31 de agosto de 2015

Kumakatok

۞ ADM Sleipnir


No folclore filipino os Kumakatok ("batentes da porta") são um trio de sinistras figuras encapuzadas que viajam por toda as Filipinas visitando residências, igrejas e hospitais e batendo em suas portas na calada da noite. Após a macabra visita, um dos ocupantes da residência morre, geralmente o mais velho ou o mais doente. Tudo o que se sabe sobre eles é que dois são homens mais velhos e um é uma mulher mais jovem. Diz a lenda que ninguém jamais se atreveu a conversar com estas figuras misteriosas. Ninguém sabe se eles são humanos, ou demônios, ou talvez a versão filipina de anjos da morte. Tudo o que se sabe é que nada pode impedi-los de bater nas portas e fazer o seu trabalho.

Arte de JohnParaiso



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27 de agosto de 2015

O Templo de Ártemis em Éfeso

۞ ADM Dama Gótica



 "Eu já toquei meus olhos na parede de a Babilônia doce, que é uma estrada para carruagens e a estátua de Zeus de alfeos e os jardins suspensos e o Colosso do sol e o enorme trabalho de altas pirâmides e o grande túmulo de Mausolo;"", mas quando vi a casa de ARTEMIS, empoleirada lá nas nuvens, esses outros mármores perderam seu brilho, e eu disse: além de Olympus, o sol nunca pareceu tão grande"
Antípatro de Sídon - antologia grega (IX.58)

O Templo de Ártemis (ou templo de Diana) foi uma das sete maravilhas do Mundo Antigo, localizado em Éfeso, atual Turquia. Construído no século VI a.C., foi o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significativo feito da civilização grega e do helenismo. No templo, chegaram a trabalhar centenas de sacerdotisas virgens, as quais praticavam a abstinência sexual e artes mágicas, acreditando na superioridade feminina.

Os colonizadores gregos encontraram os habitantes da Ásia Menor cultuando uma deusa que identificaram como Ártemis (Diana para os romanos), deusa da caça, da vida selvagem e do nascimento. Então construíram um pequeno templo em homenagem a essa deusa, que foi reconstruído e aumentado outras vezes. 



Durante o Período Arcaico da Grécia Antiga, no século VI a.C., o conquistador Creso, então rei da Lídia, ordenou a construção de um grande templo, em Éfeso, para ampliar o pequeno templo anterior que já havia passado por uma série de avarias. Sua construção se deu no porto mais rico da Ásia Menor pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Essa foi a quarta expansão o templo, que levou mais 120 anos para ser terminada e incluída na lista das sete maravilhas do mundo antigo. 

Ao fim da obra o templo era composto por 127 colunas de mármore, em estilo jônico dispostas em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de altura. Tinha 138 metros de comprimento e 71,5 metros de largura. E entre as obras de arte existia uma escultura da deusa Artemins em ébano, ouro, prata e pedra preta, cercada por esculturas em bronze de Praxíteles. A escultura da deusa tinha uma saia comprida coberta com relevos de animais cobrindo suas pernas e quadris. Era caracterizada ainda pelas três fileiras de seios que possuía, simbolizando sua fertilidade. Na cabeça havia um ornamento em forma de pilar.



O templo foi destruído duas vezes: a primeira em 21 de julho do ano de 356 a.C. (na noite do nascimento de Alexandre) num incêndio causado por Heróstrato (um incendiário grego que cometeu esse ato para que seu nome fosse imortalizado na historia). Vinte anos depois foi reerguido por Alexandre, o Grande, mas acabou sendo pilhado e parcialmente destruído em 260 d.C. por um ataque dos godos.

Documentos registram que o templo encontrava-se em razoável estado de conservação no século VI d.C., mas muito do material utilizado em sua estrutura já estava sendo utilizado para a construção de igrejas em Éfeso, fazendo com que a destruição do templo tenha se intensificado. A depredação foi completada com a invasão otomana, quando alguns de seus últimos vestígios foram aproveitados em mesquitas. Atualmente, após sucessivos terremotos e saques, apenas uma solitária coluna do templo reerguida por arqueólogos alemães no século XIX encontra-se de pé no local, e restam algumas esculturas e objetos, expostos no Museu Britânico em Londres.



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26 de agosto de 2015

Sheela-na-gig

۞ ADM Sleipnir



As Sheela-na-Gigs (Síla na Géige, Sheela no Gig) são esculturas figurativas de mulheres nuas exibindo uma exagerada vulva. Dizia-se que estas esculturas protegiam contra a morte e o mal, e por isso,  eram colocadas sobre portas ou janelas para proteger essas aberturas. A vulva também simbolizaria a entrada para o submundo. Usadas juntamente com outras figuras exibicionistas e bestiais na decoração das igrejas, tinham o propósito religioso de advertir contra os pecados da carne e alertar para os castigos infernais.

