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19 de março de 2013

Sereia

۞ ADMs Dama Gótica e Sleipnir

Arte de Pierre Droal

Sereia (do grego: Σειρῆνας, Sirena) é uma espécie de criatura aquática lendária, presente em mitos e lendas de todas as partes do mundo, geralmente personificando aspectos dos mares, ou os perigos que eles representam. Praticamente todos os povos que dependiam do mar para se alimentar e sobreviver tinham algum tipo de figura feminina que enfeitiçava os homens e como consequência acabava fazendo como que morressem afogados.

Na maioria das lendas e na cultura popular, as sereias são geralmente representadas como sendo seres com a parte superior do corpo como uma mulher, enquanto a parte inferior é a de um peixe, podendo haver uma ou outra variação em sua aparência dependendo da lenda. 

Mesopotâmia e Oriente Mediterrâneo

As primeiras histórias de sereias conhecidas apareceram na Assíria por volta de 1000 a.C. A deusa Atargatis, mãe da rainha Semiramis, amava um homem mortal mas acabou matando-o sem querer. Envergonhada, Atagartis pulou em um lago e tomou a forma de um peixe, mas as águas não esconderam sua beleza divina. Depois disso, ela assumiu a forma de uma mulher com a parte inferior do corpo como um peixe - embora as primeiras representações de Atargatis a mostrassem como um peixe com cabeça e braço humanos, semelhante ao deus babilônico Ea. Os gregos reconheceram Atargatis sob o nome de Derketo

Algum tempo antes de 546 a.C, o filósofo milesiano Anaximandro postulou que a humanidade surgiu de uma espécie de animal aquático. Ele pensava que os humanos, que começam a vida com uma infância prolongada, não poderiam ter sobrevivido de outra forma. 

Em sua obra História NaturalPlínio, o Velho, descreve numerosos avistamentos de sereias ao largo da costa da Gália, observando que seus corpos eram totalmente cobertos por escamas e que seus cadáveres frequentemente levavam à costa. Ele comenta que o governador da Gália até escreveu uma carta ao imperador Augusto para informá-lo. 

Uma lenda moderna diz que Tessalônica, irmã de Alexandre, o Grande, tornou-se uma sereia após sua morte, passando a viver no mar Egeu. Segundo a lenda, quando marinheiros a encontram, ela lhes faz uma pergunta: "O rei Alexandre está vivo?" , para a qual a resposta correta era: "Ele vive, reina e conquista o mundo". Essa resposta irá agradá-la e fazer com que as águas se acalmem. Qualquer outra resposta a enfurecerá, fazendo com que ela provoque uma terrível tempestade, condenando o navio e todos os marinheiros a bordo. 

Tessalônica

Mitologia Grega

A mitologia grega parece ser a que mais contribuiu para o imaginário ocidental sobre as sereias, principalmente sobre o fato delas serem criaturas cujo o canto enlouquece os homens e fazem com que suas embarcações afundem e eles morram. Porém, as criaturas com essa característica eram originalmente chamadas de sirenas ou sirenes e eram apenas três, sendo representadas como mulheres-pássaros que causavam naufrágios ao distrair marinheiros com seu canto e voz. As sirenas eram filhas do deus-rio Aqueloo, e da musa Terpsícore (ou Melpomene), e segundo uma versão de sua lenda habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. 

A mitologia grega relata apenas duas ocasiões em que o encanto das sirenas foi combatido. A primeira foi com Orfeu, lendário herói, músico e poeta. Quando a embarcação dos Argonautas aproximou-se de onde estavam as sirenas, ele salvou a si e aos seu parceiros, tocando uma música ainda mais doce e envolvente do que aquela que vinha da ilha. 

A segunda foi com Odisseu (Ulisses), personagem principal da Odisseia de Homero. Ao contrário de Orfeu, Odisseu não possuía talentos musicais para sobrepujar o canto das sirenas, então ordenou que seus homens colocassem cera nos ouvidos e o amarrassem no mastro do navio. Ao se aproximar da ilha das sirenas, Odisseu foi seduzido pelo seu canto, porém seus homens não o soltaram. Apesar de quase ter enlouquecido, Odisseu conseguiu passar pela região intacto, e as sirenas, decepcionadas por terem sido derrotadas pelo mortal, afogaram-se no mar.


A imagem das sirenas foi gradualmente sendo mudada para a imagem de mulheres com cauda de peixe. Essa mudança possivelmente começou durante no período helenístico, mas é claramente evidente em representações encontradas em bestiários cristãos posteriores. 

