30 de junho de 2015

Forneus

۞ ADM Sleipnir


Forneus (também Firneus, Fornjotr) é de acordo com a demonologia um grande marquês do inferno e possui vinte e nove legiões de demônios sob o seu comando. De acordo com a Goetia, ele é o 30º dentre os 72 espíritos de Salomão. Antes de sua queda, Forneus pertenceu em parte à ordem dos Tronos e também à ordem dos Anjos.

Ele é geralmente representado como uma gigantesca besta marinha, porém ele pode assumir muitas formas diferentes, supostamente preferindo adotar a forma humana. Forneus é um mestre da linguagem e da retórica e concede ao seu invocador uma boa reputação, fazendo-o ser amado tanto por amigos quanto por inimigos. 

Selo de Forneus

Cultura Popular
  • Assim como outros espíritos goetianos, Forneus aparece na franquia de jogos Shin Megami Tensei. Ele também aparece na franquia Bloodstained e nos jogos Final Fantasy XI online, Castlevania's Portrait of Ruin Order of Ecclesia, AquaNox, Romancing SaGa 3 Tales of Destiny 2;
  • No anime e mangá Magi: The Labyrinth of Magic, Forneus é o djinn pertencente a Rametoto, chefe nacional da tribo Imuchakk;
  • No anime/ligh novel Rental Magica, Forneus é o principal servo da personagem Adilisia Lenn Mathers.
Arte de Duong ct

fontes:

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29 de junho de 2015

Hari-onago (Hari-onna)

۞ ADM Sleipnir

Arte de Genzoman

Hari-onago (japonês 針女子, "mulher de cabelo gancho") ou Hari-onna (japonês 針女, "mulher farpada") é uma temível yokai da classe yurei (fantasma) pertencente ao folclore japonês, mais especificamente da prefeitura de Ehime, na ilha de Shikoku. Ela possui a aparência de uma jovem e bela mulher com os cabelos soltos e despenteados. A ponta de cada um dos fios de seu cabelo assemelham-se a ganchos, sendo tão afiados como navalhas.

Este yokai vagueia durante a noite pelas ruas em busca de vítimas - geralmente homens jovens e solteiros. Quando ela se depara com um homem adequado, ela sorri timidamente para ele. Se o homem retribuir-lhe o sorriso, ela o ataca lançando seus cabelos contra ele. Seus cabelos se movem livremente e numa velocidade impressionante, dilacerando e perfurando a pele de sua vítima. Uma vez que sua vítima já estiver totalmente enlaçada por seus cabelos, a Hari-onago irá despedaçá-la e devorar seus restos mortais.


É tecnicamente possível para alguém capaz de correr muito rápido escapar de uma Hari-onago, contando que haja por perto um local para se refugiar, e de preferência com uma porta/portão resistente, para impedir que a Hari-onago entre no local, pelo menos até.o amanhecer, quando ela finalmente desaparece. 

Apesar de ser um yokai pertencente ao folclore local de Shikoku, Hari-onago tornou-se uma figura bastante popular no Japão, figurando em várias mídias. No mangá/anime Inuyasha, a personagem Yura dos Cabelos Invertidos foi inspirada na figura da Hari-onago.

Arte de highdarktemplar


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26 de junho de 2015

Jenny Greenteeth

۞ ADM Sleipnir
Jenny Greenteeth é uma lendária bruxa presente no folclore inglês. Segundo as lendas, ela assombra os rios e lagos da Grã-Bretanha, escondendo-se na água em meio ao musgo á espera de uma vítima para capturar e devorar debaixo d'água.

Segundo a crença popular, Jenny Greenteeth tem a pele verde clara; cabelo negro escorrido; dedos longos e ossudos; unhas sujas e afiadas; e dentes afiados, podres e verdes. Á primeira vista, seus cabelos parecem ser apenas um monte de ervas escuras amontoadas na água, mas depois aparecem dois olhos amarelos, como os de um sapo, á sua espreita. Se não houver cuidado, ela vai se aproximando, cada vez mais próxima a você. Depois ela coloca seus longos dedos ossudos para fora da água, que te agarram e te levam para dentro d'água. Então ela te devora em meio á profundidade escura do lago.


A lenda parece ser do tipo de lendas usadas para assustar crianças e evitar que se aproximem da margem das águas, como as Rusalki da mitologia eslava, o Kappa da mitologia japonesa ou o Bunyip na mitologia australiana. Porém alguns folcloristas a consideram uma memória da prática do sacrifício. Há uma cantiga que diz:

"Venha para dentro d'água se banhar, querido
Venha nadar na piscina de redemoinhos
Abaixo nas profundezas com as pedras e os ossos
Você irá nadar comigo agora, seu tolo"

Seu nome varia conforme a região do país: em Lancashire é chamada de Jenny Greenteeth, em Cheshire e Shropshire de Ginny Greenteeth, Jeannie Greenteeth, Wicked Jenny, ou Peg O'Nell. Na Irlanda, há uma variação da lenda na qual a chamam de "Bean-Fionn", que aparece como uma bela mulher vestida em um longo vestido branco, que ataca crianças e adultos imprudentes, os captura e afoga nas profundezas escuras dos lagos irlandeses.


