31 de maio de 2017

Aglibol

۞ ADM Sleipnir


Aglibol ("Cordeiro de Bel/Deus") era uma divindade lunar pertencente ao panteão da antiga cidade de Palmira, na Síria. Ele era retratado com um halo lunar em torno de sua cabeça e, algumas vezes, ao redor dos ombros, tendo a lua em forma de foice (crescente) como um de seus símbolos. 

Ao lado do deus supremo Bel/Baal-Shamin e do deus solar Yarhibol/Malakbel, ele forma a chamada Tríade Palmirana. Junto de Yarhibol/Malakbel, Algibol atuava como assistente de Baal-Shamin. Aglibol também é relacionado com a deusa Astarte e o deus Arsu, a "estrela da noite".

Aglibol e Malakbel eram venerados em um santuário chamado "Madeira Sagrada". Seu culto continuou no período helênico e foi, mais tarde, levado a Roma.

A tríade Palmirana: Aglibol (esq), Bel/Baal-shamin (centro) e Yarhibol/Malakbel (dir.)
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30 de maio de 2017

Portal no Youtube: Zaratan

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29 de maio de 2017

Semelhanças entre as Mitologias Grega e Hindu

۞ ADM Sleipnir



As mitologias grega e hindu são duas das mais antigas mitologias conhecidas pelo homem. Embora essas mitologias não tenham nenhuma conexão estabelecida uma com a outra, contudo compartilham de algumas semelhanças impressionantes.

Trazemos nesta postagem as principais semelhanças que você poderá encontrar entre essas duas mitologias. 

Zeus e Indra 


Zeus, o deus grego do trovão e das tempestades, era o deus mais adorado no panteão grego. Ele é o rei dos deuses, e carrega consigo um raio como arma. Já Indra é o deus hindu da chuva e do trovão e possui uma arma chamada Vajra, com a qual ele lança raios contra os "pecadores e ignorantes". Ele também é o rei dos deuses de seu panteão.

As semelhanças não terminam apenas com sua posição ou arma, mesmo sua morada é bastante semelhante. Enquanto Zeus permanece no Monte Olimpo, Indra permanece no Monte Meru. Ambos compartilham também alguns traços de caráter impressionantes.

Zeus e Brahma 

De acordo com a mitologia hindu, Brahma certa vez transformou-se em um cisne para seduzir a deusa Saraswati. Já na mitologia grega, Zeus assumiu a forma de um cisne para seduzir a rainha de Esparta, Leda.

Aquiles e Karna


Assim como Zeus e Indra, Karna e Aquiles também compartilham muitas semelhanças. A semelhança mais notável é a sua armadura. Ambos tinham uma espécie de armadura impenetrável que quase os tornava invencíveis (no caso de Aquiles, o seu próprio corpo era impenetrável, exceto seu calcanhar). Ambos foram um dos guerreiros mais habilidosos em seus respectivos épicos.

Assim como Aquiles, Karna também era um semideus, e antes da guerra, ambos foram solicitados pelas respectivas mães a não participarem da guerra. Se lemos os seus épicos cuidadosamente, então podemos entender que foi a morte desses dois guerreiros que eventualmente levou ao fim de ambas as guerras.

Aquiles e Krishna

Tanto Aquiles quanto Krishna foram mortos por uma flecha perfurando seus calcanhares (que eram o único ponto vulnerável em seus corpos). Ambos são os heróis de dois dos maiores épicos do mundo.



A Guerra de Tróia e o Ramayana

Outra semelhança muito interessante é entre a Guerra de Tróia e a guerra entre Rama e Ravana narrada no épico hindu Ramayana. Ambas as guerras foram travadas por uma mulher.

A guerra entre Rama e Ravana ocorreu após Ravana sequestrar Sita, esposa de Rama, enquanto a guerra de Tróia ocorreu após a princesa espartana Helena fugir com o príncipe troiano Paris. 