A Irlanda conta com o maior número de talhas Sheela na Gig conhecidas: em The Sheela-na-Gigs of Ireland and Britain: The Divine Hag of the Christian Celts – An Illustrated Guide, Jack Roberts e Joanne McMahon citam 101 exemplos na Irlanda frente a 45 na Grã-Bretanha. 

Origem


Existe controvérsia a respeito da origem das Sheela-na-gigs. Um ponto de vista, sustentado por Anthony Weir e James Jerman, é que elas foram talhadas pela primeira vez na França e na Espanha no século XI, e chegaram depois à Grã-Bretanha e Irlanda no século XII. A obra de Weir e Jerman foi uma continuação da investigação iniciada por Jørgen Andersen, quem escreveu The witch on the wall (1977), o primeiro livro sério sobre as Sheela na Gigs. Eamonn Kelly, Conservador de Antiguidades Irlandesas do Museu Nacional da Irlanda em Dublin, fala no seu livro Sheela-na-gigs: origins and functions sobre a distribuição das Sheelas na Irlanda para apoiar a teoria de Weir e Jerman: quase todas as Sheelas conservadas in situ estão em regiões conquistadas pelos anglonormandos (século XII), enquanto nas zonas que permaneceram "irlandesas nativas" aparecem só umas pocas. Weir e Jerman também argumentam em Images of lust que a sua localização nas igrejas e a sua fealdade com respeito aos standards medievais sugerem que foram usadas para representar a luxuria feminina como horrível e pecaminosamente corrompedora.

Uma outra teoria, exposta por Jack Roberts e Joanne McMahon, é que as talhas são vestígios dum culto pré-cristão de fertilidade ou à Deusa Mãe. Roberts e McMahon assinalam ao que afirmam que são diferenças em materiais e estilos de algumas Sheelas respeito às suas estruturas circundantes, e que algumas aparecem giradas, para apoiar a ideia de que foram incorporadas desde estruturas anteriores a edifícios cristãos primitivos. Há diferencias entre as típicas figuras exibicionistas "continentais" e as Sheelas irlandesas, incluindo a escasseza de figuras masculinas na Irlanda e Grã-Bretanha, mais frequentes no continente, onde também aparecem posturas mais "contorcionistas".


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25 de agosto de 2015

Onça-boi

۞ ADM Sleipnir

Arte de  Yuri Saluceste 

A Onça-boi (ou Onça Pé-de-boi) é um animal fantástico presente no folclore amazônico, que muitos pescadores, caçadores e mateiros que se aventuram pelas florestas juram já ter visto. Segundo os relatos, ela seria uma espécie de onça que possui cascos de boi no lugar de suas patas. 

De acordo com o folclore, ela caça sua presa sempre em pares (em contraste com as onças reais, que sempre caçam sozinhas e não formam casais permanentes, unindo-se somente para as relações sexuais). Dessa forma, elas encurralam sua presa (geralmente caçadores), fazendo com que ela sua uma árvore na tentativa de escapar. Elas iram se revezar na vigilância da presa, até que a mesma caia da árvore, devido ao sono ou fome. 

O único meio de sobreviver ao ataque da Onça-boi é matar uma delas, tão logo sejam avistadas. Alguns dizem que deve-se matar o macho, e assim a fêmea fugirá. Outros dizem que a fêmea deve ser morta, e então o macho fugirá. 

Arte de Douglas Nogueira @oreticolo


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24 de agosto de 2015

Campe

۞ ADM Sleipnir


Campe (do grego Κάμπη, "torto" ou "sinuoso"; também chamada de "Ninfa do Tártaro" pelo poeta Nono) foi na mitologia grega uma horrenda e poderosa criatura a quem Cronos designou a tarefa de vigiar no Tártaro o local onde Urano havia aprisionado os seus irmãos Ciclopes e HecatônquirosEla acabou sendo morta por Zeus, que desejava contar com a ajuda deles em sua batalha contra os titãs.

Campe é geralmente descrita como uma criatura com a parte superior do corpo de uma mulher e a parte inferior de um dragão. Suas pernas e seus cabelos são envoltos por serpentes cuspidoras de veneno, e de sua cintura saíam cinquenta cabeças de vários tipos de bestas selvagens. De suas costas brotavam um par de asas negras e de seu pescoço, uma cauda de escorpião.