Cristianismo

Na Idade Média, as sereias com caudas de peixe foram primeiramente descritas por um monge da Abadia de Malmesbury, na Inglaterra, em torno de 680 d.C. Para o cristianismo, estes seres significavam pecado, vaidade e luxúria. As sereias dos bestiários e outros manuscritos medievais desempenhavam as funções básicas de mostrar a bondade e a riqueza da criação de Deus, e personificar os pecados mortais, as tentações da carne e a vaidade como pecado corporificado na beleza, no espelho e no pente, os inseparáveis objetos característicos da imagem contemporânea das sereias. Por essa razão, sereias são relativamente comuns na arte sacra, como decoração de igrejas e altares. Junto com os dragões, as sereias são um dos animais fantásticos mais representados na arte românica portuguesa.

África

Na mitologia dos povos africanos, as sereias são figuras bem conhecidas, às vezes reverenciadas, às vezes temidas. Na crença dos povos Sawa de Camarões, existem as Miengu, espíritos aquáticos que habitam os rios e o mar, e trazem sorte e prosperidade para aqueles que os adoram. Acredita-se que também possam curar doenças e proteger contra pragas, influenciar o clima e agir como intermediários entre seus adoradores e o mundo dos espíritos. Já no Zimbábue, existem os Njuzu, espíritos que habitam lagos e rios e podem ser benevolentes ou maliciosos. Os Njuzu malignos em particular podem ser responsabilizados por infortúnios inesperados, como mau tempo ou o desaparecimento repentino de pessoas.


Talvez a sereia africana mais famosa seja a Mami Wata. Ela uma divindade aquática presente na mitologia cultural de muitos países da África Ocidental e também presente na diáspora na América do Sul e no Caribe. Descrita como uma bela sereia negra, com a parte inferior do corpo sendo ou de peixe ou de serpente, Mami Wata é obcecada por seus adeptos e costuma passear pelas cidade à noite, principalmente em locais de devassidão, sob os traços de uma mulher extremamente bela e moderna. Mami Wata gosta de itens modernos e sofisticados, como fragrâncias, joias, doces e drinks. Seus adeptos mostram sua lealdade a ela dando essas ofertas. Em troca de riqueza e saúde, Mami Wata exige abstinência e não revelação de seu contrato. A quebra desse contrato pode ser muito perigosa para seus adeptos, uma vez que resultaria em miséria e doença para eles e suas famílias.

Outras figuras sereias  africanas incluem as Iandas (Angola), Mondao (África Meridional), e Mamogashwa (África do Sul) .

Grã Bretanha

Inglaterra

Sereias costumam aparecer no folclore britânico tanto para prever desastres quanto para provocá-los. Elas também podem ser um sinal de que o mau tempo está se aproximando. Variantes da balada Sir Patrick Spens retratam uma sereia falando com a tripulação de navios condenados. Em algumas versões, a sereia diz que eles nunca mais verão a terra; em outras, ela diz que eles estão perto da costa, o que os marinheiros são sábios o suficiente para saberem que significa a mesma coisa. 

Sereias também foram descritas como sendo capazes de nadar em rios indo parar em lagos de água doce. Em uma história, o Laird (lorde) de Lorntie foi ajudar uma mulher que ele acreditava estar se afogando em um lago próximo de sua casa. Um servo dele o puxou de volta, avisando que a mulher era na verdade uma sereia, e a mesma gritou que ela o teria matado se não fosse por seu servo. Mas as sereias podem ocasionalmente ser mais benéficas; por exemplo, ensinando curas para certas doenças aos humanos. 

Uma lenda famosa em Zennor, na Cornualha, fala sobre uma sereia que costumava visitar a aldeia para ouvir o canto de um corista chamado Matthew Trewhella. Os dois acabaram se apaixonando, e Matthew foi com a sereia até a morada dela na praia de Pendour Cove. Dizem que nas noites de verão, os dois amantes podem ser ouvidos cantando juntos. 

A Sereia de Zennor

Na Igreja de Santa Senara em Zennor, há uma famosa cadeira decorada com uma escultura de sereia que acredita-se ter mais de seiscentos anos. Já a capela normanda no Castelo de Durham, construída por volta de 1078, tem o que é provavelmente a representação artística mais antiga de uma sereia na Inglaterra. Ela pode ser vista voltada para o sul acima de um dos pilares de pedra normanda originais. 

Escócia

No folclore escocês, uma Ceasg é uma sereia, metade mulher, metade salmão, cujo dizem que pode conceder três desejos a quem capturá-la.