fonte: 
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25 de junho de 2015

Khepri

۞ ADM Sleipnir



Khepri ("Aquele que veio a existir por si mesmo", também chamado Kheper, Khepera, Khepra, Khepre, Khepere, Chepri, Khephiré um deus egípcio associado com o escaravelho ou besouro (Scarabaeus sacer), cujo comportamento de ficar carregando bolas de estrume é comparado pelos egípcios às forças que fazem o sol se mover. Com o tempo, Khepri passou a ser considerado um aspecto do próprio Sol, em especial, o sol ao nascer do dia - quando "voltava do submundo". Ele era intimamente associado com Atum (o deus criador), Nefertum (literalmente "jovem Atum" ou "belo Atum") e (que absorveu muitos dos atributos de Atum). Khepri era o sol surgindo, Nefertum representava o novo sol nascendo, Rá era o sol durante o dia, e Atum representava o sol poente. 

Khepri também era associado aos conceitos de renascimento, renovação e ressurreição, pois os antigos egípcios acreditavam que escaravelhos eram auto-criados a partir de matéria morta.  Essa crença surgiu devido ao fato dos escaravelhos fêmea depositarem seus ovos nos corpos de animais mortos, incluindo outros escaravelhos, e também em esterco. Quando prontos, esses ovos eclodiam e novos escaravelhos nasciam, dando a entender que eles surgiam do nada. 



Khepri é geralmente representado como um escaravelho, mas ocasionalmente aparece como um homem com a cabeça de um escaravelho. Existem inúmeras representações de Khepri empurrando o sol e ele também aparece regularmente em um ambiente funerário montado na barca solar de Rá enquanto o mesmo viaja através do submundo. Por causa de sua ligação com o renascimento e o submundo, ele ocasionalmente usa a coroa Atef de Osíris.

Nenhum templo ou culto especificamente dedicado a Khepri foi descoberto até hoje, mas acredita-se que a maioria dos templos egípcios (possivelmente todos) tinham uma estátua de Khepri dentro deles. O amuleto em forma de escaravelho era um dos símbolos mais populares do Egito,  e escaravelhos eram  usados em muitas ocasiões, e não apenas para o uso em mumificação, confirmando que ele era popular entre as pessoas comuns. Os escaravelhos destinados aos mortos eram confeccionados com muito realismo, em pedra dura e colocados no lugar do coração, no peito das múmias, às vezes, incrustados numa moldura retangular. Estes amuletos já foram encontrados até no peito de certos animais tidos como sagrados pelo povo egípcio.



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24 de junho de 2015

Chenook

۞ ADM Sleipnir

Arte de NegaHumanX

Os Chenook (plural, singular: Chenoo, também chamados de Jenu, Cenu, Chenu, Jinu, Cinu, Djenu, Chinu, Cheno, Chenu ou Tsi-noo) são gigantes do gelo devoradores de homens presentes nas lendas dos povos Wabanaki (em particular os Micmac, Maliseet e Passamaquoddy). Quando não estão caçando humanos para comer, os Chenook lutam uns contra os outros, arrasando a paisagem ao seu redor. 


De acordo com as lendas, os Chenook são humanos que ou foram possuídos por um espírito maligno ou cometeram algum crime terrível (como praticar canibalismo ou negar alimento a pessoas famintas), fazendo com que seu coração se tornasse gelo e seus corpos assumissem um aspecto horrendo, tornando-os comparáveis a outras criaturas do folclore nativo americano como por exemplo o Wendigo.  

A transformação de um humano em um Chenoo na maioria das histórias é permanente, embora em algumas delas a transformação é revertida de alguma forma. Uma vez transformados, Chenook são praticamente indestrutíveis, sendo necessário atingir seu coração gelado para derrotá-los. Fazê-los "vomitar seu coração" também é uma tática possível, sendo necessário enganá-los para que comam sal ou então fazer com que comam tanto que acabem vomitando não só a comida mas também o seu coração de gelo. 

Arte de Killingsquash45

fonte:
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23 de junho de 2015

Tlaltecuhtli

۞ ADM Sleipnir


Tlaltecuhtli (""Aquela que dá e devora a vida") era uma monstruosa divindade asteca, associada a terra. Seu nome é masculino, porém os textos astecas referem-se a esta divindade como uma deusa. Além disso, suas representações em códices e estátuas exibem claras características femininas. 

Tlatecuhtli foi retratada em códices e monumentos de pedra como um monstro horrível, muitas vezes em posição de cócoras, posição característica de um trabalho de parto. Ela possui várias bocas cheias de dentes afiados espalhadas pelo seu corpo, e muitas vezes estão jorrando sangue. Seus cotovelos e joelhos são crânios humanos e em muitas imagens ela é retratada com um ser humano pendurado entre suas pernas. Algumas fontes a descrevem como um monstro marinho que viveu no oceano após o quarto dilúvio, sendo uma encarnação do caos que assolava a terra antes da sua criação.