Arte de Ebanghelyo

fontes:
  • https://www.theoi.com/Ther/DrakainaKampe.html
  • https://www.greeklegendsandmyths.com/campe.html

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21 de agosto de 2015

Anchin e Kiyohime

۞ ADM Sleipnir


Anchin e Kiyohime é um velho conto japonês que inspirou gerações de poetas, e é uma das histórias mais encenadas no Japão. É uma antiga lenda a respeito do sino de Dojoji, um templo budista na província de Kishu, hoje Wakayama, que muitas centenas de anos atrás abrigou um belo monge chamado Anchin, irmão do imperador Suzyaku. Existem muitas versões literárias deste trágico conto, em que o jovem monge se envolve com uma delicada menina, provocando seu ódio a ponto de transformá-la em uma terrível e vingativa serpente.

História

Há muitos e muitos anos, havia um jovem monge chamado Anchin. Todos os anos, ele fazia uma peregrinação nos Caminhos de Kumano. Certa ocasião, quando se dirigia a um dos templos, começou a escurecer, precavido, procurou abrigo onde pudesse passar a noite. O religioso encontrou uma aldeia chamada Hidaka e bateu à porta de uma de suas habitações. Foi atendido pelo senhorio Kiyotsugu que era o administrador da aldeia. Lá, o monge teve uma recepção calorosa, e foi convidado a passar a noite.  Kiyotsugu tinha uma bela filha adolescente chamada Kiyohime.

Anchin elogiou a beleza da garota e disse brincando que um dia viria buscá-la para se casarem. Kiyohime acreditou nele. Na manhã seguinte, Anchin seguiu em peregrinação.

Na casa de seu pai, Kiyohime esperou pacientemente pelo retorno de seu prometido amor. O tempo passou. As estações mudaram, e os crisântemos no jardim de flores desapareceram novamente, mas Anchin não retornou.

Três anos se passaram e Anchin novamente estava fazendo a peregrinação pelos Caminhos de Kumano. Por coincidência, quando passava próximo da aldeia, o tempo fechou e começou a escurecer. Lembrando que já conhecia o administrador local, foi pedir hospedagem.

O monge já nem se lembrava da menina Kiyohime, mas, ao vê-la na casa do administrador, a lembrança voltou à mente do monge. Ao mesmo tempo, o religioso ficou  surpreso ao constatar que ela havia se transformado em uma bela mulher.

O coração de Anchin ansiava pela calma do templo ao som dos sinos da noite e o canto suave dos sutras. Mas a noite caía rapidamente e ele estava cansado. Então Anchin retirou-se para o quarto ofertado pelo senhorio.

Anchin já havia pegado no sono quando foi despertado pela presença de Kiyohime ao lado de seu leito. Ela se atirou em seus braços e disse emocionada: – Obrigada por ter vindo me buscar. Esperei tanto por esse momento que, durante três longos anos, fiquei contando os dias à sua espera. O monge não protestou… foi uma noite de volúpia.

Ao despertar, na manhã seguinte, Anchin, caiu em si. Como bonzo (Sacerdote budista), estava proibido de se casar. Mas não teve coragem de contar a verdade para a inocente Kiyohime. Prometeu a ela que iria até o templo em Kumano e na volta passaria em sua casa para assumir seu compromisso matrimonial.

Na tarde deste dia, Anchin chegou ao templo. Como estava com a cabeça nas nuvens, Osho-san, o monge superior, logo percebeu que ele poderia estar pensando em alguma mulher. Por isso, aconselhou-o que meditasse bastante antes de fazer alguma bobagem. Anchin meditou muito e finalmente disse para si mesmo: – Eu sou um bonzo. Não posso querer Kiyohime. Regressarei por outro caminho para não me encontrar com ela. E assim fez.


Enquanto isso, Kiyohime, preocupada, se perguntava: – Por que Anchin não volta do templo? Ela decidiu ir ao seu encontro. Perguntou para um peregrino que passava por ali se ele não havia visto um monge e fez a descrição de seu tipo físico. – Sim, eu o vi no templo, ele tomou outro caminho para retornar a sua cidade.

– Não posso crer! Ele havia prometido que viria ao meu encontro – disse Kiyohime surpresa e quase chorando.

Ela então correu muito para alcançar Anchin e chegou a vê-lo na travessia do Rio Hidaka.

– Anchin, me espere! Anchin, me espere! – ela gritou com toda a força de seus pulmões.

Ao vê-la, Anchin disse: – Remador, rápido, zarpe o bote!

Kiyohime surpreendeu-se e ficou sem entender porque ele estava fugindo. Ela ficou muito triste, desesperada e cega de raiva, seu amor transformou-se em ódio. – O rato entrou no rio e desapareceu. Somente uma serpente aquática pode acabar com um rato da água.

