31 de janeiro de 2017

Portal no Youtube: Os Anões

۞ ADM Sleipnir


Nosso vídeo falando sobre os Anões, sábios e habilidosos artesãos presentes na mitologia nórdica. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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30 de janeiro de 2017

Magnathorax

۞ ADM Sleipnir


O Magnathorax é uma espécie de dragão/serpente-marinha de tamanho colossal, que segundo algumas das muitas lendas relacionadas ao Triângulo das Bermudas, viveria na região e seria responsável pelo desaparecimento das aeronaves e embarcações. A criatura teria cerca de 5km de comprimento e 200m de altura. 

Os boatos sobre a existência de tal criatura surgiram na internet a alguns anos atrás, e, devido as vagas informações sobre ela, é certo que tenha sido inventada por algum entusiasta das lendas sobre o Triângulo das Bermudas.



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27 de janeiro de 2017

Mão de Cabelo

۞ ADM Sleipnir


Mão de Cabelo é o nome de uma entidade pertencente ao folclore do sul de Minas Gerais. Trata-se de uma espécie de fantasma vestindo uma roupa branca ou coberto por um lençol branco, e com as mãos bastante peludas, que segundo as histórias visita as crianças (especialmente os meninos) todas as noites e verifica se elas urinaram na cama. Caso tenham feito, ele arranca o órgão sexual da mesma.

Segundo o folclorista Alfredo do Vale Cabral (1851-1894), era comum que os pais assustassem seus filhos ao falar do Mão de cabelo, dizendo: "...Oia, si neném mijá na cama, mão de cabelo vem ti pegá e corta a minhoquinha de neném.....", deixando claro o papel da criatura de ensinar crianças a urinarem no local correto. Se o método surtia efeito, ai já é outra história...


fonte:

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26 de janeiro de 2017

Portal no Youtube: Ares

۞ ADM Sleipnir


Nosso vídeo falando sobre Ares, o deus grego da guerra. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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25 de janeiro de 2017

Portal dos Mitos no Site da Revista Galileu!

Arte de Scott Murphy

Olá pessoal!

No começo do ano tive uma grata surpresa! Ao verificar o canal, notei que o número de inscritos estava aumentando acima do normal em apenas um dia. Curioso, resolvi fazer uma pesquisa no google para tentar descobrir o motivo, e tamanho foi o susto quando encontrei, no site da revista Galileu, uma matéria onde indicavam 4 cursos e canais gratuitos para aprender mais sobre mitologia, e o nosso canal foi um dos recomendados.

Fiquei muito feliz com o fato, pois no meio de tantos canais sobre o assunto, o nosso canal conseguiu se destacar, graças também ao enorme trabalho que temos realizado com o blog nesses 4 anos de existência.

Abaixo deixo o link para a matéria no  site da revista Galileu:

Deixo aqui um convite a todos que visitam o blog mas ainda não conhecem o canal. Se gostam do trabalho que fazemos aqui no blog, tenho certeza de que irão gostar do nosso canal. Visite já através do link abaixo:


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ADM Sleipnir
Arte de Eva (Celebril)

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Yaguareté-abá

۞ ADM Sleipnir

Arte de Flavio Greco Paglia
Yaguareté-abá (em guarani, yaguaraté significa "jaguar" e abá significa "homem"; também conhecido como Capiango, Homem-Tigre ou Homem-Leopardo), de acordo com a mitologia guarani, é um bruxo capaz de se transformar em um ser meio humano, meio jaguar. Seu mito é comum na região nordeste argentina e na região do Gran Chaco, e a raíz do mito está na adoração que os indígenas tinham por felinos.

De acordo com a lenda, para um bruxo se transformar nessa criatura, ele utiliza o couro de um jaguar, incensos e penas de galinha. Após reunir esses itens, ele entra em uma moita e realiza um ritual onde anda da esquerda a direita sobre o couro, rezando um credo enquanto seu corpo vai mudando de aspecto. 

Arte de Jorge Bernard
Após a transformação, o bruxo sai para caçar. Ele se alimenta preferencialmente de carne humana, carne de mula ou carne bovina. Após devorar sua presa, ele retorna a sua forma original, realizando o mesmo ritual mas, dessa vez, em sentido inverso, andando da direita para a esquerda.

O Yaguareté-abá é uma criatura temida pelos fazendeiros, uma vez que ele invade suas propriedades em busca de alimento, e não conseguindo se alimentar da carne de bovinos, irá se alimentar dos fazendeiros e de seus familiares. Para ferí-lo, são necessárias balas ou um facão que tenham sido abençoados por um feiticeiro de alguma tribo , e para matá-lo, é necessário decapitá-lo.  Ao morrer, o Yaguareté-abá retorna de imediato à forma humana.


