30 de dezembro de 2013

Kagutsuchi

۞ ADM Sleipnir

Arte de Yoruno Kuroki

Kagutsuchi (ou Kagu-Tsuchi, japonês: カグツチ) é o deus do fogo, de acordo com a mitologia xintoísta. Ele é um dos filhos de Izanagi e Izanami, os irmãos deuses responsáveis pela criação das primeiras ilhas japonesas e que geraram muitos dos primeiros deuses. 

Ele é conhecido por vários nomes, incluindo Kazu-Tsuchi, Hino-haya, Hinokagutsuchi, Ho-Masubi, Homasubi e Homusubi. 

Nascimento de Kagutsuchi 

No momento do parto de Kagutsuchi, os órgãos genitais da deusa Izanami pegaram fogo, e isso levou a deusa à morte. Izanagi ficou perturbado com a perda de sua esposa, e num ato de fúria sacou a sua espada mágica, Ame no Ohabari (天 之 尾羽 张) , e cortou Kagutsuchi em oito pedaços, que formaram oito vulcões. O sangue de Kagutsuchi, que respingou da espada de Izanagi e também o seu cadáver originaram várias divindades, evento esse que é debatido entre os estudiosos a respeito de quem é o pai destas crianças - alguns dizem que Izanagi, outros afirmam que é Kagutsuchi.


Do sangue de Kagutsuchi surgiram os seguintes deuses:

 Deuses que nasceram do sangue que caiu da ponta da espada nas rochas:
  • Ihasaku(石折神);
  • Nesaku (根折神);
  • Ihatsutsunoo (石筒之男神);
Deuses que nasceram do sangue que caiu da ponta da espada nas folhas:
  • Mikahayahi (甕速日神);
  • Hihayahi (樋速日神);
  • Takemikazuchi (建御雷之男神), conhecido também como Takefutsu (建布都神) ou Toyofutsu (豊布都神);
 Deuses que nasceram do sangue que caiu do cabo da espada:
  • Kuraokami (闇淤加美神);
  • Kuramitsuha (闇御津羽神);
Do cadáver de Kagutsuchi nasceram os seguintes deuses:
  • Masakayamatsumi (正鹿山津見神) Surgido da cabeça de Kagutsuchi;
  • Odoyamatsumi (淤縢山津見神) Surgido do peito;
  • Okuyamatsumi (奥山津見神) Surgido do abdômen;
  • Kurayamatsumi (闇山津見神) Surgido dos genitais;
  • Shigiyamatsumi (志藝山津見神) Surgido do braço esquerdo;
  • Hayamatsumi (羽山津見神) Surgido do braço direito;
  • Harayamatsumi (原山津見神) Surgido do pé esquerdo;
  • Toyamatsumi (戸山津見神) Surgido do pé direito.
O nascimento de Kagutsuchi ocorre no final da criação do mundo e marca o início da morte. No Engishiki, uma das fontes que contém o mito, Izanami em seu leito de morte, dá também a luz à deusa água Mizuhame, e a instrui a pacificar Kagutsuchi caso ele se torne violento. Esta história também contém referências a instrumentos tradicionais de combate a incêndios: cabaças para o transporte de água e gredas e juncos com água para apagar o fogo.

A interpretação do mito em que Kagutsuchi queima a sua mãe, levando-a a morte, pode ser entendido como uma forma de explicar os períodos de seca nas plantações agrícolas. Izanami era vista como a grande deusa da terra e mãe da mitologia japonesa. Como um tema recorrente através da mitologia mundial, a deusa mãe-terra segue o mesmo curso geral e completa o ciclo de vida e morte. Nesse sentido, Kagutsuchi é a divindade da mudança agrícola, não uma divindade do fogo . Sua morte pelas mãos de seu pai, portanto, simboliza o fim de uma seca severa.

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28 de dezembro de 2013

Argos Panoptes

۞ ADM Sleipnir

Arte de Cat Finnie

Argos Panoptes (grego Αργος Πανοπτης, onde Panoptes significa "o que tudo vê") era um gigante de cem olhos, que viveu na região da Árgolida, no Peloponeso. Um servo fiel da deusa Hera, Argos era também um excelente pastor, e quando dormia, mantinha 50 de seus olhos abertos, mantendo-os vigiando o seu rebanho. Ele também possuía uma força sobre-humana, e segundo o poeta Apolodoro, foi o responsável pela morte de Equidna enquanto a mesma dormia.

 

Uma vez, quando Zeus foi encontrar com a ninfa Io, sua esposa Hera chegou ao local. O deus rapidamente transformou sua amante em uma novilha branca, mas a deusa não foi enganada. Ela exigiu o animal como um presente e colocou Argos Panoptes para fazer a guarda da novilha.