Kiyohime estava com tanto ódio, que mergulhou no rio para tentar atravessá-lo a nado. Pessoas que estavam na beira do rio ficaram pasmas com o gesto impensado de Kiyohime. Naquele rio, a correnteza era tanta que era impossível atravessá-lo nadando. Testemunhas contaram mais tarde que a moça atravessou o rio nadando e, quando surgiu na outra margem, havia se transformado em uma enorme serpente. 


Dizem que o desejo de sua mente moldou seu corpo, transformando-a numa serpente aquática. A jovem transformada pela ira, mergulhou no rio e foi nadando atrás do bote onde estava o monge.

Anchin desembarcou do bote e refugiou-se no Templo Dodoji. – Socorro, socorro, escondam-me por favor! Os monges do templo, mesmo sem saber de que se tratava, abaixaram um enorme e pesado sino, ocultando Anchin em seu interior. A serpente subiu a escadaria e encontrou o sino. Anchin rezava desesperadamente. Enfurecida, ela se enrolou no grande sino, jorrando chamas de sua enorme boca como um dragão serpente.

O sino começou a esquentar, esquentar, até que o metal avermelhou completamente e deformou-se, derretendo um dos lados, matando Anchin  em seu interior. Os monges de Dodoji fizeram o enterro do jovem Anchin. Após a tragédia, encomendaram a fundição de um novo sino e determinaram que nenhuma mulher poderia se aproximar novamente de sua plataforma.

O tempo passou, e o novo sino chegou ao Templo Dodoji. Foi preparada uma grande festa para instalação do sino com a participação da comunidade local, porém a cerimônia de entronização estava proibida para mulheres. Entretanto, durante a cerimônia, uma encantadora jovem finamente vestida aproximou-se, e se atirou-se tocando o sino e, para espanto de todos reunidos, desapareceu sem deixar vestígios, como se engolida pelo gongo.

A partir desse acontecimento, o sino ao ser tocado, não soava  como os sinos dos templos, mas gemia como uma voz terrível. E cada vez que ele tocava, desastres aconteciam. Até finalmente, por não mais suportarem, o sino foi levado para baixo, e enterrado.

Ele permaneceu enterrado durante 200 anos, até que Toyotomi Hideyoshi ordenou que fosse cavado e levado para o santuário Myomanji, onde as cinzas de “Sakyamuni Buddha” foram consagradas pelo Imperador Asoka. E lá, dizem que o som da “Sutra de Lótus” incessantemente entoada pelos monges do templo, finalmente trouxe o descanso para as almas atormentadas de Kiyohime e Anchin.

Com o tempo, o som do sino adquiriu uma beleza irresistível, tingida com sabedoria e consciência de dukkha (o sofrimento necessário à mudança).

Ainda hoje, o sino permanece em Myomanji, como um tesouro do templo, junto com as cinzas sagradas de Sakyamuni.

Dizem que, muito tempo depois, Anchin e Kiyohime apareceram abraçados e felizes em sonhos dos monges do Templo Dodoji, eles finalmente encontraram seu destino nos caminhos da Sutra de Lótus.


fonte: 
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20 de agosto de 2015

Coyolxauhqui

۞ ADM Sleipnir


Coyolxauhqui era a antiga deusa da lua na mitologia asteca. Ela era filha dos deuses Mixcoatl e Coatlicue, e irmã do deus solar Huitzilopochtli e dos Centzon Huītznāuhtin, um grupo de 400 deuses estelaresSeu nome na língua nauátle significa "face pintada com sinos", devido aos minúsculos sinos de ouro que usava no rosto. Dizia-se que, quando a lua surgia grande e vermelha, era possível ver os sinos. Suas representações costumam ser apenas de sua cabeça em forma de disco, com marcações nas bochechas dos sinos, brincos com o ano solar e bolas aladas na testa. Se representada de corpo inteiro, utiliza um cinto de caveiras que seriam as cabeças de seus irmãos.

Alguns estudiosos acreditam que Coyolxauhqui possa ter sido uma divindade ainda mais primitiva, ligada à fertilidade da terra e dos homens. Seu irmão seria um deus da guerra e a disputa entre os dois seria uma forma de um culto guerreiro assumir a liderança política e social da população.



Mitologia

O principal mito envolvendo Coyolxauhqui é o do nascimento de seu irmão Huitzipochtli. Um dia, enquanto Coatlicue executava seus trabalhos sagrados, uma bola de penas de beija-flor caiu sobre ela, fazendo com que engravidasse. Furiosa pela desonra de sua mãe, Coyolxauhqui reuniu seus 400 irmãos e decidiu matá-la, na tentativa de evitar o nascimento de seu irmão bastardo.

Tomando conhecimento da situação, Coatlicue acelerou o nascimento de Huitzipochtli, e o mesmo acabou saindo do ventre de sua mãe, totalmente crescido e armado para a batalha.O deus decapitou Coyolxauhqui e seus demais irmãos, lançando suas cabeças ao céu onde deram origem aos astros celestes. A cabeça de Coyolxauhqui deu origem a lua e as cabeças dos Centzon Huītznāuhtin deram origem as estrelas.


