fonte: http://minilua.com/lado-negro-jeff-the-killer/
31 de dezembro de 2012
Jeff "The Killer"
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Golem
۞ ADM Sleipnir

Golem (do hebraico גולם, golem, "matéria informe" ou "massa bruta") é uma criatura mítica da tradição judaica, geralmente descrita como um ser animado feito de barro, moldado à imagem do ser humano e dotado de vida através de fórmulas místicas e palavras sagradas. Seu principal propósito seria proteger a comunidade judaica ou realizar trabalhos pesados e servis.
O mito do Golem é uma das narrativas mais emblemáticas do imaginário judaico, simbolizando tanto o poder criador da palavra quanto os perigos do orgulho humano ao tentar imitar Deus. A história mescla elementos da mística judaica (particularmente da Cabala), da alquimia medieval e de antigos contos folclóricos do Leste Europeu.

Origens e primeiros relatos
Apesar de haver referências indiretas ao conceito de golem na Bíblia Hebraica — como em Salmos 139:16, onde a palavra aparece com o sentido de "forma não desenvolvida" —, o desenvolvimento da lenda ocorre, de fato, na literatura rabínica posterior. No Talmude (Sanhedrin 38b), há um relato sobre Adão antes de receber a alma sendo um golem, o que reforça a associação com um corpo sem espírito.
O primeiro relato detalhado que popularizou a figura do Golem aparece no século XIX, mas sua origem lendária é atribuída ao rabino Judá Loew ben Bezalel (também conhecido como Maharal de Praga), uma figura histórica do século XVI. Segundo a tradição, o rabino teria criado um golem na cidade de Praga para proteger a comunidade judaica de perseguições e pogroms. O Golem de Loew teria sido animado ao receber um pergaminho com o nome de Deus ou ao ter inscrita em sua testa a palavra hebraica אמת (Emeth, "verdade"). Quando se tornava perigoso ou descontrolado, bastava apagar a primeira letra (Aleph), transformando a palavra em מת (Meth, "morte"), o que desfazia a criatura.
Contudo, há relatos anteriores ao século XIX, como uma menção de 1674 sobre a criação de um golem pelo rabino Elijah de Chelm (Elias Baalschem), embora esses textos muitas vezes misturem lenda e invenção literária.

Influências simbólicas e alquímicas
A lenda do Golem tem suas raízes em três tradições distintas, que se entrelaçam ao longo da história do pensamento mágico e religioso. A primeira delas está ligada à crença na ressurreição ritual, presente nas práticas místicas judaicas medievais, segundo as quais um morto poderia ser reanimado mediante a inscrição do nome sagrado de Deus sobre seu corpo. Essa ideia também aparece em lendas italianas do século X, sugerindo uma tradição mais ampla de manipulação sagrada da morte. A segunda raiz está relacionada aos princípios da alquimia e à criação artificial de vida.
O Golem se aproxima da figura do homúnculo, concebido pelos alquimistas como um ser humano artificial gerado in vitro a partir de matéria inorgânica, como terra e água — um conceito explorado pelo médico e alquimista Paracelso. Por fim, há a dimensão simbólica do mito dentro do pensamento judaico: o Golem representa o dilema moral da criação sem limite, do servo que cresce além do controle do criador, e da responsabilidade que acompanha o ato de gerar vida. Nesse sentido, ele encarna o alerta contido na máxima bíblica “És pó, e ao pó tornarás” (Gênesis 3:19), funcionando como uma metáfora poderosa para os perigos do orgulho humano e da transgressão das fronteiras divinas.