A Trindade Sagrada

A presença de uma espécie de trindade sagrada pode ser encontrada em ambas as mitologias. Na mitologia hindu, apesar de existirem milhares de deuses, Brahma, Vishnu e Shiva são considerados os três deuses mais importantes.

Da mesma forma, na mitologia grega, temos Zeus, Hades e Poseidon que, respectivamente, dominam o céu, o submundo e os mares. Eles são considerados os três deuses mais importantes da mitologia grega. 

Hades e Yama 


Os deuses Hades e Yama são dois personagens muito semelhantes. Ambos são os senhores do submundo, mas curiosamente não são maus. Eles apenas atribuem a uma pessoa um lugar no "inferno" ou no "céu", baseado em suas virtudes e vícios.

Perséfone e Sita

Tanto Perséfone (consorte de Hades) quanto Sita (consorte de Rama) foram cortejadas e sequestradas, e ambas (em diferentes circunstâncias) desapareceram sob a terra.

Afrodite e Lakshmi


A deusa grega Afrodite nasceu a partir da espuma formada pela queda do órgão genital de Urano no mar, após ser cortado por seu filho Cronos. A deusa hindu Lakshmi támbem surgiu do mar, durante o evento da Agitação do Oceano de Leite. Ambas são consideradas deusas do amor e da beleza. Curiosamente, a flor de Lakshmi, a Lótus, também é usada de forma proeminente para representar a deusa hindu Rati, que representa desejos carnais, algo que também é um atributo de Afrodite.

Hermes e Narada 

Hermes é o mensageiro dos deuses e filho de Zeus, o deus mais importante do panteão grego. Ele é rápido, esperto e pode se mover entre o mundo dos deuses e o mundo dos homens à vontade. Em muitos mitos, ele é um malandro que engana os deuses para o bem da humanidade. Já Narada, seu equivalente hindu, compartilha todas essas características, exceto que ele é o filho espiritual de Vishnu, o deus mais importante da trindade hindu.


Ícaro e Sampati


A história de Ícaro e Dédalo é provavelmente uma das histórias mais conhecidas da mitologia grega. Dédalo era um mestre inventor e artesão, que projetou asas que poderiam ser usadas pelos humanos para que pudessem voar. Ele e seu filho Ícaro usaram essas asas para fugir do labirinto do Minotauro. Dédalo instruiu Ícaro a voar baixo, pois as asas eram feitas de cera e derreteriam caso ele voasse muito perto do sol. Em meio ao êxtase de estar voando, Ícaro se distrai e acaba chegando demasiado perto do sol, fazendo com que suas asas derretessem e ele caísse direto para a morte.

Na mitologia hindu, Sampati e Jatayu eram os dois filhos de Garuda - representados como águias ou abutres. Os dois sempre competiam um com o outro a respeito de quem podia voar mais alto, e em uma dessas disputas, Jatayu voou muito perto do sol. Sampati interveio, abrindo suas asas sobre Jatayu para protegê-lo do sol e acaba tendo suas asas queimadas.

Conhece mais alguma semelhança? Compartilhe conosco nos comentários!



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26 de maio de 2017

Gralha-Azul

۞ ADM Sleipnir


A lenda da Gralha Azul é típica da região sul do Brasil, principalmente do estado do Paraná. A gralha azul é a ave replantadora da árvore símbolo do estado do Paraná: a araucária. De acordo com a lenda, a ave tem a missão divina de ajudar na disseminação desta árvore. Durante o outono, os bandos de gralhas azuis pegam os pinhões (frutos das araucárias) e os estocam no solo ou em pedaços de árvores apodrecidos no chão. Neste processo, favorecem o nascimento de novas árvores.

A lenda 

De acordo com a lenda, há muito tempo, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais gordinha resolveu guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão.

A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de Araucária. 

Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul.