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19 de agosto de 2015

Kushiel

۞ ADM Sleipnir


Kushiel ("O rígido do Senhor"é um dos vários anjos celestiais do folclore judaico-cristão, responsável por punir as almas malignas ou perdidas nas entranhas do inferno. Ele é citado no Segundo Livro de Enoque (capítulo 10, versículo 3), onde é dito que ele habita o terceiro nível do céu. Ainda de acordo com a escritura não-canônica, Kushiel possui um longo chicote feito de puro fogo, também chamado de fúria infernal. Diz-se que Kushiel usa esse açoite para punir quaisquer nações da terra que pecam contra Deus. Existem ainda seis outros anjos que compartilham os mesmos deveres de Kushiel: Puriel, Hutriel, Makatiel, Lahatiel, Shoftiel, e Rogziel.

Alguns grupos ocultistas acreditam que podem invocar Kushiel, e usá-lo para atormentar alguém através da utilização de um feitiço mágico. Diz-se que uma vez que Kushiel é invocado contra uma pessoa, ele irá atormentá-la incessantemente, até que a mesma consiga se livrar do feitiço. Esta maldição pode resultar em níveis insuportáveis de ansiedade, medo extremo e irracional ou paranóia, furúnculos ou bolhas na pele, verrugas e longas sequências de má sorte. O único problema, porém, é que a pessoa que tem o feitiço lançado contra ela, deve ser uma pessoa injusta ou má. A magia da ira de Kushiel não irá funcionar contra uma pessoa justa ou uma pessoa de fé muito forte, pois a maioria dos anjos são absolutamente proibidos de atormentar alguém pertencente ao santo rebanho de Deus.

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18 de agosto de 2015

Garm

۞ ADM Sleipnir


Na mitologia nórdica, Garm (do antigo nórdico Garmr, cuja etimologia/significado é desconhecido) é um gigantesco cão ou lobo associado ao submundo e as forças do caos. Pouco se sabe sobre ele, uma vez que as referências a ele são bastante escassas e vagas. As informações existentes nas fontes sobreviventes servem apenas para nos dar uma idéia geral sobre que tipo de ser Garm era considerado durante a era viking.

No Grímnismál, um dos poemas presentes na Edda Poética, Garm é dito estar para os caninos o que Odin está para os deuses e Yggdrasil para as árvores -. ou seja, Garm é o maior entre eles, o exemplar. No Völuspá, outro poema édico, Garm é mencionado como parte de um refrão que se repete ao longo do poema:

"Garmr lati muito
no Gnipahellir,
as correntes serão quebradas
e o lobo correrá;"


Embora a referência a Garm no Grímnismál em nórdico antigo o chame de hundr, "cachorro", esta referência no Völuspá usa a palavra freki, "lobo". Este refrão é recitado como parte de um relato dos acontecimentos que antecederão e ocorrerão durante o Ragnarok. Um outro evento que anunciará a chegada do Ragnarok é a libertação do lobo Fenrir, que havia sido amarrado pelos deuses em um pântano remoto, para que ele fosse incapaz de devorar o cosmos. A imagem de dois lobos acorrentados se soltando ao mesmo tempo dá a entender que Fenrir e Garm  possam ser a mesma figura.

Esta interpretação é apoiada pelo fato de que, durante o Ragnarok, o deus Tyr é dito ser aquele que enfrentará Garm em combate. Anteriormente, Tyr havia enganado Fenrir, convencendo-o a permitir ser preso com uma corrente inquebrável, e durante o processo Fenrir devorou a mão do deus. De acordo com a lógica, faria todo o sentido que os dois tivessem sua revanche durante o Ragnarok, o que por sua vez faz com que seja provável que o lobo contra quem Tyr lutará durante o Ragnarok não seja outro senão Fenrir. 

Alguns estudiosos têm também ligado Garm ao cão sem nome da deusa Helmencionado em outro poema édico, o Baldrs Draumar. A referência a este cão no poema diz que ele late para Odin conforme o deus cavalga no submundo. 

Independentemente ou não de Garm, Fenrir, e o cão de Hel serem a mesma figura, eles certamente parecem ser um pouco mais do que multiplicações do mesmo tipo de figura: um canino associado com o submundo e as forças do caos que se libertam no fim do mundo como um presságio de sua destruição e a fim de ajudar a realizá-la. As diferenças entre estas figuras são altamente ambíguas, e, em qualquer caso, superficiais.