Elementos místicos e ambivalência
No contexto da Cabala, o Golem era criado por meio de rituais específicos envolvendo o uso do Shem HaMephorash — o Nome Inefável de Deus — e da combinação mágica de letras do alfabeto hebraico. Os cabalistas acreditavam que a linguagem tinha poder criador, ecoando a noção de que o universo foi formado pela palavra divina.
Apesar de criado com boas intenções, o Golem frequentemente se torna incontrolável. Algumas versões da lenda dizem que ele continuava a crescer até se tornar uma ameaça à cidade, exigindo que fosse desativado pelo rabino. Em outras variações, há o risco de a criatura ser possuída por espíritos demoníacos como Samael ou Lilith, ou tornar-se um ser inútil e obtuso se a criação não fosse feita corretamente.
Golem e o mito do duplo
Além de sua associação com o autômato, o Golem também se relaciona com o arquétipo do duplo (Doppelgänger), presente na literatura alemã romântica. Em algumas versões, ele substitui uma pessoa em determinada situação, apenas para desaparecer quando sua presença deixa de ser necessária. Esse conceito é explorado por autores como E.T.A. Hoffmann, que o chama de Terafim, e por Achim von Arnim.

Representações na literatura
A lenda do Golem inspirou inúmeros autores da literatura fantástica, especialmente entre os séculos XIX e XX. Judith Rosenberg publicou Nifla'ot Maharal im ha-Golem ("Os Feitos Milagrosos do Maharal com o Golem") em 1909, apresentando um manuscrito supostamente antigo, mas com evidentes influências modernas. Introduz elementos inéditos, como o amor do Golem por uma mulher. Haim Bloch, em Der Prager Golem (1919), retoma a narrativa com base no livro anterior, buscando legitimar a lenda por meio da ficção.
Gustav Meyrink, em seu célebre romance Der Golem (1915), transforma a criatura em símbolo da alienação moderna. Influenciado por Freud e Jung, o livro tem forte carga simbólica, abordando temas como sonhos, repressão, espiritualidade e identidade. A história se passa num gueto de Praga, imerso numa atmosfera onírica e labiríntica.
Outros autores influenciados pelo mito incluem:
- E.T.A. Hoffmann: Die Geheimnisse (1820), Meister Floh (1822)
- Achim von Arnim: Isabelle von Ägypten (1812)
- W. Rathenau: Rabbi Eliesers Weib (1902)
- H. Leivick: Der Golem (1920)
- R. Lothar: Der Golem (1900)
No cinema e teatro
O Golem foi tema de várias produções cinematográficas, especialmente no período expressionista alemão. Paul Wegener dirigiu e estrelou três filmes sobre o Golem entre 1914 e 1920. O mais conhecido e preservado é Der Golem, wie er in die Welt kam ("Golem: Como Ele Veio ao Mundo", 1920), que dramatiza a lenda do Rabbi Loew e se tornou um marco do expressionismo. A ambientação gótica e o estilo visual influenciaram profundamente o cinema de horror europeu.
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| Cena do filme Golem: Como Ele Veio ao Mundo (em alemão: Der Golem, wie er in die Welt kam) (1920). |
Em 1921, o poeta H. Leivick apresentou uma peça teatral em Nova York intitulada Der Golem, onde a criatura é um falso messias que traz destruição em vez de salvação, antecipando simbolicamente os horrores que o povo judeu enfrentaria na Europa nas décadas seguintes.
Legado moderno
O Golem é frequentemente interpretado hoje como uma metáfora para criações humanas que escapam ao controle de seus criadores — incluindo autômatos, inteligência artificial, armas de destruição em massa e regimes autoritários. Também é visto como símbolo da luta pela proteção dos marginalizados e, paradoxalmente, como alerta contra a instrumentalização do poder. A influência do mito pode ser percebida em obras como "Frankenstein" de Mary Shelley, nos robôs de Karel Čapek, nos replicantes de Blade Runner e até mesmo em algumas encarnações dos quadrinhos e da cultura pop.

- Golem | Jewish folklore. Disponível em: <https://www.britannica.com/topic/golem-Jewish-folklore>.
Golem. Disponível em: <https://www.jmberlin.de/en/topic-golem>.
ROSE, C. Giants, monsters, and dragons : an encyclopedia of folklore, legend, and myth. New York: Norton, 2001.