Zeus então enviou Hermes para resgatar clandestinamente sua amante. O deus primeiro tentou acalmar o gigante, tentando fazê-lo dormir com sua música, e assim que Argos adormeceu, Hermes o matou arrancando-lhe a cabeça com uma espada. Foi a partir deste esforço que Hermes ganhou seu título familiarizado, Argeiphontes (literalmente "o matador de Argos"). Hera recompensou Argos por seus serviços, colocando seus cem olhos na cauda de seu pássaro sagrado, o pavão.

Arte de ssnapey22


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26 de dezembro de 2013

Njord

۞ ADM Sleipnir




Njord (pronuncia-se "Nyord"; antigo nórdico Njörðr, cujo significado do nome é desconhecido) é um dos principais deuses da tribo dos Vanir. Ele era visto como um deus dos ventos e também de vários serviços náuticos (pesca, navegação, etc.). Ele também era membro honorário dos deuses Aesir, tendo sido enviado à eles durante a Guerra Aesir-Vanir, juntamente com seus filhos Freyr e Freya. A mãe de Freyr e Freya é supostamente a irmã sem nome de Njord, que, com base em evidências lingüísticas, provavelmente é Nerthus. Njord era um deus particularmente associado à riqueza, a fertilidade, ao mar e aos marinheiros. Ele era invocado pelos nórdicos sempre antes deles saírem para o mar em caçadas e pescarias. Njord também é conhecido por ter a capacidade de acalmar as águas, bem como o fogo.



O conto com a participação mais proeminente de Njord é o de seu casamento com Skadi. Skadi era uma giganta que tinha ido até a morada dos Aesir em busca de restituição pelo assassinato de seu pai. Como parte do acordo, os deuses concordaram que ela poderia escolher como marido qualquer um dos deuses ela desejasse. Ela acaba escolhendo Njord por engano, pensando que ele fosse Balder.

O casamento de Njord e Skadi foi curto e desagradável para ambos. Eles passavam metade do ano vivendo na casa de Skadi, Trymheim
, localizada nas montanhas nevadas, as quais Njord não podia tolerar, a outra metade era gasta na casa de Njord, Noatun ( "O Lugar dos Barcos"), que ficava localizada na praia. Skadi também não tolerava viver na casa de Njord, e então os dois se separaram.



Infelizmente, isso é tudo que as fontes sobreviventes nos dizem sobre Njord. Apesar dessa escassez de descrições literárias, porém, outras formas de evidência mostram-nos que ele era um deus amplamente adorado entre os nórdicos .

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25 de dezembro de 2013

Jack Frost

 ۞ ADM Sleipnir


Jack Frost é uma personificação folclórica do frio, gelo e inverno, comumente retratado como uma figura travessa ou benigna e assumindo as formas de um velho, um jovem ou um espírito invisível que deixa padrões de gelo elegantes em janelas e folhas de inverno.

Geralmente é afirmado que Jack Frost possui suas raízes em um elfo ao qual os vikings chamavam de Jokul Frosti. No entanto, não existem evidências claras nas mitologias escandinava ou viking que o associem a tal ser, sugerindo que essa conexão em particular pode ser uma invenção. Em vez disso, é possível que sua figura tenha sido inspirada nas diversas personificações do frio e do inverno presentes em muitas mitologias e folclores, refletindo uma evolução cultural ao longo do tempo.

Embora não haja uma associação histórica direta com o cristianismo, Jack Frost costuma aparecer ocasionalmente em contextos natalinos, mas não como parte da comitiva do Papai Noel. Sua presença em programas natalinos é mais uma adaptação contemporânea do que uma tradição antiga.



Cultura Popular

Literatura

Em "A Vida e Aventuras de Papai Noel ", escrito por L. Frank Baum em 1902, Jack Frost foi descrito como o filho do rei Geada. Ele tem prazer em beliscar "dezenas de narizes e orelhas e dedos dos pés". Mas Papai Noel, que gosta de Jack (que ele vê como um "malandro alegre"), embora desconfie dele, pede-lhe que poupe as crianças. Jack diz que sim, se puder resistir à tentação. O personagem de Jack reaparece em um dos contos de Baum, "Sombras Fugitivas". Aqui, ele é descrito como o único, que detém o poder de congelar sombras e separá-las de seus proprietários, tornando-as suas próprias entidades vivas. Jack Frost também aparece em um poema de Elizabeth Bishop, intitulado "Primeira Morte em Nova Scotia". 

Nos livros "Rainbow Magic" de Daisy Meadows, Jack Frost tem sido retratado como um antagonista que se esforça para congelar a Terra das Fadas. No romance Hogfather de Terry Pratchett, Jack se cansa de "padrões de samambaias" e pinta quadros mais elaborados nas janelas. Jack Frost aparece na trilogia de romances The Veil, de Christopher Golden. The Man Jack, um assassino enigmático, se autodenomina Jack Frost em The Graveyard Book, de Neil GaimanThe Stranger, um livro ilustrado de Chris Van Allsburg, estrela Jack Frost como um estranho solitário com amnésia. Em The Lost Frost Girl, de Amy Wilson , a filha de Jack Frost, Owl, descobre os poderes que herdou de Jack e se aventura no mundo das fadas.

Nas histórias em quadrinhos publicadas pela Timely Comics (hoje Marvel Comics) em 1940, Jack Frost costumava ser um super-herói, coberto de gelo e podia projetar gelo e ar frio. Na série em quadrinhos "Os Invisíveis" da Vertigo, Jack Frost é o pseudônimo de Dane McGowan, um de seus personagens principais.

Jack Frost (Timely Comics)


Jogos

O personagem de Jack Frost também tem sido muito popular em jogos de vídeo game e já apareceu em muitos deles, como na franquia Shin Megami TenseiAdventure Quest, Guild Wars, Granado Espada, City of Villains, Killing Floor, Rune Scape e Ragnarok Online. Jack Frost também é o mascote do desenvolvedor dos jogos Atlus.

Jack Frost (Atlus)

Cinema

Sem sombra de dúvida, a aparição mais famosa de Jack Frost foi em A Origem dos Guardiões, de 2012. No filme Jack Frost acorda sem memória e descobre que ninguém pode vê-lo. Ele é escolhido para se tornar um Guardião junto com outros seres míticos para combater Pitch Black, que ameaça as crianças com pesadelos. Jack busca recuperar suas memórias enquanto enfrenta desafios, incluindo o sequestro das fadas dos dentes por Pitch. A confiança dos Guardiões é abalada quando Pitch interfere em suas celebrações, mas Jack, ao descobrir sua própria humanidade perdida, renova a crença das crianças, derrota Pitch e aceita seu papel como o Guardião da Diversão.


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Postagem revisada e atualizada em 22/11/2023
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22 de dezembro de 2013

A Porta Para O Inferno

۞ ADM Sleipnir


Há alguns anos, uma equipe de cientistas da Rússia trabalhavam em um projeto de perfuração geológica na Sibéria. Eles perfuravam um buraco de mais de 14,5 quilômetros de profundidade, quando a broca de repente começou a girar descontroladamente. Segundo a história, os geólogos ficaram espantados. Eles não podiam compreender o que havia encontrado. Alguns membros da equipe pensaram que poderiam ter atingido o centro da Terra. Outros acreditavam que eles tinham acabado de encontrar uma profunda caverna subterrânea.

Os geólogos sentiram uma onda de calor abrasadora jorrar para fora do buraco e pensaram ter ouvido sons fracos que emanavam do poço. Eles então levantaram a broca e desceram os medidores de temperatura para medir a energia térmica na parte inferior do furo.

Eles tiveram uma grande surpresa. A temperatura que eles mediram era muito maior do que eles esperavam. Pelos seus cálculos, a temperatura na parte inferior registrava cerca de 1100 graus Celsius ( cerca de 2.000 graus Fahrenheit).

Os cientistas ficaram chocados. Isso simplesmente não parecia ser possível. Alguns dos cientistas tiveram muito medo de continuar com o projeto. A coisa mais chocante foi o que encontraram em seguida. Eles desceram um microfone especial desenhado para suportar o calor dentro do buraco. O que eles ouviram deixou os cientistas remanescentes em total nervosismo.

Era um som fraco, mas agudo. No início, eles pensaram que ele estava vindo de seu próprio equipamento, mas depois de alguns ajustes, eles perceberam que estava realmente vindo do interior da Terra. Eles mal podiam acreditar em seus próprios ouvidos.

Os cientistas ouviram vozes humanas gritando de dor . Parecia que milhares, talvez milhões de almas sofredoras choravam e gritavam no meio de uma tortura sem fim. Os cientistas horrorizados tinham encontrado uma porta de entrada para o inferno! Após esta descoberta medonha, cerca de metade dos cientistas restantes abandonaram seus empregos e deixaram o local. Eles tiveram medo de prosseguir, temendo libertar acidentalmente os poderes malignos do inferno sobre a superfície da terra. Eles rezaram para que tudo o que estava lá embaixo permanecesse lá em baixo.

