۞ ADM Sleipnir
Arte de Felsus |
Sigyn (pronuncia-se sig-in) ou Sigunn é uma deusa nórdica pertencente à classe dos Aesir, e famosa por ser consorte do deus das trapaças, Loki, com ele, teve um filho chamado Narfi (ou Nari). Seu nome provavelmente é formado a partir das palavras em nórdico antigo sigr , "vitória" e vina , "amiga". Seu nome, portanto, aparentemente significa "amiga da vitória" ou "amiga vitoriosa". Sigyn é atestada na Edda Poética, compilada no século XIII a partir de fontes tradicionais anteriores, e na Edda em Prosa, compilada no século XIII por Snorri Sturluson. Alguns estudiosos creem que ela foi uma antiga deusa pagã germânica em tempos remotos.
Suas atribuições como deusa são desconhecidas, mas alguns atribuem à ela o papel de deusa da fidelidade, baseando-se na sua postura de permanecer ao lado do marido enquanto ele era punido por ter orquestrado a trama que culminou na morte de Balder, além de tê-lo impedido de regressar dos mundo dos mortos.
A Punição de Loki
Após capturarem Loki, os deuses também capturaram dois de seus filhos: Vali (cuja mãe é desconhecida; não confundir com o Vali filho de Odin) e Narfi (seu filho com Sigyn). Eles então transformam Vali em um lobo, e este dilacera e mata seu irmão Narfi. As entranhas de Narfi são utilizadas para atar Loki a três pedras, transformando-se em correntes de ferro logo em seguida. Depois, a deusa Skadi coloca uma serpente venenosa pendurada sobre o local onde Loki foi preso, de forma que gotas de veneno passam a gotejar da boca da serpente sobre o seu rosto.
Arte de samflegal |
Em seu sofrimento, Loki tem a companhia de Sigyn, que fica ao seu lado segurando uma tigela e recolhendo o veneno que goteja da serpente. Porém, sempre que o recipiente enche, Sigyn tem que deixar o local para despejar todo o veneno, retornando em seguida para continuar recolhendo-o, e nesse meio tempo, o veneno cai sobre Loki fazendo o deus contorcer-se de dor, de um modo tão violento que terremotos acabam por assolar todo o mundo. Este processo repete-se até o dia em que Loki consegue libertar-se, dando início ao Ragnarök.
Na estrofe 35 do poema Völuspá da Edda Poética, uma völva (vidente) diz a Odin, entre muitas outras coisas, que vê Sigyn sentada e bastante infeliz com o seu marido acorrentado, em um "bosque de fontes termais".
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