 

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24 de maio de 2017

Min

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Min (também conhecido como Menew, Menu, Amsu) é um deus egípcio associado a fertilidade e a sexualidade. Seu culto teve origem no período pré-dinástico egípcio (por volta de 4000 a.C). Ele era representado em muitas formas diferentes, mas foi muitas vezes representado como um homem mumificado, usando uma coroa com penas, segurando seu pênis ereto com a mão esquerda e um mangual com a mão direita. Em torno de sua testa, Min usa uma fita vermelha que arrasta no chão, que muitos acreditam representar a energia sexual. Os símbolos de Min eram o touro branco, uma seta farpada, e uma alface, que os egípcios acreditavam ser afrodisíaco (o alface egípcio era alto, em linha reta, e lançava uma substância leitosa quando friccionada, características superficialmente semelhantes ao pênis).

Por ser retratado em um estilo itifálico (com um ereto falo), os cristãos rotineiramente desfiguravam seus monumentos em templos e egiptólogos vitorianos apenas fotografavam da cintura para cima, ou encontravam maneiras para cobrir o pênis saliente. No entanto, para os antigos egípcios, Min não era uma questão de escândalo - os egípcios tinham padrões muito relaxados sobre nudez: em seu clima quente, agricultores, funcionários e artistas trabalharam muitas vezes parcialmente ou completamente nus, e as crianças não usavam nenhuma roupa até atingirem a maioridade.

Associações

Min era estreitamente associado à fertilidade e à agricultura, sendo assim associado a Osíris. Nas representações de uma das festas de Min, o faraó lavra e rega o solo, enquanto Min o observa. Em outra, o Faraó colhe cerimonialmente os grãos. No entanto, Min não era apenas um deus da fertilidade, mas um padroeiro da sexualidade masculina que poderia ajudar os homens a ter filhos. Quando o faraó gerava com sucesso um herdeiro, ele era identificado com o deus. Como Min representava a virilidade masculina, não é de surpreender que era ele quem presidia o Festival de Heb Sed, no qual o faraó percorria um trajeto carregando objetos rituais para renascer e assegurar a fertilidade da terra. 


Min era geralmente considerado como sendo filho e marido da deusa do leste, Iabet. No entanto, em Gebtu (que era um local de culto de Min e Ísis), Min era considerado marido de Ísis e pai de Hórus (associando-o novamente a Osíris). Em Mênfis, ele foi associado com Ptah como o deus composto Ptah-Min. Ele também estava ligado a uma série de deusas guerreiras leoninas (em particular Sekhmet). Como resultado, o corpo de Min era as vezes representado com uma cabeça de leoa. Ele também foi associado com a deidade composta Mut-Isis-Nekhbet, conhecida como "a Grande Mãe e Senhora". Esta divindade era representada como uma deusa alada com pés leoninos, um pênis ereto e três cabeças (a cabeça de um leão usando a touca de Min, a cabeça de uma mulher usando a dupla coroa do Egito e a cabeça de um abutre usando a coroa vermelha do Baixo Egito).

Culto

Como um deus da potência sexual masculina, Min era homenageado durante os ritos de coroação do Império Novo, quando o faraó era esperado para semear a sua semente - metaforicamente usando sementes de plantas, embora alguns estudiosos acreditem que o faraó ejaculasse publicamente para provar que era sexualmente potente - e, assim, garantir a inundação anual do Nilo. No início da safra, a sua imagem era colocada fora do templo e trazida aos campos no festival da partida de Min, quando abençoava a colheita.

O culto a Min era mais forte em Coptos e Akhmim (Panópolis), onde em sua homenagem eram realizados grandes festivais celebrando seu "surgimento" com uma procissão pública e com a apresentação de ofertas. Suas outras associações incluem o deserto oriental. O arqueólogo Flinders Petrie escavou duas grandes estátuas de Min em Qift, que estão hoje no Museu Ashmolean, e são consideradas por alguns como originárias do período pré-dinástico. Apesar de não ser mencionado pelo nome, acredita-se que uma referência a "aquele cujo braço é levantado no Oriente" nos Textos das Pirâmides refere-se a Min.

