A Aranha da Terra morto pelos retentores do herói Raiko (impressão em xilogravura a cores) de Utagawa Kuniyoshi |
"Raiko atormentado pela aranha da terra"(impressão em xilogravura a cores) de Utagawa Kuniyoshi |
Outro uso para o nome
Arte de Sa-chan1603 |
A Aranha da Terra morto pelos retentores do herói Raiko (impressão em xilogravura a cores) de Utagawa Kuniyoshi |
"Raiko atormentado pela aranha da terra"(impressão em xilogravura a cores) de Utagawa Kuniyoshi |
Arte de Sa-chan1603 |
۞ ADM Sleipnir
Arte de Oriana Merendez |
۞ ADM Sleipnir
Os chamados dodecaedros romanos são pequenos objetos ocos de bronze ou pedra, medindo entre 4 e 12 cm de diâmetro e dotados de 12 faces planas e pentagonais, com orifícios de diâmetros variados em cada uma dessas faces e pequenas protuberâncias em cada uma de suas vértices. Cerca de 100 desses objetos, datados dos séculos III ou II a.C.. foram encontrados em regiões que estiveram sob a influência do império Romano, desde o País de Gales até o Mediterrâneo, com a maioria sendo descoberta na Alemanha e na França.
A função e utilidade desses objetos permanece um mistério até os dias de hoje. Embora os romanos geralmente fossem meticulosos em manter registros escritos de tudo o que faziam, ninguém jamais encontrou um registro que citasse ou descrevesse para que esses objetos eram usados.
Diversos estudiosos modernos especularam ou tentaram deduzir para o que esses dodecaedros serviam. As teorias são muitas: castiçais; dados; armas de guerra; brinquedos; instrumentos de análise; mecanismos para determinar a época das colheitas; mecanismos utilizados para calibrar sistemas de canalização ou na confecção de cordas para navegação e ainda objetos para apoio de estandartes do exército. Uma teoria afirma ainda que eles podem ser uma espécie de artefato religioso ou astronômico, uma vez que muitos deles foram encontrados em templos.
Independente do propósito para o qual serviam, os dodecaedros eram objetos bastante comuns em todo o Império Romano. Até que seja encontrado algum registro escrito ou se descubra um desses dodecaedros dentro de um contexto no qual possa ser determinada a sua utilidade, eles permanecerão um mistério.
fontes:
۞ ADM Sleipnir
La Sayona é um espírito vingativo presente no folclore venezuelano, dito atacar homens que cometem ou pensam em cometer adultério. Ela é considerada uma versão ou contraparte mais violenta de outro espírito famoso no folclore latino, a Chorona (La Llorona).
Lenda
Sua lenda possui inúmeras variações, mas a mais famosa delas conta que La Sayona foi uma jovem mulher (chamada Casilda em algumas versões) casada e com um filho. Havia também um homem que estava apaixonado por ela, e procurando uma forma de acabar com seu casamento, fez chegar até ela a falsa notícia de que seu marido estava tendo um caso com sua própria mãe. Em um ataque de fúria, a mulher incendiou sua casa enquanto seu marido e seu filho dormiam, e enquanto eles morriam queimados, ela foi atrás de sua mãe e a matou usando um facão.
Arte de Traci Shepard |
Antes de morrer, sua mãe, que era inocente assim como seu marido, a amaldiçoou condenando-a a vagar sem paz ou descanso, perseguindo homens infiéis para conquistá-los e depois matá-los. Desde então, a mulher tornou-se uma alma penada, obrigada a vagar por aí caçando homens adúlteros.
Aparência e Comportamento
La Sayona é geralmente descrita como uma mulher bela e sedutora, com longos cabelos pretos e trajando um vestido longo (chamado sayo, que por sinal é a origem de seu nome). Ela costuma aparecer para aqueles marcados como alvos na beira de estradas ou florestas, e os convence a acompanhá-la até um local mais afastado.
Uma vez que estejam sozinhos, ela revela sua verdadeira aparência - um cadáver podre e esquelético - e ataca sua vítima, decepando sua genitália, aflinjindo-a com erupções cutâneas e furúnculos, ou em alguns casos sumindo com elas para sempre.
Arte de Uran |
Arte de Tan Man |
Arte de Rakesh Chakraborty |
Arte de TRXPICS |
۞ ADM Sleipnir
Arte de ZanderBarcelo |
Tambanokano é um caranguejo de tamanho colossal, pertencente à mitologia/folclore do povo mandaya nas Filipinas. De acordo com as lendas, ele é o segundo filho do Sol e da Lua, e sua morada é um enorme buraco localizado no fundo do oceano. As marés altas são atribuídas ao Tambanokano entrando em seu ninho, enquanto as marés baixas ocorrem quando ele deixa o mesmo, fazendo um grande volume de água preencher o local. Os movimentos do Tambanokano no oceano provocam as grandes ondas que atingem as costas filipinas. Além disso, relâmpagos surgem cada vez que ele abre e fecha os olhos.
Seu irmão, o primeiro filho do Sol e da Lua, foi uma grande estrela. Uma vez, o Sol ficou tão enfurecido com ele, e o cortou em pequenos pedaços e os espalhou por todo o céu, formando assim as estrelas. Assim como o pai, ocasionalmente Tambanokano se enfurece com sua mãe, a Lua, e nesses rompantes de fúria ele emerge do oceano e tenta devorá-la, ocasionando os eclipses. Por isso, sempre que um eclipse ocorre, o povo mandaya grita e bate em gongos e panelas para assustá-lo e fazê-lo retornar ao oceano, salvando a lua de ser engolida.
۞ ADM Sleipnir
Origem
A primeira ilustração do Isogashi apareceu pela primeira vez no séc XIV, durante o período Muromachi, no Hyakki Yagyō Emaki ("O Pergaminho Ilustrado da Noite dos Cem Demônios"), no qual apareceu sem nenhum nome associado a ele. Essa ilustração acabaria gerando dois yokais diferentes posteriormente.
Durante o período Edo, o monstro foi ilustrado em um um novo pergaminho hyakki yagyō, desta vez com o nome Isogashi escrito ao lado da ilustração. Nenhuma outra descrição foi fornecida além do nome. Na mesma época, Toriyama Sekien tentou dar ao yokai sem nome da ilustração original um nome e uma identidade. Ele o incluiu em sua coleção Gazu Hyakki Tsurezure Bukuro ("A Bolsa Ilustrada dos Cem Demônios Aleatórios" ou " Uma Horda de Utensílios Assombrados"), apelidando-o de Tenjōname.
Tenjoname, ilustração de Toriyama Sekien no Gazu Hyakki Tsurezure Bukuro |
Posteriormente, este yokai apareceu em vários outros pergaminhos de imagens, com o nome Isogashi aparecendo ao lado dele. Apesar de serem baseados na mesma ilustração, Tenjōname e Isogashi acabaram se tornando yokais diferentes. Além das ilustrações, nada além de um nome foi dado ao Isogashi até o período Shōwa. Ele também não apareceu no folclore ou em lendas. O historiador e mangaká japonês Mizuki Shigeru foi o primeiro a dar uma descrição a este yokai como sendo um espírito que possui humanos.
fonte: