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19 de abril de 2013

Orfeu & Eurídice

۞ ADM Sleipnir



Na mitologia grega, Orfeu era um músico que cantava e tocava tão bem que até mesmo os animais, as rochas e as árvores dançavam suas músicas. Ele era o filho de Calíope, musa da poesia épica, e do deus Apolo. Foi Apolo quem deu a Orfeu a sua  primeira lira , o instrumento que ele sempre levava consigo.


Orfeu acompanhou Jasão e os Argonautas em sua busca pelo Velocino de Ouro e usou sua música várias vezes para facilitar a sua viagem. Em uma ocasião, ele acalmou o mar com sua maneira de tocar, outra vez, ele salvou os Argonautas das sereias mortais tocando tão alto que eles não podiam ouvir o canto das sereias. Ele também parou uma briga dos Argonautas  com uma canção sobre as origens do universo.


Um dia, Orfeu apaixonou-se pela ninfa Eurídice. Pouco depois de seu casamento, Eurídice foi mordida por uma cobra e acabou falecendo. De luto, Orfeu recusou-se a tocar ou cantar por um longo tempo. Finalmente, ele decidiu ir para o submundo para encontrar sua amada Eurídice. Seu modo de tocar encantou Caronte, o barqueiro que levava as almas dos mortos através do rio Estinge para o submundo. Caronte concordou em conduzir Orfeu através do rio, apesar  dele não estar morto. A música de Orfeu também domou Cérbero, o cão de três cabeças monstruoso que guardava os portões do submundo. Mesmo Hades e Perséfone, rei e rainha do submundo, não puderam resistir a sua melodia. Hades, a pedido de sua esposa, permitiu que Orfeu pudesse levar Eurídice de volta à Terra, com uma condição. Ele não deveria olhar para ela até que ambos atingissem a superfície. 


Orfeu levou sua esposa a partir do submundo, e quando ele chegou à superfície, ele estava tão feliz que ele olhou de volta para compartilhar o momento com Eurídice. Imediatamente, ela desapareceu no submundo.

Orfeu passou o resto de sua vida de luto por sua esposa perdida. Com o tempo sua dor enfureceu as Bacantes, um grupo de mulheres que adoravam o deus Dionísio. Para punir Orfeu por negligenciar as suas atenções, rasgaram-lo em pedaços. As Musas recolheram os pedaços de seu corpo e os enterraram, mas as Bacantes jogaram a sua cabeça e sua lira no Rio Hebrus. A cabeça continuou a cantar, e a lira continuou a tocar, e ambos acabaram descendo ao mar, finalmente chegando ao descanso na ilha de Lesbos. A cabeça se tornou um oráculo que rivalizava com o oráculo de Apolo, em Delfos. Os deuses colocaram a lira no céu como uma constelação.


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12 comentários:

  1. Sou apaixonada por mitologia grega e neste blog encontro todas as informações que procuro!
    Obrigada por existirem!!!!!!!!

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    1. Obrigado você e continue prestigiando o nosso blog, vem muita coisa boa por aí!

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  2. Fiquei extremamente comovido, mesmo consciente de se tratar de um mito.Já tinha lido em outrora em um livro de "Biografia de Compositores"e todas as fezes me toca profundamente;algo mágico invade minha mente e posso sentir o som garboso e magnífico da lira de Orfeu.
    Continuem a fazer esse belo trabalho; pois o mundo precisa de doses de nostalgia, pois a realidade e chata demais! Parabéns

    Jorge augusto P. Correa
    Compositor Clássico e Popular, Poeta, Dramaturgo, Multi-Instrumentista, Escritor e Professor Geral da Música.

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  3. Também sou louca por mitologia... não só grega!

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  4. eu gosto mais de saber sobre mitologias gregas......mais a que mais me fascinou foi essa de Orfeu e Eurídice
    Obg por....compartilhar desses Mito e Histórias fascinantes......^^
    e é um ótimo site.para que gosta de Mitos......

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  5. Amei ese conto,me lembra tbm do casal Obirin,Obito perdeu ela e viu a mesma morrer,então quer fazer de tudo para reviver ela <3

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  6. Obrigado por postar essa mitologia
    Estava precisando mas nao conseguia enconrar obrigado

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  7. Obrigado por postar essa mitologia
    Estava precisando mas nao conseguia enconrar obrigado

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  8. Olá, adorei; Amo mitologia Grega, e queria saber: Qual é o sentido desse mito ? Obrigado.

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    1. Olá Matheus! Deixo aqui uma ótima análise do mito de Orfeu e Eurídice feita pela Lucia de Belo Monte no blog "Mitologia Grega" (http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br):

      O Mito de Orfeu e Eurídice mostra que tudo o que fazemos nasce de um desejo, de um propósito ou uma promessa. No entanto, a concretização pode ser comprometida pela impulsividade e pela imprudência. Muitas vezes na vida nos desviamos dos nossos objetivos porque nos deixamos distrair, o que pode levar ao encontro com a Serpente, que pode destruir tudo o que havíamos construído antes.

      O Mito mostra que a parte atingida de Eurídice foram os pés, simbolo de que só podemos caminhar quando temos a prudência de sabermos por onde estamos andando. Alguns caminhos podem nos levar aos lugares onde o sofrimento estão nos esperando, e os quais podemos evitar usando a consciência. Tantos heróis como Aquiles, Hércules e Édipo também se perderam após serem atingidos nos pés, por causa de sua distração e vulnerabilidade, relacionados ao signo de Peixes.

      É próprio do ser humano tornar-se inconsolável diante das perdas e assim como Orfeu, é natural tentar se recuperar das perdas. Podemos nos recusar a seguir adiante na vida perseguindo um objetivo fracassado ou não aceitando acontecimentos inevitáveis, como a morte por exemplo, algo que já foi e que não retornará; ou dedicarmos a ajudar a outros que sofrem, no entanto, não conseguiremos a apagar o nosso sofrimento.

      O que podemos buscar é apenas uma nova oportunidade, porém há uma condição: assim como Orfeu, não podemos voltar para trás, para o passado. É preciso confiar que mais adiante encontraremos as respostas para aplacar nossa dor, quando atingirmos a luz da consciência. Mas se não cumprirmos essa condição, nossa dor pode se tornar maior e nos destruir, e estaremos fadados a permanecer eternamente num tempo que não volta mais.

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  9. Eurídice foi picada por esta cobra enquanto ela fugia de Aristeu, outro filho de Apolo, que também era apaixonado por ela.

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