۞ ADM Berserker
Na mitologia grega, as Harpias (em grego ἅρπυιαι) eram irmãs de Íris, filhas de Taumante e da oceânide Electra. A princípio eram duas Aelo (“a borrasca”, “a impetuosa”) e Ocípite (“a rápida no voo”) e mais tarde seu número foi aumentado para três com Celeno ("a escura"), também chamada de Podarge (Ροδαργε). Em outras versões do mito em vez de harpia, Celeno é uma das sete plêiades, filha de Atlas e Pleione.
Representações
As harpias são frequentemente representadas como aves de rapina com rosto de mulher e seios. A iconografia ora as mostra ávidas de sangue e de sexo, a aguardar o momento de beber o sangue do herói que tombou durante um confronto, ora como sedutoras mulheres aladas, transportando carinhosamente o corpo de um jovem, não necessariamente para o reino de Hades, mas para alguma espécie de paraíso, onde possam mais tarde usufruir do amor do raptado.
Arte de LukeFitzsimons |
Na chamada Tumba de Xanto na Lícia, as harpias, na forma de aves com cabeça de mulher, guardam o túmulo para arrebatar o morto. Eram frequentemente esculpidas sobre os sepulcros com a finalidade de raptar particularmente os mortos mais jovens. Não é fácil, por vezes, a não ser nas intenções, distingui-las das sirenas, enquanto estas não surgiram nas pinturas com os pés palmitiformes. Como os demais deuses alados e raptores, as três damas-aves têm por objetivo a união íntima com aqueles que arrebatavam.
Mais tarde, sobretudo à época clássica, as harpias transformaram-se em monstros horríveis, com rosto de mulher idosa, corpo semelhante ao do abutre, garras aduncas e seios pendentes. Pousavam nas iguarias dos banquetes e espalhavam um cheiro tão infecto que ninguém mais podia comer e dizia-se que habitavam as ilhas Estrófades, no mar Egeu. Muito mais tarde, o poeta romano Virgílio, na Eneida (6.289) colocou-as no vestíbulo do Inferno, junto com outros monstros.
Arte de Sam Rowan |
Mitos
Sobre Fineu, o adivinho, rei da Trácia, pesava terrível maldição por abusar de seus dons divinatórios - segundo alguns, por revelar aos homens as intenções dos deuses, segundo outros por indicar a Frixo como chegar à Cólquida e a seus filhos como retornar à Hélade. Tudo quanto se colocasse à frente do mesmo as harpias o carregavam, principalmente em se tratando de iguarias. O que não podiam levar sujavam com seus excrementos.
Quando os argonautas passaram pela Trácia, o soberano pediu-lhes que o libertassem dos monstros. Zetes e Cálais, filhos do vento Bóreas, perseguiram-nas. O destino determinara que as harpias só pereceriam se agarradas pelos filhos de Bóreas, mas estes perderiam a vida se não as alcançassem. Perseguidas sem trégua, a primeira, Aelo, caiu em um riacho do Peloponeso. A segunda, Ocípite, conseguiu chegar às ilhas Equínades. Íris ou, segundo outros, Hermes postou-se diante dos perseguidores e proibiu-lhes matar as harpias porque eram "servidoras de Zeus". Em troca da vida, as harpias prometeram não mais atormentar Fineu, refugiando-se numa caverna da ilha de Creta. Em agradecimento por ter sido libertado das harpias, Fineu mostrou a Jasão e os argonautas o caminho para passar pelas Simplégades.
Enéias e seus companheiros, depois da queda de Tróia, na viagem em direção à Itália, pararam na ilha das Harpias; mataram animais dos rebanhos delas, as atacaram quando elas roubaram as carnes, e ouviram de uma das Harpias terríveis profecias a respeito do restante de sua viagem. Segundo fontes tardias, as harpias uniram-se ao vento Zéfiro e geraram quatro cavalos: os dois pertencentes à Aquiles, Xanto e Bálio, "mais rápidos que o vento" e os dois pertencentes à Cástor e Pólux, Flógeo e Hárpago.
Simbolismo
Segundo os escritores Jean Chevalier (1906–1993) e A. Gheerbrant (1920-2013), as harpias são parcelas diabólicas das energias cósmicas, as abastecedoras do Hades com mortes súbitas. Traduzem as paixões desregradas; as torturas obsedantes, carreadas pelos desejos e o remorso que se segue à satisfação das mesmas. Diferem das Erínias na medida em que estas representam a punição e aquelas figuram o agenciamento dos vícios e as provocações da maldade. O único vento que poderá afugentá-las é o sopro do espírito.
Na Idade Média, a imagem da harpia, também chamada a "virgem águia", era uma figura popular, particularmente na Frísia Oriental. É vista, por exemplo, nas armas de Rietburg, de Liechtenstein, e dos Cirksenas.
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muito bom !!!
ResponderExcluirMeu....Muito daora....esta de parabens!!!
ResponderExcluirE no escuro elas sobrevivem com êxito, das brasas do inferno as Harpias se alimentam, a mais audaciosa delas cuspe fogo e enxofre, e tem os seios de pedra, e seu belo rosto, a faz dirigir-se aos homens para aruiná-los. Conta a história que tal Harpia se apaixonou por um homem coxo, ela sugeriu que por ser assim, talvez ele fosse aleijado também em seu órgão genital(grande) antes de transar com ele, ela travou grande batalha contra as outras Harpias, para que não o matassem. Quando teve possibilidades de transar com seu amado nas escuras montanhas daqueles dias sombrios, descobriu que foi um engano, ela o usou até atingir mil orgasmos, e depois arrancou o seu órgão com suas garras, e bateu seu seios de pedra em sua cabeça, matando o "coxo de Hoilonn" cidadezinha da idade média não mais existente, até hoje os homens da Antropologia procuram os ossos de tal coxo, a fim de descobrir se realmente existiram as Harpias. Relatos garantem que a cabeça de tal coxo tem dois furos na ossada do crânio, as Harpias injetam bicos laminados para devorar os homens e destruir seus crânios.
ResponderExcluirNa mitologia grega existiam apenas as três harpias ou existiam mais?
ResponderExcluirSomente três
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