Arte de Maria Pechenkina


fonte:

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17 de agosto de 2015

Kebechet

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Kebechet (também conhecida como Qebehet, Kebhut, Kebehut, Qebehut, e Kabechet) a deusa do frescor e da purificação. Ela era a filha de Anúbis e sua consorte Anput, e acreditava-se que ela ajudava seu pai em seu papel como o deus do embalsamamento. Kebechet era particularmente associada com o fluído de embalsamento utilizado durante o processo de mumificação.

Seu nome inclui a raiz da antiga palavra egípcia "kbch", que significa "oferecer libações" ou "purificar" e a raiz da palavra "wt" que se refere ao local de embalsamamento (e aparece em um dos epitetos de Anúbis, "imy wt "- "aquele que está no local de embalsamamento"). No entanto, seu nome também se assemelha a palavra "qebeshu", que significa "água fria". Como resultado, seu nome é geralmente traduzido como "água de resfriamento". 

Kebechet foi muitas vezes descrita como uma serpente, às vezes com um corpo de estrelas. Ela também foi retratada como uma mulher com cabeça de serpente. Ocasionalmente, ela assume a forma de um avestruz, ligando-a à deusa Ma'at, que representava a justiça ou equilíbrio e estava envolvida no julgamento dos mortos.


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14 de agosto de 2015

Belenus

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Belenus (também conhecido como Belen, Belinus, Bellinus, Belenos, Belennos, Belenos, Bel, Bilé) foi uma divindade solar cultuada pelos povos celtas que habitaram as regiões da Gália e Britânia. Ele foi uma divindade bastante popular na mitologia celta, mas era uma divindade mais regional, adorada principalmente no norte da Itália e na costa mediterrânea da Gália. Os seus símbolos são o cavalo e a roda e o seu nome significa literalmente "Deus Brilhante". Sua consorte era Belisama, deusa ligada a forja e ao artesanato.


Além de uma divindade solar, Belenus era associado à ciência, à cura, às fontes térmicas, ao sucesso, à prosperidade e, até mesmo, à colheita e à agricultura. Belenus era invocado em batalhas para garantir a vitória aos corajosos e ferozes guerreiros, uma vez que as batalhas eram consideradas os momentos "mais brilhantes" na vida de um guerreiro. Era dito que o deus ficava lado a lado com quem o invocou, passando sua força até a vitória. Mas também era visto como o deus da iluminação, da sabedoria, e, portanto, acompanhava os grandes líderes e estrategistas.

Belenus era comparado ao deus grego Apolo, e também era relacionado com Ares (Marte) em sua versão guerreira. O festival celta Beltane ("Fogo de Bel") que ocorre todos os anos no dia 1º de maio, provavelmente está conectado ao culto de Belenus. Durante o Beltane, eram acesas fogueiras para encorajar o calor do sol. Estas fogueiras também tinham propriedades restauradoras e o gado era conduzido entre elas, antes de ser solto nos novos pastos de Primavera. 



fonte:
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13 de agosto de 2015

Ashiarai Yashiki

۞ ADM Sleipnir


Ashiarai Yashiki (japonês 足洗邸 ou あしあらいやしき) é um dos yokais mais bizarros do folclore  japonês, descrito como uma gigantesca perna humana, quase sempre coberta de lama e sangue, e que exala um cheiro pútrido que perdura por onde quer que ele passe. 

Este yokai costumar aparecer do nada dentro da casa das pessoas e exige que elas o lavem até que  não reste nenhum rastro de sujeira. A lenda conta que caso os donos da casa se recusem a fazê-lo, ou falhem em limpá-lo completamente, serão esmagados pelo Ashiarai Yashiki, juntamente com toda a sua casa. Para piorar a situação, ele costuma surgir dia após dia, sempre em horários inconvenientes e fazendo a mesma exigência. 

Arte de Oliver Renomeron


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12 de agosto de 2015

Befana

۞ ADM Sleipnir

Arte de Rémi Jacquot

A Befana é uma personagem presente no folclore italiano, semelhante a São Nicolau de Mira ou o Papai Noel. Ela pode ter-se originado em Roma, e depois estender-se como tradição por toda a Itália peninsular e em Ticino, parte italiana da Suíça. Uma crença popular é que seu nome provém da celebração da Epifania, todavia, evidências sugerem que a Befana deriva da deusa sabina/romana denominada Strina.

Befana é representada como uma velhinha de xale negro, coberta de fuligem porque entra nas casas pela chaminé. Ela voa montada numa vassoura, sempre sorri, e carrega um cesto cheio de doces e presentes (ou carvão). Segundo o folclore popular, ela visita todas as crianças da Itália na noite de 5 para 6 de janeiro. Se elas se comportaram bem durante o ano, ela ira encher suas meias de caramelos. Caso elas tenham sido mal-comportadas, terão suas meias preenchidas com pedaços de carvão. A tradição recomenda que as crianças da casa deixem uma garrafinha de vinho e uma porção de um prato típico ou local para a Befana.