Essa é uma história famosa, mas infelizmente não passa de um hoax. Em 1989, cientistas russos que trabalham na Península de Kola conseguiram furar um buraco que tinha cerca de 8 quilômetros de profundidade. Eles encontraram algumas formações geológicas interessantes, mas nada de sobrenatural. A história foi criada por um grupo cristão na Finlândia e publicada na seção de cartas de um jornal.


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20 de dezembro de 2013

Vrykolaka

۞ ADM Sleipnir


Vrykolakas são uma classe de mortos-vivos pertencentes ao folclore grego. Os gregos acreditavam que uma pessoa pode se tornar um vrykolaka após a morte devido a uma forma sacrílega de vida, uma excomunhão, um enterro em solo não-consagrado, ou ao comer a carne de uma ovelha que havia sido ferida por um lobo ou um lobisomem. Os Vrykolakas possuem semelhanças com muitas criaturas lendárias diferentes.

As lendas contam que eles esmagam ou sufocam suas vítimas enquanto elas dormem, sentando-se sobre elas, de forma semelhante aos Incubus. Os vrykolakas também tem muitas afinidades com o lobisomem, mas a maioria das fontes de compará-lo com o vampiro. Esses bestiais mortos-vivos podem disfarçar seus horríveis rostos magicamente, com o intuito de espalhar a morte e a doença entre os vivos. Um vrykolaka pode infectar uma pessoa com pragas só de chegar perto dela e seu toque pode drenar a energia vital dos mortais.

Aparência

Vrykolakas se parecem com macacos corcundas, sem pelos, com um murcho rosto humanoide e longas presas. Sua pálida carne esburacada é estranhamente esticada sobre sua carcaça torcida. Como a sua coluna é dobrada, os vrykolakas raramente possuem mais de 1 metro e meio de altura, e pesam de 20 a 30 quilos a menos do que em vida. No entanto, essas criaturas possuem uma capacidade sobrenatural de se disfarçar, bem o suficiente para passarem despercebido nas comunidades dos vivos, embora não consigam ficar iguais aos seus antigos eus.



Habitat e Ecologia

Como criaturas mortas-vivas, vrykolakas não possuem uma ecologia normal, e são criaturas solitárias. Vrykolakas recém-criados muitas vezes procuram a sua antiga família ou companheiros como suas primeiras vítimas, fervendo de ódio e ressentimento por eles.

Vrykolakas são muito difíceis de matar. Se um vrykolaka é morto, seu espírito deixa o corpo imediatamente  e tenta possuir um animal próximo a ele. Se for bem sucedido, ele retorna ao seu túmulo e tenta enterrar-se na terra, ressurgindo dentro de alguns dias como um rejuvenescido vrykolaka. Da mesma forma, uma pessoa morta por um vrykolaka pode renascer como um dentro de alguns dias como um, a menos que ela seja enterrada com os ritos adequados.


No entanto, assim como vampiros, vrykolakas possuem um vínculo com seus túmulos. A cada amanhecer, os vrykolakas devem retornar ao seu túmulo e descansar enterrados na terra durante o dia inteiro. Enquanto descansam, eles são impotentes e podem ser facilmente destruídos, por isso eles tomam muito cuidado ao esconder o seu local de sepultamento.




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18 de dezembro de 2013

John Titor, O Viajante do Tempo

۞ ADM Berserker




No final do ano 2000, um sujeito muito misterioso de repente participou de um fórum na Internet, declarando-se ser um viajante do tempo que estava vindo do ano de 2036. Obviamente quase ninguém deu atenção para ele, e o sujeito, que mais tarde se identificou com o nome de John Titor, foi alvo de muitas críticas e muito descrédito.
Tentando provar que estava falando a verdade, o suposto viajante do tempo postou no fórum vários diagramas, manuais e fotos que pelo menos fizeram com que as pessoas dessem um pouco mais de atenção a John.

Buraco de Minhoca

A figura acima foi postada por John Titor no fórum em que participava. Trata-se da diagramação de um buraco de minhoca, estruturas hoje hipotéticas que permitem a viagem no tempo. Alguns dizem que essa tecnologia está secretamente sendo construída pelo governo de alguns países, permitindo a criação e ativação de mecanismos que permitem a viagem para o passado.
No início do século passado, Albert Einstein havia dado o pontapé inicial no sonho da viagem no tempo, e segundo o tal John Titor, essa tecnologia já existe, pois um buraco de minhoca teoricamente não permitiria que se voltasse no tempo anterior à criação da máquina.
O sujeito revelou que sua unidade para viajar no tempo era chamada C204, usando quatro relógios de césio. Outro tipo, a C206, de acordo com John, utilizaria seis dessas unidades de Césio para checar as oscilações de frequência, tornando o acesso mais confiável os acessos ao que chamava de linhas mundiais de tempo.
A máquina envolve campos magnéticos, baterias, zonas de raios X e conceitos eletrônicos avançados.

