Na mitologia nórdica, Huginn ("pensamento" em nórdico antigo) e Muninn ("memória" ou "mente" em nórdico antigo), modernamente anglicizados como Hugin e Munin, são um par de corvos à serviço do deus Odin. Eles sobrevoam os nove mundos durante todo o dia e, ao retornarem à Asgard a noite, pousam nos ombros de Odin e reportam a ele tudo o que viram durante sua viagem.
Na Edda Poética
Na Edda Poética
No poema Grímnismál, Odin (disfarçado de Grímnir) fornece ao jovem Agnarr informações sobre os companheiros de Odin. Ele conta ao príncipe sobre os lobos Geri e Freki, e na estrofe seguinte do poema, declara que Huginn e Muninn voam diariamente por toda a Midgard. Grímnir diz também que se preocupa com a hipótese de Huginn nunca mais voltar e ainda teme por Muninn:
20-"Huginn e Muninn
voam todo dia
acima de Jörmungrundr*;
eu temo por Huginn
que ele possa não voltar,
embora eu tema mais por Muninn."
Baseando-se na estrofe acima, alguns estudiosos teorizam que Odin era adepto da prática xamânica. Segundo essas teorias, Odin entrava em uma especia de transe e enviava seu pensamento (Huginn) e mente (Muninn) até o local desejado, e lá, sua presença tomava a forma de dois corvos. John Lindow, um dos estudiosos do assunto, disse que o temor de Odin pelo não retorno de Huginn e Muninn "seria consistente com o perigo que o xamã enfrenta na jornada do estado de transe."
O Edda em prosa explica que Odin é conhecido como “deus-corvo” devido à sua associação com Huginn e Muninn. No Edda em prosa e no Terceiro Tratado Gramatical, os dois corvos são descritos empoleirando os ombros de Odin. No Heimskringla, detalha que Odin deu a Huginn e a Muninn a capacidade de falar.
conheci essa pagina agora, adoro a mitologia nórdica e achei incrível esse trabalho feito por você(s), parabéns pelo trabalho! Skäl
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