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24 de janeiro de 2017

Portal no Youtube: Cuca

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Nosso vídeo falando sobre a Cuca, famosa bruxa do folclore brasileiro. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!





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23 de janeiro de 2017

Poliahu

۞ ADM Sleipnir

Arte de Brittney Lee

Poliahu
(Poli'ahu) é uma das quatro deusas da neve da mitologia havaiana, e umas das principais opositoras da deusa Pele.
 Acreditava-se que que ela residia no extinto vulcão Mauna Kea, que se medido a partir do fundo do mar até o cume, é a montanha mais alta do mundo. As outras deusas da neve havaianas se chamam Lilinoe, Waiau e Kahoupokane, e ao contrário de Poliahu, parecem terem caído completamente no esquecimento. O pouco que se sabe é que as quatro eram conhecidas por sua beleza de outro mundo, e Poliahu em particular era considerada a deusa mais bela do Havaí.

Sobre Poliahu, são conhecidas duas lendas principais: o seu envolvimento com Aiwohikupua, chefe de Wailua e  a sua rivalidade com Pele.

Aiwohikupua

Certa vez, Poliahu se revelou para o chefe Aiwohikupua na encosta oriental do Mauna Kea. Os dois se apaixonaram e Aiwohikupua propôs que se casassem. Ele foi preparar-se, enquanto Poliahu reuniu suas irmãs. Quando ele voltou com seu séquito, as deusas usavam lindas vestes brancas, que faziam os humanos tremerem de frio. Então as deusas tiraram seus mantos e mostraram-se em roupas feitas com o brilho do sol. De repente, uma mulher apareceu, acusando Aiwohikupua de trair uma promessa de se casar com ela. Poliahu cobriu a mulher com seu manto, congelando-a, e então jogou uma peça de fogo sobre ela. A mulher desistiu de Aiwohikupua e fugiu, e Poliahu e suas irmãs também foram embora, retornando para as suas montanhas. Mais tarde, Poliahu acabou igualmente congelando Aiwohikupua, só que este congelou até a morte. 


Poliahu, Pele e a disputa de he’e hölua

O he’e hölua (havaiano para algo como “surf de trenó”) é um esporte que se originou nas ilhas havaianas mais de 2.000 anos atrás. Ele consistia em uma viagem perigosa ao lado de um vulcão em um grande trenó feito de fibras de madeira e coco. Uma vez no topo, o piloto, ou equipe de pilotos, descia a encosta deitado de barriga ou em uma pose típica de surf. Velocidades de até 80 quilômetros por hora eram comuns, e as corridas eram vistas como homenagens a Pele, a deusa havaiana do fogo e dos vulcões. Banido por missionários cristãos do século XIX, que viam o esporte como perigoso e um desperdício de tempo, o jogo foi recentemente revivido por havaianos nativos que tentam se reconectar com sua história. (fonte: http://hypescience.com/10-esportes-antigos-completamente-aterrorizantes)

Um dia, enquanto praticava he’e hölua com os mortais, Poliahu foi acompanhada por uma bela estranha que a desafiou. Como a estranha não tinha um trenó, Poliahu lhe emprestou um para que pudessem competir.

Na primeira corrida, Poliahu passou facilmente a estranha. Graciosamente, Poliahu trocou trenós com ela, antes de vencê-la novamente na segunda corrida. Na terceira corrida, porém, a estranha tentou evitar que Poliahu ganhasse abrindo correntes de lava à sua frente, revelando então sua verdadeira identidade: a deusa dos vulcões, Pele.

Poliahu correu para o topo da montanha, fugindo do ataque de Pele. Assim que recuperou sua compostura, Poliahu jogou neve na lava e congelou-a, confinando-a à extremidade do sul da ilha. Até hoje, é dito que Pele governa os vulcões Kilauea e Mauna Loa, mas deve submeter-se a Poliahu no extremo norte da ilha.

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20 de janeiro de 2017

O Conto de Jiraiya, O Galante

۞ ADM Sleipnir


Muitos conhecem os personagens Jiraiya, Tsunade e Orochimaru do mangá e anime Naruto, porém, o que poucos sabem é que estes personagens pertencem originalmente a um conto chamado Jiraiya Goketsu Monogatari (児雷也豪杰物语, "O Conto do Galante Jiraiya" ou "Os Contos Heróicos de Jiraiya").

Jiraiya Goketsu Monogatari foi publicado pela primeira vez no ano de 1839. Em 29 anos (até 1868), tornou-se uma série popular composta por 43 romances ilustrados e concluída por 4 autores diferentes.