Mito

De acordo com a mitologia asteca, os deuses Quetzalcoatl e Tezcatlipoca foram os responsáveis por criar o mundo na origem dos tempos, antes da Primeira Era ou Sol, mas Tlaltecuhtli destruía tudo o que eles criavam. Decididos a por um fim nas ações de Tlaltecuhtli, os deuses se transformaram em serpentes gigantes e, após envolverem o corpo de Tlaltecuhtli, apertaram-na até dividir seu corpo em duas partes.

A parte superior do corpo de Tlaltecuhtli tornou-se a terra, as montanhas e os rios; seu cabelo tornou-se árvores e flores; seus olhos tornaram-se cavernas e poços. Quetzalcoatl e Tezcatlipoca também lhe deram o dom de fornecer aos seres humanos tudo o que eles precisarem de seu corpo. No entanto, a Deusa da Terra, muitas vezes exigia sacrifícios humanos, a fim de continuar fornecendo a eles aquilo que precisassem

Acreditava-se que Tlaltecuhtli devorava o sol todas as noites e o devolvia ao céu a cada manhã. No entanto, o medo de que este ciclo pudesse ser interrompido por algum motivo, como durante eclipses, trazia pânico entre a população asteca e foi muitas vezes a causa de sacrifícios rituais. 


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22 de junho de 2015

Lechuza

۞ ADM Sleipnir


De acordo com o folclore mexicano e texano, Lechuzas  são mulheres que venderam suas almas ao diabo em troca de poderes mágicos. Em algumas versões da lenda, a Lechuza é o espírito de uma bruxa que foi assassinada por moradores. Seu espírito retornaria na forma de um pássaro-monstro para se vingar. Em outros contos, uma Lechuza é o espírito vingativo de uma mulher comum que voltou do túmulo para atormentar os vivos e buscar vingança.

À noite, as Lechuzas se transformam em monstros com corpo de coruja e rosto de mulher, semelhante as representações de harpias na mitologia grega. Nessa forma, elas voam pela noite em busca de presas. Quando uma Lechuza encontra seu alvo, ela irá pousar em um local onde ela não possa ser facilmente vista e, em seguida, fará assobios estranhos ou o som de um bebê chorando. Qualquer um que tentar procurar de onde o som vem estará fadado a se tornar o jantar da Lechuza, pois ela voará em sua direção, fincando suas garras em seus ombros e a levará embora para algum local onde possa se deliciar com sua carne.

Lechuzas são virtualmente imortais, sendo imunes a armas e balas, porém temem o sal, que deve ser usado como amuleto ou espalhado pelo ambiente para assim mante-las afastadas. 


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19 de junho de 2015

Hyakume

۞ ADM Sleipnir


Hyakume (em japonês 百目, "Cem Olhos" ) é um yokai protetor de templos e santuários antigos segundo o folclore japonês. Ele faz de templos e cavernas abandonados sua morada, e enquanto vive lá, os protege do ataque de ladrões durante a noite. 

Como seu nome sugere, um Hyakume é coberto da cabeça aos pés com inúmeros olhos, e debaixo deles há somente um corpo carnudo e flácido, aproximadamente do tamanho de um homem comum. Com seus olhos fechados, ele se assemelha a um nódulo rosa de carne, e é quase indistinguível do Nuppeppō, um yokai que habita ambientes semelhantes.

Nuppeppō

Durante o dia, a luz do sol é demais para seus muitos olhos sensíveis, e por isso o Hyakume só sai de seu esconderijo à noite, passando o dia dentro de locais onde poucos humanos tem acesso. Se ele detectar a presença de um humano aproximando-se do local, um de seus olhos se separa de seu corpo e voa até ele, aderindo ao seu corpo durante o tempo em que este permanecer na área, monitorando assim todas as suas ações. Eventualmente, o olho irá retornar para o yokai. Quando um Hyakume ataca, ele pula para fora da escuridão de uma maneira ameaçadora. Ele não é um yokai particularmente violento, e depende de seu tamanho e de sua aparência assustadora para espantar os humanos para fora.



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18 de junho de 2015

Tartalo

۞ ADM Sleipnir

Arte de Jimmy Tayag

Tartalo (ou Tartaro) é um personagem da mitologia basca, que é um gigante enorme e forte com um só olho, similar aos ciclopes da mitologia greco-romana. Embora aqueles sejam os nomes mais usuais atualmente, dependendo das épocas e lugares, também foi chamado Torto, Tartare, Anxo (ou Antxo) ou Alarabi, embora estes últimos dois nomes possam designar outras figuras distintas.

