Ele é geralmente descrito como sendo uma criatura humanóide, possuidora de baixa estatura e de uma aparência repugnante. Ele geralmente veste um chapéu e roupas feitos de vinhas. Suas pernas são deformadas, terminando em tocos simples e sem pés. Ele caminha pelos bosques de Chiloé carregando consigo um bastão trançado chamado Pahueldún e também um pequeno machado de pedra encantado, o qual dizem ser capaz de cortar qualquer árvore com apenas três golpes.
25 de setembro de 2015
Trauco
Ele é geralmente descrito como sendo uma criatura humanóide, possuidora de baixa estatura e de uma aparência repugnante. Ele geralmente veste um chapéu e roupas feitos de vinhas. Suas pernas são deformadas, terminando em tocos simples e sem pés. Ele caminha pelos bosques de Chiloé carregando consigo um bastão trançado chamado Pahueldún e também um pequeno machado de pedra encantado, o qual dizem ser capaz de cortar qualquer árvore com apenas três golpes.

22 de setembro de 2015
Huracán

21 de setembro de 2015
Ga-gorib
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| Arte de William McAusland |

17 de setembro de 2015
Uldras
fonte:
- Magickal Mystical Creatures: Invite Their Powers into Your Life, de D.J. Conway

15 de setembro de 2015
Hespérides
۞ ADM Sleipnir
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| Arte de Emily Harvey |
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| Arte de Alexandru Morariu |
O Décimo Primeiro Trabalho de Héracles

O Jardim das Hespérides figura proeminentemente no décimo primeiro dos doze trabalhos de Héracles. Após cumprir os dez primeiros, o herói foi encarregado de roubar os frutos dourados do jardim. Para encontrar o local, Héracles capturou o velho do mar, uma divindade marinha metamórfica, e o forçou a revelar o caminho. Em algumas versões, o herói consultou Prometeu, acorrentado no Cáucaso, e em troca da libertação, o titã lhe indicou o trajeto.
Durante a jornada, Héracles enfrentou o gigante Anteu, cuja força vinha do contato com a Terra (sua mãe, Gaia), e que foi derrotado com um abraço que o ergueu do solo. Em outras versões, Héracles foi capturado no Egito por Busíris, que o pretendia sacrificar, mas o herói escapou e matou o rei.
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| Arte de Nidhogge |
Ao alcançar o jardim, existem diferentes versões sobre como Héracles obteve os frutos. Em uma delas, ele convence Atlas a buscá-los, oferecendo-se para segurar os céus temporariamente. Atlas, pai das Hespérides, aceita, mas ao voltar, tenta enganar Héracles e não reassumir o fardo. O herói, fingindo aceitar, pede apenas que o titã o substitua por um momento para ajustar seu manto — e então parte com os frutos. Em outra versão, Héracles mata o dragão Ladon com uma flecha e colhe ele mesmo as maçãs.
Algumas fontes indicam que, após a conclusão da tarefa, Atena devolveu os frutos ao jardim. Os "frutos da alegria" que tentaram Atalanta também foram por vezes identificados com os frutos do jardim, embora outros os distingam da maçã da discórdia lançada por Éris.
Representações artísticas gregas, especialmente em cerâmicas áticas do final do século V a.C., frequentemente mostram Héracles em repouso no jardim, cercado pelas ninfas.

A Chegada dos Argonautas ao Jardim
Após Héracles derrotar Ladon e obter os frutos, os Argonautas passaram pela planície das Hespérides em sua jornada. Sedentos, imploraram ajuda às ninfas, que, comovidas, os guiaram a uma fonte criada pelo próprio Héracles. Em sua sede, o herói havia golpeado uma rocha próxima ao lago Tritônis, fazendo jorrar água do solo. As ninfas, então transformadas em árvores — Êgle em um salgueiro, Eritheia em um olmo e Hespere em uma álamo — revelaram suas formas nos troncos, narrando o episódio em que Héracles derrotou o dragão e saciou sua sede. Os Argonautas, liderados por Orfeu, agradeceram com orações e votos de oferendas futuras, e saciaram-se na fonte mágica revelada.
Variações do Mito
Segundo uma versão relatada por Diodoro da Sicília, as Hespérides não guardavam frutos, mas sim rebanhos de ovelhas extremamente belas, chamadas poeticamente de "maçãs douradas". Esse nome seria uma metáfora baseada em sua cor dourada e sua beleza incomum. O "dragão" que guardava o rebanho, nesta versão, era um pastor chamado Dracon, notável por sua força e coragem, encarregado de proteger os animais contra ladrões.
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| Arte de Albert Herter |
- HESPERIDES - Greek Goddess-Nymphs of the Evening & Sunsets. Disponível em: <https://www.theoi.com/Titan/Hesperides.html#Names>.
- WIKIPEDIA CONTRIBUTORS. Hesperides. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Hesperides>.