No entanto, a inspiração para Jiraiya tem suas origens numa antiga lenda chinesa da dinastia Song. Nesta lenda, um personagem cujo nome real é desconhecido, era um bandido heróico, cujos atos eram semelhantes aos de Robin Hood. Ele era chamado de Zi Lai Ye  (mandarim: 自来 也) e a única razão pelo qual ele era chamado assim era porque ele deixava esses kanjis grafados nos lugares que ele roubava. Esses caracteres podem ser traduzidos como: "Eu estive aqui".

Quando a lenda do bandido chegou ao romance japonês, os elementos de magia de mudança de forma e misticismo ninja foram adicionados. O nome do japonês Jiraiya em kanji mais tarde se tornou 児 雷 也 (jovem trovão).

Após a série ter sido concluída, parte da história foi adaptada para o teatro kabuki em 1852.


O Conto de Jiraiya, O Galante

Neste resumo da versão kabuki do conto, o espírito demoníaco de uma serpente gigante foi a causa da miséria para o clã Tsukikage, Ogata e Matsuura - aos quais Orochimaru (大蛇 丸), Jiraiya (自来 也 ou 児 雷 也) e Tsunade (綱 手) pertenciam, respectivamente.

Há muito tempo, existiu um espírito maligno sob a forma de uma serpente gigante que atormentava os seres humanos, e que tinha ambições de obter poder sobre todo o Japão.

Para que isso acontecesse, o espírito da serpente decidiu assumir o controle do influente clã Tsukikage, cujo domínio feudal era a província de Echigo. Seu líder - Tsukikage Gunryo Miyukinosuke - era também o regente do Shogunato (governo feudal de Japão) e crucial para o plano da serpente maligna.

O Espirito da Serpente toma o controle do Clã Tsukikage

No fatídico dia, o espírito da serpente atacou Tsukikage Miyukinosuke. Se não fosse Orochimaru, que apareceu do nada e interveio ao seu favor, o senhor e regente de Echigo teria sido morto. Por esse motivo, o Senhor Miyukinosuke adotou Orochimaru como um filho. Este seria um erro que selaria o destino dos clãs Tsukikage, Ogata e Matsuura.

Sem o conhecimento do Senhor Miyukinosuke, o demoníaco espírito da serpente gigante havia possuído Orochimaru, fazendo dele uma mera marionete desde o início. O espírito da serpente e Orochimaru haviam encenado o ataque e resgate, e de acordo com o plano, o senhor de Echigo efetivamente adotou a serpente do mal em seu clã.

Com o passar do tempo, a serpente maligna manipulou o senhor para que este assassinasse todos os seus descendentes, deixando Orochimaru como seu único sucessor.


Os clãs Ogata e de Matsuura guardavam dois selos poderosos (isto é, selos das insígnias) confiados a eles pelo governo feudal. Os documentos marcados por estes selos eram prova do apoio do Shogun ao levante de um exército e de uma frota da marinha.

O espírito da serpente desejava o poder oferecido por esses selos, e precisava que os dois poderosos clãs ficassem fora do seu caminho.

Em conseqüência, o senhor Miyukinosuke primeiramente fez o shogunato acreditar que seus aliados planejavam um golpe. Depois, enganou os dois clãs fazendo com que desistissem de seus selos antes de obliterá-los. Suas forças então jogaram duas crianças, Jiraiya e Tsunade, de um penhasco, eliminando assim os dois respectivos sucessores dos clãs Ogata e Matsura

Para a sorte das duas crianças, um eremita chamado Senso Dojin as salvou e as criou.

O treinamento para derrotar Orochimaru

Determinado a vingar seus clãs e restaurar a honra manchada, Senso Dojin começou a treinar Jiraiya e Tsunade, respectivamente, na arte da magia de mudança de forma do sapo e da lesma.

No entanto, o impasse de três vias era um problema. A magia da serpente superava a magia do sapo; a magia do sapo superava a magia das lesmas e a magia das lesmas poderia derrotar magia de cobra. A chave para derrotar Orochimaru, então, era encontrar e usar uma espada chamada Nakirimaru, que possuía o poder de exorcizar espíritos malignos.

Tsunade e Jiraiya

A Primeira Batalha contra Orochimaru

Em sua primeira batalha, Orochimaru lutou contra Jiraiya e o feriu gravemente. Felizmente, Tsunade chegou a tempo e salvou Jiraiya com seu prodigioso uso de magia das lesmas. Apesar de ter escapado da morte, as feridas que Jiraiya recebeu foram suficientemente graves para incapacitá-lo, e o único antídoto era o sangue de uma donzela que tenha nascido no ano, dia e hora da serpente.