Projeto da Maquina do Tempo
Meses depois, ele havia dito que já fora enviado em outra missão anterior, mais precisamente para o ano de 1975. Seu objetivo era se apropriar de um computador IBM denominado 5100, que segundo ele, esse fora um dos primeiros computadores portáteis e que seria o único no seu futuro a interpretar velhas linguagens de programação (APL e Basic), que foram perdidas com o tempo. Titor foi selecionado para essa missão especificamente, pois seu avô paterno, segundo ele, esteve diretamente envolvido na montagem e programação do 5100.
Segundo um alto funcionário da empresa, o IBM 5100 era dotado de uma rara interface entre sua codificação e o emulador, permitindo qualquer programador acessar todos os códigos da IBM, tendo sido exatamente esse o motivo pelo qual essa função fora suprimida por medo da concorrência e espionagem industrial.
Diz à lenda que a IBM quando consultada, deu for falta de um desses modelos que estavam guardados em seus depósitos como relíquias…
Entretanto, ele não revelou seus motivos para estar viajando para o ano de 2000/2001.
Quando perguntado sobre o futuro da humanidade, ele havia dito o que ocorreria dia 11 de Setembro de 2001, ainda afirmou que haverá uma crise civil nos EUA esse ano, disse que haverá uma guerra nuclear em 2015 que matará milhões de pessoas (A Terceira Guerra Mundial), uma doença chamada o “Mal da Vaca Louca” irá também acabar com a vida de milhões de pessoas ainda essa década, e que em breve os cientistas irão descobrir como viajar no tempo, além de prever vários conflitos entre EUA e China.
Em março de 2001, o Viajante-Zero, que por sinal nunca revelou seu rosto e nome original ou de onde mandava suas mensagens e ilustrações, afirmou que deixaria o nosso tempo e retornaria ao ano de 2036, e de fato nunca mais apareceu.
Algumas questões levantadas por John Titor ainda não foram respondidas, a ciência afirma que é possível viajar no tempo, e ninguém afirmou a autoria do caso.

Suposta foto da Maquina do Tempo

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16 de dezembro de 2013

Chemosh

۞ ADM Sleipnir


Chemosh (Quemos, Camos) era o deus dos moabitas, e o seu nome provavelmente significa "destruidor", "subjulgador" ou ainda "deus-peixe" . Enquanto ele é mais facilmente associado com os moabitas, de acordo com o livro bíblico de Juízes 11:24, ele parece ter sido também a divindade nacional dos amonitas. Sua presença no mundo do Antigo Testamento era bem conhecida, devido à importação de seu culto por Jerusalém pelo Rei Salomão (1 Reis 11:07 ). O mesmo construiu um altar para Chemosh, “no monte que estava defronte de Jerusalém” (1Rs 11:1, 7, 8, 33). O desprezo hebraico pelo seu culto era evidente através da expressão  "a abominação de Moabe ", presente nas escrituras. O rei Josias destruiu o ramo israelita do culto (2 Reis 23).

Informações sobre Chemosh são escassas, mas apesar disso, a arqueologia e algumas escrituras podem ajudar a formar uma imagem mais clara da divindade.

A Pedra Moabita ( Estela de Mesa )

Em 1868, um achado arqueológico em Dibom providenciou aos estudiosos do assunto mais pistas sobre a natureza da Chemosh.  A descoberta, conhecida como a Pedra Moabita ou Estela de Mesa, é um monumento com uma inscrição comemorativa, criada por volta do ano 830 a.C. para exaltar a vitória do Rei Mesa sobre os israelitas, atribuindo o seu êxito à Chemosh. A vassalagem existia desde o reinado de Davi ( 2 Samuel 8:2 ), mas os moabitas se revoltaram contra isso após a morte do rei Acabe. 

É um documento que  contém a mais antiga inscrição existente de um alfabeto semita, sendo de grande importância e interessante relativo ao estudo da linguística hebraica, ou seja, a formação e evolução do alfabeto hebraico. 