Origens

A origem do nome de Tartalo e das suas variantes é desconhecida. Apesar de ter-se mantido até à atualidade na tradição basca, não é certo que a sua origem seja basca, e é provável que a tradição não se tenha circunscrito aos limites atuais daquela região. Sabe-se da existência dum personagem de nome Tartari para lá da Gasconha, margem direita do Garona, no Agenense. Trata-se sempre dum ogre ou dum personagem maléfico e havia uma expressão popular «mau como Tartari». Em alguns contos, o ogre chama-se Tartari e a sua mulher Tartarino. Segundo o historiador e folclorista Jean-François Bladé (1827–1900), alguns camponeses chamavam Tartari ao diabo negro que leva Polichinelo para o teatro de marionetas Especula-se também que o seu nome possa derivar do nome do deus grego do mundo inferior Tártaro.


Características

As características e as aventuras que se lhe atribuem correspondem em grande medida às do ciclope Polifemo da mitologia grega. Como este, Tartalo vive numa caverna, cria ovelhas e devora os homens que consegue apanhar até que ao dia em que um dos seus prisioneiros, mais astucioso que ele, se escapa rebentando-lhe o olho e escondendo-se entre as ovelhas. As suas outras aventuras são essencialmente do tipo do ogre enganado.

Na tradição basca, um dos seus opositores é frequentemente um rapazinho esperto chamado Mattin Ttipi ("Pequeno Martinho"), ou Mattin Txirula ("Martinho tocador de txistu" [flauta]), muitas vezes considerado como "doido" ou "imbecil", mas cujos atos desmentem o sentido habitual destes termos, e marcam a sua "diferença" com o comum dos seus contemporâneos. O estudioso de contos tradicionais do País Basco Wentworth Webster (1828–1907) via certos detalhes dos contos, como o anel falante que ele oferecia às suas vítimas potenciais, como sendo temáticas celtas.

Tartalo faz parte dum grande número de ciclopes que se encontram nas tradições de toda a cadeia dos Pirenéus e nos Alpes (Bécut, Ulhart, etc.). Há diversos lugares das montanhas bascas que têm o nome de "habitação de Tartalo" (Tartaloetxeta).

Algumas versões de contos, provavelmente mais recentes, tendem a confundir Tartalo com outras figuras mitológicas bascas, como o Basajaun ("senhor da floresta") ou uma Lâmia (plural laminak, anões com características variadas).


Um dos contos de Tartalo

Um dia, enquanto dois irmãos do baserri de Antimuño caçavam, foram apanhados por uma tempestade, pelo que decidiram refugiar-se da chuva numa gruta, que pertencia aoTartalo. Pouco depois, o Tartalo chegou com o seus rebanho de ovelhas e quando viu os dois irmãos disse: "Um para hoje e o outro para amanhã".

Nesse mesmo dia, ele cozinhou e comeu o irmão mais velho e depois foi dormir. Enquanto estava a dormir, o irmão mais novo roubou o anel de Tartalo e espetou o espeto de assar no único olho do gigante. Tartalo ficou cego mas não morreu, e começou a procurar o rapaz entre as suas ovelhas, mas este tinha-se coberto com uma pele de ovelha e fugiu. Mas quando saiu do rebanho, o anel acusador começou a gritar: "Eu estou aqui! Eu estou aqui!".

Tartalo saiu da sua caverna e começou a correr atrás do anel, ouvindo os seus gritos. O rapaz não conseguiu tirar o anel, por isso quando chegou à beira de um precipício cortou o dedo, e como o gigante estava perto, decidiu atirá-lo ao precipício. Seguindo os gritos do anel, Tartalo caiu pelo precipício abaixo.


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17 de junho de 2015

Kintaro

۞ ADM Sleipnir


Kintaro ( Kintarō, japonês 金太郎, "Menino de Ouro") é um herói popular do folclore japonês. Ele é uma criança detentora de uma força sobre-humana, e foi criado nos bosques por uma bruxa. Ele era amigo dos animais da montanha, e mais tarde tornou-se um discípulo do principe Minamoto-no-Yorimitsu, sob o novo nome de Sakata-no-Kintoki.

Kintaro é uma figura popular nos teatros noh e kabuki, e é um costume japonês presentear as crianças com um boneco dele no Dia das Crianças, na esperança de que elas se tornem igualmente corajosas e fortes.


História

Existem muitas versões de sua história. Em uma delas, Kintaro foi criado por sua mãe, a princesa Yaegiri, filha de um homem rico chamado Shiman-Choja, próximo ao Monte Ashigara. Em outra lenda, sua mãe deu à luz no que é hoje Sakata, e foi forçada a fugir, no entanto, devido à luta entre seu marido, um samurai chamado Sakata, e seu tio. Ela finalmente se conseguiu se estabelecer nas florestas do Monte Ashigara para criar seu filho. 

Nesse ponto, existem duas versões. Na primeira, a verdadeira mãe de Kintaro abandona a criança na floresta e na segunda, ela morre. Kintaro acaba sendo encontrado e criado pela bruxa da montanha, Yama-uba (um conto diz que a mãe de Kintaro o criou, mas devido a sua aparência abatida, ela veio a ser chamada de Yama-uba). Na versão mais fantasiosa do conto, Yama-uba era a mãe de Kintaro, e deu a luz ao mesmo após ser impregnada por um trovão enviado por um dragão vermelho do Monte Ashigara.