O Sacrifício de uma irmã

Jiraiya e Tsunade continuaram sua busca pela espada. Quando entraram na província de Echigo, encontraram Ayame, a filha adotiva do clã Tsukikage. Jiraiya então acabou fazendo uma surpreendente descoberta: Ayame era sua irmã (que havia sido poupada durante o massacre do clã).

Percebendo que ela era a donzela nascida no ano da cobra, ela se esfaqueou como um sacrifício para salvar seu irmão. Seu sangue era o antídoto, e com seu sacrifício, ela garantiu que Jiraiya e Tsunade pudessem se vingar e restabelecer os dois clãs. Jiraiya foi completamente curado.

A Derrota de Orochimaru

Anos se passaram, até que finalmente Jiraiya e Tsunade encontraram a espada Nakimaru, em Jigokudani, "Vale do Inferno". Unidos, Jiraiya e Tsunade enfrentaram Orochimaru novamente. Eles o encurralaram, e usando a espada Nakimaru, exorcizaram o espírito demoníaco da serpente. O mal-entendido envolvendo os clãs Ogata e Matsura foi solucionado e o Shogunato restabeleceu seus clãs.

Desde que a serpente demoníaca foi exorcizada, Orochimaru deixou de ser possuído. Ele acabou sendo perdoado por seus crimes graças a um pedido de Jiraiya ao Shogun.

Arte de Marcos Villaroel para o card game Mitos y Leyendas
fonte:
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19 de janeiro de 2017

Portal no Youtube: Xing Tian

۞ ADM Sleipnir

Nosso vídeo falando sobre Xing Tian, o lendário gigante sem cabeça da mitologia chinesa. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!




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18 de janeiro de 2017

Bakasura

۞ ADM Sleipnir

Arte de GrilledRacoon

Bakasura (em sânscrito: बकासुर; também chamado Bakasur ou Bakasuran) é um personagem do épico hindu Mahabharata. Ele pertencia a uma raça de demônios canibais conhecidos como Rakshasas, cujo membro mais ilustre foi o maior adversário de Rama, Ravana.

Segundo a lenda, Bakasura vivia numa floresta aos arredores da aldeia de Ekachakra, e obrigava o rei a enviar-lhe todos os dias uma enorme quantidade de provisões. Seu apetite era tamanho que ele devorava não só as provisões, mas também os homens que as traziam. Antes desse acordo, Bakasura atacava a aldeia a todo momento, matando e devorando homens, mulheres e crianças indiscriminadamente. A ameaça de Bakasura durou 13 anos até a chegada de Kunti e seus filhos, os irmãos Pandavas. Cumprindo seu exílio, eles viajavam de cidade em cidade disfarçados como brâmanes, e um dia chegaram a aldeia de Ekachakra. Lá, eles ficaram hospedados na casa de um brâmane, juntamente com sua esposa e seu casal de filhos.

Após alguns dias vivendo na mais completa paz, Kunti ouviu gritos vindo da casa do brâmane, e resolveu verificar o que estava acontecendo. Dentro da casa, cada um dos membros da família estavam numa discussão onde cada um dizia estar disposto a sacrificar sua vida. O brâmane dizia que como chefe da família, era seu dever salvá-la sacrificando a própria vida. A esposa declarava que era seu dever para com a família. A filha do casal intervinha dizendo que era seu dever oferecer a sua vida. De forma semelhante, o filho menor também estava se oferecendo. Kunti não conseguia compreender o motivo por trás dessa conversa, e após ela calmamente pediu ao brâmane para lhe explicar, ele narrou a história de Bakasura. 

Arte de Yarkspiri

Ele explicou a Kunti o acordo que o rei tinha feito com o demônio, onde um aldeão deveria levar até ele um carregamento de comida e o demônio devorava tanto a comida quanto o homem que a levava. Bakasura já tinha matado muitos dos aldeões dessa maneira, e agora era a vez da família do brâmane oferecer um membro de sua família para levar comida ao demônio. Ao ouvir tudo isso, Kunti disse que enviaria um de seus filhos para levar a comida até Bakasura, privando assim a família do brâmane. 

Ela explicou que o convidado se torna uma parte da felicidade da família e problemas e assim que o problema da família Brahmin foi o seu problema também, então ela tinha direitos completos para resolvê-lo. O brâmane insistiu que ela não fizesse esse sacrifício, mas Kunti declarou que ela tinha cinco filhos, e mesmo se um deles morresse, ela ainda teria quatro. Ela insistiu que o brâmane deveria sobreviver e cuidar de sua esposa e filhos, pois sabia que seria muito difícil para a esposa educar os filhos sem um marido - uma situação na qual ela mesma se encontrava. Após conversar com seus filhos, ficou decidido que Bhima levaria o carregamento até Bakasura. 