30 de dezembro de 2012
Jeffrey Dahmer

Huitzilopochtli
Iconografia
Huitzilopochtli costuma ser representado todo de azul, todo armado, com penas de colibri na perna esquerda, um rosto negro, e segurando um cetro em forma de uma serpente e um espelho. Também a águia da coragem o personifica. Eram, principalmente os prisioneiros de guerra que se aproveitavam para sacrificar ao deus.

Segundo Sahagún, Huitzilopochtli era um guerreiro robusto, forte e um grande destruidor de cidades e homens. Nas guerras ele era como "fogo vivo", e temido pelos adversários. Seu emblema era de uma "cabeça de dragão que vomitou fogo de sua boca" (xiuhcoatl). Ele também pode se transformar em diferentes aves e animais.
A deusa da terra, Coatlicue, executava seus trabalhos sagrados na Montanha da Serpente, perto da cidade de Tula, quando uma bola de plumas de tentilhão caiu sobre ela, fazendo com que engravidasse. A sua filha primogênita Coyolxauhqui e os seus outros quatrocentos filhos (os chamados Centzon Huītznāuhtin) revoltaram-se por ela ter engravidado de forma tão vergonhosa e decidiram reunir um exército para combatê-la. Mas Huitzipochtli tomou conhecimento do plano ainda no ventre de sua mãe, e dela nasceu totalmente crescido e armado dos pés à cabeça com uma armadura azul. Huitzipochtli atacou sua irmã com um cetro ardente em forma de serpente, cortando-a em pedaços e matou os irmãos restantes. Ele jogou a cabeça de sua irmã para o céu, onde se tornou a lua, de modo que sua mãe estaria confortado em ver sua filha no céu todas as noites. Ele jogou os outros irmãos e irmãs para o céu, onde se tornaram as estrelas. Foi desta maneira que se tornou o chefe dos astecas e lhes forneceu uma série de sinais que indicariam o sítio em que deviam fundar a sua cidade.
O mito não deixa totalmente esclarecido se Huitzilopochtli foi um herói factualmente existente e posteriormente transformado em uma divindade ou se foi concebido como tal no panteão asteca, acredita-se que ele tenha iniciado a migração realizada pelos ancestrais do que depois seriam chamados de astecas em direção ao Lago Texcoco no século XII e as lendas em torno de nascimento apenas reforçam o que seria na verdade a transformação de um homem em divindade. Durante a migração rumo ao Lago Texcoco onde o império asteca de fato se estabeleceria uma figura de Huitzilopochtli foi conduzida por quatro sumo-sacerdotes onde segundo o mito teria feito promessas de vitórias em batalhas e conquistas sobre outros povos, consolidando seu caráter guerreiro..

29 de dezembro de 2012
Thor
Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento deste para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruiam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo originavam os trovões.

Thor é filho de Odin (o deus supremo de Asgard) e Jord (a deusa que personifcava Midgard, a terra), e irmão de Meili (que apesar de atestado nos Eddas, nada se sabe a respeito). Casou-se duas vezes, a primeira com a gigante Járnsaxa, que lhe deu um filho, Magni (força). Outro filho de nome Modi (coragem) é também atestado nas fontes antigas, mas sem referir o nome da mãe. Seu segundo casamento foi com Sif, a bela deusa dos cabelos tão louros como o ouro. Com ela, Thor teve duas filhas: Lorride e Thrud.
O uso de pingentes com a forma do martelo foram um dos grandes elementos de identidade pagã no final da era Viking, e segundo vários pesquisadores, serviu como uma resposta ao uso cotidiano de cruzes nos pescoços pelos cristãos convertidos.
Recentemente, diversos formatos de pingente do martelo são vendidos em todo o mundo, demonstrando não somente a permanência do símbolo, mas também, a grandiosidade do mito de Thor na cultura e no imaginário contemporâneo, que atinge de forma impressionante o cinema, a literatura, os quadrinhos/banda desenhada e as artes plásticas em geral.
Leia esse mito no link a seguir:
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| "Valkyrie Bride Thor", uma das skins de Thor no MOBA Smite |

Os Leões de Tsavo

Toca dos Leões de Tsavo
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