As lendas concordam que mesmo sendo uma criança, Kintaro era ativo e incansável. Ele era gordo, corado e vestia apenas um babador com o kanji para " ouro" (金) bordado nele. Seu único outro acessório era uma machadinha. Como não haviam outras crianças na floresta, seus amigos eram principalmente os animais do Monte Ashigara. Ele também era incrivelmente forte, sendo capaz de esmagar rochas em pedaços, arrancar árvores e quebrar troncos como se fossem meros galhos. Seus amigos animais serviam como mensageiros e montarias, e algumas lendas dizem que Kintaro aprendeu a falar a língua deles. Vários contos falam das aventuras de Kintaro, lutando contra monstros e demônios, enfrentando ursos, e ajudando os lenhadores locais a cortar árvores. Em uma de suas aventuras, ele enfrentou um yokai na forma de uma aranha venenosa gigante (conhecido como Tsuchigumo). Ele arrancou uma árvore e a utilizou para esmagar o monstro.

Um dia, quando já era adulto, Kintaro estava derrubando uma árvore com as mãos, para construir uma ponte sobre uma cachoeira e criar uma passagem para os animais, quando vassalos do então senhor feudal Minamoto-no-Yorimitsu passavam por lá. Ao testemunharem as habilidades e a força do rapaz, decidiram levá-lo à presença de Minamotono-Yorimitsu, que o recrutou, tornando-o membro de sua guarda pessoal e levando-o para Kyoto.

Kintaro ganhou poder, riqueza e proeminência como um samurai, e veio a ser conhecido como Sakata no Kintoki. Ele posteriormente construiu uma casa confortável para sua mãe em Kyoto, onde eles puderam viver com muito conforto.

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16 de junho de 2015

Niamh

۞ ADM Sleipnir


Na mitologia irlandesa, Niamh (ou Niamh Chinn Óir, "Niamh do Cabelo Dourado", lê-se Niv) era filha do deus do mar Manannan Mac Lir e uma das rainhas de Tír na nÓg, a Terra da Eterna Juventude. Sua lenda está diretamente ligada a de Oisín, filho de Fionn mac Cumhaill e um dos maiores poetas da antiga Irlanda.

Oisín era membro de um grupo de heróis conhecido como Fianna, possuidores de grande força, coragem e destreza, tanto para a caça como para as artes guerreiras. Eles também viviam sob um código moral de valores elevadíssimos. Certo dia enquanto caçavam, os Fianna foram abordados por uma mulher de beleza incrível, montada em um belo cavalo branco. A mulher apresentou-se a eles como Niamh do Cabelo Dourado, filha de Manannan,  rei de Tír na nÓg, e ela tinha vindo até ali para se casar com Oisín

Oisín, aproximou-se de Niamh e perguntou-lhe que tipo de terra era Tír na nÓg. Niamh descreveu-a como um lugar encantador, onde ninguém jamais adoecia ou envelhecia, terra na qual todos os desejos se concretizavam. Sem hesitar, Oisín despediu-se do pai ,dos amigos e saltou para o dorso do cavalo dela, prometendo-lhes voltar um dia. Com muita tristeza, os Fianna viram o cavalo branco de Niamh galopando em direção ao mar, e levando consigo o seu herói. O grupo sossegou-se, lembrando do que Oisín tinha prometido retornar. 


Em Tir na nÓg, Oisín e Niamh tinham uma vida magnífica, cheia de alegria e amor. No entanto, aquela vida fantástica não foi capaz de apagar de Oisín as memórias do seu passado e este começou a sentir saudades dos amigos e familiares que tanto o amavam. Niamh percebeu a angustia de Oisín em querer visitar à terra dos mortais e então cedeu-lhe um cavalo mágico para que ele pudesse matar as saudades que sentia, mas alertou-o para jamais tocar o solo enquanto estivesse lá, ou jamais poderia voltar à Tír na nÓg. 

Após prometer que não tocaria a terra, 
Oisín cavalgou para a Irlanda nas asas do vento. E como predisse Niamh, Erin havia mudado. Ao encontrar uma vila, Oisín indagou por Dagda e os Fianna, e recebeu a resposta de que esses eram nomes de contos de fada, lendas usadas para assustar crianças. Ouviu ainda que São Patrício havia chegado e mudado tudo, agora homens rezavam ao Deus único e seguiam as palavras dos apóstolos de Seu filho. A própria forma dos homens havia mudado. Eram anões comparados com os de sua época. Doenças dominavam seus corpos e vícios suas mentes. Cavalgando pela ilha viu trinta homens tentando em vão levantar uma placa de mármore. Oisín, em sua bondade se aproximou e ofereceu ajuda, levantando facilmente a pesada placa acima de sua cabeça. A sela não agüentou o peso e cedeu, arrebentando as amarras e lançando o guerreiro ao solo. Assim que Oisín tocou com os pés a terra, o cavalo elfico desapareceu. O guerreiro, perdendo a juventude mantida por encanto de Tír na nÓg,  levantou-se como um retorcido ancião, de cabelos brancos e cego. Assim, Oisín nunca mais pode retornar a Tír na nÓg, e sua amada Niamh nunca mais pode ver seu amado.