Ao chegar na floresta, Bhima encontrou Bakasura, e para irritá-lo, comeu toda a comida. Bakasura ficou extremamente furioso e ameaçou devorar Bhima, mas o mesmo somente gargalhou, provocando o demônio para que este o atacasse. Bhima e Bakasura travaram um combate que durou um dia inteiro, e no final Bhima matou Bakasura e arrastou seu corpo até os portões da aldeia.


Quando a notícia da morte de Bakasura chegou à aldeia, todos ficaram encantados. Todos se reuniram para celebrar a pessoa que havia matado Bakasura, e foram para a casa dos brâmanes, onde os Pandavas estavam hospedados. Ao tomar conhecimento disto, os Pandavas decidiram deixar Ekachakra, antes que todos descobrissem suas identidades.

Bakasura, servo de Kamsa

Um segundo demônio, também chamado Bakasura, certa vez foi enviado para matar Krishna a pedido de Kamsa, um ímpio tio materno de Krishna. Uma profecia dizia que o oitavo filho dos pais de Krishna iria matar Kamsa, e Krishna era este oitavo filho.

Este Bakasura decidiu tomar a forma de um enorme pássaro para assustar o jovem Krishna. Um dia, Krishna estava brincando com seus amigos nas florestas de Gokul, quando viu um pássaro gigante vir sobre eles. Krishna imediatamente entendeu que ele era um demônio enviado por Kansa para matá-lo. Quando o pássaro se aproximou, o corajoso Krishna abriu o seu bico e rapidamente entrou dentro dele. Dentro do bico, Krishna se contorcia tanto que o bico de Bakasura acabou quebrando. Esgotado, Bakasura morreu depois de algum tempo e caiu no chão.


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Portal no Youtube: Fachen

۞ ADM Sleipnir

Nosso vídeo falando sobre o Fachen, uma criatura do folclore escocês/irlandês. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!

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16 de janeiro de 2017

Orek

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Arte de Alexandra Schastlivaya

No folclore turco, um Orek (em turco: Örek; em azerbaijanês: Örək ;  em tatar: Өрәк ou Öräk; em bashkir: Өрәк) é um cadáver animado trazido de volta à vida por meios místicos, como a feitiçaria. 
Eles são tipicamente retratados como cadáveres sem consciência, e uma vez reanimados, manifestam um insaciável desejo por carne humana.

A idéia sobre a existência de Örek está presente em algumas comunidades turcas, onde acredita-se que uma "garota vestida de branco" é a responsável por transformar os mortos nessas criaturas hediondas.

Arte de XeiArt

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13 de janeiro de 2017

Uttu

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Uttu (ás vezes chamada de Deusa Aranha)  é a deusa suméria das artes domésticas, da tecelagem e vestuário, às vezes confundida com Utu/Shamash, o deus sol sumério. Ela é filha dos deuses Enki e Ninkurra, e bisneta de Ninhursag. Na produção de tecidos, ela compartilha com as mulheres humanas o seu dom criativo. Acreditava-se que Uttu fosse o modelo sumério de uma esposa perfeita. De fato, em um dos mitos tardios, Enki encarrega Uttu de tudo que era relacionado com as mulheres. Acreditava-se também que ela ajudava as mulheres com dificuldades no parto.

Sua maior participação nos mitos sumérios se dá no ciclo incestuoso de relações sexuais entre Enki e sua descendência. Após Ninhursag abandonar Enki e deixar a morada dos deuses, Dilmun, Enki seduziu e se relacionou sexualmente com sua filha Ninsar. Ninsar deu a luz a Ninkurra, que por sua vez também foi seduzida por Enki, e posteriormente deu à luz a Uttu. Enki tentou de todas as formas seduzir Uttu. Uma versão da história conta que Uttu buscou conselhos com sua bisavó Ninhursag, que a aconselhou-a a evitar as margens do rio e, assim, escapar das investidas de Enki. Já outra versão conta que Enki consegue seduzir Uttu e ter relações sexuais com ela.

Antes que Uttu engravidasse de Enki, Ninhursag retira todo o sêmen do ventre da deusa e o derrama sobre a terra, onde oito plantas germinam rapidamente. Eventualmente Enki se alimenta dos frutos dessas plantas, e acaba adoecendo, ficando com inchaços em sua mandíbula, dentes, boca, garganta, em seus braços, pernas e também em suas costelas. Apesar de ser parte do plano de Ninhursag para se vingar do ex-marido, no fim, ela acaba se arrependendo, e o ajuda criando oito deuses para cuidar de cada uma de suas enfermidades.