Sua importância cresceu no Império Médio, quando ele se tornou ainda mais intimamente ligado com Hórus como a divindade Min-Hórus. Até o Império Novo ele também foi fundido com Amon na divindade Min-Amen-kamutef (Min-Amen - touro de sua mãe).



fontes:
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22 de maio de 2017

Nobusuma

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Arte do card "Nimble Musasabi" de Yu-Gi-Oh!

Nobusuma (jap: 野衾 ou のぶすま) é uma espécie de yokai vampiro presente no folclore japonês. De acordo com o folclore, ele surge quando um morcego vive até atingir uma idade muito avançada, desenvolvendo poderes mágicos. Sua nova aparência, no entanto, passa a ser praticamente idêntica a de um esquilo voador.
 
Geralmente em bandos, os Nobusuma atacam viajantes que andam pelas estradas à noite. Eles voam sobre os rostos de suas vítimas, prendendo-se a elas e chupam o seu sangue. Quando não precisam se alimentar, eles simplesmente descem e apagam lanternas e tochas, voando de volta para o céu noturno emitindo um grito assustador.

Arte de Matthew Meyer

Um Nobusuma também pode atacar pessoas dormindo. Ao encontrar uma presa apropriada, ele aterra sobre seu peito e bate nele, fazendo-a tossir. Quando isso acontece, o Nobusuma absorve sua respiração, juntamente com parte da energia vital da pessoa.  

Ao longo dos próximos três dias, a menos que o Nobusuma seja interrompido, a vítima terá toda a sua energia vital drenada e morrerá. Para evitar que isso aconteça, basta que alguém testemunhe o ataque ocorrendo. Isso irá espantar o Nobusuma para sempre, e a vítima irá se recuperar instantaneamente.

Assim como um morcego se transforma em um Nobusuma ao alcançar uma idade avançada,o Nobusuma também o faz, podendo se transformar em um Yamachichi, um yokai vampiro semelhante a um macaco,  ou um Momonjii, um yokai de aparência humana que provoca doenças naqueles que se encontram com ele.

Yamachichi

Momojii, Arte de Matthew Meyer
fontes:
  • Livro Encyclopedia of Beasts and Monsters in Myth, Legend and Folklore ,de Theresa Bane;
  •  http://yokai.com


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19 de maio de 2017

Abatwa

۞ ADM Sleipnir


Os Abatwa (plural, singular Umutwa) são um grupo de minúsculos seres humanos pertencentes a mitologia dos Zulus, um povo do sul da África que vive em territórios correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbabwe e Moçambique. De acordo com a lenda, eles teriam surgido quando o espírito da natureza Vash'Nok chorou e suas lágrimas caíram sobre a terra, se espalhando e dando origem a esses seres diminutos. Eles são tão pequenos que podem facilmente se esconder atrás de folhas de grama e também montar em formigas. Abatwas levam um estilo de vida nômade, e continuamente migram de lugar a outro em busca de caça. 



De acordo com as lendas, os Abatwa são seres extremamente sensíveis sobre seu tamanho, e se irritam facilmente. Se um humano comum se depara com um Umutwa, ele irá lhe fazer a seguinte pergunta: "De onde você me viu pela primeira vez?". É preciso responder-lhe dizendo que já o tinha visto de uma montanha ou alguma outra região distante, pois se alguém responder dizendo que somente o viu naquele momento, o Umutwa se enfurecerá e tentará matá-lo atirando flechas envenenadas. Pisar em um Umutwa por acidente também é dito ser uma sentença de morte.

Devido à sua natureza tímida, Abatwas só se permitem ser vistos por crianças pequenas, por magos e por mulheres grávidas. Se uma mulher grávida em seu sétimo mês de gravidez vê um Umutwa macho, diz-se que ela dará à luz um menino.


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17 de maio de 2017

Mistérios da 2ª Guerra Mundial

۞ ADM Sleipnir



A Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, foi o conflito mais abrangente da história, envolvendo as principais potências mundiais da época e mudando o panorama político e a estrutura social do planeta. Também foi o conflito mais sangrento da história da humanidade. Mais de 100 milhões de militares participaram dela, tendo como resultado  60 milhões de mortes (entre conflito, ataques a civis e  holocausto).