14 de setembro de 2015
3 Anos de Blog!


11 de setembro de 2015
Urisk

10 de setembro de 2015
Cai Cai Vilu & Ten Ten Vilu
۞ ADM Sleipnir
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| Arte de Gianina Villagran |
O Confronto entre Cai Cai Vilu e Ten Ten Vilu
Durante séculos, os humanos prosperaram sob a proteção das forças naturais. No entanto, Cai Cai Vilu adormeceu por longos anos, e ao despertar, ficou enfurecido ao ver a ingratidão da humanidade para com os presentes do mar. Desejando puni-los, Cai Cai Vilu começou a elevar o nível das águas, causando uma catástrofe de proporções míticas. Com sua cauda em forma de peixe, golpeava o oceano, gerando ondas colossais que inundaram vales, colinas e montanhas, engolindo vilas e arrastando seres humanos para o fundo do mar.
Atendendo ao chamado desesperado dos sobreviventes, Ten Ten Vilu despertou e ergueu montanhas e cordilheiras para protegê-los. Usando seus poderes telúricos, transformou parte dos humanos em pássaros, para que voassem até os picos; outros em peixes ou mamíferos marinhos, para que escapassem pela água; e aqueles que já haviam se afogado foram transformados em sumpall (uma raça de criaturas aquáticas da tradição mapuche, similares a sereias e tritões). Alguns humanos, paralisados de medo, foram transformados em pedras, conhecidas como mankial.
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| Arte de Racobarra |
Ten Ten Vilu carregava os sobreviventes em suas costas e pedia que as montanhas subissem ainda mais, criando refúgios nas alturas. Mas Cai Cai Vilu, em sua fúria, lançava furacões, chuvas violentas e redemoinhos, tentando destruir as elevações. A batalha entre os dois se intensificou, abarcando toda a região — uma guerra titânica entre mar e terra.
Após longos dias de combate, nenhuma das duas entidades conseguia derrotar a outra. Exaustos, decidiram interromper a batalha. Cai Cai Vilu, parcialmente derrotado, recuou e deixou parte do território submerso, moldando o atual relevo do sul do Chile. Ten Ten Vilu permaneceu vigilante, fixando-se nas montanhas para proteger a terra e seus habitantes. Segundo a tradição de Chiloé, Cai Cai Vilu aceitou o território que conseguiu inundar e delegou o governo dos mares ao grande ser mitológico Millalobo, o rei dos oceanos.
Na tradição mapuche, após o cataclismo, a humanidade tentou seguir sua vida normalmente. No entanto, tempos depois, foi Ten Ten Vilu quem se enfureceu com os humanos, desta vez por sua arrogância e descaso com a terra. Como castigo, fez os vulcões entrarem em erupção e obrigou as populações a se deslocarem. Desde então, os mapuche dizem que os terremotos e erupções vulcânicas são manifestações da fúria de Ten Ten Vilu, enquanto maremotos, enchentes e tempestades são sinais de que Cai Cai Vilu se agita durante seu sono no fundo do mar.
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| Arte de Jose Munõz |
Variações Regionais
Devido à ampla extensão geográfica ocupada pelo povo mapuche e à tradição oral que transmite suas narrativas, o mito de Cai Cai Vilu e Ten Ten Vilu apresenta diversas variações regionais. No Vale Central chileno, entre Galvarino e Temuco, Cai Cai Vilu é retratado como uma serpente com três braços em forma de árvores, cabeça de boi e cauda enraizada. Segundo essa versão, os humanos provocavam a criatura batendo em sua cauda com varas, até que, irritada, Cai Cai Vilu fugiu para o céu levando consigo todos os animais, que se tornaram os espíritos protetores dos seres vivos. Na região do Toltén, por outro lado, Cai Cai Vilu assume a forma de um pássaro marinho maligno, que tenta exterminar os mapuche ao fazer o mar subir. Para salvar humanos e animais, Ten Ten Vilu cresce constantemente até superar a ameaça, fixando a altura atual das montanhas.
Já na tradição huilliche, a origem do conflito entre as serpentes é atribuída a questões de vingança. Em uma versão, uma filha do Trauco rejeita Peripillán, pai de Cai Cai Vilu, provocando sua ira. Em outra, é a recusa de uma jovem ao filho de Cai Cai Vilu que desencadeia a inundação. Há ainda versões registradas em comunidades mapuches da Argentina, especialmente nos Andes, em que Cai Cai Vilu e Ten Ten Vilu são considerados irmãos, filhos das divindades Nguenechen — o deus criador — e Küyen, a deusa da lua. Nessas interpretações, ambos teriam missões complementares na preservação do equilíbrio natural da Terra.

fontes:
- Legend of Trentren Vilu and Caicai Vilu. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Legend_of_Trentren_Vilu_and_Caicai_Vilu>;
- WIKIPEDIA CONTRIBUTORS. Antu (Mapuche mythology). Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Antu_(Mapuche_mythology)>;
- BINGHAM, A.; ROBERTS, J. South and Meso-American Mythology A to Z. [s.l.] Infobase Publishing, 2010.

