۞ ADM Sleipnir
Arte de Rodrigo Viany (Sleipnir) |
Raudkembingur (Rauðkembingur, Raudkembingr, Rauðkembingr, Raudkempingur, Raudkembir, “pente vermelho” ou "crista vermelha"; também conhecida como Raudkinni, "bochecha vermelha"; Raudkinnung, Raudkinnungur, "bochecha vermelha"; Raudgrani, "focinho vermelho"; Raudhofdi, "ruivo"; Kembingur, "crista"; Kambir ("crester" ???); Faxi, "jubado") é uma das Illhveli (“baleias do mal”), grupo composto por dez baleias míticas que dizem terem vagado durante os tempos medievais pelas águas que rodeiam a Islândia. Ela é a mais selvagem e sanguinária dentre elas, e embora não tenha o tamanho ou a força bruta das demais, é incomparável na ferocidade e na determinação em prejudicar embarcações. Tal como acontece com todas as Illhveli, a carne da Raudkembingur não é comestível, e dizer seu nome em voz alta é um tabu, pois ela aparecerá caso ele seja dito.
A natureza da crista vermelha que dá à Raudkembingur seu nome não é clara. Os relatos referem-se a uma crista de cabelos eriçados, uma crina como a de um cavalo ou mesmo uma fileira de barbatanas; sua extensão varia de representação para representação, mas o poeta Jon Gudmundsson (1574–1658) a restringe ao pescoço. A crista é de um vermelho brilhante em um corpo marrom-café com uma barriga rosa; outros relatos dizem que ela é toda avermelhada, ou tem bochechas vermelhas ou uma cabeça vermelha. Às vezes, há listras vermelhas da boca ao tronco, como se tivessem sido desenhadas com sangue. A cabeça em si, como descrita por Gudmundsson, é quase sauriana na aparência, com dentes afiados em ambas as mandíbulas. Ou ela possui uma pequena barbatana dorsal ou nenhuma.
Arte de EvolutionsVoid |
Raudkembingurs podem atingir entre dez e vinte metros de comprimento. Elas são nadadoras alongadas, aerodinâmicas e muito rápidas. Seu movimento é acompanhado por enormes quantidades de espuma e sinistros relinchos. Isso, juntamente com a juba vermelha, torna a Raudkembingur confundível com outra Illhveli, a Hrosshvalur, e as duas se tornaram intercambiáveis ao longo do tempo. Hrosshvalurs, no entanto, podem ser facilmente distinguidas por sua coloração manchada, sua cauda de cavalo e seus olhos enormes.
Não há limite para a malícia e maldade da Raudkembingur, e sua mera presença é suficiente para dissuadir os pescadores de uma área. Ela vai se fingir de morta por meio mês, flutuando inofensivamente na superfície da água até que alguém seja tolo o suficiente para se aproximar dela. Uma vez que um barco está dentro do seu alcance, a Raudkembingur pula sobre o navio, destruindo-o e afogando todos a bordo. Assim como um tubarão é seguido por peixes-piloto, uma Raudkembingur regularmente tem baleias beluga ou narvais seguindo seu rastro. Essas baleias menores e inofensivas limpam a sujeira deixada pela Raudkembingur, alimentando-se de suas sobras abundantes.
Raudkembingurs também se esforçam até a morte ao perseguir suas presas. Segundo uma história, um barco capitaneado pelo fora-da-lei islandês Eyvindur Jónsson certa vez colidiu com uma Raudkembingur, e os tripulantes reagiram remando em direção a terra firme o mais rápido possível, até alcançarem segurança na enseada de Saudanesvik. O mar então ficou vermelho enquanto a Raudkembingur dava seu último suspiro. Após esse feito, o barco ganhou o apelido de Hafrenningur ("corredor oceânico").
Assim como a Hrosshvalur, a Raudkembingur também é associada a feitiçaria e metamorfoses. Um conto em Hvalsnes de fala de um jovem insensível que foi amaldiçoado por elfos e transformado em uma monstruosa baleia ruiva. Ela causou estragos nas regiões de Faxafjord e Hvalfjordur, até que tentou perseguir um padre rio acima mas acabou morrendo de exaustão ao alcançar o lago Hvalvatn, onde dizem que seus ossos ainda podem ser vistos nos dias atuais.
lago Hvalvatn |
fonte:
Interessante nas próximas lendas poderia trazer imagem real onde Tal lenda vive e ponto turístico? Daria menos trabalho de pesquisar no Google
ResponderExcluirFaz um post sobre gná serva de frigga
ResponderExcluirObrigado pela suugestão.
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