Contudo, durante a guerra também ocorrerem alguns incidentes bizarros, lendas e fatos misteriosos que nunca foram explicados. A seguir, confira alguns fatos misteriosos e pouco conhecidos sobre a Segunda Guerra Mundial:

O desaparecimento do Voo 19


Esse é um dos incidentes mais misteriosos de todos os tempos e a mais famosa lenda do Triângulo das Bermudas. Ele aconteceu após alguns meses do fim da guerra, embora envolva o exército norte-americano e um avião pilotado durante a Segunda Guerra Mundial, o desaparecimento do Voo 19 continua a intrigar os historiadores até hoje. Alguns meses depois do fim da guerra, durante um treinamento no Atlântico que envolveu cinco aviões torpedeiros TBF Avenger da Marinha dos EUA, todas as aeronaves — e 14 pilotos — desapareceram sem deixar vestígios. 

Anteriormente toda a tripulação havia tido premonições para não embarcar no voo amaldiçoado. O líder da operação, o tenente Charles Taylor, enquanto voava comunicou por rádio que as bússolas não estavam funcionando. Em uma das transmissões de rádio o piloto dizia “o céu está todo errado aqui”. 

Os destroços nunca foram encontrados  e a causa oficial do acidente foi definida como “desconhecida”. A última transmissão de rádio foi uma mensagem distorcida e incompreensível. Os operadores só conseguiram identificar os sinais de chamada dos aviões "FT…FT…FT…". Como os corpos dos tripulantes e as aeronaves nunca foram encontrados, a verdade por trás do voo 19 continua um mistério.

Aviões fantasmas


Mesmo nos dias atuais, quase 70 anos após o final da Segunda Guerra, ainda existem relatos sobre avistamentos de aviões daquela época, e até de esquadrilhas inteiras, que surgem do nada e desaparecem em seguida. 

Muitas dessas histórias incluem detalhes sinistros, como pilotos com semblantes tristes acenando para os vivos, aviões que pousaram sem ninguém em seu interior, e aeronaves com os tanques vazios que surgiram com toda a tripulação morta a bordo.

Uma das lendas mais famosas é a de um avião norte-americano que surgiu na costa da Califórnia várias horas após o ataque a Pearl Harbor, visivelmente avariado e deixando um rastro de fumaça. Testemunhas afirmaram ter visto o piloto a bordo, mas, depois que a aeronave caiu, nenhum corpo jamais foi encontrado entre os destroços.

A maldição da tumba mongol


No dia 21 de junho de 1941, arqueólogos soviéticos abriram a tumba e removeram o esqueleto de um grande Khan Mongol chamado Timur, mesmo com o aviso de moradores locais que alertavam sobre uma grande guerra que iria acontecer caso o esqueleto fosse removido de lá.

Coincidência, ou não, no dia seguinte a operação Barbarossa (a mais longa e mais brutal operação da 2º guerra mundial), aconteceu lá. Centenas de milhares de pessoas morreram.

Os Foo Fighters


Durante a guerra ocorreram vários relatos de pilotos, tanto aliados quanto nazistas, sobre estranhas esferas luminosas que surgiam inesperadamente e costumavam voar em grupo, acompanhando os aviões. Geralmente, quando esses objetos estavam próximos, os radares dos aviões apresentavam falhas.

Esses objetos aéreos desconhecidos eram chamados de foo-fighters (‘feu’, fogo em francês / fighter, do inglês "avião de caça ").

Esses misteriosos objetos foram descritos como bolas de fogo brilhantes vermelhas, brancas ou alaranjadas. Alguns pilotos disseram que elas pareciam com luzes da árvore de Natal, sendo que elas variavam de tamanho entre cerca de 91 metros e 30 centímetros. Os foo fighters não podiam ser derrubados ou superados.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, os Aliados descobriram que não havia o menor fundamento na hipótese de se tratar de alguma espécie de dispositivo nazista, afinal investigações posteriores revelaram que os pilotos alemães e japoneses também reportam terem visto objetos semelhantes.