Muitas lendas recontam como St. Patrick encontrou 
Oisín, contorcendo-se no chão em sua velhice desamparada e o levou para sua casa. O santo fez o melhor que pôde para converter Oisín ao cristianismo, descrevendo as maravilhas do céu que poderiam ser suas se ele apenas se arrependesse. Mas Oisín respondeu que ele não poderia conceber um paraíso que não se orgulhasse em receber os fenianos, caso eles quisessem entrar, ou um Deus que não estivesse honrado em tê-los entre seus amigos.


fontes:
  • http://maisextraordinarios.blogspot.com.br/
  • http://www.geocities.ws/oisinpatrick/
  • http://caminhocelta.blogspot.com.br/
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15 de junho de 2015

Trempulcahue & Tempilcahue

۞ ADM Sleipnir


Os Trempulcahue (ou Trempülkalwe) são um grupo de quatro baleias sobrenaturais pertencentes à mitologia mapuche. De acordo com a lenda, estas baleias seriam na verdade quatro mulheres anciãs que se transformavam em baleia todos os dias ao pôr do sol, sendo elas responsáveis ​​por levar as almas dos mortos até um lugar chamado Ngill chenmaywe (algo como "ponto de encontro"). Este lugar, de acordo com a maioria das histórias, é a Ilha Mocha, localizada ao sul do Chile. Após chegarem nessa ilha,  as almas dos mortos poderiam seguir seu caminho rumo ao reino dos mortos, localizado numa região "ao oeste".

Para que as almas dos mortos fossem guiadas por uma Trempulcahue, elas deviam pagá-la com llancas (pedras de turquesa). Por isso, quando alguém morria, os mapuches colocavam algumas llancas próximos ao seu corpo, para que assim pudesse pagar o transporte.


Na mitologia do povo chiloé, existe um personagem com nome e funções bastante similares: o Tempilcahue. Ele é representado como um barqueiro, semelhante ao Caronte das lendas gregas. O Tempilcahue também cobra para fazer a viagem até o outro mundo, e além disso, cobra uma taxa extra para levar também os cães ou cavalos que acompanham seus mestres quando morrem. De acordo com o mito chiloé, quando alguém morre em terra firme, sua alma vai até o chamado "Cais das Almas", onde clama pelo Tempilcahue para que os guie até o outro mundo. No entanto, as almas daqueles que morriam no mar seriam transportados pela mítica sereia Pincoya e por seus irmãos para o navio mítico chamado Caleuche, do qual falarei em uma próxima postagem.

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12 de junho de 2015

Pokémon: Influências Mitológicas

۞ ADM Sleipnir



A franquia Pokémon me fascina desde criança. Mesmo hoje, apesar de não ter muito tempo para jogar os games ou assistir ao anime eu me interesso pelos novos pokémons que vão surgindo a cada geração e também pela história por traz da criação deles.

Como é evidente em alguns casos, os pokémons são baseados em animais, plantas e outras coisas reais, como também em vários mitos e lendas famosas. Nessa postagem, irei reunir as principais lendas e mitos que influenciaram a criação de alguns deles.



Articuno / Moltres / Zapdos (Roc / Fênix e Suzaku / Thunderbird)

O trio de pássaros lendários da região de Kanto foi inspirado em pássaros mitológicos de várias culturas. O pokemón de gelo Articuno teve seu design inspirado no pássaro persa Roc. Já o de fogo Moltres teve como inspiração a Fênix e possívelmente Suzaku, um pássaro guardião do sul da mitologia japonesa. Por último, Zapdos, pokémon do tipo trovão, foi inspirado no Thunderbird, um pássaro das lendas dos povos nativo-americanos. 




Darumaka / Darmanitan (Bonecos Daruma)

Tanto o Darumaka quanto o Zen Mode do Darmanitan são inspirados na mesma lenda, o boneco Daruma. Daruma é uma espécie de boneco que representa Bodhidharma, um monge da Índia que fundou o Zen Budismo na China . Ele atingiu a "iluminação" budista após meditar por um período de nove anos. Dizem que ele permaneceu sem mover ou fechar os olhos. Durante o processo, o monge removeu suas pálpebras de modo que ele não dormisse durante a meditação, e seus membros atrofiaram pelo desuso nos nove anos de meditação. O nome Daruma foi dado pelos japoneses (vem da pronúncia de Dharma). Existe uma tradição japonesa em que se deve pintar um dos olhos do Daruma e fazer um desejo, quando seu desejo for realizado, você deve pintar o outro olho.





