16 de setembro de 2012

A Maldição da Múmia

۞ ADM Berserker


A Maldição da Múmia é uma lenda surgida no início do século XX, e que tem como base a crença de que as tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores. A lenda da maldição associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó morreram de causas sobrenaturais em consequência de uma maldição. Muitos especialistas negam que realmente foi escrito uma maldição, mas outros dizem que foi encontrado na antecâmara um óstraco de argila com uma inscrição dizendo:


“A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó”.

Tutancâmon foi um jovem faraó que faleceu aos 19 anos, segundo os egiptólogos casou-se aos 10 anos com sua meia irmã que tinha 12 anos de idade. A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros, como joias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas e armas. O corpo mumificado de Tutancâmon estava dentro de um sarcófago coberto por uma máscara de ouro, além disso, seu caixão também era de ouro maciço. Sete anos depois, treze membros da equipe já haviam morrido de formas inexplicáveis. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia também estavam mortas. Seria mera coincidência?

Howard Carter examinando Tutancamon

A primeira morte aconteceu em abril de 1923. O Conde de Carnarvon, aristocrata inglês, que acompanhou Carter e financiou a expedição, começou a agonizar em seu quarto, sua irmã Lady Burghclere, disse que ouvia o doente mencionar o nome Tutancâmon em meio aos delírios: “Já entendi seu chamado... eu o seguirei!”.

O arqueólogo americano Arthur Mace, que havia ajudado Carter a destroçar os muros do mausoléu, se queixou de uma sensação de fraqueza e prostração crescentes, perdendo a consciência em certos momentos. Morreu em um hotel, antes mesmo que os médicos pudessem arriscar um diagnóstico. O milionário americano George Jay-Gould foi outra vítima fatal tendo morrido atacado pela febre.

Archibald Douglas Reed, que desenrolou e radiografou a múmia, morreu com os mesmos sintomas ao retornar à Inglaterra, em 1924. O secretário de Howard Carter, Richard Bethell, foi encontrado morto em sua casa em Londres. No mesmo ano a viúva de Lord Carnarvon, Lady Almina, morreu em circunstâncias semelhantes às do marido.

A maldição do faraó Tutancâmon entrou para a história como um dos fatos mais inexplicáveis que já desafiaram os arqueólogos. Muitos acreditaram em uma força sobrenatural, mas o fato é que a maldição nunca foi totalmente esclarecida.



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3 comentários:

  1. Ouvi dizer que poderia ser um fungo letal que se proliferou na tumba do rei pode ter causado as mortes, pois os arqueólogos não só poderiam ter sido expostos ao fungo como podem ter trazido ele para fora da tumba quando tiraram o tesouro, como o fungo seria microscópico, eles poderiam levá-lo até nas roupas. Não se tem certeza se sé isso, foi apenas uma das hipóteses levantadas, mas... Se foi isso mesmo, será que os egípcios deixaram o fungo se proliferar conscientemente? Daí seria certeza que a "maldição" que eles escreveram para parar ladrões de tumbas se tornaria verdade...

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    1. Também ouvi essa teoria, e acho que é a mais provável de ser real.
      É possível que os egípcios nem estivessem cientes da presença do fungo na tumba.
      Do mesmo jeito que uma pessoa de centenas de anos atrás poderia morrer ao entrar em contato com bactérias do nosso mundo atual, o mesmo pode ter acontecido com os pesquisadores, que podem ter se deparado com um fungo que existia no passado que estava isolado dentro da tumba.

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