Arte de Aruzian Publishing


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12 de janeiro de 2017

Portal no Youtube: Spriggans

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Nosso vídeo falando sobre os Spriggans, classe de fadas pertencente ao folclore da Cornualha. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!



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11 de janeiro de 2017

Axe Handle Hound

۞ ADM Sleipnir

Arte de Traci Shepard

O Axe Handle Hound (literamente "Cão Cabo de Machado", também escrito Axhandle Hound, Ax-handle Hound, ou similares) é uma criatura pertencente ao folclore lenhador norte-americano, mais precisamente dos estados americanos de Wisconsin e Minnesota. Ele se assemelha a um cão comum, porém sua cabeça possui o formato de uma lâmina de machado e seu corpo é magro e fino, possuindo ainda patas bem curtas.


Ele não é conhecido como sendo perigoso para os humanos. Porém, ele é um verdadeiro incômodo para os lenhadores. Como uma criatura noturna, o Axe Handle Hound anda durante a noite de acampamento em acampamento em busca de seu alimento, que consiste unicamente dos cabos de machados de lenhadores. Enquanto os lenhadores estão dormindo, ele devora o cabo de seus machados, deixando apenas a lâmina. Conta-se que os seus cabos preferidos são os feitos com madeira da marca Peavey (pois são os de melhor qualidade), porém ele detesta os feitos com madeira de carvalho vermelho (ditos serem os de pior qualidade).

Uma história conta que certa vez um lenhador domesticou um Axe Handle Hound. Um dia, ele acabou perdendo uma de suas pernas em um acidente, e usou um cabo de machado como substituto para sua perna. Seu Axe Handle Hound continuamente roída esse cabo e o lenhador constantemente tinha que colocar um novo no lugar. Até que um dia, ele colocou um cabo feito de carvalho vermelho, e após roê-lo, o Axe Handle Hound fugiu, e nunca mais foi visto.



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10 de janeiro de 2017

Portal no Youtube: Amazonas

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Nosso vídeo falando sobre as Amazonas, ferozes guerreiras da mitologia grega, também presentes em outras culturas. Inscrevam-se em nosso canal, e se gostarem do vídeo, qualifiquem-o e compartilhem-o nas redes sociais!



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9 de janeiro de 2017

Alusi

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Os Alusi (ou Alushi, também escrito Arusi ou Arushi) são espíritos adorados e servidos no Odinamiconjunto de crenças e práticas religiosas tradicionais do povo igbo da África ocidental. Cada um dos quais é responsável por um aspecto específico da natureza ou um conceito abstrato.

Existem muitos Alusi diferentes e cada um tem sua própria finalidade e função. Alguns dos mais notáveis Alusi masculinos incluem Igwekaala, o Senhor do Céu, Amadioha; o Senhor dos trovões e relâmpagos, Ekwensu, o Alusi malandro, Ikenga, o Alusi chifrudo da fortuna e da indústria, Ahobinagu, o Senhor da floresta, Aro, o Senhor do julgamento, Agwu, o Senhor da adivinhação e cura, Njoku Ji, o Senhor do inhame e Ogbunabali, o Senhor da morte.

Arte de ikechi

Existem também várias Alusi femininas, tais como Ahia Njoku, a Senhora do inhame, Anyanwu a Senhora do sol, Ani; a Senhora da fertilidade e da terra, Idemmili, a Senhora mãe do rio Idemili e Owun-miri, a Senhora das águas.

Existem também Alusi que regem as quatro direções do céu:
  • Eke (leste);
  • Orie (oeste);
  • Afo (norte);
  • Nkwo (sul).
Os termos Senhor e Senhora tem o significado de "aquele que tem domínio sobre", substituindo os termos deus e deusa, uma vez que o Odinami se trata de uma fé monoteísta onde existe apenas um deus supremo, Chukwu. Os Alusi seriam apenas encarnações de Chukwu.

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6 de janeiro de 2017

Abe no Seimei

۞ ADM Sleipnir

Arte de Genzoman para o card game Mitos y Leyendas

Abe no Seimei (japonês 安倍 晴明) é o onmyōji mais famoso da história japonesa. Um onmyōji é um especialista na prática do Onmyōdō, cosmologia esotérica tradicional do Japão que mistura ciência natural e ocultismo. Descendente do famoso poeta Abe no Nakamaro, Seimei viveu no Japão durante o período Heian, entre 921 e 1005. Devido ao seu sucesso como um astrólogo e adivinho, ele era amplamente creditado como um gênio e portador de poderes mágicos e conhecimentos secretos.