La Befana e Jesus Cristo

Segundo uma lenda, os Três Reis Magos iam para Belém levar presentes para o Menino Jesus, e, em dúvida quanto ao caminho a seguir, resolveram pedir informações à uma velha senhora. Ela tampouco sabia o caminho, mas convidou os visitantes a pernoitarem em sua casa. 


Na manhã seguinte, em agradecimento pela acolhida, eles a convidaram a segui-los e visitar o Menino, mas ela lhes disse que estava muito atarefada. Mais tarde, porém, arrependeu-se e seguiu pelo caminho tomado pelos Magos, mas nunca mais conseguiu reencontrá-los. Desde então, diz a lenda que ela para em todas as casas que encontra pelo caminho, dando doces às crianças na esperança de que um deles seja o Menino Jesus.




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11 de agosto de 2015

Operação Prato

۞ ADM Sleipnir


A Operação Prato foi a primeira operação realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) cujo objetivo principal era verificar a existência de objetos voadores não identificados (OVNI) sobre o solo brasileiro. Essa operação foi comandada pelo então capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima realizada na Amazônia entre setembro e dezembro de 1977, no estado do Pará. A operação que foi concentrada na cidade de Colares, que fica próxima a Vigia, no litoral do Pará surgiu quando várias pessoas (principalmente mulheres) alegaram serem vítimas de “luzes do céu que queimavam” apelidadas pelas pessoas da região com “chupa-chupa”. Já não sabendo mais o que fazer, as autoridades da localidade pedem ajuda ao Exército Brasileiro dando início à operação.

Originalmente, o Capitão Uyrangê Hollanda Lima dizia que apesar de acreditar na possibilidade de vida extraterrestre, não acreditava ser esse o caso dos avistamentos em Colares, porém mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em que esteve na ilha, ao afirmar ter visto e inclusive filmado e fotografado OVNIS sobrevoando a cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipe estava instalado. Ainda segundo ele, um OVNI teria em determinado momento feito tal manobra que em qualquer avião do mundo seria considerada morte certa, porém neste caso nada lhe ocorreu e este manteve o vôo normalmente.Quando a equipe da FAB chegou a Colares, o centro médico da cidade não parava de receber vítimas do “chupa-chupa”, como o fenômeno ficou conhecido. A população, predominantemente muito religiosa, não parou de buscar explicações na fé cristã para o fenômeno, como por exemplo, alguns atribuíam as luzes ao “Diabo, que estaria na Terra para atacar os cristãos”. 


Enquanto esteve na cidade, a equipe de Hollanda Lima conseguiu restabelecer a ordem e evitar pânico maior do que o que já estava instalado. Muitos grupos de cidadãos da cidade também se organizaram para fazer vigílias e com o uso de fogos de artifício, tentar espantar as misteriosas luzes.Num determinado momento, o então capitão Hollanda Lima afirmou ter chegado próximo de fazer contato com os OVNIS, porém este não chegou a ser concluído.Inexplicavelmente, o comando da Aeronáutica, após 3 meses, cancelou a operação e chamou a equipe de volta. Porém, o capitão, que morava na região dos Lagos do Rio de Janeiro, disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo, porém não com a mesma intensidade, e os casos de ferimentos logo cessaram. 

A notícia da operação veio a público em meados dos anos 90, quando Uyrangê Bolívar Hollanda Lima, dizendo temer por sua vida e pela perda das informações caso algo lhe viesse a acontecer, procurou uma equipe de ufólogos para registrar seu depoimento sobre tudo o que presenciou. Três meses após a matéria sair na imprensa, Hollanda é encontrado morto por uma enteada sua. Ufólogos que ficaram amigos do militar afirmam não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas sobre uma conspiração de assassinato.


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10 de agosto de 2015

Oceânides

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As Oceânides (Ωκεανιδες, ôkeanides, em grego), também chamadas de Oceânidas, são as ninfas filhas de Oceano, o rio mítico que circundava o mundo, e de Tétis, sua irmã, a deusa que alimentava as correntes dos seus filhos e filhas extraindo água de Oceano por meio de aquíferos subterrâneos.

Originalmente, eram descritas como personificações das fontes de água doce, incluindo os riachos, fontes e nuvens. Em seu número, eram incluídas as néfelas (das nuvens), auras (das brisas), náiades (das nascentes), limoníadas (dos pastos) e antusas (das flores).