As sereias da Ilha de Man , conhecidas como ben-varrey, são consideradas mais favoráveis ​​aos humanos do que as de outras regiões ,com vários relatos de assistência, presentes e recompensas. Uma história conta sobre um pescador que carregou uma sereia encalhada de volta ao mar e foi recompensado com a localização de um tesouro. Outra conta a história de uma sereia bebê que roubou uma boneca de uma menina humana, mas foi repreendida por sua mãe e enviada de volta para a menina com um colar de pérolas de presente para expiar o roubo. Uma terceira história conta a história de uma família de pescadores que dava maçãs regularmente para uma sereia e era recompensada com prosperidade.

Irlanda

Na Irlanda, sereias e tritões são conhecidos por vários nomes: merrows (o mais comum), murdhuachamoruadhmoruachmuir-gheiltsamhghubha ou suire. Enquanto merrows femininos seguem o padrão de belas mulheres com a parte inferior do corpo de um peixe, os masculinos são geralmente feios, com pele, dentes e cabelos verdes, narizes vermelhos e aduncos, e olhos pequenos e estreitos. 

Merrows geralmente possuem uma natureza pacífica e benévola para com os humanos, com os quais às vezes se casam. Os filhos desses casamentos possuem membranas entre os dedos das mãos e dos pés e, às vezes, também uma pele escamosa.Todos têm membranas entre os dedos e podem se transformar em humanos e animais terrestres com ajuda de uma capa mágica de penas vermelhas chamada  cohuleen druith. Se a capa for roubada, serão incapazes de retornar a seu mundo subaquático. Nas lendas, esse é um recurso freqüentemente usado por mortais para conquistar uma noiva merrow.

No folclore irlandês há uma história sobre uma jovem chamada Lí Ban (ou Liban), que durante uma enchente foi arrastada pela força da água, indo parar juntamente com seu cão em uma caverna onde ficou presa e viveu durante um ano. Após muito rezar, desejando ser como os peixes, Lí Ban foi transformada em um ser com a parte inferior do corpo como um salmão, e seu cão foi transformado em uma lontra. Como sereia, Lí Ban pode finalmente deixar a caverna, mas permaneceu vivendo debaixo d'água. Trezentos anos depois, um clérigo chamado Béoán a ouviu cantar. Ela lhe pediu para que a tirasse da água e a levasse até São Comgall. Lí Ban foi batizada, mas acabou morrendo. Versões da história contam que ela abriu mão da sua longevidade para entrar imediatamente no Céu. 

Lí Ban

Alemanha

Na mitologia germânica, os Nixies são seres aquáticos, meio humanos, meio peixes, ditos viverem em um belo palácio subaquático e se misturarem com os humanos assumindo uma variedade de formas físicas (por exemplo, a de uma bela donzela ou uma velha) ou tornando-se invisíveis. Em algumas regiões, diz-se que os nixies abduzem crianças humanas e atraem as pessoas para as águas profundas para se afogarem. De acordo com algumas fontes, eles podem se casar com seres humanos e ter filhos com eles.

Uma famosa sereia do folclore alemão, derivada da literatura do século XIX, chama-se Lorelei. De acordo com a lenda, Lorelei ficava sentada sob uma rocha no Reno, que hoje leva seu nome, e atraia pescadores e barqueiros para os perigos dos recifes com o som de sua voz. 

França

No folclore medieval francês, a Melusina é uma personagem geralmente descrita como semelhante a uma sereia ou nixie, tendo a parte superior do corpo de uma bela jovem e a metade inferior do corpo de uma serpente. As vezes ela é representada com asas de dragão em suas costas, e na heráldica francesa e britânica, ela é freqüentemente representada como uma sereia de cauda dupla. 

Mitologia Eslava

A mitologia eslava possui espíritos aquáticos chamados Rusalki, que são fantasmas de mulheres que morreram afogadas em rios ou lagos. Dentre as formas nas quais elas costumam aparecer, está a forma de mulheres com cauda de peixe, mas essa forma é mais incomum, e parece ser apenas uma descrição influenciada pelas sereias européias. 

Hinduísmo

Suvannamaccha (lit. sereia dourada) é uma filha do rei dos demônios Ravana, que aparece nas versões cambojana e tailandesa do épico hindu Ramayana. Ela é uma princesa metade mulher, metade peixe, que tenta estragar os planos de Hanuman de construir uma ponte para o reino de Lanka, mas acaba se apaixonando por ele. Ela é uma figura popular do folclore tailandês. 