Ela se encontra hoje em dia no Museu do Louvre, em Paris. Com a exceção de algumas variações, mostra que a escrita dos moabitas era idêntica ao hebraico. Menciona o Tetragrama Sagrado no lado direito da estela, na linha 18. Ela também confirma o nome de locais e de cidades moabitas mencionadas no texto bíblico: Atarote e Nebo (Números 32:34,38), Aroer, o Vale de Árnon, planalto de Medeba, Díbon (Josué 13:9), Bamote-Baal, Bet-Baal-Meon, Jaaz [em hebr. Yáhtsha] e Quiriataim (Josué 13:17-19), Bezer (Josué 20:8), Horonaim (Isaías 15:5), e Bet-Diblataim e Queriote (Jeremias 48:22,24).

A Pedra Moabita é uma fonte inestimável de informações sobre Chemosh. O texto gravado nela menciona Chemosh doze vezes. Ela também cita Mesa como sendo filho de Chemosh. Mesa deixa claro que ele entendia a ira de Chemosh e a razão pela qual ele permitiu que os moabitas caíssem sob o domínio de Israel. 

Sacrifícios de sangue 

Chemosh parece também ter um gosto por sangue. Em 2 Reis 3:27 pode-se verificar que o sacrifício humano fazia parte dos ritos de Chemosh. Esta prática, embora terrível, certamente não era exclusiva dos moabitas , pois tais ritos eram comuns nos diversos cultos religiosos dos cananeus , incluindo os de Baal e Moloque. Mitologistas e outros estudiosos sugerem que essa atividade pode ser devido ao fato de os Chemosh e outros deuses cananeus , como Baal , Moloque, Tamuz, e Baalzebub eram todos personificações do sol, ou dos raios do sol. Eles representavam o cruel, inevitável , e muitas vezes desgastante calor do sol ( um elemento necessário, mas mortal para a vida; análogos podem ser encontrados no culto asteca ao sol).

Síntese dos deuses semitas

Implicitamente, Chemosh e a Pedra Moabita parecem revelar algo sobre a natureza da religião nas regiões semitas desse período. Ambos fornecem ideías sobre o fato de que deusas eram de fato secundárias nessas regiões, e em muitos casos eram dissolvidas ou combinadas com divindades masculinas. Isto pode ser visto nas inscrições da Pedra Moabita onde Chemosh é também referido como Asthar-Chemosh. Tal síntese revela a masculinização de Astarote, uma deusa cananéia adorada pelos moabitas e outros povos semitas. Os estudiosos da Bíblia também observaram que o papel da Chemosh nas inscrições da Pedra Moabita é análogo ao de Yahweh no livro de Reis. Assim, parece que a relação semita para respectivas divindades nacionais atuavam de forma semelhante de região em região .


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14 de dezembro de 2013

Pele

۞ ADM Sleipnir

Arte de Nala J. Wu

Pele é a deusa do fogo e dos vulcões na mitologia havaiana/polinésia. Ela é uma divindade poderosa e destrutiva, a qual dizem viver na cratera do vulcão Kilauea, na grande ilha do Havaí. Pele é conhecida por seu temperamento violento e imprevisível, mas também por suas visitas comuns entre os mortais. Dizem que ela costuma aparecer como uma mulher alta, bonita e jovem, ou como uma mulher muito velha, feia e frágil. Ela é muitas vezes acompanhada por um cão branco e, normalmente, testa as pessoas. Contam-se histórias sobre Pele vagando entre os homens na forma de uma velha mendiga, perguntando-lhes se eles têm alguma comida ou bebida sobrando. Aqueles que compartilham com ela são recompensados ​​e poupados, mas aqueles que são gananciosos e cruéis com ela são punidos, tendo suas casas ou plantações destruídas para que eles mesmos tenham que contar com a bondade dos outros.

Entre seus muitos epítetos, estão Pele honua mea ("Pele da Terra Sagrada"), Ka wahine ʻai honua ("A mulher devoradora da terra"), Pele ‘ai’houn ("Pele a Devoradora da Terra"), Tūtū Pele ("Violenta Pele" ou "Velha Pele") ou ainda Madame Pele, que é uma forma respeitosa de se referir à ela.

Arte de Crimsonea

Mitologia

De acordo com um mito, Pele nasceu em Honua-Mea, parte do Taiti. Pele fazia parte de uma família composta por seis filhas e sete filhos nascidos de Haumea (uma antiga deusa da terra) e Moemoe-a-aulii (criador do céu e da terra). Pele migrou do Taiti para as ilhas havaianas, mas existem vários mitos que relatam os motivos dessa migração. Alguns dizem que Pele fugiu do Taiti para escapar da raiva de sua irmã mais velha, a deusa do mar Namaka, cujo marido ela havia roubado. Em outras histórias, ela foi expulsa do Taiti por ter provocado uma grande enchente ou ela migrou para o Havaí simplesmente porque desejava viajar.

