípcios e a capacidade organizativa necessária para erigir tais monumentos com meios muitos simples. A verdade é que não se sabe com certeza como se construíram as pirâmides, pois não há documentos antigos da época ou evidências claras que o afirmem. 



As pirâmides de Gizé têm estimulado a imaginação humana. Quando foi erguida, a Grande Pirâmide tinha 145,75 m de altura (com o passar do tempo, perdeu 10 metros do seu cume). O ângulo de inclinação dos seus lados é de 54º54′. Sua base é um quadrado com 229 m de lado. Mas, apesar desse tamanho todo, é um quadrado quase perfeito – o maior erro entre o comprimento de cada lado não passa de 0,1%, algo em torno de 2 cm, o que é incrivelmente pequeno. A estrutura consiste em mais de 2 milhões de blocos de pedra, cada um pesando de duas a 20 toneladas. Alguns matemáticos supuseram que se conseguissem cortar os blocos de pedra desta pirâmide em unidades menores, e cada uma mede apenas um pé cúbico ( quase 33 centímetros ), formando delas uma linha estendida em direção direta, então iria terminar a dois terços de distância da circunferência da terra perto do Equador. Diz-se que o celebre General e imperador francês Napoleão Bonaparte calculou que houvesse possibilidade de construir pelas pedras da Grande Pirâmide um muro gigantesco em torno da França que mede 3 m. de altura e 1 m. de espessura !

Na face norte fica a entrada da pirâmide. Um número de corredores e galerias leva ao que seria a câmara mortuária do rei, localizada no “coração” da estrutura. O sarcófago é de granito preto e também está orientado com as direções da bússola. Surpreendentemente, o sarcófago é maior do que a entrada da câmara. Só pode ter sido colocado lá enquanto a construção progredia, um fato que evidencia a complexidade do projeto e como tudo foi cuidadosamente calculado. 

São cálculos assombrosos. Por exemplo, se você tomar o perímetro da pirâmide e dividi-lo por duas vezes a sua altura, chegará ao número pi (3,14159…) até o décimo quinto dígito. As chances de esse fenômeno ocorrer por acaso são quase nulas. Até o século 6 d.C., o pi havia sido calculado só até o quarto dígito. 




E isso é só o começo. A Grande Pirâmide pode ser a mais velha estrutura na face do planeta, é a mais corretamente orientada, com seus lados alinhados quase exatamente para o norte, sul, leste e oeste. É um mistério como os antigos egípcios conseguiram tamanha precisão sem utilizar uma bússola – assim com é incrível que até agora ninguém tenha aparecido com uma explicação para o enigma. 

Ao que parece, todas as construções na planície de Gizé estão espetacularmente alinhadas. No solstício de verão, quando visto da Esfinge, o Sol se põe exatamente no centro da Grande Pirâmide e de sua vizinha, a pirâmide de Quéfren. No dia do solstício de inverno, visto da entrada da Grande Pirâmide, o Sol nasce exatamente do lado esquerdo da base da cabeça da Esfinge e passa toda a cabeça até se pôr ao lado direito de sua base. A geometria das três pirâmides tem sido uma fonte de confusão por muitos anos, por causa da maneira aparentemente imperfeita com que foram alinhadas. É curioso, porque foram os egípcios os inventores da geometria. 

Por outro lado, a pirâmide está colocada num lugar muito especial na face da Terra – ela está no centro exato da superfície terrestre do planeta, dividindo a massa de terra em quadrantes aproximadamente iguais. O meridiano terrestre a 31º a leste de Greenwich e o paralelo a 30º ao norte do equador são as linhas que passam pela maior parte da superfície terrestre do globo. No lugar onde essas linhas se cruzam está a Grande Pirâmide, seus eixos norte-sul e leste-oeste alinhados com essas coordenadas. Em outras palavras, a Grande Pirâmide está no centro da superfície terrestre. Ela é, por assim dizer, o umbigo do mundo. 

Muitos arquitetos e engenheiros que estudaram a pirâmide concordam que, com toda a tecnologia de hoje, não conseguiríamos construir uma igual. Será ? Às vezes as pessoas preferem acreditar em qualquer coisa menos na capacidade do gênio humano. Foi com essa intenção que, em 1944, um grupo de arqueólogos tentou construir uma réplica da pirâmide, sem usar a tecnologia moderna, nem mesmo a roda, mas seguindo uma escada proporcional de tamanho, tempo e número de operários 40 vezes menor. Isso resultaria justamente nos 10 m que faltam ao cume da Grande Pirâmide. 

Robert Bauval e Adrian Gilbert tem um estudo astronômico sobre as pirâmides. Os dois publicaram suas descobertas preliminares no livro THE ORION MYSTERY, editado pela Heinemann. Eles também fizeram um documentário para a TV em 1995, lançando uma nova e intrigante luz sobre o assunto. Os pontos de vista expressados no livro e no documentário foram inicialmente desprezados pelos egiptólogos acadêmicos, mas, conforme as evidências foram reforçando sua teoria, mais e mais gente a foi aceitando. 

Embora Virgina Trimble e Alexander Badawy tenham sido os primeiros a notar que os “respiradouros” da pirâmide de Quéops apontavam para a Constelação de Órion, aparentemente com o objetivo de mirar a alma do rei morto em direção àquela constelação, Bauval foi o primeiro a notar que o alinhamento das três pirâmides era uma acurada imagem espelhada das Três Marias, como são chamadas no Brasil as estrelas Alnitak, Alnilam e Mintaka, que formam o “cinturão” de Órion. A isso ele deu o nome de Teoria da Correlação, que forma a espinha dorsal de sua pesquisa. 

Esses são apenas mais alguns mistérios em relação a essas incríveis pirâmides, que devido a sua história e origem enigmática, despertam os mais diversos tipos de teorias e estudos a seu respeito.





fontes: 
http://www.descobriregipto.com/piramides-de-Gize.html
http://tilesexperts.com/wordpress/os-misterios-das-piramides-de-gize/
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2 comentários:

  1. no livro as guerras de deuses e homens Zecharia Sitcthin fala das piramides de gizé como um referencial para aterrissagens....extra....terr

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  2. os primeiros que a encontraram guardam o segredo, tem alguns livros de maçonaria que dizem existir uma porta de bronze na esfinge que leva ao santuário da parte de baixo da grande pirâmide, dizem q ela é um portal para a eternidade

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