Havia muitos relatos de pilotos da Luftwaffe sobre essas misteriosas máquinas voadoras que em 1944 foi criado um projeto de investigação pelo governo nazista, apelidado de Operação Uranus.

Durante a Segunda Guerra, esses acontecimentos foram amplamente estudados, até mesmo por cientistas renomados. Todavia, o fenômeno nunca foi explicado, uma vez que a maioria das informações sobre o acontecido foi mantida sobre sigilo e nunca foi revelada por nenhuma inteligência militar.

O Submarino Nazista e o Monstro Marinho


Em 1943, no auge da Segunda Guerra Mundial, o capital do HMS Coreopsis, um navio de patrulha britânico, capturou alguns marinheiros alemães que estavam à deriva no Mar do Norte.

Ao serem rendidos pelos britânicos, os alemães não demonstraram resistência e logo se entregaram. Na verdade, pareciam aliviados em ver outras pessoas, mesmo que se tratasse de inimigos. A tripulação pertencia ao submarino U-28 e se resumia a 14 homens. Ao serem interrogados, os prisioneiros relataram uma história medonha e inacreditável.

Segundo os tripulantes, enquanto estavam na superfície, o submarino foi cercado por uma densa neblina, e logo em seguida atacado por um animal aquático gigantesco parecido com um crocodilo. Ele supostamente tinha 60 pés (18,29m) de comprimento, 4 extremidades semelhantes a grandes pés palmados, uma cauda longa e pontiaguda, e uma cabeça que também terminava em ponta.

A semelhança da descrição do monstro com um Mosassauro é notável.



A tripulação, surpresa para dizer o mínimo, começou a atirar contra a criatura que danificou o lacre da escotilha principal do submarino. O oficial contou ainda que o pânico ocasionou um incêndio a bordo. Os homens conseguiram afugentar o gigante que afundou no mar, mas o submarino fora danificado a ponto de não poder submergir.

A tripulação foi então evacuada em 3 botes de emergência com 38 tripulantes. Mas apenas um desses botes foi resgatado pelos britânicos. Uma investigação formal foi conduzida para averiguar os fatos, mas nada mais se apurou desse estranho caso.

Fantasmas e mais fantasmas

Em um conflito onde ocorreram tantas mortes, sofrimentos e desgraças não é de se espantar que surgiram muitos relatos de lugares assombrados, almas penadas, fantasmas e aparições, vistos em antigas bases. Seguem alguns relatos:

Os soldados do canhão anti-aéreo

Em 1956, a Reuters noticiou que os moradores de Hollandia  pediram que fosse feito um exorcismo num canhão anti-aéreo abandonado na praia. Diariamente, à meia noite, segundo eles, alguns fantasmas de soldados japoneses esqueléticos com capacetes enferrujados apareciam para manejar o velho canhão, e ficavam de vigília à espera de um ataque aliado. E isso se repetia todas as noites.

As almas do Pacífico Sul


No fim dos anos 50, um repórter da BBC de Londres noticiou que havia uma casa em Kuala Sengalor, na Malásia, outrora ocupada por oficiais japoneses, onde ainda se ouvia o ecoar de botas militares pesadas. Outras fontes informaram que pescadores da ilha filipina de Corregidor, ferozmente disputada, continuavam a ver batalhas espectrais durante anos após o término da Guerra.
É como se esses soldados fantasmas estivessem perdidos num lapso temporal, repetindo eternamente o mesmo ato que ocorreu no momento de suas mortes.

O relatório dos mortos

Três pilotos dos aviões bombardeiros Douglas DB-7 Boston, após uma missão de bombardeio contra defesas alemãs, voltaram para a base com o terror impresso em suas faces. O oficial que os recebeu, mandou que eles fizessem logo seu relatório e depois os dispensou para que fossem tomar uma cerveja.