Pele partiu em uma canoa com vários irmãos, incluindo a deusa das nuvens Hi’iaka. Por muitos dias no mar vazio, a família encontrou apenas atóis muito pequenos para sustentar a vida. Portanto, Pele usou uma vara de adivinhação para localizar lugares prováveis ​​para construir ilhas e fez com que elas nascessem em erupções de vulcões submarinos. 

Arte de K. Nami L.

A Perseguição de Namaka

Em muitas versões do mito, sempre que Pele encontrava um local para habitar e fazia ilhas surgirem através de erupções vulcânicas, sua irmã Namaka surgia em seu encalço para confrontá-la e impedi-la de se estabelecer afundando as ilhas recém criadas por ela. Pele continuou migrando de um lugar para o outro e Namaka continuou perseguindo-a, até que chegaram em uma ilha que Namaka não era capaz de afundar com seus poderes (umas versões dizem que era Mauna loa, outras Mauna Kea, entre outras).

Nesse local, Pele e Namaka travaram sua última batalha. As lavas vulcânicas e as águas do oceano se chocaram furiosamente, e no fim Pele acabou levando a pior. Algumas versões relatam que seu corpo se dissolveu e tornou-se uma nuvem de vapor que passou a pairar sobre a ilha. Uma versão ainda relata que seus ossos deram origem à uma colina chamada Ka-iwi-o-Pele ("ossos de Pele"). Embora tenha perdido seu corpo, Pele permaneceu viva e atuante na região. Algumas histórias afirmam que a deusa se estabeleceu na cratera do vulcão Kilauea, e que vive lá até os dias de hoje.



A rivalidade com Poliahu

Pele é considerada rival da deusa havaiana da neve, Poliahu, e de suas irmãs Lilinoe (uma deusa da chuva fina), Waiau (deusa do lago Waiau) e Kahoupokane (uma fabricante de kapa cujas atividades de fabricação de kapa criam trovões, chuva e relâmpagos). 

Um dia, enquanto praticava he’e hölua (trenó de lava havaiano) com os mortais, Poliahu foi acompanhada por uma bela estranha que a desafiou. Como a estranha não possuía um trenó, Poliahu lhe emprestou um para que pudessem competir. Na primeira corrida, Poliahu passou facilmente a rival. Graciosamente, Poliahu trocou trenós com ela, antes de vencê-la novamente na segunda corrida. Na terceira corrida, porém, a estranha tentou evitar que Poliahu ganhasse abrindo correntes de lava à sua frente, revelando então sua verdadeira identidade: a deusa dos vulcões, Pele.

Poliahu correu para o topo da montanha, fugindo dos ataques de Pele. Assim que recuperou sua compostura, Poliahu jogou neve na lava e congelou-a, confinando-a à extremidade do sul da ilha. Até hoje, é dito que Pele governa os vulcões Kilauea e Mauna Loa, mas deve submeter-se a Poliahu no extremo norte da ilha.

Poliahu, arte de Fiona Aubriot

Pele, Lohiau e Hi'iaka

Uma vez instalada no Kilauea, Pele viajou para uma ilha vizinha e se apaixonou por um jovem chefe chamado Lohiau. Após voltar para casa, Pele enviou sua jovem irmã Hi'iaka com a missão de trazer Lohiau até ela. Ela investiu Hi'iaka de poderes sobrenaturais, os quais a jovem utilizou para superar vários obstáculos durante a sua jornada.

Quando Hi'iaka chegou no lar de Lohiau, ela descobriu que o jovem chefe havia morrido de coração partido por causa da saudade que sentia da deusa Pele. Hi'iaka então pegou seu espírito e usou seus poderes mágicos para trazê-lo de volta a vida. Enquanto isso, Pele ficava cada vez mais impaciente, imaginando que sua irmã havia roubado o seu amado Lohiau. 

"Pele Dreaming of Lohi’au", arte de Dietrich Varez

Enfurecida por tais pensamentos, Pele  enviou um fluxo de lava que matou Hopoe, o querido amigo de Hi'iaka. Quando Hi'iaka finalmente retornou trazendo o jovem Lohiau ao Kilauea, ela soube da morte de seu amigo Hopoe. Tomada pela dor da perda, ela abraçou Lohiau, a quem ela chegou a amar. Pele viu o gesto da irmã e enviou mais lava, desta vez para matar Lohiau. Protegida por seus poderes mágicos, Hi'iaka trouxe Lohiau novamente à vida e parte com ele de volta para o seu lar.