Algumas das oceânides personificavam bênçãos divinas, tais como Métis (Sabedoria), Clímene (Fama), Pluto (Riqueza), Tique (Boa Sorte), Telesto (Sucesso) e Peito (Persuasão). A deusa Nêmesis (Retribuição) às vezes também é incluída, como a que providencia equilíbrio aos dons de suas irmãs punindo a boa sorte não merecida. Esses bons daimones (Daimones Agathoi) eram mortais, assim como os filhos sombrios de Nix - a Noite, os maus daimones (Daimones Kakoi).

Outro grupo de oceânides eram descritas como assistentes das deusas olímpicas, das quais as mais conhecidas eram as sessenta companheiras de Ártemis; Peito, a criada de Afrodite; e Clímene, a aia de Hera.

No início, as oceânides raramente eram descritas como ninfas do mar. Foi só mais tarde, quando Oceano, o mítico rio de água doce que circundava a Terra foi identificado com as águas salgadas do Atlântico (e dos outros oceanos) que sua irmã e esposa Tétis foi vista como deusa do mar e suas filhas ninfas vieram a ser descritas como ninfas marinhas. Passaram então a ser freqüentemente representadas, coroadas de flores, a acompanhar a concha de sua mãe Tétis, em cortejos marítimos.


As Oceânides na Teogonia

Na Teogonia, Hesíodo diz que elas são três mil, tantas quantas seus irmãos, os deuses-rios, e dá o nome de 41 das oceânides de "áureos tornozelos". Seguem os nomes na ordem em que aparecem na Teogonia, bem como as adaptações dadas aos nomes gregos pela tradução de Jaa Torrano:
  • Peito (Peitho) ou Persuasiva;
  • Admete ou Virgínea;
  • Iante ou Violeta;
  • Electra ou Ambarina; foi desposada por Taumas e veio a ser mãe de Íris, de Arce, das Harpias e, segundo a Dionisíaca de Nonnus, também do deus-rio Hidaspes (atual Jhelum);
  • Dóris ou Dádiva; foi desposada por Nereu e concebeu as 50 Nereidas e Nérites;
  • Primno (Prymno), ou Popa;
  • Urânia ou Celeste; chamada por Hesíodo "divina em forma";
  • Hipo (Hippo) ou Equina;
  • Clímene (Klymene); desposada pelo titã Jápeto, concebeu Epimeteu, Prometeu, Atlas, Menécio e Héspero, às vezes também chamada Ásia, embora a lista de Hesíodo contenha outra oceânide com esse nome;
  • Ródea ou Rósea;
  • Calírroe (Kallirrhoe) ou Belaflui;
  • Zeuxo ou Núpcia;
  • Clítia (Klytie);
  • Idia (Eidyia, "Visão") ou Sábia;
  • Pasítoe (Pasithoe) ou Persuasora;
  • Plexaura ("Vagalhões dos Ventos");
  • Galaxaura ("Calmaria");
  • Dione ("Divina"); chamada "amável" por Hesíodo; desposada por Zeus, foi mãe de Afrodite segundo Homero;
  • Melobósis ou Pecuária;
  • Toe ou Veloz;
  • Polidora (Polydora, "de muitos dons"); chamada "formosa" por Hesíodo;
  • Cerceis ou Tecelã; chamada "de amável talhe" por Hesíodo;
  • Pluto ou Riqueza; chamada "de olhos bovinos" por Hesíodo;
  • Perseis ou Perseida; amada por Hélios, teve com ele Pasífae, Circe e os reis-magos Eetes e Perses;
  • Ianeira;
  • Acaste ("Instável");
  • Xante ou Loira;
  • Petraia ou Pétrea; chamada "amorosa" por Hesíodo;
  • Menesto (Menestho) ou Resistência;
  • Europa; aparentemente não a mesma princesa fenícia Europa amada por Zeus e mãe de Minos;
  • Métis ou Astúcia; primeira esposa de Zeus, foi engolida por este ao conceber Atena;
  • Eurínome (Eurynome, "Amplo Pasto"), terceira esposa de Zeus, com o qual concebeu as Cárites;
  • Telesto ou Concludente; dita "de véu açafrão" por Hesíodo;
  • Criseis ou Áurea;
  • Ásia; aparentemente diferente da sua irmã Clímene, às vezes também chamada Ásia;
  • Calipso (Kalypso, "Ocultadora"); dita "amorosa" por Hesíodo, reteve Odisseu por sete anos na ilha Ogígia, segundo a Odisseia de Homero;
  • Eudora ou Doadora;
  • Tique ou Acaso; mais tarde considerada a deusa da Fortuna;
  • Anfiro (Amphirho) ou Circunflui;
  • Ocírroe (Okyrrhoe) ou Velozflui;
  • Estige (Styx); que "dentre todas vem à frente", segundo Hesíodo.

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Ruby