9 de setembro de 2015
Abumi-guchi




8 de setembro de 2015
Tepeyollotl
Histórias sobre ele são quase nulas, tendo em vista de que é um aspecto de Tezcatlipoca. A única história existente sobre Tepeyollotl diz que ele persegue o sol diariamente, na tentativa de devorá-lo.

7 de setembro de 2015
Ents



- Fangorn: Também conhecido como Barbárvore. Ao final da Terceira Era, ele, Casca-de-Pele e Mecha-de-Folha, eram os últimos remanecentes dos primeiros Ents que apareceram na Terra-média na Primeira Era das Estrelas, e como tais, estavam entre as criaturas vivas mais velhas do mundo. Na longa passagem do tempo, o domínio dos Ents foi gradativamente reduzido para a floresta de Fangorn, nomeada com o Sindarin para Barbárvore
- Finglas: Traduzido do Élfico como Mecha-de-Folha. Durante a época da Guerra do Anel, Mecha-de-Folha havia se tornado sonolento e arvoresco. Começou a ficar sozinho em uma campina e dormia durante o verão, no começo ele acordava durante o inverno, porém ultimamente ele ficava adormecido por mais de ano. Se cobria com cabelos folhosos. (Não está claro se Tolkien derivou o nome de Finglas em Dublin, Irlanda, ou se é apenas coincidência.)
- Fladrif: Traduzido do Élfico como Casca-de-Pele. Ele viveu em sopés de montanhas a oeste de Isengard. Os Orcs de Saruman devastaram essa área, cortando árvores e matando Ents. Casca-de-Pele chegou a ser ferido por eles e recuou bem para cima dos sopés das montanhas para viver entre as bétulas que tanto gostava e se recusou a descer novamente.
- Ossofaia: Um Ent que foi queimado e morto pelas artimanhas de Saruman. Sua morte endureceu o resto dos Ents. Na adaptação de Peter Jackson para o cinema, um Ent tido como Ossofaia é rapidamente visto apagando o fogo de seu corpo na enchente que envolve Isengard e depois é tido como continuando vivo.
- Bregalad: Também conhecido como Tronquesperto, Bregalad era um Ent relativamente jovem na época da Guerra do Anel, aparentemente “na flor da idade” e não necessariamente tão velho quanto Barbárvore (embora já fosse um adulto; não haviam filhos de Ent desde o desaparecimento das Entesposas). Bregalad guardava as sorveiras, e muito se assemelhava à elas. A palavra “tronquesperto” é uma palavra dialética Inglesa para uma sorveira. Seu nome Sindarin (Bregalad) traduz parcamente “Tronquesperto” (de bragol “súbito” e galad “árvore”). Ele recebeu esse nome quando disse “sim” antes de um outro Ent ter terminado de lhe fazer uma pergunta; isso mostrou que ele era incomumente “apressado” para sua raça. No Entebate, correspondeu à sua reputação de apressado, sendo o primeiro a decidir por atacar Isengard, pois os Orcs de Saruman haviam destruído muitas de suas sorveiras. Vendo que a decisão de Bregalad já havia sido tomada, Barbárvore o enviou para cuidar de Merry e Pippin enquanto o debate entre os outros Ents continuava. Mais tarde ele desempenhou um importante papel no ataque à Isengard, quase capturando o próprio Saruman. Embora Tronquesperto não apareça implicitamete na adaptação de O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, há um “Ent Sorveira” visto na filmagem que muitos fãs assumem ser Tronquesperto relegado à uma participação sem falas.
- Fimbrethil: A esposa há muito perdida de Barbárvore, também conhecida como Pés-de-Fada, a dos passos leves. O casal era apaixonado desde antes de Morgoth se tornar poderoso durante a juventude do mundo. Traduzido, seu nome significava de acordo com o Índize de 1966 ‘delgada-bétula’ (de acordo com o Apêndice F ‘esbelta-faia’). Assim como todas as outras Entesposas, Fimbrethil se perdeu desde quando as forças de Sauron destruíram os jardins das Entesposas durante a Segunda Era. Na época da Guerra do Anel, Barbárvore não via a sua amada por mais de 3.000 anos





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