Pele e Kamapua’a

Kamapua'a, conhecido como o "deus porco" ou "criança porco" era um kupua dotado de poderes que o permitiam mudar de forma, geralmente se transformando em um porco selvagem. Aventureiro e travesso, Kamapua'a conheceu Pele e se apaixonou por ela quando esteve em sua ilha. A deusa inicialmente o rejeitou, mas com o tempo acabou cedendo aos seus encantos.

Porém, o romance dos dois duraria pouco tempo. Logo, seus conflitos superaram em muito o amor que um nutria pelo outro, levando-os a uma batalha massiva na qual Kamapua'a tentou extinguir a chama de Pele. Eventualmente, os dois deuses concordam em dividir a ilha entre eles, com Pele tomando as regiões de Puna, Ka'u e Kona (local atual dos campos de lava do Havaí), e Kamapua'a tomando os distritos de Kohala, Hamakua e Hilo onde a umidade prevalece . Ainda hoje, existem muitas formações ao redor das ilhas que o povo havaiano vê como evidência das batalhas anteriores entre Pele e Kamapua'a.

Arte de KuriusLibra

A "Maldição de Pele"

A chamada Maldição de Pele é a crença de que qualquer coisa nativamente havaiana, como areia ou pedras, trará má sorte para aqueles que a levarem embora do Havaí. Uma versão sobre a origem dessa lenda é a seguinte: um guarda florestal descontente, irritado com a quantidade de pedras que estavam sendo retiradas das ilhas pelos visitantes, começou a dizer que Pele os amaldiçoaria com azar se eles pegassem alguma coisa. Outra versão frequentemente contada é que motoristas de ônibus, cansados ​​da sujeira e fuligem trazidas em seus ônibus pela coleta de pedras dos turistas, contavam a história no início de cada passeio para desencorajar a coleta de pedras.

O mito pegou, contado como se fosse um tabu havaiano original, e todos os anos inúmeros turistas os enviam de volta para escapar da terrível sorte que Pele lhes causou. Assim, embora a lenda em si seja provavelmente de origem do século XX, a remoção de rochas como lembranças agora é desaprovada pelos havaianos. Além disso, é ilegal remover minerais de dentro de um parque nacional dos EUA . 

Arte de Emi Sandu
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12 de dezembro de 2013

Boinas Vermelhas

۞ ADM Sleipnir




Boina Vermelha (do inglês Redcap, também conhecido como Powrie, Dunter, Chapéu Sangrento, Barrete Vermelho) é uma criatura originária do folclore celta/escocês. Os Boinas Vermelhas são essencialmente uma espécie de anão, duende, fada ou elfo assassino, que habitam e assombram castelos ou torres arruinadas. São seres de baixa estatura, com pouco ou nenhum cabelo, dentes irregulares, garras afiadas, pele enrugada, olhos vermelhos, e às vezes tem barba. Eles usam botas de ferro, bastões pontiagudos e seus chapéus são embebidos com o sangue de suas vítimas (daí o seu nome).


Eles costumam habitar castelos ou ruínas com um passado obscuro (lugares assolados por guerras, fome, etc), e ficam à espreita de viajantes curiosos virem à sua ''casa'' para matá-los. Para matar os intrusos, Boinas Vermelhas, muitas vezes, rolam pedras para esmagá-lo, ou simplesmente os rasgam com suas garras. Os Boinas Vermelhas bebem o sangue de suas vítimas, e tingem seus chapéus com o sangue delas. Se o sangue de sua boina secar, a maléfica criatura morre.



Um sinal de que um Boina Vermelha está por perto é ouvir um som estranho, semelhante ao moer de linho. O aumento repentino deste som é um sinal de morte ou infortúnio. É praticamente impossível correr de um Boina Vermelha, apesar deles usarem botas de ferro, que teoricamente deveriam deixá-los mais lentos. A única maneira de escapar de um Boina Vermelha é citar passagens bíblicas, o que fará com que a criatura sinta uma dor intensa e fuja.

A lenda de Robin Redcap



Robin Redcap é o mais famoso boina vermelha do folclore Inglês, um ser especialmente maléfico e o suposto familiar do infame Lorde William de Soulis. De acordo com as lendas locais, Robin Redcap, juntamente com seu mestre, foram responsáveis ​​por todo tipo de depravação e atos diabólicos. No entanto, Soulis, por todo o mal que operou, teve um fim muito horrível: ele foi levado ao Nine Stane Rigg, um círculo de pedras localizado a 2km do castelo Hermitage, onde ele foi envolto em chumbo e cozido até a morte em um grande caldeirão. Quanto ao próprio Robin Redcap, dizem ter desaparecido logo após a morte de seu mestre. Algumas versões afirmam que ele ainda pode ser visto no Castelo Hermitage, guardando seu tesouro.




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Ruby