Suvannamaccha


Coréia

Em algumas aldeias perto do mar na Coreia, existem histórias misteriosas sobre sereias. Uma lenda da Dinastia Joseon fala sobre um homem chamado Kim Dam Ryeong, que salvou quatro sereias que haviam sido capturadas por um pescador. Na ilha Dongabaek em Busan, há um conto sobre a princesa Hwang-ok do reino de Naranda, um mítico reino submarino de sereias. Outro conto diz respeito a uma sereia chamada Sinjike, que alertava os pescadores sobre tempestades iminentes cantando e jogando pedras no mar da Ilha Geomun. Os residentes da ilha acreditavam que ela era a deusa do mar e que ela podia prever o tempo. 

China

Jiaoren (蛟人 "povo tubarão") são uma raça de seres metade humanos e metade tubarões, presentes em antigos escritos medievais chineses como o Shuyi Ji (述 異 記). Sua aparência é semelhante as dos contos ocidentais, mas além de sua bela aparência, as jiaoren também são excelentes artesãs.

De acordo com o Soushen Ji (搜神记), uma compilação de lendas sobre fantasmas e espíritos, cujo autor Gan Bao teria vivido no século 4, as sereias chinesas viviam no Mar do Sul, onde passavam os dias tecendo, e diz-se que suas lágrimas se transformam em pérolas.

Japão


As sereias são conhecidas no Japão como ningyo ( japonês 人魚, "pessoa peixe")Com o torso e o rosto variando entre humano e peixe, as sereias nipônicas possuem dedos longos, garras afiadas e brilhantes escamas douradas, podendo variar em tamanho, desde o tamanho de uma criança a um adulto. Suas cabeças foram, por vezes, descritas como sendo deformadas, possuidoras de chifres, ou dentes proeminentes. Em outras versões, as sereias são descritas com uma forma que lembra a versão mais familiar de sereias ocidentais, mas com uma aparência mais sinistra/demoníaca. 

Segundo algumas histórias, ningyo são capazes de emitir um canto agradável como a canção de um pássaro ou o doce som de uma flauta. Mas, ao contrário das sereias das lendas do Atlântico e do Mediterrâneo, as ningyo do Pacífico e do Mar do Japão são criaturas horríveis, sendo consideradas como um pesadelo surreal ao invés de uma mulher sedutora. Porém, acredita-se que a carne de uma Ningyo pode conceder a imortalidade e, suas lágrimas transformam-se em pérolas e, quando consumidas, trazem a juventude eterna sendo, portanto, assunto de muitos contos populares, alguns assustadores.


Uma lenda famosa sobre ningyo, com diferentes versões, é a de Yao Bikuni, cujo nome significa literalmente “Monja budista de 800 anos”. Durante o período Edo, já rezavam as lendas que ossos de ningyo podiam ser usados como remédio para curar qualquer doença, e que a ingestão da carne de uma ningyo faria com que a pessoa vivesse para sempre. Segundo essa crença, um homem chamado Takahashi que vivia na província de Wakasa, certa vez, após longo dia no mar, capturou uma criatura incomum em sua rede apinhada de peixes. Em todos os seus anos de pesca, nunca tinha visto nada parecido, e animado, convidou seus amigos para provar a sua carne. Após muita comemoração e bebedeira, o homem levou parte do que sobrou para casa. Porém sua filha, Yao Bikuni, comeu despreocupadamente da carne, sem suspeitar que era carne de ningyo.

Os anos se passaram e Yao Bikuni, manteve a mesma aparência jovem. Ela casou-se, viu a morte de seus pais e de seu marido, mas nunca envelhecia. Depois de ficar viúva, de novo e de novo, Yao Bikuni cansou de seus muitos anos de juventude e de ter uma vida perpétua. Ela tornou-se uma monja, dedicando sua vida a ajudar os necessitados, até que, aos 800 anos de idade, desapareceu nas cavernas da montanha do local onde havia nascido.

Yao Bikuni, arte de Yucheng

Além das ningyo, há também um yokai auspicioso chamado Amabie (japonês ア マ ビ エ) que possui uma boca semelhante a um bico de pássaro e três pernas ou nadadeiras de cauda. Este yokai é dito emergir do mar, profetizar uma colheita abundante ou uma epidemia.

Brasil

A presença de sereias no folclore brasileiro é produto de um processo de convergência com as lendas européias que se deu no século XIX. Aparecem para seduzir pelo canto os navegadores e pescadores fazendo-os naufragar e morrer. 

A mais famosa sereia do folclore brasileiro é a Iara, cujo mito parece ter se originado de outro monstro marinho folclórico, o Ipupiara. Pescadores de toda parte do Brasil, de água doce ou salgada, contam histórias de homens que cederam aos encantos da Iara e terminaram afogados de paixão.