Seimei foi discípulo dos onmyōjis Kamo no Tadayuki e Kamo no Yasunori, e sucedeu Yasunori como astrólogo e adivinho da corte imperial. Os deveres de Seimei incluíam determinar o sexo de um feto, encontrar objetos perdidos ou ausentes, dar conselhos sobre como levar sua vida pessoal, conduzir exorcismos, criar defesas contra magia negra e espíritos malignos e analisar e interpretar eventos, como por exemplo fenômenos celestes. Ele escreveu vários livros, dentre eles o Senji Ryakketsu (占 事略 决, lit. "O Resumo de Julgamentos de Divindades"), que contém seis mil previsões e trinta e seis técnicas de adivinhação usando espíritos familiares conhecidos como shikigami, e uma tradução do Hoki Naiden, detalhando técnicas secretas de adivinhação.

Abe no Seimei era tão renomado que a família Abe continuou no controle do Onmyōryō (ministério do governo de onmyōdō) até ele ser encerrado, em 1869. Após sua morte, as histórias sobre Seimei começaram a se espalhar rapidamente e continuaram por centenas de anos. Eventualmente, os detalhes de sua vida tornaram-se tão entrelaçados com inúmeras lendas que já não era mais possível distinguir o que é verdade e o que é mito.



Lendas

Acreditava-se que a aptidão mágica de Abe no Seimei era derivada de uma linhagem sobrenatural. Dizia-se que sua mãe era uma kitsune, fazendo dele um Hanyō (meio-yokai). O pai de Seimei, Abe no Yasuna, salvou uma raposa branca que estava sendo perseguida por caçadores. A raposa então se transformou em uma bela mulher e disse que seu nome era Kuzunoha. Em agradecimento por salvar sua vida, Kuzunoha se tornou a esposa de Yasuna, e deu-lhe um filho, Seimei.

Aos cinco anos de idade, a linhagem yokai de Abe no Seimei começou a se tornar evidente. Nessa idade, ele já era capaz de comandar um Oni fraco e forçá-lo a cumprir suas ordens. Um dia, ele testemunhou sua mãe em sua forma de raposa. Kuzunoha explicou a Seimei que ela era a raposa branca que seu pai havia salvado no passado. Após a revelação, ela fugiu para a floresta, para nunca mais voltar. Kuzunoha confiou seu filho ao onmyōji Kamo no Tadayuki, a fim de garantir que ele não se tornaria uma pessoa má.

Abe no Seimei teve muitos rivais. Um deles foi um famoso sacerdote chamado Chitoku Hōshi. Chitoku era um feiticeiro habilidoso, e certa vez quis testar Seimei para ver se ele era realmente tão bom quanto as pessoas diziam que ele era. Chitoku se disfarçou como um viajante e visitou a casa de Seimei, pedindo para que lhe ensinasse magia. Seimei percebeu o disfarce de Chitoku instantaneamente. Além disso, ele também viu que os dois servos que Chitoku havia trazido consigo eram na verdade shikigamis disfarçados.

Seimei decidiu se divertir um pouco com Chitoku. Ele concordou em treiná-lo, mas lhe disse que aquele não era um bom dia, e pediu-lhe  para voltar no dia seguinte. Chitoku então voltou para sua casa, enquanto Seimei libertou os seus dois shikigamis sem que ele percebesse. No dia seguinte, Chitoku percebeu que seus criados haviam desaparecido, e voltou até a casa de Seimei, pedindo para que ele devolvesse seus shikigami. Seimei riu dele, o repreendendo duramente por tentar enganá-lo. Seimei lhe disse que qualquer outra pessoa não seria tão bondosa a ponto de devolver shikigamis que foram empregados contra ela. Chitoku então percebeu que estava muito acima de sua cabeça; Seimei não foi só capaz de enxergar através de seu disfarce, mas ele foi capaz de manipular todos os seus feitiços também. Chitoku então Inclinou-se perante Seimei, clamou pelo seu perdão e ofereceu-se para se tornar seu servo.

O principal rival de Abe no Seimei foi um feiticeiro chamado Ashiya Dōman. Dōman era muito mais velho que Seimei, e acreditava que não havia ninguém no mundo que fosse um onmyōji melhor do que ele. Ao ouvir sobre o talento de Seimei, ele o desafiou para um duelo mágico.

No dia do duelo, os dois feiticeiros se encontraram nos jardins imperiais para a competição, onde muitos funcionários e testemunhas estavam presentes para assisti-los. Primeiro, Dōman pegou um punhado de areia, concentrou-se sobre ele por um momento, e o jogou para o alto. As partículas de areia se transformaram em inúmeras andorinhas que começaram a voar ao redor do jardim. Seimei então pegou seu leque, e balançando-o apenas uma vez, fez com que todas as andorinhas se transformassem em grãos de areia novamente.