Diancie (Carbúnculo)

Diancie, pokémon do tipo pedra/fada parece ter sido baseada no Carbúnculo, uma criatura mítica que segundo as lendas possui uma jóia encrustada em sua testa. Essa jóia confere a criatura várias habilidades, dentre as quais destacam-se a capacidade de sentir as emoções e personalidades das pessoas e também emitir um raio de luz capaz de cegar aqueles que tentam roubar sua jóia.




Drowzee (Baku)

Drowzee, um pokemón psíquico conhecido por devorar os sonhos das pessoas, foi baseado no Baku, um yokai de origem chinesa. Segundo a lenda, o Baku faz as pessoas dormirem e depois "sente" os seus sonhos, em busca de algum o qual ele possa comer, geralmente pesadelos. Ao acordar de um pesadelo, você pode pedir para um Baku comê-lo para afastar as lembranças. Dizem que dormir com um cobertor ou um travesseiro feito da pele de um Baku mantém longe os sonhos ruins.



Entei (Cães de Fu)


Entei é um lendário pokemón do tipo fogo, integrante do trio de cães lendários da região Johto, ao lado de Raikou e Suicune. Seu design foi baseado nos Cães de Fu, também conhecidos como Cães de Buda ou Leões coreanos. Eles são poderosos animais míticos que têm sua origem na tradição budista. Os Cães de Fu são tidos como defensores da lei e protetores de edifícios sagrados.




Espeon (Nekomata)

Espeon é uma das várias evoluções do pokémon Eevee, e seu design foi inspirado no Nekomata, uma espécie de Bakeneko que depois de viver muito tempo ganha uma segunda cauda e amplia seus poderes. 




Hoopa (Djinns)

Hoopa é um poderoso pokémon psíquico, possuidor de duas formas, Confined Unbound. Com base em seu visual, acredita-se que foi inspirado nos Djinns da mitologia árabe, principalmente sua forma Confined. Os anéis em seus pulsos podem ter sido inspirados no gênio na história de Aladdin. Ao equipá-lo com um item chamado Prison Bootle, ele muda para sua forma Unbound, na qual fica por 3 dias, um possível paralelo aos 3 desejos que segundo as lendas um Djinn pode conceder ao seu mestre

Sua versão Unbound possui características que muito lembram os asuras da mitologia hindu, além de uma cauda e chifres que podem ter sido inspiradas nas representações comuns de demônios.





O pokémon dragão Hydreigon foi baseado na serpente Yamata no Orochi. Embora Yamata no Orochi normalmente seja representada na mitologia possuindo oito cabeças, Hydreigon foi projetado com três cabeças para que seu design não parecesse tão confuso. Sua versão Shiny lembra o dragão Zmey Gorynych, da mitologia russa/eslava.



Kyogre, Groundon e Rayquaza (Leviatã, Behemoth e Ziz)

O trio lendário da região de Hoenn faz referência a mitologia hebraica. Kyogre foi inspirado no Leviatã, um monstro/demônio marinho. Groundon teve como inspiração Behemoth, uma besta da terra e opositora ao Leviatã. Seguindo a lógica, Rayquaza pode ter sido inspirado no gigantesco pássaro Ziz, apesar que sua aparência lembra muito mais outras figuras mitológicas, como o deus asteca Quetzalcoatl, entre outros.





Lombre (Kappa)

Lombre é um pokémon do tipo planta/água nativo da região de Hoenn, e seu design é baseado no yokai aquático Kappa. Kappas se assemelham a anfíbios, possuindo baixa estatura, pele  viscosa, cascos de tartaruga e uma espécie de disco ou depressão cheia de água no topo da cabeça. Essa reserva de água é necessária para que o Kappa possa manter seus poderes sobrenaturais quando estiver fora d’água. Outros pokémons que foram inspirados nos Kappas foram Psyduck e Golduck, porém não se parecem tanto com eles.



Magikarp / Gyarados (Koi Koi-ryuu)

O patético pokémon carpa Magikarp e o temível Gyarados foram inspirados em uma lenda chinesa. De acordo com esta lenda, no Rio Amarelo, tem uma cachoeira denominada "Portão do Dragão". Se as carpas (Koi, em japonês) nadassem contra a correnteza e conseguissem chegar ao topo da cachoeira, elas seriam transformadas em dragões (Koi-ryuu, dragão-carpa, em japonês) como recompensa pelos seus esforços.


Mawile / Mega Mawile (Futakuchi-onna)

Mawille é um pokémon do tipo fada/metal, com uma aparência inspirada no yokai Futakuchi-onna  (“mulher de duas bocas” em japonês). Este possui uma segunda boca totalmente funcional atrás de sua cabeça. Seu cabelo se movimenta como se fossem tentáculos, os quais o yokai utiliza para alimentar sua segunda boca. A Mega evolução de Mawile, Mega Mawile deixa essa inspiração mais evidente.






Meowth (Maneki Neko)

O pokémon Meowth foi baseado no Maneki Neko, conhecido como "Gato da Sorte". O Maneki Neko é considerado um amuleto para atrair dinheiro e boa sorte. Destinado a fomentar o comércio e promover a prosperidade nos lares, é comum encontrarmos uma estátua sua nas entradas e prateleiras das lojas com uma pata levantada, atraindo os clientes para entrar. Dizem que as imagens de Manekineko, com a pata direita levantada, supostamente atrai dinheiro, enquanto que, a pata esquerda estendida, atrai clientes.