No sul da ilha do Mel, no Paraná, existe uma gruta conhecida como a Gruta das Encantadas, onde de acordo com uma lenda indígena, habitavam um grupo de mulheres irmãs que devido a uma maldição foram transformadas em sereias.
Já em João Pessoa, na Paraíba, temos a lenda da Cotaluna, uma sereia dita habitar o rio Gramame. Durante o inverno, ela tenta atrair homens para o rio, cantando ou simplesmente agarrando-os para no fim devorá-los. Já durante o verão, ela assume uma forma completamente humana, e assim vaga por aí seduzindo homens e os levando para o seu covil.

Outras Culturas

As nações neo-taíno do Caribe possuem uma lenda sobre uma sereia chamada Aycayia. Na cultura caribenha moderna, existe uma sereia reconhecida como um loa haitiano chamada La Sirene (lit. "a sereia"), representando a riqueza, a beleza e a orixá Iemanjá.

No folclore filipino, existem as Sirenas/Mangindaras, similares às sereias ocidentais, e também o Siyokoy, este último com uma aparência mais distante e monstruosa. Entre os Sambal, sereias chamadas Mambubuno são retratadas como tendo duas nadadeiras, em vez de uma. Para o povo javanês, uma praia ao sul da ilha de Java é o lar da rainha sereia Nyi Roro Kidul.



fontes:
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23 comentários:

  1. é muito dficil encontrar pesquisas sobre sereias e outros seres mitologicos essa pesquisa vai me ajudar e muito com o trabalho de filosofia obrigado.

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  2. Desejaria poder ver uma sereia qualquer dia desses. Elas parecem ser incríveis.

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  3. ADOREI A LEITURA. E FIQUEI SABENDO MAIS SOBRE ESSAS LINDAS E SEDUTORAS MULHERES

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  4. Amei! Vou fazer um livro sobre sereias e esse blog me ajudou mto!Eu procurei,procurei,e só achei aki! Obg porque agora eu ja sei mto mais sobre esse ser maravilhoso.Obg!!!
    Ass: Lohanie Gabrielly Teles dos Santos <3

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  5. Uuuuu...amo sereias....elas são lindas...

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  6. legal o texto,godtei tambem

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  7. pelo que eu me lembro, na mitologia irlandesa, se você tirasse o chapéu vermelho de penas de um sereiano, ele era obrigado a realizar três desejos, como se fosse um gênio ou saci, ou então teria que servir a pessoa até que esta lhe devolvesse o capuz. Uma coisa engraçada é que, no livro que eu li, tinha uma nota um tanto inusitada: como na Irlanda as sereias são super bonitas e os sereianos super feios (pele e dente verde, nariz grande e vermelho) se alguém quisesse desposar uma sereia era até fácil, nem precisava necessariamente roubar um chapéu vermelho de penas: como os "sereios" eram feios, elas preferiam se casar com humanos XD aliás, segundo aquele livro, elas muitas vezes sequestravam homens para se casarem com eles...

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  8. Parabéns pelo seu blog! Ele é completo tanto na aparência como no conteúdo, irei voltar mais vezes.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. obrigado,esse blog mim ajudou bastante na minha pesquisa de filosofia, era para pesquisar uma historia mitologica e eu procurando e a unica coisa que mim chamou atenção foi esse blog

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  11. primeiramente queria agradecer a pessoa que fez esse blog,pois esse blog mim ajudou muito ne uma pesquisa de filosofia (HISTORIAS MITOLOGICAS) e agora eu descobri por que a filosofia vai alem do saber,
    obrigado mesmo.

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  12. adorei enquanto a mitologia babilônica por favor mi responde obrigado

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  13. Sereias são problema às vezes mas dá uma curiosidade pra ver como elas são

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  14. Eu gostaria muito de ter as referências de vocÊs, se não for um incomodo...

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    1. Dessa postagem em específico eu lembro que consultei wikipédia em inglês e a fantastipédia. Não lembro dos outros sites e dos livros pois já faz um tempo.

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  15. Dizem que elas foram inspiradas em animais marinhos, eu não acredito muito nisso, já que eu não vejo semelhança entre a parte de cima do corpo deles e de uma mulher.

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  16. E o encontro do lobisomem com a sereia? Quem come quem?

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  17. Caramba, esse blog é espetacular! Eu não encontro outro semelhante a esse na internet, amo viajar pelo mapa do site e ler tantos conteúdos! Espero que continue com ele aberto, esse site é valioso. <3

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  18. classificaria como Sereias com mistérios

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