Abe no Seimei no mangá Nunarihyon no Mago

Em seguida, Seimei recitou um feitiço. Um dragão apareceu acima deles no céu, e uma fina chuva começou a cair. Dōman recitou seu feitiço, no entanto, ele não foi capaz de fazer com que o dragão desaparecesse. Em vez disso, a chuva tornou-se mais forte, enchendo o jardim com água até a cintura de Dōman. Finalmente, Seimei lançou seu feitiço outra vez. A forte chuva parou, e o dragão desapareceu.

A terceira e última competição foi um desafio de adivinhação: os competidores tiveram que adivinhar o conteúdo de uma caixa de madeira. Dōman, indignado por ter perdido a rodada anterior, desafiou Seimei: "Quem perder essa rodada se tornará o servo do outro!". Dōman declarou confiantemente que haviam 15 laranjas dentro da caixa. Seimei o contradisse, dizendo que haviam 15 ratos na caixa. O imperador e seus acompanhantes que haviam preparado o teste sacudiram a cabeça, pois puseram 15 laranjas na caixa. Eles anunciaram que Seimei tinha perdido. No entanto, quando abriram a caixa, 15 ratos pularam para fora! Seimei não havia só adivinhado o conteúdo da caixa, mas transformou o mesmo em ratos, enganando Dōman e toda a corte e assim vencendo o duelo.


Arte de Matthew Meyer

Ashiya Dōman continuou a guardar rancor contra Abe no Seimei, e continuou a conspirar contra ele. Ele seduziu a esposa de Seimei e a convenceu a lhe contar os segredos mágicos de Seimei. Ela lhe mostrou a caixa de pedra na qual Seimei guardava o Hoki Naiden, seu livro de feitiços. Hoki Naiden era um livro de segredos que foram transmitidos desde tempos imemoriais da Índia para Tang, na China. Ele chegou à posse do enviado japonês, Kibi no Makibi, que ao retornar ao Japão, apresentou o livro aos familiares de seu amigo Abe no Nakamaro, que permaneceu na China. De lá foi transmitido de geração em geração, e eventualmente foi herdado por Abe no Seimei.

Uma noite, após Seimei voltar para casa, encontrou Dōman, vangloriou-se de ter adquirido o livro mágico secreto de Seimei. Seimei repreendeu-o, dizendo que isso era impossível, mas tão impossível, que se Dōman tivesse o livro, ele poderia cortar sua garganta.Triunfante, Dōman apresentou o livro a Seimei, que ao perceber que tinha sido traído por sua esposa, ofereceu sua garganta a Dōman. Dōman alegremente cortou a garganta de Seimei, que acabou morrendo.

Quando Seimei foi assassinado, Saint Hokudō - o mago chinês que havia dado o Hoki Naiden a Kibi no Makibi - sentiu a perda de um grande feiticeiro. Ele viajou pelo mar até o Japão, recolheu os ossos de Seimei e o trouxe de volta a vida. Os dois então se prepararam para se vingar de Dōman e da ex-esposa de Seimei, que agora estava casada com Dōman.

Saint Hokudō fez uma visita à casa de Seimei, onde Dōman e sua esposa agora viviam juntos. Ele perguntou a  Dōman se Seimei estava em casa, e Dōman lhe respondeu que, infelizmente, ele havia sido assassinado há algum tempo. Saint Hokudō disse que isso era impossível, pois ele tinha visto Seimei naquele mesmo dia. Dōman riu dele, dizendo que isso era impossível, mas tão impossível, que se Seimei estivesse realmente vivo, ele poderia cortar sua garganta. Saint Hokudō então gritou para Abe no Seimei, que se apresentou prontamente cortou as gargantas de Dōman e sua esposa.

Seimei também figura em inúmeros outros contos. Ele aparece como um personagem menor no épico Heike Monogatari, sendo responsável por adivinhar a localização de Shuten-doji, um poderoso oni supostamente morto por Minamoto no Yorimitsu. As vezes ele é dito ser o onmyoji que descobriu a verdadeira natureza da lendária kitsune Tamamo-no-Mae, embora a época da história da Tamamo-no-Mae não coincida com o período de vida de Seimei. Essa descoberta muitas vezes creditada a um de seus descendentes, Abe no Yasuchika.

Hoje, Abe no Seimei é adorado como um deus em muitos santuários em todo o Japão. Seu santuário principal está localizado em Kyōto, e fica no local ficava sua antiga casa.

Templo Seimei, em Kyoto

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Ruby