Raikou (Raiju)



Outro membro do trio de cães lendários de Johto, Raikou é um pokémon do tipo trovão, cujo o design parece ter sido inspirado em Raiju, um demônio do trovão do folclore japonês. De acordo com a lenda, Raiju poderia assumir a forma de um tigre, macaco, um lobo azul, dentre outros, com o corpo envolto em raios.










Regice / Regirock/ Registeel / Regigigas (Golem)


Os Regis foram baseados na lenda hebraica dos Golens. De acordo com a lenda, Golens são servos mágicos criados a partir de matéria inanimada para servirem e protegerem seus mestres. Eles ganham vida após se escrever em sua testa as letras hebraicas que formam a palavra emet, “verdade”.


O golem pode servir como seu escravo, mas quando começa a incomodar, a crescer incon­tro­la­vel­mente ou a matar todo mundo no seu caminho, a única forma de parar o bicho é apagar a primeira letra da testa dele, trans­for­mando emet (verdade) em met (morte). Sem a verdade para animá-lo, o golem volta a ser um amontoado de terra sem vida.


Sigilyph (Linhas de Nazca / Kachinas)

Sigilyph, pokémon dos tipos psíquico/voador parece ter sido inspirado nas Linhas de Nazca, mais especificamente o "Beija-Flor", além de possuir semelhanças com os bonecos Kachina. Na mitologia da tribo nativa americana Hopi, o mundo é governado por kachinas (ou espíritos) de muitos tipos diferentes. As crianças da tribo aprendem sobre esses espíritos diferentes através de bonecos representando esses espíritos.





Sneasel e Weavile (Kamaitachi)

Sneasel e sua evolução, Weavile, possuem a aparência de doninhas, e são baseados nos Kamaitachis, seres espirituais japoneses que também possuem a aparência de doninhas. Correm tão rápido que produzem rajadas de vento por onde passam, e, com suas garras afiadas como navalhas, atacam os seres humanos.



Snorunt / Frostlass (Yukinko Yuki-onna


Snorunt é um pokémon de gelo cuja inspiração foi o yokai Yukinko. De acordo com o folclore japonês, um Yukinko seria o filho de uma Yuki-onnaSua aparência é a de uma criança vestida com um yukimino, um tradicional terno inverno japonês tradicional usado por um longo tempo por muitas pessoas no Japão em áreas de neve constituídos por uma camada de neve cônico de palha. Já a evolução de Snorunt, Frostlass, é um pokémon do tipo gelo/fantasma cuja a inspiração foi a própria Yuki-onna. Yuki-onna é um yokai do tipo Yurei, ou seja, é o espírito de uma mulher que morreu numa tempestade de neve. 




Suicune (Qilin)

O último membro do trio de cães lendários de Johto, Suicune é um pokémon do tipo água, e seu design parece ter sido inspirado em várias criaturas míticas, principalmente o Qilin/Kirin. Qilin foi dito ser capaz de andar sobre a água e é conhecido por ser uma criatura poderosa e pacífica. A crista na cabeça de Suicune corresponde à descrição de chifres do animal.


Vulpix & Ninetales (Kyuubi no Kitsune)

Os pokémons raposa Vulpix e e sua evolução Ninetales foram claramente inspirados nas lendas japonesas sobre Kitsunes, mais precisamente no mito da Kyuubi no Kitsune (Raposa de Nove Caudas). Kitsunes são descritas como seres inteligentes e possuidoras de habilidades mágicas que aumentam com a sua idade e sabedoria. A cada 100 anos, recebem uma  cauda, ​​tornando-se mais poderosas, e quando atingem nove caudas (Kyuubi no Kitsune), tornam-se semi-deuses, atingindo a onisciência e quase a onipotência. Uma de suas principais habilidades é a capacidade para assumir uma forma humana - normalmente aparecem na forma de uma mulher bonita, uma jovem ou uma velha. 




Xerneas, Yveltal e Zygarde (Criaturas que habitam Yggdrasil)

O trio lendário da região de Kalos foi baseado em criaturas que vivem em Yggdrasil, a árvore do mundo na mitologia nórdica. Xerneas foi baseado nos 4 cervos que vivem sob Yggdrasil (Dáinn, Dvalinn, Duneyrr and Duraþrór), Yveltal é Hraesvelgr que habita o topo de Yggdrasil e Zygarde é o dragão Nidhogg, que na mitologia devora as raízes de Yggdrasill. Xerneas compartilha sua vida, Yveltal toma a vida dos outros para reabastecer a sua própria vida, e Zygarde trabalha para manter o equilíbrio natural do ciclo de vida-morte.


Existem muitos outros pokémons influenciados por mitos, e conforme eu for encontrando mais referências, irei atualizar o post no futuro


fontes:
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Ruby