Minutos depois, o oficial recebeu a notícia de que os três pilotos haviam morrido em missão. Foi verificar e não os encontrou mais, porém os relatórios estavam lá, prontos... Esse caso é muito interessante, pois deixou provas físicas da manifestação dessas três almas atormentadas. O caso permanece um mistério até hoje.

Anfiteatro Nazista de Heidelberg

Segundo os moradores próximos, é um lugar com uma aura muito carregada, que chega a dar arrepios em quem se aproxima. Esse anfiteatro nazista é um local de convergência de energias espirituais, perto do rio Neckar até o castelo Heidelberg.

Esse local tem um magnetismo espiritual muito forte desde o tempo dos celtas. Lá existem muitas ruínas celtas, as ruínas de um monastério romano do ano 600, e um anfiteatro nazista construído nos anos 1930 para o recrutamento da juventude nazista.  Estórias falam de aparições e lamúrias e de tudo um pouco. Pessoas contam de estranhas sensações elétricas em noites sem lua e a vontade de correr de lá.

O Caronista



Um mecânico de aviões americano, que trabalhava na Inglaterra, narrou a história onde ele avistou um homem parado à beira da estrada, em meio a um denso nevoeiro. O homem estava usando um macacão cinza-azulado e tinha na cabeça um capacete. Sob o seu braço parecia haver um lençol rasgado branco-acinzentado que ele arrastava. Estranhamente o homem o olhava como se estivesse perdido ou em estado de choque. Ao se aproximar, os faróis do carro ficaram fracos, e o motor parou.

Passados alguns dias, na mesma região, um fazendeiro da região encontrara um velho bombardeiro alemão da Segunda Guerra Mundial, com os restos mortais da tripulação ainda a bordo. Todos vestiam um macacão cinza-azulado e usavam um capacete de vôo de couro, igual ao do homem visto naquela noite.
  

Ainda que a 2º Guerra Mundial tenha gerado muitas descobertas, é inegável o terror do holocausto e dos conflitos que permeiam o evento. Além disso, embora muitos pesquisadores e historiadores tenham tentado desvendar os mistérios de um conflito que marcou a história da humanidade, ainda são muitas as perguntas que continuam sem resposta. Basta a nós simplesmente nos aterrorizarmos com tais relatos e suas possibilidades.



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15 de maio de 2017

Yig, o "Pai das Serpentes"

۞ ADM Sleipnir


Yig (conhecido pelo epíteto de "Pai das Serpentes") é uma divindade presente nos Mitos de Cthulhu de H.P. Lovecraft. Ele apareceu pela primeira vez no conto "A Maldição de Yig", escrito por Zealia Bishop, e posteriormente reescrito por Lovecraft.

Descrição
 
Yig costuma aparecer em muitas formas, dependendo da ocasião. Às
vezes ele aparece como um homem-cobra, outras vezes como uma enorme serpente com asas de morcego ou simplesmente como uma gigantesca serpente
. Ele aparece com mais frequência quando suas crianças serpentes são perturbadas pelos seres humanos. 


Culto

Por causa de sua conexão com as serpentes, Yig tornou-se objeto de adoração em religiões de todo o mundo. Desde a religião egípcia,
passando pelos cultos ofídicos africanos até as Nagas hindus e budistas, Yig reinou em um misto fascínio e coerção. Mas em poucos lugares esse culto foi tão forte e duradouro como na América Central onde recebeu o nome de Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada, estando intimamente ligado com o nascimento e extinção de várias civilizações meso-americanas.

De fato ele parece ter sido o criador e ancestral de todos os répteis rastejantes deste planeta e é para com eles especialmente possessivo. Yig gosta de ser adorado mas também e se ofende fácil. Se sentir-se desrespeitado pode enviar seus servos em forma de serpentes ou homens serpentes chamados "Crianças de Yig" para destruir seus inimigos ou em alguns casos transformá-los com seus venenos em uma nova geração de servos répteis.


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Ruby